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Espetáculo anual de escola no Paranoá é reconhecido como prática exitosa da rede pública

Na última quinta-feira (30/10), a Escola Classe 03 do Paranoá (EC 03) apresentou a peça teatral Peter & Wendy, atividade prevista no projeto “Entre raios e trovões, eis o furacão”. Reconhecida na rede pública de ensino do Distrito Federal, a iniciativa destaca-se por integrar arte, sustentabilidade e tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Apresentação fez parte de um projeto que une teatro, dança e literatura | Foto: Mary Leal/SEEDF “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas” Iara Vidal, professora “Sentimo-nos lisonjeados em ter o nosso projeto aprovado como prática exitosa”, afirmou a vice-diretora da escola, Noelia da Silva Souza. “Essa ação, idealizada pela professora Iara Vidal, faz parte do nosso PPP [projeto político-pedagógico], construído com a participação de pais, professores e servidores. É uma alegria ver que o nosso trabalho está fazendo a diferença.” Em sua segunda edição, a iniciativa reuniu diversas áreas do conhecimento e incentivou a leitura, o teatro, as artes e a dança. “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas”, resume a professora Iara. “O objetivo é construir o aprendizado de forma prazerosa, significativa e integrada à realidade dos estudantes”. Nas aulas de literatura, Iara criou a roda de leitura semanal, em que as crianças exploram livros e levam para casa uma “bolsa mágica” repleta de obras, registrando suas descobertas em cadernos de meia pauta. Já em ciências, a professora abordou o sistema solar de forma lúdica, relacionando o universo fantástico de Peter Pan com conceitos astronômicos. As turmas construíram maquetes e até uma mão biônica, inspirada no personagem Capitão Gancho, unindo sustentabilidade e tecnologia. O espetáculo A parte mais aguardada pelos estudantes, a peça teatral Peter & Wendy, foi preparada durante quatro meses de ensaios e contou com a participação de 30 atores, entre alunos do 2º e do 3º anos, e professores da escola. Durante as aulas de interpretação, dança e teatro, foram abordados temas como inclusão, amizade, cooperação, apoio aos colegas mais tímidos e a valorização de todos os papéis no processo artístico e educativo. [LEIA_TAMBEM]O estudante Pedro Miguel da Silva, de 9 anos, interpretou Peter Pan. Entre cenas cheias de movimento, ele aprendeu muito mais do que atuar. “O que eu mais gostei foi da parte das lutas”, relatou. “A gente passa por muitas aventuras, dança e aprende a perder o medo e a vergonha. Eu aprendi a atuar e interpretar. Também fiz novas amizades, comecei a conversar com colegas com quem eu não falava tanto antes, e isso foi muito legal”. Aylla Ferreira, 9, interpretou Wendy e destacou o quanto a leitura a ajudou a se preparar para o espetáculo: “O que eu mais gostei foi de desenvolver a leitura. Essa foi a minha primeira apresentação grande, de uma hora. Eu gostei muito. Eu aprendi a dançar, a atuar e até a cantar um pouquinho”.  Chiara Moraes, 9, interpretou a fada Sininho. “O que eu mais gostei foi de dançar”, disse. “A Aylla e eu viramos amigas. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida para ser a Sininho, que era a personagem que eu queria”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Estudantes da rede pública se preparam para desafio nacional de matemática

