Mutirão em Sobradinho II recolhe inservíveis para combater dengue e limpar a cidade
Para manter a limpeza urbana e reduzir os riscos de proliferação do mosquito da dengue, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início ao mutirão de recolhimento de inservíveis em Sobradinho II. A ação teve início nesta segunda-feira (11) e vai percorrer áreas residenciais e bairros específicos, incluindo o Buritizinho e o Vale dos Pinheiros. Somente neste ano, foram destinadas corretamente cerca de 2,5 mil toneladas de inservíveis. As equipes da administração regional, com apoio de quatro caminhões, vão passar pelas ruas da cidade para recolher móveis velhos, galhadas e outros materiais descartados irregularmente pela população. “Esse é um trabalho contínuo. Todo dia, no mínimo, temos um caminhão cheio com lixo e entulhos. Desta vez, vamos passar pelas quadras ARs, que é a maior aqui da cidade para fazer essa limpeza geral”, afirmou o administrador regional Diego Matos. Somente neste ano, foram destinadas corretamente cerca de 2,5 mil toneladas de inservíveis | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O mutirão terá uma programação de datas específicas para cada região. Os moradores são orientados a deixar os materiais de descarte em frente às residências nos dias indicados e a incentivar os vizinhos a participarem da ação. O cronograma pretende atender as 24 quadras até 17 de dezembro, encerrando os trabalhos no Vale dos Pinheiros. A primeira quadra a ser contemplada com o mutirão foi a AR 19, onde mora a costureira Maria das Graças Ferreira, 73 anos. Ela aproveitou o trabalho da administração para se desfazer de alguns itens: “Eu tinha muita coisa para jogar fora. Era um sofá velho, umas madeiras soltas… Joguei tudo para fora e, quando o caminhão passou, eles levaram”. O mesmo foi elogiado pela dona de casa Sueli de Abreu, 65. Para ela, é importante o apoio da administração: “Eu estou achando essa ação ótima porque fica tudo limpinho. A gente não tem dinheiro para pagar alguém para descartar as nossas coisas. Quando soube que o caminhão iria passar, já fiz a seleção dos itens em casa para descartar”. Datas do mutirão: 11/11: AR 19 12/11: AR 17 13/11: AR 23, AR 21 e Avenida Central (Conj. 19 ao 22) 14/11: AR 24 e AR 22 18/11: AR 15 e Avenida Central (Conj. 9 ao 18) 19 e 21/11: AR 14 e AR 18 22/11: AR 16 e AR 12 25/11: AR 10, AR 08 e Avenida Central (Conj. 2, 4, 6 e 8) 26/11: AR 13 e Avenida Central (Conj. 1, 3, 5, 7) 27/11: AR 11 e AR 09 28/11: AR 07 e AR 05 29/11: AR 06, AR 03, AR 01 2 a 4/12: QR 03 e QR 04 Buritizinho 5 e 6/12: QR 01 e Chácara Buritis 9 a 13/12: Avenida Canela de Ema 16 e 17/12: Vale dos Pinheiros
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Descarte irregular de entulho traz riscos à saúde e ao meio ambiente
O Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), já retirou cerca de 480 mil toneladas de entulho descartado irregularmente em toda a capital, entre os meses de janeiro e setembro. O descarte impróprio dos resíduos provenientes de obras, além de causar danos ambientais significativos, representa um risco ainda maior durante o período chuvoso, uma vez que favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. Todo mês, uma média de 53,3 mil toneladas de resíduos são removidas das ruas do Distrito Federal; entre as regiões onde há maior recorrência de descarte irregular estão Taguatinga e Ceilândia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta época do ano, materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. “Infelizmente, esta é uma prática comum da população, que reincide no descarte inadequado do entulho e de outros materiais. O risco dessa prática é justamente a contribuição para o surgimento dos vetores de doenças. Isso aumenta o risco por exemplo de quem mora próximo a essas áreas de descarte contrair dengue, leptospirose e tantas outras doenças”, alerta o subdiretor de Limpeza Urbana, Everaldo Araújo. Com uma média mensal de 53,3 mil toneladas removidas das ruas por mês, a tendência é que, caso o ritmo se mantenha, o DF atinja, até o final do ano, o volume de entulho descartado em todo ano passado, que totalizou 651.289 toneladas. Em 2023, a cada mês, o SLU recolheu 54,2 mil toneladas de locais impróprios para o descarte. Segundo Araújo, entre as regiões administrativas onde há maior recorrência de descarte irregular estão Taguatinga e Ceilândia. Só