Incidência da dengue é considerada baixa em 33 regiões administrativas do DF
Até o dia 18 de janeiro deste ano, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. Os dados constam no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a doença. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta divulga boletins epidemiológicos semanais com dados sobre os casos registrados. Boletim semanal da Secretaria de Saúde indica redução de 95,4% dos casos de dengue, se comparado ao mesmo período do ano passado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Das 35 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, 33 estão com a incidência de dengue classificada como baixa nas últimas quatro semanas epidemiológicas. No Sol Nascente/Pôr do Sol e no Paranoá, no entanto, a incidência é classificada como média, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. A incidência registrada foi de 103,02 e 133,04 casos, respectivamente. Nenhuma RA está com incidência alta, nível atingido acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Ações Os 858 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) visitam domicílios em todas as regiões do DF diariamente. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. As ações nas residências incluem a identificação e eliminação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, além de orientação aos moradores. Só no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências vistoriadas. Os Avas também implantam estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. *Com informações da Secretária de Saúde
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DF tem queda de 81% no número de casos de dengue frente a 2023
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostra que, até o fim da semana epidemiológica (SE) 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana. Ações educativas em escolas fazem parte do esforço do GDF para combater a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica. Visando à prevenção da dengue, a SES-DF ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a SES-DF, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar. *Com informações da SES-DF
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GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue
Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Cuidados contra o mosquito ‘Aedes aegypti’ devem começar dentro de casa
[Olho texto=”“Quero ressaltar a importância de as pessoas revisarem em suas casas a possibilidade de ter um foco do mosquito. Ações simples como essa, juntamente com aquelas realizadas pela Vigilância Ambiental, são efetivas no combate à dengue”, disse o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti devem começar dentro de casa. É o que orienta a Secretaria de Saúde para evitar o surgimento de novos casos de dengue, que aumentaram expressivamente nas cinco primeiras semanas de 2022, quando comparadas com o mesmo período de 2021. Até o momento, foram registrados 4.622 casos prováveis da doença ante 1.234 registros até a Semana Epidemiológica nº 5 do ano passado. “Quero ressaltar a importância de as pessoas revisarem em suas casas a possibilidade de ter um foco do mosquito. Ações simples como essa, juntamente com aquelas realizadas pela Vigilância Ambiental, são efetivas no combate à dengue”, disse o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. Arte: Secretaria de Saúde do DF Diariamente, os agentes de Vigilância Ambiental percorrem o Distrito Federal para vistoriar os imóveis ou orientar a população sobre as medidas que podem ser tomadas em casa, como evitar o acúmulo de água limpa e parada em recipientes e manter limpos quintais e calhas. Somente em janeiro, 176.835 imóveis foram inspecionados. Desses, 34,9 mil tiveram depósitos de água tratados com uso de larvicida ou foram descartados. As regiões com as maiores incidências das doenças causadas pelo Aedes aegypti recebem aplicação do fumacê, que beneficiou, no primeiro mês de 2022, cerca de 200 mil imóveis. Os agentes da Secretaria de Saúde também montam armadilhas para captura do mosquito. Essa estratégia resultou, no mesmo período, na captura, em diversos ciclos de evolução, de cerca de 25 mil ovos, larvas ou mosquitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário Divino Valero chama a atenção para que a população comunique a Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas. “O contato pode ser pelo telefone 160”, orientou. Ele ainda reforçou que, ao sentir os sintomas da dengue, a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo, mas não se medique. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dengue: mais de 900 mil imóveis vistoriados
Vistorias minuciosas fazem parte do trabalho de combate aos focos de dengue. Ação envolve diversos órgãos do GDF | Foto: Breno Esaki/SES O trabalho de inspeção das equipes da Vigilância Ambiental para combater a dengue não cessou durante a pandemia. De janeiro a setembro deste ano, foram visitados 909.094 imóveis no Distrito Federal. Foi necessário tratar 48 mil depósitos nessas residências com uso de larvicida. A Secretaria de Saúde (SES) atua diariamente, com a participação de 700 profissionais, no extermínio dos focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, febre amarela, chikungunya e zika. [Numeralha titulo_grande=”909.094 imóveis ” texto=”foram vistoriados no DF, de janeiro a setembro” esquerda_direita_centro=”centro”] “Os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nas residências, principalmente nos quintais, em baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas e caixas d’água destampadas”, alerta o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Por isso, não se pode descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros.” O DF tem, atualmente, 45.112 casos prováveis de dengue – número que representa aumento de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a quantidade de óbitos em consequência da doença, este ano, registra ligeira queda no comparativo com o mesmo período no ano passado: 44 mortes, em 2020, contra 