Escola de São Sebastião usa sustentabilidade e recursos hídricos como ferramentas de aprendizagem
Na zona rural de São Sebastião, a Escola Classe (EC) São Bartolomeu conviveu durante muito tempo com os impactos do avanço urbano e do desmatamento na região. Há 15 anos, buscando preservar o bioma local e despertar a consciência sustentável nas novas gerações, a escola criou o projeto Viva Verde Vida, que se desdobrou em iniciativas pedagógicas e transformou a natureza em sala de aula a céu aberto. Os alunos Isaque Cardoso e Letícia Souza apresentaram um berçário de plantas no Circuito de Ciências | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “É como se o Cerrado fosse um grande alfabeto” Theodora Rodrigues, diretora da EC São Bartolomeu A diretora, Theodora Rodrigues, conta que os alunos aprendem educação ambiental aliada aos conteúdos de matemática, alfabetização e literatura. “Os subprojetos corroboram para a alfabetização tanto da língua materna quanto para matemática, por meio da quantificação das colheitas e dos plantios, do estudo do solo e da produção de textos a partir do que foi estudado; é como se o Cerrado fosse um grande alfabeto”, relata. Devido à natureza e localização, a escola possui espaços que se tornam verdadeiras ferramentas de aprendizagens. Com acesso a uma área de mata e trilhas, a EC São Bartolomeu incentiva o estudo da biodiversidade local, a identificação de espécies de flora e fauna e a compreensão dos ecossistemas para além das salas de aula. Recursos hídricos e reflorestamento Além do Viva Verde Vida, este ano a unidade idealizou o projeto Água se Planta, voltado à preservação dos recursos hídricos e o reflorestamento, em meio à crise climática vivida pelos brasilienses e testemunhada pelos funcionários e estudantes da rede. Inspirada por uma pesquisa do agricultor suíço Ernst Götsch em solo baiano, Theodora decidiu trazer esse conhecimento de maneira mais lúdica às crianças por meio dos livros infantis Os Rios Voadores, de Yana Marull, e Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa, de Ruth Rocha. [LEIA_TAMBEM]Como complemento à leitura, os pequenos visitaram um lago próximo à escola e plantaram um ipê para colocar em prática o aprendizado adquirido. Os alunos Letícia Sousa e Isaque Cardoso, ambos de 9 anos, foram os responsáveis por apresentar, no Circuito de Ciências, o berçário de plantas que as turmas criaram para representar o ato de “plantar água” – conceito que adotaram. “É quando as raízes da árvore sugam, que nem um canudinho, água debaixo da terra, e essa água é transpirada depois, virando vapor d’água que vai ajudar a formar as nuvens de chuva”, explica Letícia. Yana Marull visitou a comunidade escolar para contar a história de seu livro aos estudantes, o que fortaleceu ainda mais o processo pedagógico. “O conhecimento foi dominado de fato pelos alunos a ponto de, no Circuito de Ciências, o público se impressionar com a fala certeira deles”, relata a professora Luciana Miranda. “Mesmo depois da apresentação, eles ainda sabem o que são rios voadores. Então, o processo foi internalizado e levado para suas famílias e para mais pessoas”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes de altas habilidades de Taguatinga publicam coletânea literária
Estudantes com altas habilidades da sala de recursos do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga lançaram, nesta terça-feira (11), o livro Entre Verso, Prosa e Sonhos: Viagens que só a escrita permite. A obra é uma coletânea de produções literárias dos próprios alunos. O livro reúne mais de 40 produções textuais de 28 estudantes-autores. O lançamento ocorreu no espaço cultural do Alameda Shopping, em Taguatinga. Os próprios estudantes-autores abrilhantaram o evento com apresentações de balé, flauta e um sarau de poemas autorais. Manuela de Andrade Montenegro, 12 anos, estudante do Cemab e uma das autoras do livro, descreveu a escrita como uma ferramenta de autogestão emocional. “O livro libera raiva, medo, não necessariamente sentimentos ruins, mas ele me deixa muito aliviada. Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos. Desde pequena, minha paixão é escrever”, destacou. Ela também comentou sobre o desafio da produção: “Foi muito difícil. Todos os dias tivemos que estar em determinado horário, tivemos que organizar a sala, fazer as coisas. Mas eu gostei muito de participar”. Manuela de Andrade Montenegro autografou cópias da obra para presentear as famílias: "Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Autoaceitação Quando perguntada sobre sua produção preferida, Manuela exaltou o texto da irmã mais velha, Isabela de Andrade Montenegro, 16 anos, também coautora da coletânea. A prosa Meu mundo azul narra, em tom autobiográfico, a jornada de autoaceitação e empoderamento de uma jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrando com o trecho: “Hoje eu percebo que uma onda pode até me derrubar, mas ainda sou capaz de me levantar! Viva o autismo!”