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Publicado edital para construção de 303 moradias no Recanto das Emas

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), publicou nesta quarta-feira (15), o Edital de Convocação n.º 04/2025, que convida empresas construtoras e incorporadoras do ramo da construção civil a estabelecer parcerias para viabilizar empreendimentos habitacionais no DF. A triagem será feita com comprovada capacidade técnica para viabilizar planos de negócio com a Companhia. O edital integra a linha de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais novas de baixo custo em áreas urbanas. A contratação do empreendimento habitacional será feita junto ao agente financeiro, no âmbito do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) voltado para famílias de baixa renda no Brasil. O objetivo da ação é viabilizar moradias para atender famílias da Faixa Urbano 1 (limite de renda bruta familiar mensal de R$ 2.640) cadastradas na Codhab DF, residentes em localidades impactadas por situações que agravaram a necessidade habitacional. O edital integra a linha de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais novas de baixo custo em áreas urbanas | Foto: Divulgação/Codhab Nesta convocação, o projeto contempla a construção de 303 unidades habitacionais na Região Administrativa do Recanto das Emas (RA XV), especificamente na Quadra 117, conjunto 26, lotes 01 e 02. O empreendimento será erguido em terreno de propriedade do Distrito Federal, conforme condições detalhadas no edital. As empresas interessadas podem acessar o edital completo no site oficial da Codhab, na aba Editais, campo “Empresas — Convocação”. Ou diretamente pelo link. Os cadastros devem ser realizados exclusivamente pelo sistema eletrônico de Convocações, disponível neste endereço. O período de cadastramento estará aberto a partir das 8h do dia 15 de outubro de 2025 e se encerrará às 23h59 do dia 7 de novembro de 2025, no horário de Brasília. Com mais esta iniciativa, a Codhab reafirma seu compromisso em ampliar o acesso à moradia digna e fortalecer as políticas públicas voltadas à redução do déficit habitacional no Distrito Federal. *Com informações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF)

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Com R$ 8 milhões investidos, programa Melhorias Habitacionais já beneficiou mais de 200 famílias do DF