48, em 2019. As regiões com maior número de casos são Ceilândia, Gama e Santa Maria. Ações Com o objetivo de reduzir a proliferação do Aedes aegypti e combater a dengue em todo o DF, o trabalho das equipes da SES abrange vigilância constante – ação que compreende visitas domiciliares –, controle larvário, atividades educativas, controle da população de mosquitos, assistência aos casos prováveis, encaminhamento de diagnósticos laboratoriais, tratamento do paciente e recuperação do imóvel contaminado. “A Secretaria de Saúde trabalha de acordo com o que preconiza o Programa Nacional de Combate à Dengue, realizando vistorias diárias para levantamento e identificação do nível de infestação vetorial, e, em cima desse nível, desenvolve diversas metodologias de combate à dengue”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Quando há confirmação de casos, informa o subsecretário, as equipes fazem borrifação de larvicida em um raio de 300 m². “Em seguida, é feita investigação epidemiológica e, em cima dessa investigação, são tabulados os dados desta região, para o tratamento espacial”, relata. Segundo Valero, os agentes de Vigilância Ambiental também estão colocando armadilhas para diminuir a quantidade de mosquitos. Ao adentrar o equipamento, o inseto sai impregnado pelo larvicida e, a partir daí, “contamina” outros depósitos, o que contribui para evitar a superpopulação de transmissores da doença. Sala Distrital Há uma coordenação entre diversos órgãos do GDF para o combate ao mosquito da dengue. A Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC) foi formada para estruturar as atividades integradas a curto e longo prazo. Nesta segunda-feira (19), foram retomadas as reuniões presenciais do grupo, que estavam ocorrendo no formato on-line devido à pandemia da Covid-19. Os representantes dos 15 órgãos que compõem a SDCC avaliaram o cenário da dengue no DF e discutiram quais são as contribuições de cada setor no combate ao Aedes, como inspeções domiciliares e mapeamento com uso de drones pelo Corpo de Bombeiros, recolhimento de sucatas com o DER, retirada de lixo e entulho pelo SLU e apoio operacional das administrações regionais. “O trabalho de vigilância é preventivo para evitar que o mosquito sobreviva”, destaca Divino Valero. “Por isso, o trabalho desenvolvido por todos esses colegas é de suma importância. Precisamos desse apoio dos órgãos do GDF para atuar conjuntamente nos pontos mais críticos.” * Com informações da SES
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Mobilização contra dengue percorreu cinco cidades neste sábado (15)
“Vamos combater esse mosquito, porque ele é violento”. Foi com essa frase que o aposentado Francisco Alves da Silva recebeu a equipe de vigilância ambiental, na manhã deste sábado (15), durante mais uma força-tarefa da Sala Distrital de Combate à Dengue, no Riacho Fundo I. A casa dele foi uma das 8.500 residências previstas para serem visitadas na ação, que ainda passou por Fercal, Sobradinho II, Vila Planalto e Arapoanga. Ao todo, 250 bombeiros e 130 agentes participaram. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, o objetivo da mobilização é fazer o trabalho de educação em saúde e identificação de focos do mosquito. “Esse trabalho é essencial para a redução do número de casos nessas regiões, pois orienta a população sobre as doenças transmitidas pelo inseto e como prevenir o seu aparecimento”, afirmou. Seu Francisco aprendeu direitinho. Na casa dele, nenhum foco foi encontrado e, para prevenir, o larvicida foi jogado em um ralo no poço de ventilação, por ser um local onde pode acumular água com mais facilidade. “Eu também cuido da calha. Estou velho, mas ainda consigo subir lá para limpar”, brincou o senhor. INFORMAÇÃO Além das visitas aos imóveis e comércio, a ação deste sábado contou com uma tenda com informações sobre a dengue. Foi montada uma mesa com pneus, jarros de flores e até uma lupa para que o visitante enxergasse os mosquitos em tamanho maior e aprendesse mais sobre o assunto. A tenda foi montada dentro de uma ação maior, proposta pelo Governo do Distrito Federal, com vários serviços ao cidadão. Inclusive, um dos postos de vacinação do Dia D contra o sarampo estava aberto no local. “Durante essa manhã, a maioria do público tem sido de adolescentes, o que é um grande ganho para a saúde pública, pois além do sarampo, estamos aplicando a de meningite e de HPV, que é bem para essa faixa etária”, contou a técnica de enfermagem da UBS 1 do Riacho Fundo, Cristiany Rodrigues. MEDIDAS Outras duas mobilizações semelhantes já foram realizadas este ano. A primeira, em 25 de janeiro, quando foram percorridas as regiões administrativas do Guará, São Sebastião, Sobradinho, Fercal e Planaltina. Ao todo, mil imóveis foram inspecionados. A outra ocorreu no início de fevereiro, quando 5.382 imóveis, localizados em Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol, Samambaia, Taguatinga e Brazlândia foram visitados. Foram encontrados 14.631 depósitos de água e em 31 deles havia focos do mosquito causador da dengue e outras arboviroses. A Secretaria de Saúde preparou a instalação de estrutura de hidratação nas unidades básicas de saúde, com disponibilidade de insumos para as modalidades oral e venosa, para oferecer maior resolutividade e reduzir as remoções de pacientes aos hospitais. Com isso, pretende-se diminuir as complicações das doenças causadas pelo Aedes. A Diretoria de Vigilância Ambiental também executa, rotineiramente, um trabalho constante de visita às residências e locais com prováveis focos do mosquito Aedes aegypti, realizando manejos ambientais, aplicação de fumacê e educação ambiental. CASOS Segundo o Boletim Epidemiológico nº 4 de 2020, o Distrito Federal registrou 1.419 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de janeiro deste ano. Um caso evoluiu para óbito. Do total de casos, 91,33% são moradores do Distrito Federal. As crianças menores de um ano de idade e as pessoas com mais e 50 anos foram as mais atingidas pela doença.
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