Governador empossa novo secretário de Saúde
O governador Ibaneis Rocha empossou o novo secretário de Saúde, o médico Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. O ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (24), no gabinete do chefe do Executivo. Na ocasião, ele também recebeu o atual vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Cléber Monteiro, nome que será indicado à presidência do instituto na terça-feira (25). Juracy Cavalcante Lacerda Júnior: “Temos que trabalhar em rede e atender a população, então vou me ambientar para juntar o time de gestores e, obviamente, vou contar muito com a colaboração de todos os servidores da pasta” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Temos que mostrar um gesto para os servidores da Saúde nesse exato momento, do nosso compromisso com o SUS fortalecido, com o sistema que precisa ser reformulado, mas permanecendo com os servidores públicos”, afirmou o governador. “O Juracy é uma pessoa que conheço desde a infância e se preparou para este cargo de médico e para a gestão na área hospitalar; e o Cléber Monteiro, que será aprovado pela CLDF, é uma das pessoas que têm prestado inúmeros serviços ao DF e estava como vice-presidente, então conhece os servidores e o trabalho a ser desenvolvido” Governador Ibaneis Rocha Juracy Cavalcante foi anunciado como titular da pasta no dia 20 deste mês. Ele presidia o IgesDF e assumiu o lugar da médica Lucilene Florêncio, que pediu desligamento da secretaria. O governador Ibaneis voltou a agradecer à ex-titular da pasta pelos serviços prestados e falou sobre o novo secretário de Saúde e o nome indicado ao IgesDF. Prioridades “O Juracy é uma pessoa que conheço desde a infância e se preparou para este cargo de médico e para a gestão na área hospitalar; e o Cléber Monteiro, que será aprovado pela CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal], é uma das pessoas que têm prestado inúmeros serviços ao DF e estava como vice-presidente, então conhece os servidores e o trabalho a ser desenvolvido”, ressaltou o governador. “Meu tipo de gestão é sempre estando na ponta, indo aos locais, conhecer os problemas, conversar com os servidores e buscar soluções, sempre ouvindo a população e sempre ouvindo os nossos servidores” Cléber Monteiro, que será o novo presidente do IgesDF Nesta primeira semana de trabalho, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior vai definir as prioridades para a pasta, concentrando nos maiores gargalos e avaliando as necessidades de contratação. “Temos que trabalhar em rede e atender a população, então vou me ambientar para juntar o time de gestores, e o que pretendo fazer é um princípio de Pareto [teoria segundo a qual, para muitos trabalhos, 80% dos resultados advêm de 20% das causas], selecionar 20 grandes problemas com maior repetição para atacarmos de imediato – e, obviamente, eu vou contar muito com a colaboração de todos os servidores da pasta”, pontuou. Sistema Único de Saúde Juracy Cavalcante reforçou ser um defensor do Sistema Único de Saúde. “Não estou aqui para privatizar nada, como muitos têm dito; estou para agregar e dialogar”, ressaltou. Essa posição foi reforçada por Cléber Monteiro: “O serviço de saúde é essencial, e nós somos defensores do SUS; nada de privatização”. Indicado para presidir o IgesDF, Monteiro precisa passar pelo crivo da CLDF, rito necessário sempre que um nome é indicado para comandar o instituto. Caso aprovado, ele pretende continuar o trabalho de Juracy Cavalcante. “Meu tipo de gestão é sempre estando na ponta, indo aos locais, conhecer os problemas, conversar com os servidores e buscar soluções, sempre ouvindo a população e os nossos servidores”, declarou.