Alunos da rede pública do Distrito Federal participam, na próxima terça-feira (3/6), da primeira fase da 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), considerada a maior competição estudantil do país. Voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio, a prova é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem como objetivo estimular o interesse pela Matemática, identificar talentos e ampliar oportunidades acadêmicas para alunos da educação básica. Arthur Souto e Pedro Soares, de 13 anos, participam do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF  “A Obmep representa uma oportunidade única para nossos estudantes demonstrarem seu potencial em matemática e abrirem portas para o futuro acadêmico e profissional”, afirma a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga. “Nossos resultados em 2024 mostram que estamos no caminho certo, mas sabemos que podemos alcançar ainda mais estudantes e desenvolver novos talentos.” Os resultados da edição anterior mostram o crescente envolvimento das escolas públicas do DF com a olimpíada. Em 2024, a rede teve 9,7 mil estudantes classificados para a segunda fase, conquistando 91 medalhas nacionais e 273 medalhas estaduais.  Ao todo, 17 escolas e 18 professores foram premiados, fortalecendo o papel da Obmep como ferramenta de valorização do ensino e descoberta de jovens talentos na rede pública.     Histórias de sucesso  Entre as escolas que se destacam está o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 201 de Santa Maria, que conquistou o primeiro lugar no ranking de medalhas no DF em 2024, com três medalhas de ouro e uma de prata. O sucesso da instituição é resultado de um trabalho coordenado que envolve toda a comunidade escolar. “O mais importante é que todos abracem a causa - gestão, professores, alunos”, pontua a diretora da escola, Dayse Cristina Salazar. “Quando todos trabalham juntos por um objetivo comum, tudo flui melhor.” O coordenador pedagógico Hélio Carneiro Ferreira, que atua na organização da Obmep na escola desde 2009, reforça a importância do trabalho contínuo de sensibilização: “Nosso trabalho é motivar os alunos e mostrar histórias reais de sucesso. No próprio site da Obmep há vários relatos inspiradores, que compartilhamos com eles como forma de mostrar um mundo de possibilidades que pode se abrir”. O professor ressalta ainda a riqueza do material disponível: “O site oferece material didático excelente, com provas anteriores resolvidas e vídeos explicativos. Se os professores incentivarem o uso e os alunos se dedicarem, as chances de sucesso aumentam muito”.  Novas perspectivas Pedro Vitor Fernandes Soares, de 13 anos, estudante do 8º ano, conquistou medalha de ouro nacional em 2024 e hoje participa do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC). O interesse dele pela olimpíada começou ainda no 5º ano, motivado pelos benefícios que a competição oferece. “Eu me interessei muito pelos benefícios, pela bolsa, pelas viagens”, relata. “Achei muito interessante porque no fundamental já tem tantas oportunidades boas, e eu pensava que oportunidades como essa iam aparecer só depois do ensino médio.” Pedro pretende usar a medalha como diferencial para ingressar em uma boa universidade - quer cursar medicina. [LEIA_TAMBEM]Para a preparação, o estudante desenvolveu uma metodologia própria: “Tem um método que achei muito bacana, que é o TNA – Teste de Nível Atual. Você vai pegando as provas anteriores, coloca um cronômetro com o mesmo tempo da prova e vai fazendo. As que você acerta, deixa para lá; se você erra, tira dúvida e refaz, porque você vai melhorar seus erros”. Medalha de prata nacional, Arthur Marques Souto, 13, encontrou na Obmep uma nova motivação para os estudos. “Antes eu não gostava muito de estudar”, lembra. “Estudava por necessidade, não gostava nem de olhar para os livros. Depois mudou. Agora está muito mais fácil estudar para as matérias, revisar conteúdo. Essas olimpíadas contribuíram muito para isso”. Porta de entrada para o ensino superior A Obmep consolidou-se como importante via de acesso ao ensino superior. Estudantes premiados com medalhas nacionais garantem vaga no PIC, que oferece aulas avançadas de Matemática e bolsa de R$ 300 do CNPq para alunos de escolas públicas. Além disso, o Impa A Tech reserva 80% das vagas para medalhistas em olimpíadas científicas, enquanto outras universidades públicas, como USP e Unicamp, também adotaram vagas específicas para esses estudantes. Programação A olimpíada será aplicada em duas fases: a primeira na terça-feira (3) e a segunda, em 25 de outubro. Os vencedores serão anunciados em 22 de dezembro. A competição é dividida nos níveis 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio). Escolas como CEF Polivalente e CEF 4 de Brasília destacam-se por terem medalhas nos níveis 1 e 2, enquanto o CEM Setor Leste e o CEM 414 de Samambaia registram conquistas principalmente no nível 3. *Com informações da Secretaria de Educação