. Manuela também destacou as próprias produções: Mente de altas habilidades, que narra seu reconhecimento como estudante de altas habilidades a partir de uma amizade de escola; e O sonho não compreendido, poema sobre sonhos e a construção de um mundo com mais compaixão. Metodologias que potencializam mentes As professoras Priscila Eduardo, Conceição Guisardi e Marta Mendes exaltaram a metodologia de trabalho usada na sala de recursos do Cemab [LEIA_TAMBEM] As salas de recursos para estudantes de altas habilidades são ambientes educacionais que potencializam o desenvolvimento dos alunos a partir de suas inclinações e aptidões. “A partir da teoria e metodologia de Joseph Renzulli, atuamos em três frentes. Trabalhamos diferentes gêneros textuais, de acordo com as aptidões dos estudantes. Assumimos um papel de mentora, de apoiar os estudantes de acordo com suas escolhas. Essas escolhas dizem mais do que o que está escrito, são os sentimentos”, afirmou a professora Conceição Guisardi, organizadora da coletânea. A professora itinerante Marta Mendes defendeu a estratégia, destacando a importância do enriquecimento curricular. Segundo ela, as condições das salas de recursos proporcionam um desenvolvimento ímpar, permitindo um trabalho de tutoria e a construção de um ambiente propício ao aprendizado. “A abordagem dá suporte e protagonismo para que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de preferência”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Espetáculo anual de escola no Paranoá é reconhecido como prática exitosa da rede pública
Na última quinta-feira (30/10), a Escola Classe 03 do Paranoá (EC 03) apresentou a peça teatral Peter & Wendy, atividade prevista no projeto “Entre raios e trovões, eis o furacão”. Reconhecida na rede pública de ensino do Distrito Federal, a iniciativa destaca-se por integrar arte, sustentabilidade e tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Apresentação fez parte de um projeto que une teatro, dança e literatura | Foto: Mary Leal/SEEDF “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas” Iara Vidal, professora “Sentimo-nos lisonjeados em ter o nosso projeto aprovado como prática exitosa”, afirmou a vice-diretora da escola, Noelia da Silva Souza. “Essa ação, idealizada pela professora Iara Vidal, faz parte do nosso PPP [projeto político-pedagógico], construído com a participação de pais, professores e servidores. É uma alegria ver que o nosso trabalho está fazendo a diferença.” Em sua segunda edição, a iniciativa reuniu diversas áreas do conhecimento e incentivou a leitura, o teatro, as artes e a dança. “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas”, resume a professora Iara. “O objetivo é construir o aprendizado de forma prazerosa, significativa e integrada à realidade dos estudantes”. Nas aulas de literatura, Iara criou a roda de leitura semanal, em que as crianças exploram livros e levam para casa uma “bolsa mágica” repleta de obras, registrando suas descobertas em cadernos de meia pauta. Já em ciências, a professora abordou o sistema solar de forma lúdica, relacionando o universo fantástico de Peter Pan com conceitos astronômicos. As turmas construíram maquetes e até uma mão biônica, inspirada no personagem Capitão Gancho, unindo sustentabilidade e tecnologia. O espetáculo A parte mais aguardada pelos estudantes, a peça teatral Peter & Wendy, foi preparada durante quatro meses de ensaios e contou com a participação de 30 atores, entre alunos do 2º e do 3º anos, e professores da escola. Durante as aulas de interpretação, dança e teatro, foram abordados temas como inclusão, amizade, cooperação, apoio aos colegas mais tímidos e a valorização de todos os papéis no processo artístico e educativo. [LEIA_TAMBEM]O estudante Pedro Miguel da Silva, de 9 anos, interpretou Peter Pan. Entre cenas cheias de movimento, ele aprendeu muito mais do que atuar. “O que eu mais gostei foi da parte das lutas”, relatou. “A gente passa por muitas aventuras, dança e aprende a perder o medo e a vergonha. Eu aprendi a atuar e interpretar. Também fiz novas amizades, comecei a conversar com colegas com quem eu não falava tanto antes, e isso foi muito legal”. Aylla Ferreira, 9, interpretou Wendy e destacou o quanto a leitura a ajudou a se preparar para o espetáculo: “O que eu mais gostei foi de desenvolver a leitura. Essa foi a minha primeira apresentação grande, de uma hora. Eu gostei muito. Eu aprendi a dançar, a atuar e até a cantar um pouquinho”. Chiara Moraes, 9, interpretou a fada Sininho. “O que eu mais gostei foi de dançar”, disse. “A Aylla e eu viramos amigas. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida para ser a Sininho, que era a personagem que eu queria”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Sai o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia
Após encontros de estudantes com escritores em caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), saiu o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia. Os primeiros colocados receberão premiação em dinheiro durante solenidade em 7 de novembro, às 10h, na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro. Concurso teve muitas inscrições este ano, ampliando o acesso de jovens à literatura | Foto: Divulgação/Secec-DF Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria vão receber R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Participação aumentou A edição de 2025 contabilizou um número recorde de inscrições. Foram 1.472 poemas inscritos, alcançando ainda quase todas as regiões administrativas, ampliando a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais, consolidando-se como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Fruto de parceria criada por Termo de Colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Voar Arte para a Infância e Juventude, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura para crianças e jovens atualmente no Brasil. “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem.” Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas foram acima das expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho — não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças”, avalia. “Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. [LEIA_TAMBEM]Com relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. Municípios de Goiás e Minas Gerais também apresentaram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Também houve representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo I (4), Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Confira, abaixo, a lista dos vencedores. Categoria 1 – De 6 a 12 anos ⇒ 1º lugar: Do pequizeiro e a menina CODA Isabel Garrett Santos de Lemos, 8 anos, Escola Classe 1 do Gama, professora Neifra ⇒ 2º lugar: Esse barulho Lorenzo de Carli Mezzomo, 8 anos, COC Lago Norte, professora Letícia de Queiroz ⇒ 3º lugar: Passarinho Vivian Teixeira Saraiva Maia, 8 anos, Colégio Arvense, professora Isabela Categoria 2 – De 13 a 17 anos ⇒ 1º lugar: A menina que escrevia tempestades Stella Corrêa da Cruz, 13 anos. Escola Adventista da Asa Sul, professora Lyvia Pereira Santos ⇒ 2º lugar: Massacre Sofia Barbosa Emerik, 17 anos, Colégio Biângulo (Taguatinga), professora Kamila ⇒ 3º lugar: Meu território Letícia Adriano Machado da Silva,14 anos, Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia, professor André Pereira dos Santos Categoria 3 – De seis a 17 anos (PcDs) ⇒ 1º lugar: Espaço Kennedy Fernando Alves Macedo, 11 anos, Centro de Ensino Fundamental 26 de Ceilândia, professora Sônia ⇒ 2º lugar: Coração com olhos Vitória Sophia Araújo de Miranda, 15 anos, Centro de Ensino Fundamental 3 do Gama, professora Rejane de Carvalho Ribeiro Paiva ⇒ 3º lugar: A flor carmesim Maria Clara Castellen Costa, 16 anos, Escola Waldorf Moara (Lago Norte), professor Adriano Mendonça Fernandez. A lista completa pode ser vista neste site. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Escola do Gama recebe ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil
O escritor Edis Henrique é o convidado especial da caravana literária promovida pelo 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nas escolas públicas do Distrito Federal e Entorno. O autor premiado estará no Centro Educacional (CED) Casa Grande, no Gama, nesta quinta-feira (14), conversando com alunos de manhã e à tarde. O encontro integra o calendário de ações promovidas pela organização da premiação como parte do projeto literário da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A próxima ação do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil está marcada para o Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Oeste (Asa Sul), no dia 18, com Elias Dourado. Depois, é a vez da Escola Classe 2 (Guará), com Mel Corgozinho, no dia 19; e do CED Agrourbano Ipê (Riacho Fundo), no dia 22, com Ryan Maia. A