nesta última, o SLU recolheu 72.766 toneladas de entulho nos nove meses de 2024. “Em Taguatinga, nós recolhemos por mês na faixa de 5 mil toneladas”, acrescenta o servidor. No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis Um dos locais em Taguatinga que recebe a presença constante das equipes do SLU é o Parque Distrital Boca da Mata, onde a população insiste em descartar restos de construção civil, ainda que a prática seja ilegal. O resultado dessa ação traz transtornos para os moradores da região, como o servidor público Marcos Gomes, 48 anos. “Moro bem ao lado do parque e a gente tem presenciado esse descarte de lixo na região. Apesar de sempre estarmos vendo o SLU fazendo a limpeza, a demanda é muito grande – muitos carroceiros trazem lixo e entulho. É importante que a população se conscientize e faça sua parte”, ressalta. Vizinho de Marcos, o ex-gari Marcelo Vieira, 54, viveu na pele as dificuldades do trabalho diário para deixar as ruas da capital limpas. “Esse descarte de entulho aqui no parque é um absurdo; muito perigoso, ainda mais por causa da dengue. É preciso denunciar, pois daqui uns dias eles estarão descartando lixo aqui novamente. Mesmo assim, é muito bom ver o SLU removendo o entulho dessa região”. O ex-gari Marcelo Vieira lamenta o descarte irregular de resíduos, prática recorrente no DF: “É um absurdo; muito perigoso, ainda mais por causa da dengue” Onde jogar? No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos containers disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Cada equipamento recebe até 1 m³ de resíduo de cada morador diariamente, o equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. É possível entregar resíduos da construção civil, móveis velhos, restos de podas e materiais recicláveis como papéis, plásticos, papelões e metais, desde que estejam separados e limpos. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões ou carretas, bem como resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Após a coleta desse material, o resto de obra é direcionado à Unidade de Recebimento de Entulho (URE), onde será reciclado com um britador que transforma o material em areia, brita e rachão. Esses subtipos de produtos são utilizados pelo GDF na execução de serviços de infraestrutura urbana, especialmente em pavimentação de vias.
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Paradas de ônibus passam por limpeza para combater o Aedes aegypti
Como uma das formas de combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) deu início, na sexta-feira (26), a ações de limpeza nos tetos e ao redor das paradas de ônibus. As primeiras estruturas contempladas são de Santa Maria e Taguatinga. Equipes atuam na desobstrução das saídas de água no teto e no piso das paradas | Foto: Divulgação/Semob Equipes da Semob receberam treinamento coordenado pelos inspetores da Vigilância Sanitária Herica Cristina Marques Pereira Bassani e José Aparecido Miranda Oliveira. Aprenderam a identificar os focos de proliferação do mosquito, fazer o manejo adequado dos resíduos, usar os inseticidas e larvicidas e mobilizar usuários dos abrigos e terminais para participarem de ações de combate ao mosquito. A ação da Semob consiste em limpar e desobstruir as saídas de água da parte superior e inferior das paradas de concreto. O trabalho está sendo realizado por 20 colaboradores da própria pasta. As estruturas que recebem o trabalho são as do tipo C, feitas de concreto. “Estamos dando prioridade à limpeza e à desobstrução das estruturas de concreto, que merecem atenção especial do poder público no combate à proliferação do mosquito da dengue”, reforça o subsecretário de Terminais da Semob, Denyson Franklin de Souza. Ação regular [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos comprometidos em realizar essas ações de maneira regular e sistemática, reforçando nosso engajamento no enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes”, afirma o diretor de Administração de Terminais e Mobiliário Urbano da Semob, Jorge José Pinto de Castro. Segundo ele, os locais para executar a medida estão sendo escolhidos levando-se em consideração o maior índice de incidência de casos de dengue, conforme dados fornecidos pela Secretaria de Saúde (SES-DF). O trabalho das equipes de limpeza deve durar enquanto vigorar a situação de emergência que o GDF decretou na saúde pública por causa do risco de epidemia de dengue e outras arboviroses. Publicada na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (25), a medida autoriza o governo a tomar as decisões administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços. *Com informações da Semob