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Método baseado na colaboração entre professores transforma ensino da Matemática 

Processo de desenvolvimento profissional baseado na colaboração e reflexão sobre a prática docente, o Lesson Study (LS) tem ganhado destaque no Brasil como uma ferramenta eficaz para aprimorar o ensino de Matemática. Originado no Japão no final do século 19, esse processo tem sido amplamente utilizado em diversos países e, em  julho do ano passado, foi tema de apresentação no 15º Congresso Internacional de Ensino de Matemática, na Austrália. Método de ensino foi o tema de abertura de um congresso australiano em julho de 2024 | Foto: Divulgação/Lesson Study No Dia da Matemática – comemorado em 14 de março -, a novidade traz boas perspectivas. O método internacional permite que professores trabalhem juntos para planejar, aplicar e analisar aulas, sempre buscando aprimorá-las. A proposta incentiva a experimentação de novas abordagens pedagógicas e a adaptação do ensino às necessidades dos alunos. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino” Regina Pina, professora “O Lesson Study não apenas melhora a prática pedagógica dos professores, mas também transforma a sala de aula em um espaço de aprendizagem ativa para os alunos”, afirma a professora Regina Pina, coordenadora de um projeto sobre esse sistema. “A troca de experiências entre docentes enriquece a abordagem didática e permite um ensino mais dinâmico e eficaz.” Reconhecimento internacional Os avanços obtidos pelo projeto foram compartilhados no congresso australiano do ano passado. Durante a conferência, os pesquisadores brasileiros apresentaram dados concretos que demonstram os impactos positivos do Lesson Study na formação docente e no desempenho dos alunos. “Foi uma oportunidade única para mostrarmos como o Brasil tem avançado na implementação do Lesson Study”, disse Regina Pina. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino.” A iniciativa conta com o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). “Investir em práticas inovadoras como o Lesson Study é essencial para a qualificação dos professores e, consequentemente, para a melhoria do ensino”, avalia o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “A troca de conhecimento entre docentes gera impactos positivos que se refletem diretamente no aprendizado dos alunos.”  Também atuam de acordo com as diretrizes desse projeto o Grupo de Pesquisa em Ensino de Matemática (Giem), da Universidade de Brasília (UnB); o Grupo de Pesquisa Prática Pedagógica em Matemática (PraPeM), da Universidade de Campinas (Unicamp); a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob). *Com informações da FAPDF

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Musicalidade e matemática ajudam alunos da rede pública de ensino a dominar conceitos aritméticos