Criado para transformar residências em situações precárias em lares seguros e dignos, o Programa Melhorias Habitacionais, do Governo do Distrito Federal (GDF), já beneficiou 211 famílias desde 2019, com investimento que ultrapassa os R$ 8 milhões. A iniciativa, coordenada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), atende famílias de baixa renda que vivem em moradias improvisadas, sem ventilação, com infiltrações ou risco estrutural, oferecendo uma reforma completa para garantir melhores condições de vida. Entre as famílias beneficiadas está a da educadora social Maria da Conceição Corrêa Cordeiro, de 52 anos, moradora da Estrutural. Ela recebeu em junho a casa nova construída pelo programa. “Antes só tinha um muro, era sem janelas, sem ventilação. Era muito quente, apertada e cheia de problemas. Quando finalmente ficou tudo pronto, eu senti uma emoção gigante. Parecia que tinham lido meu pensamento e fizeram do jeito que eu sempre sonhei: dois quartos, banheiro no meio, sala, cozinha e uma área nos fundos. Exatamente como eu queria”, contou. Maria da Conceição Corrêa Cordeiro foi uma das beneficiadas e ganhou uma casa confortável: "Parecia que tinham lido meu pensamento e fizeram do jeito que eu sempre sonhei" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília  A educadora social lembra que, além do calor e da falta de espaço, convivia com mofo e até com escorpiões. “Isso prejudicava meu filho, que tem alergias. Eu não conseguia receber visitas porque não havia espaço. Agora é tudo diferente: a casa é clara, ventilada e organizada. Eu nunca teria condições de construir algo assim sozinha. É realmente uma bênção”, completou. Para os próximos meses, a Codhab pretende executar mais 160 novas melhorias habitacionais. A expectativa é que o potencial qualitativo seja ainda mais acentuado com a aprovação do aumento dos valores disponíveis para cada obra de melhoria. Qualidade de vida A Codhab identificou que o déficit habitacional do DF não se restringia à construção de novas moradias. Segundo estudos da companhia, muitas famílias viviam em locais insalubres, sem condições mínimas de ventilação, segurança elétrica ou hidráulica, o que impactava diretamente na saúde e na qualidade de vida. Foi nesse contexto que surgiu o programa Melhorias Habitacionais. "Transformamos moradias precárias em casas confortáveis, dignas e bem equipadas, mas a maior mudança a gente sabe que ocorre na vida de cada um" Marcelo Fagundes, diretor-presidente da Codhab “Transformamos moradias precárias em casas confortáveis, dignas e bem equipadas, mas a maior mudança a gente sabe que ocorre na vida de cada um que é atendido, muda a autoestima de cada um deles. Sempre vou repetir que esse é um dos programas mais bonitos e gratificantes da Codhab. Nele, temos a capacidade de modificar totalmente a vida dessas famílias. Ações como essa afirmam que proporcionar ambientes onde as famílias possam crescer com dignidade e tranquilidade é o objetivo deste governo”, defendeu o diretor-presidente da companhia, Marcelo Fagundes. De 2019 para cá, a iniciativa já recebeu o investimento total de R$ 8.032.730,72 para reformas e reconstruções de casas, em especial para famílias em situação de vulnerabilidade social. O programa, inspirado também em diretrizes nacionais e no Plano Distrital de Habitação de Interesse Social, surgiu para requalificar lares já existentes, reduzindo vulnerabilidades, prevenindo riscos e garantindo dignidade. Como solicitar Para ser declarada apta a receber o benefício, a família passa por um processo multidisciplinar relativamente curto. Primeiramente é necessário que a família demonstre interesse em participar do subprograma junto à Codhab. A família pode ser contemplada com reforma e ampliação, com a disponibilização de até R$ 50 mil Após isso, a família recebe a visita de uma assistente social, responsável por elaborar laudo e formulário social determinando a habilitação ou não. Se aprovada, a família passa para uma terceira etapa que consiste na visita técnica à moradia. O próximo passo é o desenvolvimento de projeto executivo, limitado por um teto orçamentário. Nessa etapa, é garantida a participação da família beneficiada durante todo o processo de elaboração do documento. A família pode ser contemplada com reforma e ampliação, com a disponibilização de até R$ 50 mil. Essa categoria se enquadra em situações de inadequação habitacional, que requeiram intervenções pontuais e menos complexas; ou com a reconstrução do espaço, com a disponibilização de até R$ 100 mil para casos de precariedade habitacional, que requeiram a demolição parcial ou total do imóvel. [LEIA_TAMBEM]Requisitos para participar do programa Ter renda familiar de até 3 salários mínimos; Residir no Distrito Federal há no mínimo 5 anos; Morar em área de interesse social regularizada ou passível de regularização (entre as atendidas pelo programa); Ser responsável pela residência (a casa não pode ser alugada ou cedida); Não possuir outro imóvel no Distrito Federal; A casa deve apresentar problemas relativos à salubridade e/ou segurança (tais como rachaduras/fissuras, ausência de estrutura, falhas na cobertura, possuir rede elétrica, hidráulica e/ou hidrossanitária inadequada, entre outros); Apresentação da documentação completa da família alvo do benefício.  

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Ação coordenada do GDF atende a mais de 30 pessoas em situação de rua nesta semana

As ações de acolhimento que integram o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenadas pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), alcançaram 33 pessoas nesta semana. Os cidadãos receberam atendimento de diversas secretarias e receberam ofertas de serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação profissional, emprego, moradia e acolhimento. De sábado (7) até sexta-feira (12), as equipes passaram por 14 pontos do Plano Piloto, Taguatinga, Gama e, pela primeira vez, Santa Maria. Houve a remoção de 16 estruturas precárias e foram utilizados sete caminhões de entulho para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Durante a semana, foram utilizados sete caminhões de entulho para recolher os materiais inservíveis | Foto: Agência Brasília “Estar pela primeira vez em Santa Maria com as ações de acolhimento representa ampliar ainda mais a rede de cuidado que o GDF oferece à população em situação de rua”, enfatiza o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua, Gustavo Rocha. Desde o início da política, houve ações em diversas cidades, como Ceilândia, Águas Claras, Arniqueira, Guará, Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste, Sobradinho, São Sebastião, Brazlândia, Samambaia e Recanto das Emas. "Nosso compromisso é levar dignidade, escuta e oportunidades a todos os cantos do DF" Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil e coordenador da Política Distrital para a População em Situação de Rua O secretário continua: “Ao lado das iniciativas realizadas no Plano Piloto, Taguatinga e Gama, mostramos que cada território é importante e que ninguém será deixado para trás. Nosso compromisso é levar dignidade, escuta e oportunidades a todos os cantos do DF.” Em Taguatinga, as equipes atuaram nas adjacências do Centro Pop, enquanto no Plano Piloto a ação ocorreu em diversos pontos das asas Sul e Norte. No Gama, foram contempladas as imediações do Estádio Bezerrão, a área comercial da Quadra 15, margem da DF 290, entre outros. Já em Santa Maria, foram abordados cidadãos na EQ 216/316, CL 317, AC 115 e QR 116. Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), de Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais.

