Jardim Burle Marx é inaugurado na área central de Brasília
Ler mais...
Defesa Itinerante atende produtores rurais em regiões distantes do DF
A Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) começa nesta quarta-feira (31) uma série de ações itinerantes em regiões distantes do DF, com o objetivo de receber declarações de atualização de rebanho, dados cadastrais e comprovação da vacinação contra raiva em bovinos e equídeos. [Olho texto=”“Declarar as vacinações do rebanho e manter o cadastro das propriedades e explorações pecuárias atualizado é fundamental para o controle sanitário dos rebanhos, evitando a entrada e disseminação de doenças que representem riscos para a saúde pública ou para a economia brasileira” ” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A van da Defesa Itinerante percorrerá, até o dia 7 de junho, um total de nove regiões, incluindo os núcleos rurais Lago Oeste, Taquara, Pipiripau, Tabatinga, Rio Preto e Jardim. A ação visa facilitar o acesso ao atendimento presencial pelos produtores rurais que residem em localidades mais afastadas dos escritórios da Seagri-DF. Isso porque, com a suspensão da vacinação do rebanho contra febre aftosa no Distrito Federal, foi implementada como medida substitutiva a campanha de declaração de vacinação e atualização cadastral, por meio da Portaria nº 11, de 15 de fevereiro de 2023, da Seagri-DF. A normativa estabelece que todos os produtores rurais do Distrito Federal têm até o dia 12 de junho de 2023 para declarar a vacinação do seu rebanho contra raiva e atualizar o cadastro de suas propriedades e explorações pecuárias. A ação da van da Defesa Itinerante até o dia 7 de junho visa facilitar o acesso ao atendimento presencial pelos produtores rurais que residem em localidades mais afastadas dos escritórios da Seagri-DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, reforça a importância de os produtores rurais aderirem à campanha e prestarem as informações necessárias. “Declarar as vacinações do rebanho e manter o cadastro das propriedades e explorações pecuárias atualizado é fundamental para o controle sanitário dos rebanhos, evitando a entrada e disseminação de doenças que representem riscos para a saúde pública ou para a economia brasileira”, destaca. [Olho texto=”“As ações de sanidade animal são planejadas, executadas e avaliadas a partir dos dados cadastrais da Seagri-DF sobre quantidade e localização das propriedades rurais com explorações pecuárias, espécies, número, sexo e idade dos animais. O cadastro atualizado é primordial, uma vez que a efetividade do controle sanitário depende de um dimensionamento preciso da realidade pecuária do Distrito Federal”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo dados de dezembro de 2022, o Distrito Federal contava com 6.191 propriedades rurais com explorações pecuárias cadastradas na Defesa Agropecuária da Seagri-DF, totalizando um rebanho de 148 milhões de animais de produção (Fonte: Resultados estratégicos da Seagri-DF – quadriênio 2019 a 2022, disponível em /documents/d/guest/revista-seagri-versao-final-pdf) Para a subsecretária da Seagri-DF, o cadastro das propriedades rurais e das criações de animais de interesse pecuário existentes no Distrito Federal é a base para o sucesso do trabalho da Defesa Agropecuária. “As ações de sanidade animal são planejadas, executadas e avaliadas a partir dos dados cadastrais da Seagri-DF sobre quantidade e localização das propriedades rurais com explorações pecuárias, espécies, número, sexo e idade dos animais”, explica Danielle. “O cadastro atualizado é primordial, uma vez que a efetividade do controle sanitário depende de um dimensionamento preciso da realidade pecuária do Distrito Federal”, conclui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtores rurais podem