Uma iniciativa educacional demonstra que o ensino de música pode ir além do desenvolvimento artístico, tornando-se uma ferramenta eficaz para o aprendizado de operações básicas de aritmética. Por meio de aulas interdisciplinares que unem teoria musical e matemática, os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Buriti Vermelho, localizado na zona rural do Paranoá, aprimoram suas habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão. Professor de matemática e criador do projeto Música e Matemática, Marco Dourado, com os alunos do CEF Buriti Vermelho | Fotos: Mary Leal/SEEDF A metodologia do projeto Matemática e Música é simples e eficaz: utilizando elementos da teoria musical, como compassos, ritmos e subdivisões, os alunos são incentivados a compreender frações, padrões numéricos e relações proporcionais. Em uma aula sobre ritmo, por exemplo, os estudantes aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações às batidas e compassos. “Os conceitos de tempo e duração em música são uma porta de entrada natural para o entendimento de frações e proporções”, explica Marco Dourado, professor de matemática e criador do projeto. “A música, na prática, tem muita matemática. Depois de ensinar a parte teórica da música – componentes, melodia, harmonia, ritmo e notação musical – trabalhamos com instrumentos percussivos adaptados, como baldes e galões. Os alunos acompanham enquanto eu toco o trombone, aliando harmonia e melodia.” Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical Além de frações, a música também ajuda os alunos a desenvolver habilidades de adição e multiplicação ao trabalhar com os diferentes valores das notas musicais. Ao entender que uma semínima, que vale um tempo, é a soma de duas colcheias, os alunos têm a oportunidade de exercitar somas e multiplicações de maneira prática e contextualizada. “É uma maneira divertida de aprender matemática sem perceber”, comenta Marco. Os resultados do projeto indicam que a interdisciplinaridade é uma poderosa aliada do aprendizado. Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical, percebendo a matemática de forma mais concreta. Transformação Para a aluna Amanda Ferreira, de 11 anos, o aprendizado foi transformador. “Eu não fazia ideia de que matemática tinha a ver com música. Achava difícil, mas com as notas musicais ficou mais fácil. Agora sei dividir o tempo das músicas, as frações e os números”, contou a estudante. Na avaliação da diretora da escola, Sybele Mendes, essa união da arte com outras disciplinas promove um progresso significativo na aprendizagem. A escola, que atende em média 100 alunos do 6º ao 9º ano, oferece educação integral. Assim, os alunos entram às 7h30 e saem às 17h30, de segunda a sexta-feira. Nas aulas sobre ritmo, os alunos aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações a batidas e compassos “Além da parte acadêmica, que os alunos cursam pela manhã com todas as disciplinas regulares, no contraturno temos atividades flexíveis; é quando eles participam de projetos relacionados à base curricular, como o projeto Matemática e Música, criado neste ano”, explicou a diretora. No projeto, além de aprenderem conceitos teóricos e práticos, os alunos constroem seus próprios instrumentos de percussão, como tambores feitos de baldes e latas, e executam diversas músicas com o acompanhamento do professor responsável. A estudante Jéssica Gomes, de 13 anos, disse que aprendeu novos estilos musicais. “Eu nunca tinha estudado música antes. Para mim, esse primeiro contato com a teoria musical foi muito legal, porque estou conhecendo mais sobre música, aprendendo a tocar instrumentos percussivos e explorando novos ritmos”, explicou. O projeto Matemática e Música foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas escolhidas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a disseminação dos melhores projetos das unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral (ETI). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Estudantes do DF fazem história na Olimpíada Brasileira de Matemática

A rede pública do Distrito Federal comemorou, na última sexta-feira (20), um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com destaque para as quatro medalhas de ouro conquistadas pelos alunos Pedro Emanuel de Oliveira (CEF 01 do Guará), Pedro Vitor Fernandes (CEF 201 de Santa Maria), Miguel Francisco Caputo (CEF Polivalente) e Emanuel de Melo (CEF 05 de Sobradinho). O resultado demonstra a excelência do ensino de matemática na educação pública e o talento dos jovens estudantes. Cerca de 9.500 alunos da rede pública do DF disputaram a 2ª fase da competição de matemática | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Riacho Fundo, Amanda Grossi, 13 anos, é uma das medalhistas de bronze na Obmep 2024 e compartilhou sua alegria com a conquista: “Eu já havia participado da competição em 2022 e 2023 e conquistei menções honrosas nos dois anos. Este é o primeiro ano em que consigo uma medalha, e fico muito feliz por isso”, conta Amanda. “Essa não é a primeira vez que ganho uma medalha em uma competição acadêmica. Também já ganhei bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia, em 2022, quando estava no 6º ano”, afirmou. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática” Ana Karina Braga, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEEDF A estudante destacou que sua preparação foi, principalmente, graças à sua professora de matemática, Natália Valente, que muito dedicada, dava aulas semanais sobre temas da Obmep. “Sempre achei que ela esperava que eu medalhasse este ano, o que aumenta minha felicidade por ter conseguido”, diz. A única medalhista do CEF 02 do Riacho Fundo vai participar, em 2025, do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da Obmep. “Espero que o PIC me ajude a ampliar meus conhecimentos e a conquistar mais medalhas e bolsas de estudo na edição de 2025”, disse Amanda, otimista com futuras conquistas. Para a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Karina Braga, a Obmep é mais do que uma competição, mas uma oportunidade para os estudantes desenvolverem suas habilidades. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática. Parabenizamos todos os participantes, em especial os medalhistas, os professores e as escolas que se dedicaram a essa conquista”, ressalta Braga. Além das premiações, os medalhistas da Obmep têm acesso a programas de iniciação científica, como o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), que oferece aos estudantes a chance de aprofundar seus conhecimentos em matemática e realizar pesquisas. Números da premiação – DF → Medalhas de ouro: 4 estudantes → Medalhas de prata: 15 estudantes → Medalhas de bronze: 71 estudantes → Menções honrosas: 77 estudantes → Professores premiados: 18 profissionais → Escolas premiadas: 11 instituições Confira aqui o resultado da Obmep 2024. *Com informações da SEEDF  

