Novo CEM 10 de Ceilândia encerra primeiro ano letivo em prédio reconstruído após quase uma década fechado
O Centro de Ensino Médio (CEM) 10, no Setor P Sul, em Ceilândia, encerra em 2025 o primeiro ano letivo desde sua reabertura. A volta dos estudantes ao prédio reconstruído e inaugurado em fevereiro pelo governador Ibaneis Rocha mudou a rotina da comunidade escolar. Agora, cerca de 850 alunos frequentam diariamente um espaço moderno, seguro, próximo de casa e equipado para apoiar o ensino-aprendizagem. Interditado em 2016 por problemas estruturais e funcionando desde então em uma escola provisória, o CEM 10 tinha limitações severas: salas inadequadas, falta de equipamentos, ausência de espaços de atendimento especializado e deslocamentos diários de ônibus que afetavam o desempenho dos estudantes. Para além da infraestrutura nova, moderna e tecnológica, o retorno ao prédio original reformado devolveu também dignidade, motivação e pertencimento à comunidade da região. Os alunos do CEM 10 de Ceilândia encerraram o primeiro ano letivo na nova escola, que agora oferece um espaço moderno, seguro e próximo de casa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O supervisor pedagógico do colégio, Luiz Carlos Camargo Oberst, explica o impacto da mudança desde o primeiro dia do ano letivo: “A gente estava na escola provisória no Setor de Indústria, que tinha uma estrutura bem precária, bem provisória mesmo. Poucas salas de aula, poucos recursos para atender os alunos. Todos os dias precisava de um transporte para levar os alunos, e isso gerava muito custo para o governo também”. Para ele, o impacto do novo prédio vai além da estética: “A gente recebeu equipamentos, carteiras novas, estrutura administrativa também, uma mesa com computador para que a gente possa trabalhar, que eram coisas básicas que a gente nem tinha.” Agora com televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados, a escola garante uma nova relação com o estudante. “Os alunos passam a ter uma noção maior de pertencimento. Essa escola é a escola deles, da comunidade deles. Lá na provisória não havia isso, porque eles sabiam que era algo temporário”, defende. Depois de ser totalmente reformado, o CEM 10 de Ceilândia passou a oferecer televisões, projetores, ventilação e espaços climatizados Mais estrutura no ensino Para a aluna do 3º ano, Bianca Cartagenes Diniz, de 18 anos, a diferença é evidente. “Constantemente tinha muita goteira, faltava luz. A sala era um pouco escura também. Isso atrapalhava bastante os nossos estudos. A minha sala era muito cheia, e agora são menos alunos porque temos mais turmas. Ficou bem dividido”, compartilha. “Eu me sinto confortável aqui”, elogia Bianca. “Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar”, conclui. Bianca Cartagenes Diniz, aluna do 3º ano: "Depois que eu vim pra cá, eu achei que absolutamente tudo melhorou, já que aqui os professores têm mais liberdade para poder ensinar" Nathalia Ivonete Leite Dantas, também do 3º ano, recorda as dificuldades na escola provisória: “Eu tinha que acordar muito cedo para pegar o ônibus. Lá dava sensação de mal-estar, por causa da estrutura. Era desconfortável. Eu chegava cansada e não tinha ânimo para estudar, a estrutura também não me estimulava”. Essa realidade mudou com a reabertura do CEM 10, que trouxe novas perspectivas para a aluna: “Eu fiquei mais animada. É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente”. A estudante Nathalia Ivonete Leite Dantas está feliz com o novo espaço: "É mais confortável ficar nessa escola do que na outra. O que eu mais gosto daqui é que é tudo muito colorido, tem muito espaço e recursos para a gente" Entregas aguardadas pela comunidade O novo prédio reúne 32 turmas distribuídas nos turnos matutino e vespertino. A escola agora comporta laboratórios, espaços pedagógicos adequados, sala de recursos, áreas de convivência e infraestrutura tecnológica que não existiam na instalação provisória. A reabertura do CEM 10 integra um ciclo amplo de investimentos na rede pública de ensino do Distrito Federal. Somente em 2025, o GDF destinou R$ 101,1 milhões para obras inauguradas ao longo do ano, incluindo construções e reconstruções, reformas e ampliações. Ainda de acordo com a Secretaria de Educação, 17 escolas foram entregues em 2025, e a previsão é de que 28 novas obras sejam concluídas até o fim de 2026, fortalecendo ainda mais a estrutura educacional.