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Aluguel Social completa um ano garantindo dignidade e um novo começo para mulheres e seus filhos 

Criado em 2024 pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Programa Aluguel Social — que atualmente garante o benefício mensal de R$ 600 a 536 mulheres atendidas — sela o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o acolhimento e apoio a vítimas de violência doméstica. Além do auxílio de R$ 600, programa encaminha beneficiárias a serviços de saúde e psicossociais | Foto: Divulgação/SMDF   “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A assistência oferecida vai além do apoio financeiro: as beneficiárias também são acompanhadas nas unidades da secretaria, onde recebem avaliação detalhada das demandas emocionais e sociais, permitindo o direcionamento para serviços que contribuem para a reconstrução da autonomia e do bem-estar. Libertação Moradora de Planaltina e mãe de cinco filhos, Ana Karina é a voz de uma entre várias mulheres que enfrentaram a difícil decisão de romper com um ciclo de violência. “Para mim, o Aluguel Social foi um ato extraordinário, porque garante que mulheres assim como eu não precisem mais se submeter à violência doméstica”, relata. “Foi uma libertação muito grande”, enfatiza. “Sou acompanhada em todas as áreas, e todos os profissionais me tratam bem — desde o recepcionista até a psicóloga. Me sinto segura. Se não fosse a Secretaria da Mulher, eu ainda estaria em um grande quadro de depressão e sozinha. Foi a equipe que me ajudou.”  “Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres” Celina Leão, vice-governadora A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembra que o benefício traduz a sensibilidade e o compromisso da gestão pública com a garantia dos direitos humanos: “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno”. A vice-governadora Celina Leão reforça a importância da iniciativa: “O Aluguel Social representa o compromisso do GDF com a dignidade das mulheres que enfrentam situações difíceis. Ao completar um ano, o programa se consolida como uma iniciativa humanizada que transforma vidas. Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres”. Encaminhamentos [LEIA_TAMBEM]O Aluguel Social também estimula o acesso a programas sociais complementares e ao cadastro em programas habitacionais, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Entre as ações disponibilizadas estão a análise da composição familiar, o agendamento de consultas de acompanhamento, a elaboração do chamado mapa da vida e o suporte jurídico e assistencial. Conforme a necessidade de cada caso, o acompanhamento pode ser feito de forma mensal ou quinzenal, garantindo um suporte contínuo e personalizado. Para ter acesso ao benefício, é fundamental que a mulher resida no Distrito Federal e esteja em atendimento por algum dos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência da SMDF. Têm prioridade os casos de mulheres acolhidas na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira, assim como aquelas com filhos de até cinco anos, desde que atendam aos critérios exigidos para o recebimento do benefício.   *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Cheque Moradia tem valor ampliado para R$ 16 mil