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Alunos da rede pública participam de 2ª fase de olimpíada de matemática

Neste sábado (19), cerca de 9.500 alunos da rede pública do Distrito Federal participam da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), é a mais importante do gênero no país e oferece diversas oportunidades para jovens talentos. Mais de 220 mil estudantes foram inscritos na primeira fase. Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal se preparam para a segunda fase da OBMEP | Foto: André Amendoeira/SEEDF A prova da segunda etapa, mais complexa que a primeira, exigirá dos participantes a resolução de seis questões discursivas. O teste foi elaborado de acordo com o nível de escolaridade dos alunos, abrangendo os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Para a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF),  Iêdes Soares Braga, a OBMEP vai muito além de uma simples competição. “As Olimpíadas de Matemática são verdadeiros catalisadores do raciocínio lógico e da criatividade. Ao participarem, nossos estudantes desenvolvem habilidades essenciais para o futuro, como a resolução de problemas complexos e o trabalho em equipe”, avalia. Além disso, ser medalhista na OBMEP é um passaporte para um futuro promissor. Os alunos premiados têm acesso a diversas oportunidades, como: Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas • Programas de iniciação científica – Os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), com direito a bolsas de estudo. • Acesso facilitado a universidades – Algumas das mais prestigiadas universidades brasileiras, como a Unicamp, Unifei, USP e Unesp, oferecem vagas especiais para os medalhistas da OBMEP. • Bolsas de estudo – A Fundação Behring e a IHS Towers oferecem bolsas de estudo para alunos medalhistas das áreas de Ciências e Exatas. A OBMEP também reconhece o trabalho dos docentes e das escolas. Professores com alunos premiados recebem cursos de formação, diplomas e livros, enquanto as instituições de ensino são contempladas com kits de material didático e troféus. O coordenador intermediário responsável pela OBMEP na Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Breno Ramires Vargas da Silva, enfatizou a importância da preparação dos alunos para a garantia de um bom resultado. “Esperamos que Planaltina continue se destacando na OBMEP e que nossos alunos tragam mais medalhas para o Distrito Federal”, afirma. Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas.  Olimpíadas internacionais Se destacar na OBMEP é o primeiro passo para representar o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Os 300 melhores estudantes de cada nível (1, 2 e 3) são convidados a participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que se sobressaem nessa etapa são selecionados para representar o país em competições internacionais.  Os participantes dessa seleção passam por um treinamento intensivo, onde aprimoram seus conhecimentos e habilidades e se aproximam de uma oportunidade única: conquistar uma bolsa de estudos em uma universidade de renome internacional. *Com informações da Secretaria de Educação

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Alunos da rede pública conquistam ouro em Olimpíada Internacional de Matemática