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Endereços em Sobradinho ficarão sem energia na segunda-feira (8) para modernização da rede
Áreas de Sobradinho terão o fornecimento de energia interrompido, nesta segunda-feira (8), para que seja feita a melhoria e a modernização da rede elétrica da região. O serviço será das 10h às 16h afetando os seguintes endereços: DF-205, Vila Fercal, KM 04, Condomínio Alto da Boa Vista, Conjunto A, KM 05 e KM 06. A suspensão temporária ocorre para garantir a segurança das equipes. Caso os serviços terminem antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.
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UPAs do Distrito Federal são modernizadas com obras estruturais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) dá sequência ao programa de modernização das unidades de pronto atendimento (UPAs) mais antigas, com intervenções estruturais que ampliam a segurança, aprimoram o abastecimento de água e garantem condições mais adequadas para pacientes e profissionais. As ações reforçam a infraestrutura de unidades essenciais à rede de urgência e emergência do Distrito Federal, que, somente em 2025, já contabilizam mais de 1,7 milhão de atendimentos. As reformas incluem as instalações de abastecimento de água potável, a substituição e modernização dos sistemas de proteção contra incêndio e pânico e as adequações exigidas pelas normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). “A iniciativa integra o conjunto de ações de manutenção e modernização das UPAs mais antigas, incluindo Ceilândia I, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Nosso objetivo é garantir ambientes mais eficientes, seguros e adequados para pacientes, profissionais e acompanhantes”, explica Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF. Antes e depois da UPA de Ceilândia I, onde foram investidos R$ 457.447,76 para modernização das caixas d’água e do sistema de combate a incêndio | Fotos: Divulgação/IgesDF Ceilândia I e Núcleo Bandeirante já passaram por reformas As primeiras intervenções foram realizadas nas UPAs de Ceilândia I e Núcleo Bandeirante. Em Ceilândia I, foram investidos R$ 457.447,76 na modernização das caixas d’água e do sistema de combate a incêndio. No Núcleo Bandeirante, R$ 199.258,35 foram destinados à reforma do sistema de abastecimento de água. A atualização completa do sistema de proteção contra incêndio está prevista para uma etapa futura. [LEIA_TAMBEM]“Com as intervenções, foi possível substituir sistemas antigos, garantindo abastecimento contínuo e seguro de água, melhora da qualidade da água armazenada e pleno funcionamento dos hidrantes e demais equipamentos de combate a incêndio, tudo isso sem interromper o atendimento durante a execução das obras”, destaca Tatiana Tostes. Obras avançam em Sobradinho, Samambaia e São Sebastião Com a assinatura dos contratos, as UPAs de Sobradinho, Samambaia e São Sebastião iniciaram a fase de execução das obras, atualmente concentradas no alinhamento técnico e na mobilização das equipes responsáveis. O investimento global nas três unidades soma R$ 1.248.973,88, sendo R$ 581.388,98 destinados à UPA Samambaia; R$ 584.184,32, à UPA São Sebastião; e R$ 609.100,71, à UPA Sobradinho. A verba é própria do IgesDF, conforme contrato vigente, e a previsão de conclusão das obras é abril de 2026. Para a UPA Recanto das Emas, o edital para a reforma do sistema de abastecimento de água potável já foi publicado, com valor previsto de R$ 717.129,00. As UPAs do Distrito Federal já contabilizam mais de 1,7 milhão de atendimentos somente em 2025 Benefícios diretos à população As ações de modernização reforçam a estrutura das UPAs e garantem que os atendimentos ocorram com mais estabilidade, segurança e conforto, tanto para os usuários quanto para os profissionais que atuam no serviço. “Estamos fortalecendo a estrutura das nossas unidades para garantir um atendimento mais seguro, eficiente e digno à população. Cada entrega representa mais qualidade de vida para quem precisa do serviço e mais condições adequadas de trabalho para nossos colaboradores”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Modernização e expansão colocam o metrô do DF em nova fase de crescimento