realizar a declaração de vacinação dos animais e a atualização das explorações pecuárias de forma online, por meio do Siagro-DF, ou presencialmente, com preenchimento e entrega do formulário “Declaração do Produtor” em uma das unidades de atendimento da Defesa Agropecuária da Seagri-DF, até o dia 12 de junho, ou nos pontos de atendimento da Defesa Itinerante, entre os dias 31 de maio a 7 de junho. O produtor que optar pelo atendimento presencial deve levar a nota fiscal da vacina da raiva e o formulário de declaração preenchido com o rebanho atualizado. Caso não esteja com o formulário, deve solicitar durante o atendimento. Confira os locais, datas e horários em que a van da Defesa Agropecuária prestará o atendimento itinerante: Arte: Seagri-DF Mais informações por meio do WhatsApp 3389-3738 *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Sai do papel a primeira creche rural do DF para crianças de até 3 anos
Antiga demanda das comunidades rurais do Distrito Federal, as creches destinadas aos filhos de trabalhadores e produtores começam a ganhar contornos reais. Os núcleos rurais Jardim (Região Administrativa do Paranoá) e Pipiripau (Planaltina) serão os primeiros a receber as unidades destinadas a crianças com até três anos e 11 meses de idade. A partir dos quatro anos, os pequenos já são atendidos pelas escolas da rede pública. No Jardim, a obra já foi iniciada. Creche do Núcleo Rural Jardim está com as obras em andamento | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Em 62 anos de Brasília, esta é a primeira vez que a população do campo será contemplada com esse equipamento tão importante para crianças menores e para as famílias rurais” ” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Encabeçada pela Emater, a iniciativa conta com articulação institucional da empresa, cabendo à Novacap os projetos arquitetônicos e a execução das obras de implantação. “Investir em educação é uma das prioridades do governador Ibaneis Rocha”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Desde o início da gestão, o governo tem investido em creches e escolas, sem medir esforços. Essa obra é de extrema importância para a população da área rural.” A presidente da Emater, Denise Fonseca, explica que o projeto é fundamental para promover a cidadania das famílias rurais. “Em 62 anos de Brasília, esta é a primeira vez que a população do campo será contemplada com esse equipamento tão importante para crianças menores e para as famílias rurais”, ressalta. “Conhecemos de perto as necessidades do campo e sabemos a importância dessa realização.” As creches serão geridas pela Secretaria de Educação (SEE), à qual caberá analisar a capacidade de crianças que poderão ser atendidas em cada um dos novos espaços. Além do Jardim e Pipiripau, a perspectiva é que o projeto seja estendido a outras comunidades rurais do DF. “Estamos muito felizes em saber que em breve essas crianças da área rural do DF serão atendidos e terão um espaço de qualidade para brincar e aprender”, pontua a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A demanda por creches rurais surgiu do Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Emater com objetivo de dar voz às mulheres do campo. Para viabilização do projeto, a creche do Pipiripau será implantada em uma casa cedida pela Emater. O processo de licitação da obra na região já foi aberto. No Jardim, a propriedade, já está em fase de adaptação e reforma, foi cedida pela Secretaria de Agricultura (Seagri). A reforma da creche do Jardim começou em abril e está orçada em R$ 450 mil. Já os trabalhos na unidade do Pipiripau têm custo estimado em R$ 600 mil. As verbas são provenientes de emendas parlamentares destinadas pelos deputados distritais João Cardoso e Martins Machado. *Com informações da Emater
Ler mais...