conclusão será no CEM Taguatinga Norte, no dia 26, com a participação da escritora Mariana Negreiros. A proposta é incentivar os estudantes a se expressarem por meio da escrita e reforçar o incentivo à produção poética dos jovens do Distrito Federal. Promovido pela Secec em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país e destaca-se como uma das poucas iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética para essa faixa etária. A divulgação dos finalistas será feita em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos | Foto: Divulgação/Secec Premiação Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa valorizar a produção poética de estudantes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, por meio do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A coletânea com os poemas selecionados terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. "Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Incentivo Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil é uma ferramenta importante para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. “Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais”, destaca. O coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, observa que “o Brasil vive um cenário preocupante no que diz respeito à leitura: pesquisas mostram que lemos pouco, e menos ainda por prazer. No DF, apesar de termos um dos melhores índices educacionais do país, o acesso ao livro e o hábito de ler ainda precisam ser urgentemente fortalecidos. O Prêmio Candanguinho coloca a palavra escrita nas mãos de crianças e adolescentes, não como obrigação escolar, mas como um espaço de criação, liberdade e descoberta de si. Entre as ações do prêmio, destacam-se as palestras com autores jovens, que falam a mesma língua dessa geração e inspiram, pelo exemplo, novos leitores e escritores. É um convite para que a nova geração perceba que a poesia não é apenas literatura, é ferramenta de pensamento, expressão e transformação social”. [LEIA_TAMBEM]Sobre o autor O jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos, com incentivo de professores da escola em que estudava, o Colégio Estadual Maria Abadia Meireles Shinohara. O segundo livro do autor, nomeado Eu que chorei este mar, foi publicado anos mais tarde, em 2022. A obra mais recente reúne 22 narrativas curtas que abordam o tema familiar, a passagem do tempo e a violência. Em 2023, foi um dos contemplados no Prêmio OEI de Cuentos de Ciencia y Tecnología com o texto Antropoceno, publicado em Buenos Aires. Foi um dos ganhadores, em 2020, do 52º Concurso Literário de Contos do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), com o texto As primeiras chuvas de outono. No mesmo ano ficou em primeiro lugar no concurso de contos da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), com o texto A onça. Publicou, também, o conto A vitrine na revista literária Trema. Apaixonado pela literatura, quando não está perdido nas páginas de um livro, está escrevendo as próprias histórias. Serviço 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil Inscrições: até 31 de agosto Categorias de estudantes: crianças de 6 a 12 anos; adolescentes de 13 a 17 anos; crianças e adolescentes com deficiência, de 6 a 17 anos Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena Abrangência: crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF Publicação: coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) Informações e regulamento: premiocandanguinhopoeta.com.br Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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CEF Arapoanga recebe caravana do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nesta quarta (2)
A caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega, nesta quarta-feira (2), ao Arapoanga. Em dois horários, às 8h e às 14h, a jovem escritora Elise Feitosa, de 13 anos, conversa sobre a sua trajetória no universo da literatura com os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Arapoanga. A atividade integra a fase de mobilização da premiação, com inscrições abertas até 31 de agosto. O objetivo das ações itinerantes é estimular a leitura e a criação poética desde a infância, aproximando os estudantes da palavra viva por meio do encontro com autores reais como incentivo à produção de poemas autorais por crianças e adolescentes. Com seis livros publicados, Elise Feitosa, conhecida como Elisefefê, é exemplo de como a escola pública pode revelar talentos literários precoces. Ela lançou o seu primeiro livro aos 10 anos. #Viralizei foi apresentado na 36ª Feira do Livro de Brasília, em 2022. A obra aborda de forma lúdica e sensível a pandemia de covid-19, narrada sob a perspectiva do próprio vírus. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país. O objetivo das ações itinerantes é estimular a leitura e a criação poética desde a infância, aproximando os estudantes da palavra viva por meio do encontro com autores reais como incentivo à produção de poemas autorais por crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/Secec-DF O Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil celebra a criatividade de crianças e adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, destaca Abrantes. “Levar a literatura até as escolas é uma das formas mais diretas e eficazes de estimular a leitura. Quando um poeta entra na sala de aula, a palavra volta a ter corpo, emoção e sentido. O Candanguinho não é só um prêmio, é uma ponte entre o livro e a vida”, afirma o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares. Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa a valorizar a produção poética de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, através do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A divulgação dos finalistas ocorrerá em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Serviço Ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil em escolas públicas. Participação da escritora Elise Feitosa Quando: Quarta-feira , 2 de julho, às 8h e 14h Onde: CEF Arapoanga - Planatina Inscrições: Até 31 de agosto Informações e regulamento neste link Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Feira do Livro de Brasília vai abordar meio ambiente e sustentabilidade
Governo do Distrito Federal · FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA VAI ABORDAR MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Entre os dias 30 deste mês e 8 de junho, o Complexo Cultural da República se transforma em um grande território de encontros. É a Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade. Nesta edição, o evento une literatura, educação ambiental e mobilização cidadã em torno de um propósito comum: valorizar o Cerrado e cultivar um futuro mais justo, consciente e com muita leitura. Tendo como foco a educação ambiental, Feira do Livro apresenta programação diversificada | Foto: Divulgação/Sema-DF Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com a Câmara do Livro do Distrito Federal, a feira tem apoio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente e propõe uma agenda qualificada de atividades culturais, formativas e sensoriais. A educação e o meio ambiente caminham juntos quando pensamos no futuro do nosso país”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “A Feira do Livro de Brasília, nesta edição especial, é uma celebração do conhecimento, da natureza e da cidadania”, comemora o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Levar a literatura para o coração do Cerrado, conectada à educação ambiental, é uma forma poderosa de inspirar novas gerações a cuidar do meio ambiente com consciência e responsabilidade.” Cidade da Leitura O evento é gratuito e tem a expectativa de reunir mais de 40 mil visitantes, com ações voltadas a estudantes, professores, famílias, mediadores de leitura, educadores ambientais, autores e artistas. Entre os destaques, está a criação da Cidade da Leitura e da Sustentabilidade Ambiental, um espaço cenográfico e educativo voltado à convivência intergeracional, à educação ambiental e à fruição artística e literária. Será um dos espaços centrais da feira, reunindo uma intensa programação de oficinas ambientais, contação de histórias e atividades educativas voltadas à valorização do Cerrado e à consciência ecológica. [LEIA_TAMBEM]O programa de visitação escolar beneficiará mais de 6 mil estudantes da rede pública de ensino, com transporte gratuito, kits lanche e mediação de atividades. Ao todo, mais de 172 ônibus escolares serão mobilizados durante os dez dias de evento — uma ação inédita que fortalece o direito à leitura e amplia o acesso à cultura como instrumento de cidadania ambiental. Com estrutura acessível, segura e sustentável, a feira também dará protagonismo à produção local, gerando renda e visibilidade para mais de 30 expositores, editores e autores independentes. A comunicação será multiplataforma, com presença nas redes sociais, conteúdos audiovisuais autorais e mobilização por meio de influenciadores dos universos da literatura, da educação e da sustentabilidade. Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade → Do dia 30 deste mês a 8 de junho, no Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada gratuita. *Com informações da Sema-DF