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Semana Saúde na Escola envolve criançada na prevenção à covid-19
[Olho texto=”“O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias” – Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os olhinhos atentos e os gritos de empolgação dos alunos da Escola Classe 29 de Ceilândia, ao conhecerem os personagens Coronavírus e Vacina deixam claro: é possível, sim, contar com os pequenos quando o assunto é prevenção à covid-19. Esse é o tema da Semana Saúde na Escola, que ocorre até sexta-feira (8). A iniciativa faz parte do programa Saúde da Escola (PSE), do Ministério da Saúde, e desenvolve atividades em torno de 13 temas como saúde ambiental, alimentação saudável, cultura de paz e saúde bucal. No DF, 365 unidades de ensino da rede pública participam da iniciativa. “O programa tem um grande potencial de trazer a promoção à saúde para as crianças e para toda a comunidade escolar, pois o que é discutido na escola acaba refletindo nas famílias”, comenta Sumara Santana, coordenadora do setor Saúde do PSE. A partir da iniciativa das equipes de saúde da família das UBSs são definidas as ações desenvolvidas para orientar as crianças sobre os sintomas e formas de proteção contra a covid-19 | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF As ações podem variar entre teatrinhos, palestras, bate-papos e oficinas, e a escolha fica por conta da equipe de saúde da família da Unidade Básica de Saúde (UBS) responsável pelo território da escola. No caso da EC 29 de Ceilândia, cerca de 180 alunos, de 5 a 12 anos, participaram da primeira ação da Semana Saúde na Escola, organizada por oito servidores da UBS 2 da região. [Olho texto=”“Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles” – Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais de saúde se dedicaram a confeccionar fantasias, escrever roteiro e ensaiar as esquetes sobre covid-19 e dengue. “Explicamos numa linguagem simplificada e de forma lúdica o que é o vírus, quais os sintomas e como se proteger”, explica a enfermeira Raqueline Campoe, que interpreta o coronavírus. “Trazemos o personagem da Vacina porque as crianças costumam ter medo, então passamos essa mensagem de que a vacina é boa para combater a doença”, completa Raqueline. Assim que o personagem entrou em cena, a pequena Sofia, 7 anos, fez questão de mostrar que já recebeu o imunizante no braço esquerdo. E o melhor: duas vezes. Já quando o Mosquito da Dengue surgiu das águas paradas, Isaac, 5 anos, mandou o recado: “Não pode deixar a água assim, porque do ovinho vem a larva e da larva nasce o mosquito”, explicou o menino. “Percebemos um resultado direto nas atitudes dos alunos, porque as equipes conseguem passar as informações sanitárias de forma divertida e com a participação deles”, ressalta Robson Gomes, coordenador intermediário do PSE em Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre são abordados temas bem atuais e as crianças acabam se envolvendo mais, porque vêm pessoas de fora. A novidade empolga os alunos”, avalia a diretora Adriana Araújo. A equipe da UBS 2 de Ceilândia promove ações constantes na escola, como no retorno às atividades presenciais, quando realizou também uma atividade de educação em saúde para prevenir a contaminação pelo coronavírus. Em outro momento, a dentista que atende na unidade de saúde abordou a importância da higiene bucal e distribuiu kits com escova, creme dental e fio dental para as crianças. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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47 toneladas de lixo são retiradas de áreas públicas