De olho na saúde: sonhos e esperança para a terceira idade
Formado por servidores da Assistência Social, o corpo técnico da Unai de Taguatinga é dividido em áreas administrativas e profissionais da saúde, como psicólogos e agentes sociais. Foto: Acácio Pinheiro | Agência Brasília Aos 69 anos, seu Antônio Bernardo Abreu tem energia de sobra. Mineiro da região da Boa Vista, já fez de tudo na vida. De corretagem de banco a pedreiro, passando por ajudante de padaria, entre outras coisas. Diligente, agora ele dedica o tempo que tem na criação de pisantes de quintal e vasos de cimento, tudo dentro do projeto Jardim da Motivação, da Unidade de Acolhimento aos Idosos em Taguatinga (Unai). Subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o espaço tem como objetivo motivar a convivência e socialização entre pessoas da terceira idade, em total situação de vulnerabilidade, por meio de diversas oficinas criativas. “Muitos dos nossos acolhidos chegam vítimas do abandono familiar. Em alguns casos, passaram até pela rua, sofrendo maus-tratos. Buscamos minimizar essa sensação de esquecimento, oferecendo, com as oficinas, momentos de distração e de diversão, uma forma de inclusão social”, diz a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “São atividades que estimulam a criatividade dos acolhidos, ajudando-os a sair da rotina, reduzindo as chances de desenvolver algumas doenças, como a depressão”, pondera. Não duvide da eficiência dos trabalhos manuais realizados na entidade social. Um dos mais divertidos dos 25 senhores que fazem parte do projeto, o pernambucano Nivaldo José do Nascimento, 60 anos, é pura animação. Artesão, carregador de cana em cima de jegue, puxador de boi e… andarilho, ele diz que as oficinas ajudam-no a passar o tempo. E não só isso. “É mais uma coisa que aprendemos”, garante, literalmente, com a mão na massa. Isso porque, pelo menos três dias por semana, ele é voluntário na fabricação de vasos de cimentos. “Não sou de ficar parado, gosto de me sentir útil”, comenta. Para a psicóloga da instituição, Keila Oliveira, os trabalhos da oficina educativa da Unai ajudam não apenas na recuperação da autoestima e amor próprio dos idosos, lembrando que eles têm direito a um local de qualidade para ficar, como, também, no desenvolvimento das atividades cognitivas como concentração, memória, raciocínio e imaginação. “São trabalhos que os levam a perceber sua capacidade funcional, fazendo com que se sintam bem na organização de sentimentos e emoções”, destaca. “Muitos são pessoas que não se perdoam por determinados erros que cometeram na vida, foram pais negligentes”, salienta a educadora e gerente do espaço, Ariana Siqueira. Ninho de conforto Os serviços de acolhimento oferecidos pela Sedes abarcam diversos atores da sociedade em situações críticas no seu dia a dia. São adolescentes, mulheres, famílias e idosos que, por vários motivos, estavam em situações de penúria, alguns desabrigados ou alojados em moradias provisórias e até migrantes de lugares como Haiti, Venezuela, Bolívia e Índia. Eles encontram, no local, uma espécie de ninho de conforto provisório para recomeçar a vida. Podem fazer parte do acolhimento, idosos homens com 60 anos ou mais, abrigados por três meses ou o tempo necessário, dependendo dos problemas de saúde que tiverem ou pendências com a Justiça. Ali, além de teto e materiais básicos de saúde, os acolhidos ganham cinco refeições por dias – café, almoço, dois lanches, janta -, e momentos de lazer por meio das oficinas. “Não podemos colocar essas pessoas vulneráveis na rua, eles ficam aqui até voltar para um lugar onde possam recomeçar a vida por meio de pessoas ligadas à Igreja, amigos ou familiares”, explica Ariana. “Aliás, a grande razão de ser do nosso trabalho é ajudar esses idosos a refazer seus vínculos familiares, promover um novo começo para eles por meio de alguma rede de apoio, onde possam seguir a vida, sem depender da ajuda do Estado para sempre”, conclui. Formado por servidores públicos da Assistência Social, o corpo técnico da Unidade de Acolhimento aos Idosos de Taguatinga é dividido em áreas administrativas e profissionais da saúde, como psicólogos e agentes sociais que trabalham em regime de plantão, ou seja, 24h por dia, além de educadores, entre elas Karla Cíntia Lourenço, desde 2009 trabalhando com a população em situação de rua no