Desde 2024, a população do Distrito Federal tem um reforço no acesso à moradia, com o subsídio ofertado pelo Programa Morar DF (cheque moradia), gerido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). Com ele, é possível reduzir os custos da entrada e facilitar o financiamento de unidades habitacionais. A novidade é que, nesta quinta-feira (21), Dia Nacional da Habitação, a companhia anunciou que o valor foi ampliado e as famílias beneficiadas terão R$ 16.079,27 para utilizarem nesse primeiro passo de aquisição.  O aumento do valor vem para acompanhar o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), indicador que mede a evolução dos custos da construção no Brasil, com foco em construções habitacionais. A atualização monetária ocorrerá anualmente para que o programa tenha valor compatível com a inflação e com as variações no custo da construção. Pode solicitar o benefício o candidato com renda familiar mensal de até 5 salários mínimos (R$ 7.060) e que não possui imóvel próprio no DF | Foto: Divulgação/Codhab-DF Para o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, o Cheque Moradia é a prova de que, com sensibilidade, bom senso e compromisso social, é possível criar programas de governo capazes de transformar positivamente a vida daqueles que mais necessitam.    100 mil é o número de habilitados na Codhab; 90% são de famílias de baixa renda “Milhares de famílias que recebem até 5 salários mínimos, antes excluídas do programa habitacional porque não conseguiam os recursos necessários ao pagamento da entrada inicial, agora com o auxílio do Cheque Moradia, conseguem realizar o sonho da casa própria”, destacou. “É uma ótima notícia já que sabemos que cada real importa para quem mais precisa”, acrescentou Fagundes sobre o aumento dos antigos R$ 15 mil para os atuais R$ 16.079,27, após a correção pelo INCC, nos termos previstos em lei. Atualmente, a Codhab conta com cerca de 100 mil habilitados, sendo que 90% são de famílias que ganham até cinco salários mínimos. O subsídio do Morar DF existe para enfrentar esse problema e atender as famílias de baixa renda, dando melhores condições na hora de adquirir uma moradia própria. [LEIA_TAMBEM]Recentemente, o programa recebeu um crédito suplementar de R$ 30 milhões, permitindo que ele atenda um número maior de moradores. Com esse valor, mais 2 mil pessoas terão facilidade para aquisição da casa própria. A iniciativa faz parte do compromisso do GDF com políticas públicas de habitação para famílias de baixa renda, buscando tornar a moradia mais acessível para quem não tem condições de arcar com a entrada do financiamento. Quem tem direito Pode solicitar o benefício o candidato com renda familiar mensal de até 5 salários mínimos (R$ 7.060) e que não possui imóvel próprio no DF. Além de atender aos requisitos de renda e ausência de imóvel, é necessário estar habilitado no programa Morar Bem para participar. O subsídio facilita o acesso ao crédito habitacional, reduzindo o peso inicial da entrada e acelerando potencialmente o processo de aquisição de moradia. Com a ampliação de recursos, a expectativa é ampliar o alcance do Morar DF, beneficiando mais pessoas e fortalecendo o conjunto de políticas públicas de habitação no DF. *Com informações da Codhab-DF

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GDF investiu mais de R$ 6 milhões para reformar moradias de famílias em situação de vulnerabilidade