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3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será lançada com festa literária no Teatro Nacional
No próximo dia 23 de maio, às 9h, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro será palco do lançamento da 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, um dos mais importantes e inclusivos concursos literários voltados ao público jovem no país. A cerimônia contará com a presença de cerca de 400 crianças e adolescentes de escolas públicas, além de apresentação musical. A programação será conduzida por três nomes que representam diferentes gerações e experiências na literatura: Elise Feitosa, jovem escritora de apenas 13 anos; o poeta e fenômeno das redes sociais João Doederlein (Aka Poeta); e a escritora e professora de educação especial Cristina Gulherme. A atração musical do evento ficará por conta da banda Hey Johnny!, liderada pelo carismático vocalista João Daniel, jovem autista de 18 anos, conhecido por suas apresentações enérgicas e emocionantes em grandes eventos como o Brasília Capital Moto Week, Na Praia e performances com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense | Foto: Divulgação/Secec-DF O prêmio é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração. O secretário Cláudio Abrantes destacou que o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega à sua terceira edição como uma verdadeira celebração à criatividade das crianças e dos adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, acrescenta Abrantes. As inscrições para o concurso estarão abertas a partir do dia do lançamento e se estenderão até 31 de agosto. A divulgação dos finalistas ocorrerá até 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, também na Sala Martins Penna. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense. Em 2014, Mello tornou-se o primeiro ilustrador latino-americano a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, a mais alta honraria internacional concedida a autores e ilustradores de livros infantis. Com investimento total de R$ 90 mil, o Prêmio Candanguinho contemplará três categorias de estudantes da rede pública e particular do DF e da Ride: * Crianças de 6 a 12 anos * Adolescentes de 13 a 17 anos * Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) Os três primeiros colocados de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus e livros de autores de Brasília. Ao todo, 90 poesias serão selecionadas para compor uma coletânea, que será publicada em diferentes formatos: impresso, digital, em Braille e em audiobook narrado por jovens atores - assegurando a acessibilidade e democratização da leitura. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A iniciativa contempla ainda ações culturais e oficinas literárias em diversas regiões administrativas do DF e da Ride, garantindo a inclusão de crianças e adolescentes de diferentes contextos sociais e realidades, com plena acessibilidade nos eventos (Libras, audiodescrição e estrutura física adaptada). Para Marcos Linhares, coordenador-geral do projeto, o Candanguinho surge como uma resposta direta ao grave cenário de leitura entre jovens. “Pesquisas recentes mostram um panorama alarmante: apenas 28% das crianças e adolescentes do DF têm o hábito de leitura semanal, enquanto 38% dos adolescentes brasileiros nunca leram um livro por iniciativa própria. Essa crise é mais severa entre estudantes da rede pública, que têm acesso três vezes menor a livros em comparação aos de famílias com maior poder aquisitivo”, enfatizou, lembrando que estamos diante de uma geração que consome redes sociais massivamente, mas se desconecta dos livros. “Isso compromete sua capacidade crítica e formação cidadã. O Candanguinho não é só um concurso, é uma estratégia de transformação social”. Com previsão de 1.500 inscrições, o Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil · Lançamento: 23 de maio, às 9h · Local: Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro · Inscrições: De 23 de maio a 31 de agosto · Categorias: - Crianças de 6 a 12 anos - Adolescentes de 13 a 17 anos - Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) · Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) · Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena · Abrangência: Crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF · Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) · Informações e regulamento neste link · Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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