DF. “Quando fui fazer o concurso, na hora de preencher as áreas específicas, ao invés de colocar artes, risquei educação de rua, e passei”, conta. “Daí, fiz parte de uma equipe muito massa de abordagem que ajudou a criar o Centro POP de Taguatinga”, lembra, referindo-se ao Centro de Referência para a População em Situação de Rua, em Taguatinga Norte, ao lado da Unidade de Atendimentos aos Idosos (Unai). Com o tempo, a vontade de Karla trabalhar atividades artísticas nas ações sociais da Unidade se transformou em projetos lúdicos de grande eficiência terapêutica. “A arte tem esse poder, usando essa metodologia a gente acaba despertando o lado mais humano das pessoas”, avalia. “Uso muito no meu trabalho essa questão da poética para trabalhar o lado mais humano dessas pessoas, projetos focados na superação do indivíduo. É um trabalho muito gratificante”, conta. Tem funcionado. Sobretudo porque o método ajudou a despertar nos idosos habilidades que muitos desconheciam ter, como é o caso do ex-garimpeiro paranaense Cícero do Nascimento, 65 anos, que aprendeu a fazer lindos pisantes de pedra usados, inclusive, no próprio espaço. “É uma distração gostosa, já fui pedreiro, trabalhei muito em obra, mas isso não sabia fazer não”, confessa ele, há sete meses no DF. “Essas pessoas estão aqui não porque elas querem, não é uma motivação, mais um último recurso e a nossa missão é fazê-las encontrar uma nova perspectiva para o futuro”, observa a gerente Ariana. O grande desafio da equipe de Unidade de Acolhimentos aos Idosos de Taguatinga é consolidar de vez o Jardim da Motivação, criando um amplo espaço de convivência na área externa da Unai, onde, além da realização de oficinas artísticas, serão feitos plantios de mudas nativas do cerrado para jardim. Aliás, os cidadãos podem doar insumos e materiais para essas atividades, como mudas de plantas, pedras de jardim, areia fina, cimento, regadores e mangueiras de borracha, além de equipamentos como pá, enxada, espátulas e colher de pedreiro, entre outras ferramentas necessárias para a criação de um jardim. Interessados devem entrar em contato com a Unidade. “Quando cheguei aqui fiquei encantado com essa área verde ao lado do Parque (Ecológico do Cortado), que é preservada, um lugar com energia boa e nascente brotando água do chão em plena seca”, recorda Karla. “A ideia é fazer oficinas na área externa da Unidade explorando a temática do jardim, com plantio, placas com mensagens positivas, casinhas de passarinho e abelha jataí. Temos a preocupação de recuperar esse espaço que faz parte do cerrado”, planeja.
Ler mais...
Cara nova para a Galeria dos Estados
Novos jardins, na área externa, já estão quase todos concluídos | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília No coração de Brasília, a Galeria dos Estados toma nova forma. Três anos depois de um bloco de concreto do Eixo Rodoviário Sul desabar sobre a passagem subterrânea, as obras de reconstrução estão perto do fim. Do lado de fora, a urbanização foi restaurada e uma praça dá nova cara e experiência a quem passa por ali: 98% das ações já foram executadas. Dentro, as melhorias chegam a 70%. As obras são executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Diretor de Urbanização da estatal, Sérgio Antunes Lemos conta que a fase é de acabamento e limpeza na parte externa da galeria. “Foram instalados oito mil metros de calçadas e meios-fios, plantados 7,1 mil metros quadrados de grama e construídos mais 16 bocas de lobo para dar melhor condição de drenagem”, elenca. Toda a pavimentação das alças de acesso foi recapeada. Na Praça dos Estados, o verde tomou conta, com plantio de 64 palmeiras e 18 ipês coloridos, além das lâmpadas de LED que, instaladas pela Companhia Energética de Brasília (CEB), garantem a iluminação em toda a área. Área interna Já a reforma da passagem subterrânea, iniciada em fevereiro de 2019, tem 70% dos serviços realizados. Na segunda-feira (11), foi interditada a última parte da obra, que precisa de intervenção. São executados trabalhos de recuperação, manutenção coletiva e revitalização dos viadutos sobre a galeria, incluindo estrutura, impermeabilização, instalações e acessibilidade. Na área interna da galeria, obras chegam a 70% de conclusão. Piso de granito já foi instalado na maior parte Além da reconstrução de lojas, a galeria ganha pisos de granito, revestimentos