Ter um lar digno vai muito além de um teto: é o ponto de partida para qualidade de vida, segurança e cidadania. Com esse propósito, o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), beneficiou, nesta quinta-feira (26), mais cinco famílias do Setor Oeste da Estrutural com casas reformadas ou reconstruídas. O investimento nas moradias é de mais de R$ 288 mil. De 2019 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) já impactou 204 famílias por meio da iniciativa, com recursos que somam mais de R$ 6 milhões. “Agora, está realizado o meu sonho. Ficou do jeito que eu esperava, estou muito grata porque sozinha não teria conseguido”, afirma a diarista Michelle Euche; reforma incluiu um novo quarto, que foi construído especialmente para o pai de Michelle, que sofreu um AVC | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Voltado para famílias com renda mensal de até três salários mínimos e moradores do DF há pelo menos cinco anos em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização, o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, destaca o impacto do programa na vida das famílias atendidas. “É um dos projetos mais bonitos da Codhab, dá gosto de ver e de fazer. Aqui a gente transforma vidas de forma muito rápida. Quando entregamos uma casa reformada e readequada, estamos também transformando a vida da pessoa. Ela passa a viver com dignidade, com segurança, numa casa nova, o que aumenta a autoestima. Entregar cinco casas pode parecer pouco, mas para essas famílias é tudo”, destaca. Segundo o presidente, o projeto tem continuidade garantida. “Além dessas cinco casas que estamos entregando hoje, já temos previsão de atender mais 200 famílias neste próximo semestre, até o ano que vem. É um trabalho constante: encerramos a reforma de uma casa e já iniciamos outra”, explica. Marcelo ressaltou que o programa já alcança várias regiões do Distrito Federal e já atendeu famílias de São Sebastião, Estrutural e Sol Nascente. O atendimento às famílias no programa Melhorias Habitacionais começa pela inscrição no aplicativo, aberta em período específico. Depois, o assistente social visita o imóvel, coleta documentos e dados para verificar se a família atende aos critérios. Em seguida, o arquiteto faz o levantamento das necessidades, elabora o projeto e o apresenta ao morador para aprovação. Com o projeto aprovado, é contratada a empresa responsável pela obra. "Eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. A casa está muito linda", comemora Nilzete Ferreira (à direita) As cinco casas reformadas estavam bastante degradadas quando foram avaliadas pela equipe, explica o técnico em edificações da Codhab, Rafael Moraes. “Uma delas precisou de ampliação porque o pai da moradora sofreu um AVC e vai precisar de cuidados intensivos em casa, então foi criado mais um quarto. Nas outras, fizemos melhorias habitacionais, requalificando os espaços e devolvendo a salubridade. Os quintais não tinham pavimento, as paredes internas estavam mofadas. Reformamos os banheiros, trocamos portas, janelas, forros, pintamos muros e paredes internas e externas. Houve troca dos azulejos da cozinha e do banheiro, das pias… Foi uma reforma completa, bem complexa”, detalhou. Ele reforça que a prioridade é atender as necessidades de quem vive no imóvel. “É um benefício concedido pelo Estado, mas é um direito da família. A assistência técnica para habitação de interesse social é um direito. A família tem que ser considerada; em qualquer projeto de arquitetura, o cliente é o que importa. Primeiro, a equipe social faz a avaliação da situação da família. Depois, a equipe técnica avalia o imóvel para, de acordo com a demanda, planejar a reforma. O morador é o primeiro interessado nisso.” A diarista Josiane Guimarães diz que a reforma superou suas expectativas  O processo de atendimento às famílias exige o papel fundamental da assistência social em todas as etapas. “O programa começa e termina com o assistente social. Nós fazemos a habilitação, verificamos a documentação, acolhemos a família, acompanhamos todo o processo e identificamos outras necessidades, como encaminhamentos para benefícios sociais”, explica a assistente social da Codhab/Diate. Segundo ela, quando a obra começa e a casa precisa ser desocupada, o assistente social encaminha a família ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para solicitar o auxílio aluguel, quando necessário, e articula o diálogo entre a empresa, o arquiteto e o