Depois de mais de duas décadas de espera, o Distrito Federal voltou a ver o metrô crescer. Desde 2019, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu e entregou três novas estações — Estrada Parque, 106 Sul e 110 Sul — e deu início à expansão da Linha 1 no ramal de Samambaia, com previsão de mais duas paradas nos próximos anos. O conjunto de investimentos marca uma nova fase da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), que alia ampliação da rede, modernização tecnológica e aumento da receita tarifária. As três estações entregues na gestão Ibaneis Rocha receberam investimentos superiores a R$ 44 milhões em obras civis, sistemas elétricos e equipamentos de acessibilidade, como elevadores e escadas rolantes. Na 106 Sul, a arrecadação com locação de espaços e publicidade já ultrapassou R$ 6 milhões desde 2020. Na 110 Sul, foram mais de R$ 5 milhões em receitas adicionais. Para além do aumento na receita tarifária, que consequentemente é utilizada para investir em serviços de modernização e manutenção da linha e melhor atender a população do Distrito Federal, as novas estações refletem também em uma maior adesão da população a este tipo de modal. “Quando entregamos novas paradas, como conseguimos fazer de 2019 para cá, a gente consegue trazer mais passageiros para o sistema. E isso tem uma vantagem prioritária que é atender o cidadão. As pessoas que moram e que trabalham no entorno dessas estações até então não tinham disponibilidade de poder usar o metrô para se deslocar e agora passam a ter essa oportunidade. Então, a gente cumpre a nossa responsabilidade social e ainda aumenta as receitas do Metrô para investir em outras frentes”, afirmou o presidente da companhia, Handerson Cabral Ribeiro. As três estações entregues na gestão Ibaneis Rocha receberam investimentos superiores a R$ 44 milhões em obras civis, sistemas elétricos e equipamentos de acessibilidade, como elevadores e escadas rolantes | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Expansão em andamento Atualmente, o Metrô-DF conta com 42,3 km de extensão, conectando Brasília a Ceilândia e a Samambaia. Em dias úteis, transporta entre 160 mil e 180 mil usuários. O traçado em formato de “Y” inclui o eixo principal até Águas Claras (19,1 km), o ramal até Ceilândia Norte (14,3 km) e o trecho até Samambaia (8,8 km). Para os próximos anos, a previsão é que o alcance dos vagões seja ainda maior. Isso porque este GDF trabalha na expansão da Linha 1 em Samambaia, que prevê duas novas estações e 3,6 quilômetros de via. O investimento é de R$ 348,9 milhões e conta com recursos garantidos no orçamento até 2026. Em Ceilândia, a expectativa é que outras duas estações sejam construídas do zero também. Ainda em fase de análise pelo Tribunal de Contas do DF, o projeto será licitado em breve para ampliar a atuação do metrô na região. Somadas, as obras vão acrescentar 6 quilômetros de linha e quatro novas estações, beneficiando mais de 35 mil passageiros por dia. A região Sul, que compreende Gama, Santa Maria, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Cruzeiro, também deve ser contemplada com a expansão do metrô. No momento, as equipes trabalham nos estudos preliminares funcional e de viabilidade técnica, econômica e ambiental para implementar a chamada Linha 2. A previsão é que seja uma via de aproximadamente 50 km para ligar essas regiões à Rodoviária do Plano Piloto e à Esplanada dos Ministérios. A região Sul, que compreende Gama, Santa Maria, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Cruzeiro, também deve ser contemplada com a expansão do metrô O crescimento do metrô e a chegada de novas estações já mudam a rotina de quem utiliza o transporte público no DF. Para estudantes, trabalhadores e moradores, o investimento deste GDF traz mais conforto, segurança e praticidade no dia a dia, como é o caso