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Implementação do SEI 4.0 é o tema do GDF de Ponto a Ponto desta quinta (17)
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Asfalto leva dignidade, inclusão e acessibilidade a moradores do Sol Nascente
À primeira vista, o asfalto pode até parecer um detalhe no cotidiano urbano, algo tão trivial que não chama a atenção nem mesmo de quem o percorre diariamente, apressado, em meio à rotina. Porém, para Alessandra Morais de Andrade, moradora do Sol Nascente há 14 anos, essa simples melhoria na infraestrutura tem um significado enorme: é sinônimo de acessibilidade, dignidade e liberdade especialmente para o seu filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral. Ao ver a rua onde mora com a família pavimentada, a vigilante Alessandra de Andrade empurrou sem dificuldades a cadeira de rodas que o filho Felipe usa diariamente para se locomover e acessar serviços básicos, como saúde e educação | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Residente da Chácara 142 A, a vigilante de 41 anos, ao ver a rua onde mora com a família pavimentada, não conteve a emoção e registrou em vídeo a felicidade de quem, pela primeira vez, pôde empurrar sem dificuldades a cadeira de rodas que o jovem usa diariamente para se locomover e acessar serviços básicos, como saúde e educação. “Aqui, não tinha como ele chegar na esquina; era impossível por conta dos buracos e já aconteceu até mesmo de ele cair, porque a cadeira acabou virando”, lembra. “A chegada do asfalto foi um verdadeiro divisor de águas para a gente. Há muitos anos que a gente vinha pedindo por essa infraestrutura básica, que só veio graças a este Governo do Distrito Federal (GDF)”, completa. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Para garantir que Felipe continuasse a frequentar o Centro de Ensino Especial 01, em Ceilândia, foi preciso contar com a solidariedade do motorista do ônibus escolar Gabriel Lins e da monitora Brenda Campos. Eles se desdobravam para buscar o jovem na porta de casa. “Mesmo assim, tinha dias em que eles não podiam descer do ônibus para buscá-lo e meu filho não ia à aula. Eu sentia que sem o asfalto meu filho ficava ilhado”, conta Alessandra. Uma realidade que, segundo a mãe, o filho não precisará viver novamente. “Um asfalto muda a realidade de uma pessoa. É uma infraestrutura básica e, por mais que para boa parte da sociedade pareça bobagem, para quem vive uma realidade como a nossa é outra vida. Isso sem falar nos dias em que passamos aperto por conta da poeira e da lama, que entravam na nossa casa”. Para Alessandra Morais de Andrade, moradora do Sol Nascente há 14 anos, essa simples melhoria na infraestrutura tem um significado enorme: é sinônimo de acessibilidade, dignidade e liberdade especialmente para o seu filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral Dignidade Histórias como a de Alessandra e vizinhos encontram eco entre os mais de 95 mil moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol, uma cidade que abandonou, com este Governo do Distrito Federal (GDF), o rótulo de “maior favela do país” para se tornar uma região administrativa. “Desde que o governador Ibaneis Rocha criou a 32ª RA do DF, o Sol Nascente vem passando por grandes transformações, principalmente em relação às obras de infraestrutura. Essas melhorias fortalecem o sentido de comunidade e cidadania entre os moradores do Sol Nascente”, destaca o administrador regional da cidade, Cláudio Ferreira. A mudança do status veio acompanhada de um investimento significativo em obras de saneamento básico, água, luz e equipamentos públicos. Desde 2019, o Executivo já investiu mais de R$ 630 milhões em obras de infraestrutura na cidade, incluindo a pavimentação de ruas e avenidas. “Cada metro de pavimento que colocamos não é apenas um asfalto ou piso intertravado, é dignidade, conforto e qualidade de vida para as pessoas que mais precisam. Nosso compromisso é fazer com que essa transformação chegue a todas as famílias, levando esperança e melhores condições de vida a toda a comunidade” Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura “A chegada do asfalto é mais do que uma obra de infraestrutura. É a realização de um sonho para quem vive aqui, enfrentando desafios diários por falta de pavimentação”, enfatiza o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. “Cada metro de pavimento que colocamos não é apenas um asfalto ou piso intertravado, é dignidade, conforto e qualidade de vida para as pessoas que mais precisam. Nosso compromisso é fazer com que essa transformação chegue a todas as famílias, levando esperança e melhores condições de vida a toda a comunidade”, prossegue o titular da pasta. Obras Mais do que pavimentar ruas, o GDF trabalha para mudar a vida de quem mora na cidade. Um dos pontos críticos enfrentados pelo governo é o recorrente problema de enxurradas e alagamentos que assolam a região nos períodos de chuva. Para deixar essa realidade no passado, equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF trabalham na instalação de uma extensa e moderna rede de drenagem de águas pluviais composta por bacias de retenção e galerias feitas com aduelas de concreto de 6,76 m² de área, cada uma. No âmbito do saneamento básico, são investidos mais de R$ 60 milhões para ampliar o acesso dos moradores à água potável e esgoto tratado. Já são mais de 90 mil pessoas atendidas pela nova rede de esgotamento e 95% dos lares com redes de abastecimento de água. Além disso, 26 mil imóveis têm ligações de água regulares, e 20 mil, ligações de esgoto legais. Esse marco só foi alcançado com a construção de 259 km de rede de esgoto e 177 km de rede de água nos três trechos da cidade. Essa extensão de rede equivale ao percurso entre Brasília e Goiânia. Toda essa infraestrutura está integrada a seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) construídas na região administrativa.