nas paredes e tetos, cabeamento para internet, banheiros públicos, circuito interno de segurança, iluminação de LED, impermeabilização do teto, acabamento e esquadrias. “Estamos vivendo um momento único com o coronavírus, que fez com que o número de empregados fosse reduzido por serem do grupo de risco”, explica Sérgio Antunes. “A vida humana deve ser valorizada, por isso o andamento da obra é mais lento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Renascimento Para chegar ao trabalho, a recepcionista Márcia Teixeira, 42 anos, precisa utilizar a passagem subterrânea que une o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS). Pela própria rotina, que já dura cinco anos, ela viu de perto o desabamento de um bloco de concreto que destruiu parte da galeria, e acompanha a renovação daquele lugar dia após dia. “Acho que é como se fosse um renascimento”, define. “Depois de ver tudo destruído, é muito bom ver sendo arrumado, com praça, com piso novo. Está ficando bonito”, diz a moradora de Ceilândia. Márcia valoriza o investimento na área e espera zelo de quem passa por ali. “Apesar de tudo, já temos um lugar melhor do que era antes. Está mais iluminado, arborizado, cuidado”, aponta. “Brasília é patrimônio histórico”, lembra o diretor de Urbanização da Novacap. “Por mais que seja uma cidade nova, temos que cuidar. Vamos deixar para as próximas gerações um legado positivo, um espaço que pode ser usado para lazer no coração da capital de todos os brasileiros”. Assim como Márcia Teixeira, ele espera que o público usuário ajuda na conservação. “Quem ama, cuida”, destaca. [Olho texto=”“Brasília é patrimônio histórico. Vamos deixar para as próximas gerações um legado positivo, um espaço que pode ser usado para lazer no coração da capital de todos os brasileiros”” assinatura=”Sérgio Antunes, diretor de Urbanização da Novacap” esquerda_direita_centro=””] Relembre o caso O trecho do Eixo Rodoviário Sul que ficou interditado por 16 meses após a queda do viaduto sobre a Galeria dos Estados foi liberado em junho de 2019. A atual gestão recebeu a obra com 24% de execução e trabalhou para dar agilidade aos trabalhos. Profissionais trabalharam em dois turnos, com 138 operários e investimento de R$ 12 milhões. O incidente aconteceu em 6 de fevereiro de 2017, quando um bloco de concreto com 300 metros quadrados e 45 toneladas desabou do Eixão, comprometendo duas das três faixas da rodovia. Parte da passagem subterrânea que une o SCS ao SBS foi destruída. Três carros foram seriamente danificados, mas ninguém se feriu.
Ler mais...
Praça dos Estados ganha cores da Novacap
As obras já começaram, e o resultado será a criação de um novo ponto de encontro com muitas plantas ornamentais | Foto: Divulgação / Novacap As reformas que estão sendo feitas na Galeria dos Estados vão transformar toda a região. Além de lojas novas e passagem mais segura, o local também vai ganhar a Praça dos Estados, que será um ponto de descanso, convívio e contemplação. A Novacap já está garantindo o colorido: grama, árvores e flores farão parte da paisagem. O trabalho de paisagismo na praça começou na última semana, com o plantio de 6.552,00 m² de grama esmeralda. Entre as novas árvores, serão 15 ipês-amarelos, roxos e rosas, além de 80 palmeiras. Cerca de 2,3 mil trapoerabas, singônios e moreias bicolores garantirão os tons de roxo, verde e amarelo. Outras 1.014 flores das espécies léia, cordiline, azaleia, alpínia, pleomele, bouganvile, russélia e alamanda também enfeitarão o espaço. As equipes do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da companhia também cuidaram das árvores que já existiam por ali. Aquelas que que estavam com raízes expostas, danificando as calçadas e podendo provocar acidentes, foram retiradas e serão plantadas em outro local. Além do paisagismo, a praça terá bancos, pergolados, bicicletários, pontos de recarga de celular e calçadas acessíveis para pessoas com deficiência ou dificuldades de locomoção. Durante visita às obras, o diretor-presidente da Novacap, Cândido Teles, reforçou a importância de espaços como esse para a cidade. “Todos os dias, milhares de pessoas passavam por aqui e viam um espaço vazio e cinza; depois da entrega desta praça, elas terão um motivo para parar, conversar e tirar um tempo para aproveitar a natureza”, destacou. * Com informações da Novacap
Ler mais...