morador. “Ao final, comunicamos a conclusão da obra e continuamos acompanhando a família.” Ela destaca que o trabalho vai além da moradia. “Muitas vezes nos deparamos com famílias que não precisam só da reforma da casa, mas também de orientações e encaminhamentos, porque desconhecem seus direitos. Encontramos situações de violência doméstica, problemas com drogas, e cabe ao assistente social fazer o acolhimento e o encaminhamento. Até orientamos como cuidar da casa e armazenar materiais de forma adequada. Esse é o nosso papel: estar junto da família durante todo o processo e depois da entrega da casa também.” Beneficiárias A emoção tomou conta de quem recebeu praticamente uma casa nova. Viver em um local com condições insalubres e inseguras, muitas vezes, era motivo de vergonha e baixa estima. Para a diarista Michelle Euche, 40, a reforma da casa foi a realização de um sonho. “Minha casa só tinha dois quartos e um corredor que vazava quando chovia. Ainda fizeram mais um quarto, que eu amei”, conta, emocionada. Desde 2019, o GDF já mudou a vida de 204 famílias por meio do programa Melhorias Habitacionais, com recursos que somam mais de R$ 6 milhões O novo quarto foi construído especialmente para o pai de Michelle, que sofreu um AVC. “Minha vida parecia um furacão. De novembro para cá, meu pai sofreu um acidente, caiu, e ficou na UTI. Eu ficava pensando: como é que ele ia vir pra cá naquela bagunça? Então pedi para fazerem o quarto, porque ele ia precisar quando saísse da UTI. Graças a Deus, ele saiu, e agora estou acompanhando ele no Guará. Quando ele voltar, já tem o quartinho dele, porque vai precisar muito de mim e da minha família.” Ela viveu na antiga casa desde 2010 e relata a emoção ao ver o imóvel reformado. “Quando bati o olho, falei: ‘Meu Deus, não acredito que é minha casa’. Era muito difícil pra gente conseguir reformar. Sempre que tentava fazer alguma coisa, acontecia outra e eu não conseguia. Agora, está realizado o meu sonho. Ficou do jeito que eu esperava, estou muito grata porque sozinha não teria conseguido.” “É um dos projetos mais bonitos da Codhab, dá gosto de ver e de fazer. Quando entregamos uma casa reformada e readequada, estamos também transformando a vida da pessoa", afirma o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes Além da criação de mais um quarto, a casa de Michelle teve sala e a cozinha ampliadas; portas e janelas substituídas; telhado revisado; forro trocado; piso todo revestido com cerâmica; revestimento do banheiro substituído; cozinha com novo revestimento cerâmico; muros internos rebocados e pintados; pergolado instalado na área externa; contrapiso executado; caixas de esgoto, sabão e gordura reparadas; e fachada e portão revitalizados com nova pintura. [LEIA_TAMBEM]Outra beneficiada pelo projeto Melhorias Habitacionais, Nilzete Ferreira, 49, que trabalha com serviços gerais, e mora no local com quatro dos sete filhos, conta com emoção como foi entrar na casa depois da reforma. “Eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. A casa está muito linda. Do jeito que ela estava, muito feia, toda quebrada e detonada”, detalha. Para ela, a nova fase será marcada por mais tranquilidade. O projeto da casa de Nilzete priorizou tornar o ambiente livre de riscos à saúde. As melhorias incluíram a troca de todas as esquadrias, instalação de revestimento cerâmico no piso em todos os ambientes e nas paredes do banheiro, na pia da cozinha e no tanque. Houve também a criação de um novo quarto, ampliação da sala/cozinha e a troca de toda a instalação elétrica. O sentimento que define a reforma da casa da diarista Josiane Guimarães, 46, é gratidão. Ela recebeu o imóvel no Dia das Crianças de 2011 e se mudou no dia 13 de outubro daquele ano. Mora apenas com o filho e conta que a residência, antes muito simples, precisava de melhorias. Segundo ela, o projeto da reforma atendeu às necessidades da família. “Como somos só eu e meu filho, não aumentaram, mas ficou mais do que eu esperava. “Minha parte preferida é a pedra da cozinha. Nem sabia que ia ter isso. Estou muito feliz, muito mesmo”, destaca. A melhoria envolveu a substituição de portas e janelas, revisão do telhado e do forro, aplicação de revestimento cerâmico em todo o piso, instalação de revestimento cerâmico na cozinha, reboco e pintura dos muros internos, execução do contrapiso na área externa, reparo das caixas de esgoto, sabão e gordura, além da revitalização da fachada e pintura do portão.