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Lei sancionada aumenta idade máxima de táxis no DF para 10 anos
Os taxistas do Distrito Federal terão mais prazo para trocarem seus veículos usados. De acordo com a Lei nº 7.557/2024, publicada no Diário Oficial (DODF) nesta segunda-feira (30), a idade máxima dos veículos passa de oito para 10 anos, contados a partir da emissão do primeiro Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV). A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha aumenta em dois anos a idade dos táxis, valendo para todos os tipos de veículos. Tanto os movidos a gasolina ou álcool e bicombustíveis como os adaptados, híbridos e elétricos passam a ter prazo de 10 anos para renovação. “É uma medida importante para aliviar a dificuldade dos taxistas de renovar seus veículos”, avaliou o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “Além de ampliar a idade máxima dos táxis, o GDF aumenta também os prazos para as vistorias dos veículos, em períodos mais adequados à evolução da tecnologia dos automóveis”, afirmou. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha aumenta em dois anos a idade dos táxis, valendo para todos os tipos de veículos | Foto: Divulgação/Agência Brasília A nova lei, de autoria do deputado distrital João Cardoso, fixa o prazo de vistoria a cada 12 meses, para os veículos com até cinco anos. Antes, o prazo de vistoria anual era somente para táxis com idade até três anos. Significa que os veículos entre três e cinco anos ganharam mais prazo para refazer a vistoria. Já os veículos com idade entre seis e dez anos serão vistoriados mais vezes, a cada seis meses. O presidente do Sindicato dos Taxistas do DF, Sued Silva, diz que a lei representa um fôlego a mais para a categoria e está adequada ao que vem ocorrendo em todo o Brasil, que teve o envelhecimento das suas frotas devido às dificuldades de aquisição de veículos novos. “Passamos recentemente por uma pandemia, então foram dois anos praticamente de tempo perdido para os taxistas. Nós não demos conta de pagar em dia nossas prestações, muitos taxistas tiveram os seus carros recolhidos, outros multados, porque não conseguiam trocar de carros ou tiveram que rodar com o veículo além da idade permitida. Então acreditamos que dois anos é um fôlego a mais para a categoria, veio em boa hora e a gente precisava realmente”, disse o dirigente sindical. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)
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Nova rota de ônibus facilitará ligação entre Arniqueira e Metrô
A partir de segunda-feira (7), a linha de ônibus 959.2, que faz o percurso circular entre o Terminal de Taguatinga Sul e Arniqueira, terá a rota ampliada. O objetivo é que os veículos da linha sigam até a estação do metrô mais próxima para que a integração com o Plano Piloto e com as outras regiões da cidade sejam facilitadas. O subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus, explica que recebeu solicitações da Administração Regional de Arniqueira para que a rota fosse modificada e, assim, beneficiasse um maior número de passageiros. “A alteração será no Pistão”, explica. “Em vez de os ônibus acessarem o primeiro retorno e entrarem para o terminal, pegarão o retorno mais à frente, que dá acesso à estação do metrô de Taguatinga Sul”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A linha continuará a operar de segunda a sexta-feira, com 19 viagens diárias. A tarifa é de R$ 2,70, e a empresa operadora é a Marechal. As informações completas estarão disponíveis no site DF no Ponto a partir de segunda-feira (7). Alteração de itinerário da linha 959.2 * Rota: Taguatinga Sul/estação do metrô de Taguatinga Sul/Arniqueira * Viagens: 19 diárias , de segunda a sexta-feira * Tarifa: R$ 2,70 Arte: Semob *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Secretaria de Saúde muda para o SRTV Norte