do estudante Douglas Oliveira, de 20 anos. “Eu moro em Ceilândia e vim para o Plano encontrar um amigo. Essa estação da 106 facilitou muito pra mim agora, porque está próximo de um ponto que antes não existia. E agora facilita demais. Eu uso o metrô todo dia, porque faço estágio no Park Shopping, então eu costumo usar todo dia. É um ambiente seguro, limpo”, elogiou o estudante. Já para quem usa o metrô eventualmente, a experiência também é positiva. “Eu acho a estação limpa, é tudo maravilhoso. Eu gosto de pegar o metrô”, avaliou a cabeleireira Maria Clemes Ferreira, 54. Modernização da frota e novos trens Em paralelo à ampliação da rede, este GDF prepara a compra de 15 novos trens e a manutenção completa de 20 modelos da série 1000, considerados os mais antigos que circulam desde o início da operação, em 2001. O investimento previsto para a aquisição dos novos vagões é de cerca de R$ 900 milhões. “Quando entregamos novas paradas, como conseguimos fazer de 2019 para cá, a gente consegue trazer mais passageiros para o sistema. E isso tem uma vantagem prioritária que é atender o cidadão. As pessoas que moram e que trabalham no entorno dessas estações até então não tinham disponibilidade de poder usar o metrô para se deslocar e agora passam a ter essa oportunidade" Handerson Cabral Ribeiro, presidente do metrô “Essa seria a primeira intervenção robusta, porque ao longo desse tempo eles vêm passando por todo o programa de manutenção. Mas mesmo assim se faz necessário pegar esses primeiros equipamentos e os modernizar inteiramente para que fique tecnologicamente mais próximo do que teremos com os veículos novos, para garantir que eles não tenham falhas por questão de idade ou dos sistemas e não prejudiquem o funcionamento de toda a linha, já que é tudo interligado”, acrescentou Handerson. Para os próximos anos, também está prevista a troca completa do sistema de sinalização e controle, estimada entre R$ 600 e R$ 800 milhões, o que permitirá maior segurança, eficiência energética e regularidade na circulação dos trens. Mais tecnologia e conforto para o usuário Além das grandes obras de infraestrutura e expansão, o Metrô-DF tem investido em modernização tecnológica. Entre as principais entregas estão a implantação do pagamento por aproximação diretamente nas catracas, a substituição e ampliação dos validadores, o uso de QR Code no lugar dos bilhetes de papel, painéis informativos com horários de chegada e partida dos trens em todas as 27 estações e o lançamento do aplicativo, que permite acompanhar em tempo real o funcionamento do sistema e o horário das linhas. Outra mudança importante foi o novo horário de operação, com abertura das estações às 5h30, meia-hora mais cedo do que antes, e o funcionamento estendido até 21h30 aos domingos, atendendo a uma demanda antiga dos usuários. “No domingo, a gente funcionava apenas até 19h e isso era uma reclamação muito forte dos nossos passageiros. Então, com essa ampliação aliada ao Programa Vai de Graça, que concede transporte gratuito aos domingos, nós conseguimos fazer com que dobrasse o número de passageiros que normalmente utilizavam nosso sistema aos domingos. É um sucesso porque as pessoas estão saindo para passear com as suas famílias e tem aquela parcela da população que trabalha nesse dia e consegue ir e voltar de graça também”, pontuou o presidente da companhia, Handerson Cabral Ribeiro. Aos domingos, por exemplo, com a implementação do Vai de Graça pelo governador Ibaneis Rocha, o metrô registrou um salto de 30 mil usuários para 50 mil com a gratuidade no modal. Com as obras em andamento, a modernização do sistema e a previsão de mais investimentos futuros, a expectativa é que o Metrô-DF possa atender bem as próximas décadas de crescimento da capital federal. “Todos esses projetos em andamento, estamos trabalhando para trazer o mais moderno que a gente puder para o metrô do Distrito Federal. Nosso objetivo é deixar o metrô pronto para os próximos 40 anos com tecnologia de ponta, conforto e confiabilidade”, concluiu Handerson.