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Novo Pdot planeja áreas para moradias dignas, acessíveis e inclusivas

  Moradia digna é um direito de todos, mas uma realidade distante de muitos. No Distrito Federal, o déficit habitacional atinge mais de 100 mil pessoas, conforme os dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Por isso, a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) tem como meta principal assegurar esse direito à população, transformando o cenário para tornar o território mais acessível, integrado e inclusivo. “A busca por moradias é central para o Pdot. Por isso, suprir o déficit habitacional e priorizar a população de baixa renda estão entre as maiores necessidades, identificando onde essas moradias podem ser construídas e como essas áreas serão usadas para atender a demanda habitacional”, explica o coordenador de Planejamento Territorial e Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Mário Pacheco. Isso é possível com um Plano Diretor analisando o Distrito Federal de forma estratégica, trazendo mudanças importantes sobre como o solo é usado e como a habitação é planejada, considerando as diferentes realidades e necessidades da população. “O Pdot busca um Distrito Federal mais socialmente justo para todos, começando pela moradia. Ele analisa detalhadamente o território, desenvolve propostas personalizadas para cada região e propõe ainda um ‘zoneamento inclusivo’ para promover a construção de moradias acessíveis a todos”, detalha o coordenador. Para isso, o Pdot apresenta várias formas de oferecer moradia, considerando que cada família e cada local do DF têm suas próprias características e necessidades. A ideia é aproveitar o que já existe de infraestrutura, crescer com planejamento e adotar soluções sob medida nas regiões. O Pdot apresenta várias formas de oferecer moradia, considerando que cada família e cada local do DF têm suas próprias características e necessidades | Foto: Divulgação/Seduh-DF Confira as formas de moradia propostas: I – Em bens imóveis (terrenos e construções): Essa parte se refere às moradias físicas, ou seja, onde a pessoa vai de fato morar. Podem ser: - Imóveis prontos: são casas ou apartamentos que já estão construídos. O governo pode comprar imóveis prontos ou recebê-los como parte de acordos (como contrapartidas de empreendedores) e destiná-los às famílias que precisam. É uma forma rápida de oferecer moradia, especialmente em áreas que já têm toda a infraestrutura e serviços. - Lotes urbanizados: são terrenos com toda a infraestrutura básica, como ruas, água, esgoto e luz. A construção da casa em si é responsabilidade da família ou de programas específicos. As famílias constroem suas casas de acordo com suas possibilidades e necessidades, de forma gradual e segura, dentro de um loteamento regularizado. II – Por meio de serviços: Define que o apoio à moradia pode vir também em forma de serviços, não apenas entregando um imóvel. Pode ser de três formas: - Locação social: é um tipo de aluguel subsidiado ou com condições especiais para famílias de baixa renda; - Assistência técnica de habitação de interesse social: é um serviço de apoio técnico (arquitetos, engenheiros) oferecido gratuitamente ou a baixo custo para famílias de baixa renda; - Moradia emergencial: solução rápida e temporária para famílias que perderam suas casas devido a desastres naturais, incêndios ou outras situações de emergência. “Ao combinar a oferta de imóveis prontos ou terrenos urbanizados com serviços como locação social, priorizando o uso inteligente do território, o Pdot busca garantir que mais famílias do Distrito Federal tenham acesso a um lar seguro e digno”, destaca Mário Pacheco. Oferta de Habitação de Interesse social Outra estratégia do Pdot diz respeito as áreas de Oferta de Habitação de Interesse Social, que são locais específicos no DF onde é prioritário promover a moradia para pessoas de baixa renda. O Plano Diretor as identifica para direcionar políticas públicas, incentivar a produção de moradias acessíveis e dignas. “O Pdot prevê provisão habitacional por vários meios. Um deles é o da Oferta de Habitação de Interesse Social, que nesse Plano Diretor está sendo proposto em áreas vazias, localizadas na área urbana consolidada, ou nas áreas adjacentes à cidade já consolidada”, informa o coordenador.     Confira as propostas: I – Vazios urbanos São terrenos vazios ou subutilizados, localizados em áreas que já possuem infraestrutura urbana, como água, esgoto, energia e transporte. A escolha é para aproveitar esses espaços para produção de novas moradias de interesse social e preencher a área urbana consolidada de forma sustentável, evitando a expansão desordenada e promovendo a inclusão social. II – Desenvolvimento Prioritário São áreas localizadas nas bordas das cidades ou em RAs em desenvolvimento, que podem ser planejadas para a criação de novos núcleos habitacionais, especialmente para atender à demanda futura e evitar a ocupação desordenada do território. Exemplos de novas áreas de Oferta Habitacional de Interesse Social - QNR 2 a 5 (Sol Nascente/Pôr do Sol) - Pôr do Sol (Sol Nascente/Pôr do Sol) - Expansão de Santa Maria (Santa Maria) - Kanegae (Riacho Fundo) - Serrana (Sobradinho) Como não se pode aplicar a mesma solução para todos os lugares, as propostas de habitação foram pensadas para cada porção do território, considerando a realidade de cada região administrativa (RA) e das Unidade de Planejamento Territorial (UPT) – grupos de RAs formados para organizar o planejamento e a gestão da oferta habitacional do DF. Para isso, foram levadas em conta características socioeconômicas, ambientais e urbanísticas, como: áreas vazias ou subutilizados com infraestrutura existente; terrenos sem uso ou prédios abandonados que seriam aproveitados; a qualidade e disponibilidade de serviços básicos; a presença de áreas de risco, assentamentos informais, ou a necessidade da população. “O objetivo é uma abordagem direcionada. Por exemplo, em uma região com grande demanda por moradia social e muitos vazios, a proposta pode ser a criação de novas Áreas de Habitação de Interesse Social. Já em outra, onde há edificações subutilizadas e infraestrutura instalada, a proposta foi de promover programas habitacionais ou estratégias como o zoneamento inclusivo”, explica Mário Pacheco. Zoneamento inclusivo O zoneamento é a forma como a cidade é dividida em "zonas" com regras específicas de uso e ocupação do solo. Já o zoneamento inclusivo é um instrumento trazido para o novo Pdot que busca usar essas regras para promover a inclusão social e o direito à moradia. Nas áreas onde incidir o zoneamento inclusivo, quando for implantado um novo empreendimento habitacional, ele deve destinar uma porcentagem das habitações para classes sociais de interesse social. “O destaque da proposta é que as áreas abrangidas pelo zoneamento inclusivo sejam dotadas de infraestrutura já instalada e próximas de corredores de transporte público”, pontua Mário Pacheco. São locais que, após análise, foram identificados como estratégicos para a produção de moradia de interesse social, complementando as áreas de Oferta de Habitação de Interesse Social. Podem ser para renovação urbana, requalificação ou com características específicas que as tornam aptas para esse fim. “É uma mudança de paradigma. Em vez de apenas orientar o que pode ser construído, o zoneamento inclusivo busca induzir e direcionar o desenvolvimento para a produção de moradia social”, pontua o coordenador de Planejamento Territorial e Urbano. Isso é feito através de ferramentas urbanísticas que permitem: - Construir mais ou mais alto, tornando a construção de moradias sociais mais viável e econômica. - Autorizar uma maior concentração de pessoas para residir nas áreas delimitadas pelo zoneamento inclusivo. - Incentivar que os prédios tenham tanto moradias quanto comércios ou serviços no térreo, criando áreas mais dinâmicas e que atendam às necessidades dos moradores. - Utilizar instrumentos de política urbana, como a Outorga Onerosa do Direito de Construir, prevista no Estatuto da Cidade, para financiar a habitação de interesse social. - Demandar que parte dos novos empreendimentos residenciais de grande porte seja destinada à habitação social. “Com essas medidas, o novo Pdot pretende transformar o DF em um lugar onde o direito à moradia digna seja uma realidade para todos, combatendo as desigualdades e tornando a cidade mais equitativa e integrada”, conclui o coordenador de Planejamento Territorial e Urbano da Seduh. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento de Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF)