Limpeza precisa da colaboração dos moradores por uma cidade mais limpa / Foto: Divulgação / Adm. de Ceilândia Só nesta quinta-feira (18), um total de 47 toneladas de lixo entulho e foram retiradas de áreas públicas em ações da Administração Regional de Ceilândia. É o resultado da intensificação da roçagem e limpeza na região em benefício da saúde dos moradores. A finalidade principal é combater possíveis focos do mosquito da dengue, aparecimento de insetos, escorpiões e roedores que transmitem doenças. Além disso, a operação visa evitar o acúmulo de lixo nas bocas de lobo da cidade, o que ajuda a diminuir os alagamentos, e recuperar asfalto danificado. As quadras da QNM 33, Ceilândia Sul, QNN 15, em Ceilândia Norte, e QNP 22/26, no P Sul, foram contempladas com o mutirão de limpeza. Também foi realizada a operação Buraco Zero em ruas e avenidas da QNQ 5, e QNP 24 no P Sul. Conscientização O administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, ressalta que os serviços de limpeza e manutenção da cidade estão sendo intensificados.Para preservar os efeitos alcançados, o gestor públco pede a colaboração da comunidade por uma cidade mais limpa, organizada e segura. [Olho texto=”Estamos garantindo ao ceilandense mais qualidade de vida e bem-estar” assinatura=”Marcelo Piauí, administrador de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos garantindo ao ceilandense mais qualidade de vida e bem-estar”, afirmou Piauí. ”Pedimos que a população tenha a consciência de não descartar lixo em terrenos baldios ou em vias públicas. A conscientização é a melhor forma de evitar a proliferação do mosquito da dengue e outros insetos peçonhentos, além dos alagamentos ”, acrescentou. Operação Tapa Buraco recuperou vias danificadas / Foto: Divulgação / Adm. de Ceilândia Lixo e Buraco Zero Confira o que foi realizado hoje: Recolhimento de lixo e entulho na QNM 33, Ceilândia Sul; Recolhimento de lixo e entulho na QNN 15, em Ceilândia Norte; Recolhimento de lixo e entulho na QNP 22/26, no P Sul. Operação Buraco Zero na QNP 24, P Sul; Operação Buraco Zero na QNQ 05; Recuperação de assoreamento da rede das águas pluviais, na Via 8 – BR 070; Manutenção de Posto de visitação de águas pluviais, na Via 05 Setor O; Poda de árvore nas Vias P 2 e 4, e na QNP 14, no Setor P Sul. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Cruzeiro recebe a operação DF Livre de Carcaças
Administradores e comunidades se unem para identificar possíveis criadouros do mosquito | Foto: SSP-DF A operação DF Livre de Carcaças foi às ruas do Cruzeiro nesta terça-feira (22). Cinco veículos abandonados foram retirados de espaços da cidade. A ação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), faz parte da série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Na última semana a ação percorreu o Setor de Oficinas Sul. O material retirado foi identificado por representantes de Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), pela população e por membros de administrações regionais. “O trabalho conjunto para localização desse material é essencial para a continuidade da ação”, avalia o coordenador de Consegs da SSP-DF, Marcelo Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele lembra que a população pode contribuir com a identificação das carcaças. Para isso, basta enviar e-mail para conseg@ssp.df.gov.br. A ação conjunta reúne as secretarias das Cidades, de Políticas Públicas e DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran-DF), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), a Secretaria de Saúde (SES), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). O material recolhido nas operações são alocados no pátio do 3º Distrito Rodoviário do DER/DF, em Samambaia, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções químicas na água parada e fazem o controle vetorial. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Quase 300 sucatas já foram recolhidas das ruas do DF em 2020
Além da SSP-DF, Detran, Defesa Civil e Novacap compõem a força-tarefa contra o mosquito | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Duzentas e setenta sucatas já foram recolhidas durante o ano, em todo o DF, para reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti. Nesta semana, Santa Maria e Gama foram as regiões administrativas escolhidas para receber os serviços, que já duram dois meses. A previsão é de recolhimento de cerca de mil veículos já catalogados e identificados em todo o DF. As sucatas estão há anos em estado de abandono. O objetivo principal é eliminar os focos do Aedes, que comprometem a saúde da população. “Como choveu muito no último mês, carros abandonados e sucatas acumulam água e atraem as larvas do mosquito. A densidade vetorial aumentou muito e pode contaminar todo o território”, afirmou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita “] A operação, batizada de DF Livre das Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, conta