Diante da precariedade da estrutura física do prédio ocupado pela Administração Central da Secretaria de Saúde (ADMC/SES), a sede da pasta está mudando de endereço esta semana. A administração, agora, vai funcionar no prédio PO700, localizado no Setor de Rádio e TV Norte. O processo de mudança está sendo realizado em etapas, com um cronograma específico a ser seguido por cada setor. Uma empresa contratada é responsável pelo transporte do mobiliário para o novo endereço. Os servidores precisarão levar somente seus bens pessoais. Os deslocamentos serão feitos em horários alternativos, de modo que não pare o serviço da administração central, evitando-se, dessa forma, prejuízo no atendimento às unidades de saúde, aos servidores e ao público em geral. Com a mudança, informa a SES, os servidores da administração central poderão atuar em um ambiente calmo, com condições adequadas de trabalho, além de maior acessibilidade aos serviços de ônibus e metrô, já que a nova sede da pasta está localizada em uma área central. Estrutura prejudicada O prédio anterior, que funcionava no final da Asa Norte, estava com a estrutura precária e apresentava péssimas condições de trabalho aos servidores e visitantes, com mofo, infiltrações, banheiros entupidos, goteiras em diversas salas, elevador sem manutenção e aparelhos de ar-condicionado velhos ou estragados. O secretário-adjunto de Gestão, Bruno Tempesta, lembra que o prédio que está sendo entregue tem condições insalubres. “Toda vez que chove, tem goteira em alguma sala, com queda de parte do teto em vários setores”, destaca. “Alagam-se a garagem e o acesso principal. Buscamos, com a mudança, condições melhores para os servidores trabalharem”. Os espaços alagados sempre representam risco de focos de dengue. Na antiga estrutura, não havia refeitório ou copa para os servidores, que na maioria das vezes comiam sentados na estação de trabalho. Também ocorriam quedas constantes de energia e, consequentemente, da internet – o que prejudicava ainda mais toda a equipe. Novo endereço Com a mudança para o PO700, afirma a SES, os profissionais trabalharão com maior tranquilidade, o que beneficiará a saúde mental e psicológica de todos. A nova sede pasta conta com salas de treinamento, de reunião, biblioteca, laboratório de inovação e auditório, além de estacionamento privativo. O novo prédio vai abrigar 1.324 servidores da administração central nos dois primeiros andares. Haverá 200 vagas de garagem privativas no subsolo do edifício. “É um prédio considerado inteligente, com rede lógica e que vai trazer vantagens à administração, porque vai ofertar serviço de brigadas de incêndio, vigilância e manutenção das áreas comuns”, destaca Tempesta. Negociação Em 24 de agosto deste ano, a SES publicou, no Diário Oficial do DF, o Chamamento Público para Locação de Imóvel Nº 01/2020. Ao mesmo tempo, criou uma comissão técnica para estudar as propostas que chegariam à pasta. Seis empresas apresentaram projetos. Quatro foram descartadas por não atenderem as exigências do edital e duas passaram a ser avaliadas, com base em quatro critérios essenciais: localização, espaço adequado para comportar o número de servidores, proximidade ao transporte público e aos locais para alimentação, conforme previsão no edital. Entre as duas propostas, avaliadas foi escolhida a do Grupo Paulo Octávio por ser a mais vantajosa para a SES. “O valor do aluguel ficou em R$ 750 mil, uma grande vantagem por estar abaixo das outras propostas, e um ganho em comparação a uma reforma que teria que ser realizada em um prédio que não é da Secretaria de Saúde”, explica o secretário-adjunto de Gestão. Além disso, o PO700 já abriga a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) e unidades do Ministério da Saúde, o que facilita a transição. Histórico A Administração Central da Secretaria de Saúde instalou-se no prédio da Emater em 2009, depois que a Câmara Legislativa do DF deixou o imóvel e se transferiu para sede própria perto da Praça do Buriti. A fim de ocupar parte do prédio, em 2010, a Emater e a SES assinaram um Termo de Cessão do Uso do Imóvel. O documento previa que a secretaria poderia usar o espaço até janeiro de 2013. O prazo nunca foi prorrogado, mas a secretaria permaneceu nele até este mês. * Com informações da SES