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Plano Piloto já tem 54 mil luminárias de LED
O coração de Brasília está mais iluminado. A CEB Iluminação Pública e Serviços (IPes) alcançou 94% de modernização em LED no Plano Piloto. A região abriga o maior parque de iluminação pública do Distrito Federal, com 57 mil luminárias – das quais 54 mil já foram substituídas por equipamentos de LED, que oferecem maior durabilidade, eficiência energética e luminosidade. Lâmpadas de LED são mais eficientes, com raio de iluminação maior, além de economizarem energia | Foto: Divulgação “É um investimento que retorna rapidamente em benefícios ambientais e em qualidade de vida para os brasilienses” Mauro Landim, diretor de Modernização da CEB IPes A modernização da região é essencial, pois o local concentra grande parte dos trabalhadores do Distrito Federal. Estima-se que mais de 500 mil pessoas trabalhem no Plano Piloto, segundo estudo da Codeplan publicado em 2020. No entanto, apenas 19,2% desses trabalhadores residem nessa região administrativa (RA), enquanto os 80,8% restantes vêm de outras regiões. [LEIA_TAMBEM]A modernização faz parte do programa de melhoria da iluminação pública conduzido pela CEB IPes em todas as regiões administrativas do DF. “É um investimento que retorna rapidamente em benefícios ambientais e em qualidade de vida para os brasilienses”, afirma o diretor de Modernização, Mauro Landim. A meta, lembra ele, é 100% de modernização, consolidando Brasília como uma das capitais mais eficientes e bem-iluminadas do país. Ceilândia e Samambaia possuem os maiores parques de iluminação pública do Distrito Federal, com 26 mil e mais de 24 mil pontos, respectivamente. As duas regiões já contam com 84% da iluminação modernizada. Em terceiro lugar está Taguatinga, que soma cerca de 20 mil luminárias e tem apenas 4% do parque ainda composto por lâmpadas de vapor de sódio. *Com informações da CEB IPes
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Hospital do Guará ultrapassa 20 mil atendimentos pediátricos e reforça importância do cuidado infantil
O Hospital Regional do Guará (HRGu) registrou números expressivos de assistência pediátrica no primeiro semestre deste ano, alcançando a marca de 7,3 mil casos. Ao longo de 2024, foram 13,6 mil. Com isso, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) ultrapassou 20 mil atendimentos infantis em menos de dois anos. Em menos de dois anos, o Hospital Regional do Guará realizou mais de 20 mil atendimentos pediátricos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRGu, Gisele Cipriano, destaca que a procura por atendimento pediátrico tem aumentado a cada ano. Diante de um público de aproximadamente 400 mil habitantes, o hospital passou a investir em novas formas de atuação. “Para acompanhar esse crescimento, implementamos medidas de gestão que visam otimizar a rotatividade dos leitos, garantindo altas seguras. Além disso, a contratação de médicos fortaleceu a equipe e ampliou nossa capacidade de atendimento”, detalha Cipriano. [LEIA_TAMBEM]Entre as mudanças em curso, a diretora anuncia o plano de aumentar o número de leitos pediátricos, por meio da reativação — prevista para janeiro de 2026 — de quatro leitos adicionais e outro na sala vermelha. O pronto-socorro pediátrico passa por uma modernização, com novo layout e melhorias na infraestrutura, enquanto a internação infantil já colhe os frutos das adequações. “Com as melhorias, conseguimos oferecer um ambiente mais acolhedor e seguro, refletindo diretamente na qualidade do cuidado prestado às crianças”, afirma o especialista em saúde e administrador do HRGu, Luís Antônio Alves da Silva. Com 33 anos de história, o HRGu conta atualmente com 540 trabalhadores e 65 leitos. “A equipe é especializada em assistência infantil. Além disso, trabalhamos em colaboração com as 18 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, garantindo continuidade