com o suporte dos agentes de Vigilância Ambiental e das administrações regionais. Reforçam o trabalho o efetivo e os equipamentos do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A estrutura de trabalho inclui desde guinchos a caminhões munck, usados para movimentar e carregar as sucatas. Os internos em regime semiaberto no DF colaboram na retirada das sucatas supervisionados pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe). Eles trabalham pelo programa Mãos Dadas. Testes rápidos A Secretaria de Saúde recebeu, nesta quarta-feira (13), mais 38.275 testes rápidos para dengue. A chegada dos insumos reforça o estoque já existente nas unidades da rede pública de saúde. A distribuição dos itens observa a necessidade de cada unidade, que a informa à Farmácia Central, responsável por providenciar a logística. O Hospital Regional do Gama, por exemplo, recebeu testes na manhã de hoje (sexta, 15). A compra, fruto de um processo regular, custou R$ 177,9 mil (mais precisamente, R$ 177.978,75). O consumo médio mensal desse tipo de exame, nas unidades básicas de saúde e em hospitais, é de cerca de 9,5 mil. A compra atual é suficiente para abastecimento da rede por um período de quatro meses. Um novo processo já está em andamento. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo mutirão de limpeza no combate à dengue
Drones, caminhões, tratores, roçadeiras e cercas são usados no trabalho | Foto: Terracap / Divulgação A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) lança a edição 2020 do “Mutirão lote limpo – Terracap no combate à dengue”, com trabalho concentrado até maio. Desta vez as regiões priorizadas são Águas Claras, Ceilândia, Guará, Jardim Botânico, Lago Norte/Taquari, Planaltina, Samambaia, Sobradinho, Vila Planalto e Vila Telebrasília. O principal objetivo da ação é evitar a multiplicação do Aedes aegypti por meio de desmatamento, roçagem e retirada de entulhos de lotes de propriedade da empresa pública. Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal mostram que, apenas em janeiro deste ano, foram registrados 1.296 casos prováveis de dengue em moradores do DF. Em comparação ao mesmo período de 2019, houve aumento devido à maior incidência de chuvas, fator que tende a propiciar o desenvolvimento da larva do mosquito. [Numeralha titulo_grande=”2 mil lotes” texto=”foram limpos no mutirão de 2019″ esquerda_direita_centro=”direita”] Diante dos números preocupantes, o governador Ibaneis Rocha assinou, em 24 de janeiro, decreto que declara situação de emergência por 180 dias na saúde do Distrito Federal. O documento apontou o “risco de epidemia de dengue, potencial epidemia de febre amarela e a possível introdução dos vírus zika e chikungunya” no Distrito Federal. “A Terracap, como empresa pública, está integrada ao esforço concentrado do GDF para minimizar a incidência dessa grave doença que ameaça a nossa população”, diz o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico, Leonardo Mundim. Ele explica ainda que “a roçagem será feita em diversas regiões administrativas, mas a população também poderá solicitar o serviço para lotes específicos da Terracap, por meio da Ouvidoria”. Somente em 2019 foram limpos aproximadamente 2 mil lotes no período da campanha. Do começo deste ano até agora, mais de 400 lotes já receberam a assistência. Ainda há a previsão para outros 1,7 mil. As ferramentas utilizadas para o trabalho são drones, caminhões, tratores, roçadeiras e cercas (arames e estacas), entre outras. Trabalhadores e colaboradores utilizam coletes com a logo da Terracap para facilitar a identificação, e também recebem orientações e repelente de mosquitos para proteção pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É importante ressaltar que o combate à dengue deve ser um esforço coletivo. Lembre-se: é preciso evitar água parada. Por isso, tampe baldes, caixas d’água e tonéis, deixe garrafas viradas para baixo e mantenha lixeiras sempre tampadas; coloque areia nos pratos de vasos de plantas; mantenha ralos e calhas sempre limpos; use repelente. Para entrar em contato com a Ouvidoria, ligue 162, acesse www.ouv.df.gov.br ou envie e-mail (ouvidoria@terracap.df.gov.br). É necessário ter em mãos o endereço correto do lote em questão, para que a Terracap possa atender ao pedido de limpeza no local indicado. * Com informações da Terracap
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