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Secretaria de Saúde vai mudar de endereço
Servidores e visitantes convivem com problemas como infiltrações e rachaduras nas paredes, banheiros danificados e pisos desgastados| Foto: Divulgação A Administração Central da Secretaria de Saúde do Distrito Federal vai mudar de endereço. Motivo da mudança: o prédio atualmente ocupado pela administração apresenta graves problemas estruturais, que ameaçam a saúde e a vida dos servidores. Esses problemas foram confirmados em inspeções feitas pelo Corpo de Bombeiros, que emitiu laudos apontando as condições de insegurança e de insalubridade do prédio, localizado no final da Asa Norte e que pertence à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). 2019: teto de gesso de uma sala onde trabalhavam 12 servidores desabou| Foto: Divulgação O processo de mudança começou ainda no ano passado, pouco depois do desabamento do teto de gesso de uma das salas, onde trabalhavam 12 servidores. Os bombeiros fizeram nova inspeção e alertaram para as precárias condições de todo o imóvel, onde também funciona uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão do Governo Federal. A secretária adjunta de Gabinete, Beatris Gautério, ressaltou que a mudança de sede da Secretaria de Saúde do DF preza pela busca de um ambiente dentro do padrão mínimo exigido para a segurança de todos os trabalhadores. “Uma administração que cuida da saúde da população precisa preservar a saúde dos seus trabalhadores. Certamente melhorar as condições de trabalho refletirá diretamente no desempenho desses trabalhadores que servem a população do DF. É inadmissível permanecer em um local que tem constantes goteiras, alagamentos, instalações precárias e uma série de outros problemas que geram riscos para quem trabalha no prédio”, ressaltou a secretária adjunta. O caminho é mudar Diante do alerta, a SES passou a estudar duas alternativas: reformar o prédio ou mudar de endereço. Em ambos os casos, teria que deixar o deteriorado imóvel da Emater. A SES optou pela segunda alternativa. Ao saber da decisão da secretaria, no dia 1º de junho deste ano a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, encaminhou o ofício nº 223/2020 ao governador Ibaneis Rocha, requerendo a devolução do prédio. [Olho texto=”Uma administração que cuida da saúde da população precisa preservar a saúde dos seus trabalhadores. Certamente melhorar as condições de trabalho refletirá diretamente no desempenho desses trabalhadores que servem a população do DF” assinatura=”Beatris Gautério, secretária adjunta de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A manifestação da Emater foi um ingrediente a mais na decisão da SES de trocar de endereço. Assim, 80 dias após o ofício, a Secretaria de Saúde publicou, no Diário Oficial do DF do dia 24 de agosto de 2020, o aviso de Chamamento Público Para Locação de Imóvel Nº 01/2020. Ao mesmo tempo, criou uma comissão técnica para estudar as propostas que chegariam à pasta. Proposta de aluguel Seis empresas apresentaram propostas. Quatro foram descartadas por não atenderem às exigências do edital e duas passaram a ser avaliadas, levando-se em consideração quatro critérios essenciais: localização, espaço adequado para comportar o número de servidores, bem como proximidade ao transporte público, à farmácia e a locais para alimentação dos servidores, conforme previsão no edital. A SES ainda não definiu em qual prédio vai se instalar, embora tenda a optar pelo imóvel oferecido pelo Grupo Paulo Octávio no Setor de Rádio e TV