no acompanhamento após a alta hospitalar”, aponta Luís Antônio. Diretora do HRGu, Gisele Cipriano, afirma que a unidade implementou novas medidas de gestão, fluxo de leitos e melhorias estruturais: "Precisamos acompanhar a demanda crescente" Cuidado compartilhado A dona de casa Cíntia Micaele Oliveira, 29 anos, acompanhou o filho Miguel Oliveira Melo, 10, internado no HRGu no dia 30 de setembro, após uma crise asmática. “Fomos muito bem atendidos pela equipe. A UBS do Riacho Fundo também me dá apoio no tratamento dele, e ainda pego a bombinha lá”, relata a mãe. Ao lado da filha Glória Regina, de 3 anos, Diego Nascimento, 34, comemorou a melhora da pequena, internada em 1º de outubro por causa de uma sinusite. Enquanto se recuperava, ela passava o tempo brincando de quebra-cabeça e pintando — suas atividades favoritas no hospital. “A equipe foi muito atenciosa. Glória foi muito bem cuidada”, elogia o pai. Diego Nascimento acompanhou a filha de 3 anos em tratamento de sinusite no HRGu: "Glória foi muito bem cuidada" Investimentos e expansão Além da ampliação dos leitos pediátricos, o HRGu vem passando por melhorias estruturais em outros setores. Em janeiro de 2025, por exemplo, a sala vermelha — destinada a pacientes em estado grave — foi reformada com investimento de R$ 113 mil. Neste mês dedicado ao servidor público, o hospital também inaugurará uma nova área de repouso para seus profissionais. “São quatro quartos equipados com camas e banheiros novos, acomodando cerca de 28 servidores. Nosso objetivo é oferecer mais conforto e dignidade a eles, para que, assim, possam trabalhar com tranquilidade e bem-estar”, diz Cipriano. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Programa de modernização do GDF já instalou mais de 120 mil luminárias de LED em todas as regiões administrativas
Com o objetivo de modernizar toda a iluminação pública do Distrito Federal, a CEB IPes já instalou 121.953 luminárias de LED em diversas regiões administrativas entre janeiro e 9 de outubro deste ano. O objetivo é que 173 mil sejam substituídas até o final deste ano por meio do Programa de Modernização da Iluminação Pública do Distrito Federal, que prevê a troca total das antigas lâmpadas de vapor de sódio. O investimento é de R$ 206 milhões. Segundo o cronograma da empresa, todas as regiões recebem as novas luminárias desde o início do ano. Do total de R$ 206 milhões, R$ 184 milhões serão destinados às luminárias e R$ 22 milhões aos quadros de comando. Também estão previstos mais R$ 24 milhões para a infraestrutura do sistema que permite o monitoramento remoto do funcionamento das luzes, chamado de telegestão, e R$ 122 milhões para expansão do parque de iluminação pública, com recursos provenientes da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Segundo o cronograma da empresa, todas as regiões recebem as novas luminárias desde o início do ano | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As novas luminárias de LED representam um avanço tecnológico e ambiental na infraestrutura do DF. Elas consomem até 50% menos energia, possuem vida útil mais longa e reduzem custos de manutenção. Além disso, elas oferecem melhor reprodução de cor e uniformidade luminosa, contribuindo para mais conforto visual e aumento na sensação de segurança nas vias públicas. “Estamos avançando em um ritmo intenso e planejado para concluir, até o fim desse ano, a substituição de todas as luminárias de vapor de sódio por tecnologia LED em todo o Distrito Federal. Esse é um dos projetos mais importantes deste Governo do Distrito Federal e da CEB IPes, pois representa modernização, eficiência energética e sustentabilidade. O trabalho coordenado entre as equipes e o rigor no planejamento estão garantindo que a capital avance de forma segura e se consolide como referência nacional em iluminação pública inteligente”, destacou o diretor de Modernização e Obras da CEB IPes, Mauro Landim.