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Manifestação de interesse para empreendimentos em Santa Maria é reaberta

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) reabriu, nesta segunda-feira (16), a manifestação de interesse para o Residencial Safira e o Residencial Turmalina, localizados em Santa Maria, nas quadras 104 e 110. O procedimento deve ser realizado, exclusivamente, pelo aplicativo Codhab Cidadão. O Residencial Safira e o Residencial Turmalina terão um total de 178 imóveis, cada um com 42,88 m² | Imagem: Divulgação/Codhab É fundamental que o candidato esteja com sua situação cadastral na companhia indicada como "Habilitado - documentação aprovada”. Ambos os empreendimentos são voltados às famílias com renda mensal entre R$ 1.800 e 12 salários mínimos.  [LEIA_TAMBEM]Para demonstrar o interesse, o candidato precisa acessar a aba de “notificações” do aplicativo. Se não conseguir, é porque não se encaixa nos requisitos dos empreendimentos. Os dois edifícios oferecem 89 unidades habitacionais, totalizando 178 imóveis, cada um com 42,88 m². Os apartamentos terão dois quartos, sala, cozinha, área de serviço e banheiro, o que proporcionará conforto e funcionalidade aos moradores.  O procedimento de manifestação visa agilizar o processo de indicação das unidades habitacionais, gerando uma oportunidade importante para as famílias que atendem aos critérios do programa habitacional. *Com informações da Codhab

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