Norte, o PO700, onde já está instalada a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) e unidades do Ministério da Saúde. Mas o preço pode ser decisivo. A Secretaria de Saúde ainda aguarda parecer da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), que está fazendo avaliação de mercado para saber se o preço está compatível com as propostas apresentadas. “Vencida essa etapa e após a conclusão de todo o rito processual é que o contrato será assinado”, explicou Gautério. Mas a secretaria tem pressa. Quer mudar de endereço o mais rápido possível. Afinal, como lembra o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, não é recomendável permanecer num prédio onde há risco à saúde e à vida, principalmente tratando-se de um órgão que tem a responsabilidade de cuidar da saúde. As instalações elétricas e hidráulicas no prédio atual estão precárias| Foto: Divulgação Histórico A Administração Central da Secretaria de Saúde se instalou no prédio da Emater em 2009, depois que a Câmara Legislativa deixou o imóvel e se transferiu para sede própria perto da Praça do Buriti. Para ocupar parte do prédio, em 2010 a Emater e a SES assinaram um Termo de Cessão do Uso do Imóvel. O documento previa que a secretaria poderia usar o espaço até janeiro de 2013. O prazo nunca foi prorrogado, mas a secretaria permanece no prédio até hoje. Os servidores e visitantes convivem com problemas como infiltrações e rachaduras nas paredes; teto com telhas quebradas e sem condições de recuperação; instalações elétricas e hidráulicas precárias; banheiros danificados e pisos desgastados. Além disso, durante as chuvas alguns espaços ficam alagados e viram focos de dengue. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Junta Comercial passa a integrar estrutura do GDF
A Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) passa a integrar a estrutura administrativa do Governo do Distrito Federal (GDF). Com a sanção da Lei distrital nº 6315, publicada na edição desta quinta-feira (4) do Diário Oficial do DF (DODF), a Jucis-DF fica vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e, até que disponha de dotação orçamentária própria, suas despesas serão custeadas pela Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP). Assume a presidência da Jucis-DF Walid de Melo Pires Saradiene, integrante da Federação das Indústrias (Fibra)/DF. A incorporação da junta à a estrutura do GDF já havia sido aprovada pela Medida Provisória nº 861/2018 da Câmara dos Deputados, em 7 de maio. Posteriormente, pelo Senado Federal, em 8 de maio, foi aprovado o Projeto de Lei de Conversão n. 5/2019. Com a publicação da Lei 6.315, de 27 de junho de 2019, a transferência foi concretizada. Atribuições A Junta Comercial tem a função de executar e administrar os registros das atividades comerciais e empresariais do Distrito Federal. É responsável por fomentar, simplificar e integrar o registro de empresas e negócios, visando à geração de riqueza e trabalho na capital federal. O fim da gestão federalizada é uma reivindicação antiga do setor empresarial, já que o DF era a única unidade da federação que não possuía a sua própria junta. Com a mudança, é esperada a facilitação na abertura de empresas e maior incentivo ao empreendedorismo no DF. A Jucis-DF está localizada no Setor de Autarquias Sul, Quadra 02. Além do novo presidente da entidade, a diretoria da Jucis passa a ser composta por Maximilian Patriota Carneiro (vice-presidente), Guilherme Nery de Oliveira Cabral Junior (secretário-geral), Marco Antônio Ramos (diretor), Ricardo Rodrigues de Alvarenga (diretor), Marcella França Athayde Browne (diretora), Rafael Alencastro Moll (chefe de assessoria jurídico-legislativa), Edna Maria Mendes Martins (ouvidora) e Giovani Rossetti Segadilha (chefe de auditoria). * Com informações da Secretaria de Fazenda, Orçamento, Planejamento e Gestão
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