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De cara nova, Superquadra Park Sul ganha praças acessíveis e novos espaços de lazer
As duas praças da Superquadra Park Sul (SQPS) estão em reforma para oferecer infraestruturas mais modernas e acessíveis. Na área localizada entre as quadras 5 e 6, já foram concluídos o calçamento, o gramado e o concreto — o próximo passo será o plantio de árvores e a instalação do mobiliário urbano. Já na praça da Quadra 10, Conjunto A, a equipe prepara a base para a concretagem e, em seguida, fará o plantio da grama. Com investimento de cerca de R$ 2 milhões, as intervenções vão garantir mais conforto para quem mora, trabalha ou circula pela região. O projeto prevê a instalação de um Ponto de Encontro Comunitário (PEC), 23 bancos e 13 árvores em cada praça, além de calçadas acessíveis, áreas gramadas, bicicletário e espaço para pergolado. A drenagem e a pavimentação já estão concluídas, garantindo o escoamento correto da água da chuva. Agora, a fase é de acabamento, com calçadas, paisagismo e mobiliário urbano — elementos que fazem diferença na utilização do espaço. As praças da Superquadra Park Sul (SQPS) estão em reforma para oferecer uma infraestrutura mais moderna a moradores e trabalhadores da região | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a fiscal da obra da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), Talita Guardieiro, a situação do local antes da intervenção era crítica. “Tudo estava mais degradado. Até para atravessar de um lado para o outro, você precisava passar pelo meio do lixo. O trabalho é necessário para recuperar a área e organizar o espaço”, disse. Ela também ressaltou a importância da população na preservação. “As calçadas estavam completamente quebradas e cheias de entulho. Além de executar o trabalho, é preciso fiscalizar constantemente, porque a população precisa entender que também tem a responsabilidade de manter os espaços”. Talita reforçou que a conclusão depende da colaboração dos moradores. “Nosso maior gargalo é liberar as calçadas e áreas ocupadas para que possamos avançar com a demolição e a instalação correta do espaço público”, explicou. Para a comerciante Cristiane Brandão, 46 anos, a reforma trouxe mudanças significativas. Segundo ela, a praça ficou mais bonita e beneficiou o comércio local. “Um local mais agradável atrai mais clientes, porque, antes, muitas pessoas não desciam dos prédios para circular por aqui”, conta. Ela acredita que o movimento vai crescer ainda mais com a conclusão das obras, especialmente com o pergolado, que considera uma ótima ideia. Cristiane Brandão, comerciante: "Um local mais agradável atrai mais clientes, porque, antes, muitas pessoas não desciam dos prédios para circular por aqui" Superquadra Park Sul Antiga região do Setor de Oficinas Sul, a Superquadra Park Sul (SQPS), no Guará, passou por uma transformação urbana. Durante anos marcada pela falta de infraestrutura, a área recebeu R$ 65 milhões em investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) e da iniciativa privada. [LEIA_TAMBEM]Entre as melhorias estão a implantação de mais de 4,5 km de galerias de drenagem, que solucionaram antigos problemas de alagamento; a pavimentação das vias e a criação de novos estacionamentos, que organizaram o trânsito; e a instalação de iluminação em LED, que aumentou o conforto e a segurança à noite. Também foram construídas calçadas acessíveis e instalados bancos, lixeiras e outros equipamentos urbanos para tornar o espaço inclusivo. A nova via IA SP1 conecta diretamente a SQPS à EPTG, ampliando a mobilidade. Antigos canteiros deram lugar a praças lineares e áreas verdes, com paisagismo e espaços de lazer, foco desta etapa de reforma. Os clientes do comerciante Ricardo Portugal já perceberam as mudanças na SQPS: "Nesse último sábado mesmo, um deles comentou: 'Agora sim, agora está parecendo um bairro'" Quem percebeu o impacto foi o comerciante Ricardo Portugal, 55 anos, que atua na região há mais de quatro décadas. “A gente já passou muito sufoco por aqui, ainda mais em período de chuvas”, relata. Para ele, as mudanças trouxeram melhorias que, embora tenham causado transtornos temporários, deixaram a área muito mais organizada e agradável. Segundo Ricardo, os clientes também notaram a diferença. “Nesse último sábado mesmo, um deles comentou: ‘Agora sim, agora está parecendo um bairro’”, contou. Ele elogiou a estrutura da avenida principal, as calçadas e os espaços verdes, destacando que o novo visual atrai mais clientes e aumentou o movimento na região.
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