Uma equipe de estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 9 de Ceilândia foi premiada com a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras (MSF) de 2024. A prova foi aplicada entre 21 e 28 de maio e o resultado saiu em agosto. O CEM 9 de Ceilândia foi a única escola pública do DF, junto com o Colégio Militar Tiradentes, a receber a premiação máxima. A Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é uma competição que exige conhecimentos interdisciplinares, envolvendo matemática, interpretação de texto e uma língua estrangeira. Voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, a MSF se destaca por ser uma competição internacional em equipes e interclasses. Ana Luiza, Anna Beatriz, Mateus Otavio e Isaque Luiz são alguns dos alunos do CEM 9 de Ceilândia que ganharam medalhas em olimpíadas do conhecimento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Para conquistar a medalha de ouro, foi necessário um planejamento com aulas e atividades extraclasse duas vezes por semana, no contraturno escolar. A equipe, formada pelos alunos do 2º e 3º anos do ensino médio Anna Beatriz Luiza da Silva, Ana Luiza Sousa Silva, Adrian Raffael Lopes Sales, Giselly Fernandes de Melo, Lee Siler Kanashiro Martins e Mateus Otavio do Espirito Santo, foi orientada pela professora Paula Reiko Inoi Nishikawa. “A gente faz uma preparação desde o início do ano para as competições de matemática. Os alunos tiveram atividades teóricas e práticas além de simulados periódicos”, destacou a professora. Uma das participantes da equipe de ouro do CEM 9, Anna Beatriz agradeceu o grande apoio que recebe dos professores e funcionários da escola. “Toda a equipe aqui da escola incentiva muito a gente. Eles sempre vêm aqui em sábados, feriados, para acompanhar a gente, ajudando sempre que eles podem mesmo”, ressaltou. Incentivo em casa Mateus Otavio, filho de um representante de vendas e de uma dona de casa, ressaltou que além das atividades escolares, têm um incentivo muito grande em casa para estudar. “Eu leio bastante, e minha mãe sempre incentivou a gente a estudar, principalmente em atividades extracurriculares. Então eu e minha irmã fazemos muitos simulados, provas, esse tipo de coisa, pra tentar melhorar e ter resultados bons”, disse. Um dos segredos do sucesso obtido nas olimpíadas de conhecimento é o incentivo da própria família Sobre o futuro, Mateus já tem seus planos bem delineados. “Eu quero muito trabalhar com modificação genética. Então a minha expectativa é fazer alguma engenharia de bioprocessos ou algum curso envolvendo biotecnologia”, contou. Outra integrante da equipe, Ana Luísa, vive com a mãe, que é empregada doméstica, e o padrasto, que é bombeiro, e em casa também é muito estimulada a estudar. Ela achou a prova da MSF bastante desafiadora. “Nossa equipe era muito boa, eu trabalhei mais na parte da interpretação mesmo, porque matemática é um pouco desafiadora para mim. Mas foi um processo muito difícil”, relembrou. Tradição A tradição em preparação para olimpíadas de matemática do CEM 9 começou em 2007, dois anos depois da criação da Olimpíada Brasileira de Matemática em Escolas Públicas (OBMEP) em 2005. Desde então, a escola participa de todas OBMEP, além de outras olimpíadas voltadas à matemática, como o Canguru da Matemática e a própria Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras (MSF). Em 2012, inclusive, seis alunos da escola participaram da edição do MSF realizada na Índia. Quando questionada sobre o diferencial da CEM 9 de Ceilândia dentre as escolas públicas do DF, a diretora da instituição, Maria José Ferreira dos Passos, atribuiu a uma tradição de excelência que existe na escola. Além disso, uma das prioridades é ouvir todas as vozes dentro da escola. A professora Paula Reiko Inoi Nishikawa orientou a equipe de estudantes que participou da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras “O CEM 09 é uma escola de gerações. O antigo diretor ficou lá 39 anos, foi professor de vários docentes que atuam lá hoje. Desses 39, estive com ele por quase 16 anos e hoje estou como gestora. Nosso foco é valorizar, acolher, entender e oferecer condições estruturais, emocionais, sociais para docentes e estudantes”, destacou. O professor de física Hebio Parreao Bezerra frisou que com as conquistas nas olimpíadas de matemática os próprios alunos passaram a sugerir que a escola se inscrevesse em outras, como a Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica (OBA). Para auxiliar, os professores oferecem aulas extras. “A gente consegue fazer esse trabalho por causa de uma parceria que a gente tem com a própria direção da escola, porque o antigo diretor, por exemplo, lutava muito por isso”, destacou. Em 2024, os alunos da CEM 9 já foram premiados em nove olimpíadas diferentes: Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras (OIMSF), Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (OBBIOTEC), Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética (OBBS), Olimpíada do Oceano (O2), Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Professores de Samambaia participam de formação sobre matemática

Professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental das escolas da rede pública de Samambaia vão inverter os papéis normalmente exercidos no dia a dia e serão alunos durante a formação Descomplicando a Matemática. A iniciativa, promovida pela Coordenação de Ensino da Regional de Samambaia, tem o intuito de fornecer novas possibilidades de materiais e dinâmicas que potencializem a aprendizagem da matemática pelos estudantes. Na aula inaugural, nesta quarta-feira (18), a coordenadora da Unidade de Educação Básica (Unieb) de Samambaia, Michele Camargo, apresentou o cronograma do curso. Serão quatro encontros para 200 professores, com oficinas práticas com os temas: Agrupamento e Desagrupamento; Divisão e Fração; Números Decimais; e Sistemas de Medidas. Oficina discutirá temas como agrupamento e desagrupamento, e sistemas de medida | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A formação será finalizada ainda em setembro com um momento de compartilhamento de práticas e técnicas de aprendizagem exitosas já implantadas na rede, somando 30h de capacitação, em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape). Michele apresentou um panorama geral do rendimento dos estudantes de Samambaia em matemática, segundo o Saeb, avaliação que usa questionários e provas para avaliar a qualidade da educação básica no Brasil. “Diante do histórico de baixo rendimento dos estudantes em avaliações de matemática, planejamos uma formação para os professores visando trazer novas técnicas e dinâmicas para tornarmos o aprendizado mais interessante e eficiente”, explica Michele. Motivação Uma das estratégias para desmitificar a ideia de que matemática é difícil é aproximar a disciplina do dia a dia dos alunos Segundo Dulcemara Marçal, palestrante do evento e professora da rede, a relação dos professores com a matemática reflete na aprendizagem dos alunos. Portanto, é de grande importância que eles estejam motivados e capacitados a usarem técnicas novas que atendam o contexto das crianças. Por exemplo, atualmente cédulas de dinheiro são pouco usadas, então as dinâmicas de aprendizagem precisam ser atualizadas. “Eu estudo a matemática há mais de 15 anos e vejo que quanto mais conseguimos trazer exemplos reais do cotidiano do estudante, maior a chance de envolvimento dele no processo de aprendizagem. É preciso trazer dinâmicas e materiais interessantes aos olhos deles”, explicou Dulcemara. Laura Correa Silva, professora do 4º ano da Escola Classe 108 de Samambaia, participou da primeira aula e elogiou a iniciativa. Para ela, a formação deveria se estender para todas as áreas do conhecimento. “Achei muito importante a temática da primeira aula vir para quebrar esse medo que gira em torno da matemática, tanto para alunos quanto para nós, professores. O primeiro passo para uma aprendizagem efetiva é realmente quebrar esses preconceitos que temos e indiretamente passamos para nossos estudantes. Agora é levar para a prática da sala de aula e descomplicar ao máximo para os pequenos também”, avaliou. *Com informações da Secretaria de Educação

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