Aprendizados se multiplicam em ações coletivas
Estudantes da Fábrica Social construíram uma horta na Agência do Trabalhador de Samambaia. Ação, que faz prte de um projeto e campo, será estendida a outras cidades | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A unidade da Agência do Trabalhador de Samambaia Sul, na QNN 303, ganhou pergolado, plantas ornamentais e uma horta. A iniciativa é parte do projeto de campo de 100 alunos da Fábrica Social que frequentam os cursos de construção civil e de jardinagem e paisagismo. “A próxima cidade a que queremos levar nossos alunos e professores é o Sol Nascente, uma comunidade muito carente, que precisa de ações como essa”, anunciou o secretário de Trabalho, João Pedro. “Nos próximos processos de seleção, queremos atender a população de outras regiões, que são tão necessitadas quanto a Estrutural”, antecipa. Treinamento Os locais para treinamento dos novos estudantes ainda estão sendo estudados pela secretaria. Atualmente, apenas nos cursos de jardinagem e construção civil, são formados cerca de 350 alunos por ano. “Nosso objetivo é encaminhar todo esse pessoal para o mercado de trabalho”, pontua o secretário. Secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz: “Nosso objetivo é encaminhar todo esse pessoal para o mercado de trabalho” O grupo de alunos é formado por cidadãos inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo, com renda individual de até R$ 178 e idade mínima de 16 anos. “São pessoas que precisam muito de qualificação para ingressar no mercado”, resume Ferraz. Foco no mercado O secretário de Trabalho acredita que cerca de 10% dos alunos na Fábrica Social já estão sendo integrados ao mercado de trabalho. “Se a gente considerar um contingente de cerca de mil alunos, serão mais 100 trabalhadores conquistando sua independência financeira”, avalia. “É isso que estamos buscando”. Apolo de Jesus Santos, 21 anos, aluno do curso de jardinagem e paisagismo, faz parte dessa estatística positiva. Ele conseguiu trabalho a partir da capacitação que recebeu na Fábrica Social. “Aprendi o corte das plantas, como adubar a terra, a importância do calor, do sol, as plantas mais adaptáveis ao clima de Brasília”, detalha. Agora, Apolo trabalha como assistente de jardinagem nas áreas verdes dos fóruns de Ceilândia e Taguatinga. “Aqui a gente aprende o que aplica na prática”, completa o estudante, que ajudou na construção da horta da Agência do Trabalhador de Samambaia Sul. Empreendedorismo As amigas Erlane Mariana Santos, de 26 anos, e Kelly dos Santos Leão, 30, são alunas do curso de construção civil da Fábrica Social. Juntas, a dupla e seus colegas de turma foram os responsáveis por erguer o pergolado da Agência do Trabalhador em Samambaia Sul. “É bonito a gente ver que o suor valeu”, conta Erlane. “Trabalhamos no nivelamento do terreno, na escavação das estruturas… tudo foi feito por nós”. Erlane Santos (à esquerda), com a colega Kelly Leão: “É bonito a gente ver que o suor valeu” Há um ano estudando na Fábrica Social, as amigas já planejam uma parceria para os negócios no futuro. “Quando a gente concluir o curso, estamos pensando em abrir uma pequena empresa só com mulheres para atuar no mercado da construção civil”, vislumbra Kelly.
Ler mais...