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Equipamentos e ações culturais ultrapassam 1 milhão de visitantes em 2025

Neste ano, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac), órgão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), alcançou a marca de 1.097.225 visitantes em seus equipamentos e ações culturais, resultado de uma agenda intensa que somou 659 eventos ao longo do ano. Os números confirmam o papel estratégico da política de patrimônio cultural do Distrito Federal na ampliação do acesso à cultura, na valorização da memória e na ocupação qualificada dos espaços públicos. Museu Nacional da República recebeu, durante este ano, mais de 308 mil visitantes | Foto: Divulgação/Secec-DF A Supac esteve à frente de iniciativas de alcance simbólico e estrutural, como o Prêmio Candango de Literatura, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro e o Concurso Nacional de Arquitetura para o Memorial da Democracia. Em paralelo, a política de preservação avançou com a proteção de 437,20 km² de áreas tombadas, reforçando o compromisso com o patrimônio cultural do DF. Os equipamentos culturais administrados ou vinculados à subsecretaria registraram forte presença de público. O Museu Nacional da República recebeu 308.832 visitantes, com 134 eventos e 25 exposições. A Biblioteca Nacional de Brasília contabilizou 186.345 visitantes, enquanto o Centro Cultural Três Poderes reuniu 217.498 pessoas em 54 eventos, evidenciando a diversidade de públicos e linguagens. Políticas culturais [LEIA_TAMBEM]Outros espaços também tiveram desempenho expressivo, como o Teatro Nacional Claudio Santoro, com 80 mil visitantes em 140 eventos; a Casa do Cantador, que recebeu 30.694 pessoas; e o Complexo Cultural de Samambaia, responsável por 209 eventos e 56.346 visitantes, ampliando o acesso à cultura nas regiões administrativas. Museus como o Catetinho, o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília/Concha Acústica reforçaram a conexão entre história, arte e educação patrimonial. “O desempenho da Supac em 2025 reforça a importância do investimento contínuo em cultura e patrimônio como instrumentos de identidade, educação e desenvolvimento social, consolidando o DF como referência nacional na gestão de seus bens culturais”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Na mesma linha, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, entende que os resultados refletem uma política cultural que combina preservação, acesso e pertencimento. “Esses números mostram que o patrimônio cultural do Distrito Federal está vivo, ocupado e fazendo sentido na vida das pessoas”, avalia. “Nosso foco foi abrir as portas, diversificar a programação e garantir que a população reconheça esses espaços como parte da sua história e do seu cotidiano. Cuidar do patrimônio é também cuidar das pessoas e da memória coletiva que nos une.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Museu de Arte de Brasília promove oficina de geometria para estudantes de Ceilândia

Nesta segunda-feira (19), o MAB Educativo, projeto do Museu de Arte de Brasília, recebeu 60 estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia, para uma oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão. O projeto, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), visa aproximar os estudantes da arte, da cultura e dos espaços museais. O foco principal é atuar como ponte entre a comunidade escolar e o universo artístico, para ampliar o acesso e incentivar o engajamento com a cultura brasileira e internacional. Estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia participaram, nesta segunda-feira (19), no Museu de Arte de Brasília, de oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a mediadora do Museu de Arte de Brasília (MAB), Briza Mantzos, trazer jovens para o ambiente do museu é fundamental justamente por aproximá-los de espaços que, à primeira vista, podem parecer inacessíveis ou distantes, seja geograficamente, financeiramente ou simbolicamente. “É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também. O MAB, por exemplo, ficou fechado por muito tempo, reabriu recentemente, e ainda é pouco conhecido e explorado. Mas é um museu que fala sobre Brasília, sobre nossa história, nosso design. É essencial que os estudantes reconheçam isso como parte da própria identidade”, afirma. Briza também destaca a proposta pedagógica por trás das mediações e oficinas oferecidas pelo museu. Na oficina de geometria, por exemplo, o objetivo é criar uma conexão entre o cotidiano dos estudantes e os espaços museais. “A curadoria foi pensada a partir da pergunta: ‘Se você tivesse um museu, o que gostaria que as pessoas vissem sobre você?’ Queremos que os alunos reflitam sobre o que valorizam em si mesmos, o que gostam, o que consomem, e que normalmente passa despercebido no dia a dia. Essa autorreflexão é tão importante quanto o conteúdo artístico em si.” A mediadora do MAB, Briza Mantzos, destaca: "É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também" A aluna Alice Monteiro, 14, destaca a importância de unir teoria e prática no processo de aprendizagem. “Não tem como aprender só com teoria. A gente precisa da prática também, e aqui estamos colocando em prática tudo aquilo que a gente estudou, e quando colocamos em prática, conseguimos entender melhor. E os erros que a gente comete, dá pra corrigir tentando de novo”, afirma. Já o estudante Yure de Oliveira, 14, diz que a visita ao Museu de Arte de Brasília foi uma experiência enriquecedora. “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, afirmou. Ele destaca que sair do ambiente escolar contribui para ampliar o conhecimento. “É importante para analisar a cultura do lugar onde você mora, entender melhor as obras e melhorar o conhecimento de forma geral.” “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, diz Yure de Oliveira Segundo o vice-diretor do CEF 14, Tallysson Heron, é muito importante tirar os estudantes da sala de aula e levá-los a espaços como o museu de arte, pois isso permite que eles vivenciem a cultura de forma direta. Essa experiência amplia o aprendizado, já que os alunos levam consigo o que vivenciam, da escola para casa e de casa para a escola, para fortalecer tanto a formação acadêmica quanto pessoal. Ele destaca que, ao sair dos muros da escola, os estudantes conseguem conectar a teoria aprendida em sala com a prática observada nas exposições, o que contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e social de cada um. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio Tallysson reforça que iniciativas como essa são fundamentais não apenas para a escola que atua, mas para todas as instituições públicas do Distrito Federal, pois estimulam o pensamento crítico, o senso de pertencimento e a valorização da cultura local. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio, inclusive turmas do EJA e pessoas com deficiência, com foco em acessibilidade e inclusão. As visitas ocorrem em duas etapas. A primeira acontece na galeria, com uma sensibilização em torno das obras em exposição. Em seguida, a turma é dividida: enquanto um grupo permanece na galeria, o outro participa de oficinas práticas no laboratório educativo. Além disso, as oficinas são adaptadas para as diferentes faixas etárias. Como funciona As mediações com escolas são oferecidas em dois turnos: pela manhã, das 10h às 11h30; e à tarde, das 14h às 15h30, e das 16h às 17h30. Os agendamentos devem ser feitos pelo site, que também reúne outras atividades culturais, como shows, peças e exposições. Aos finais de semana, o Museu de Arte de Brasília oferece oficinas abertas ao público, sempre em sintonia com as exposições em cartaz. As visitas mediadas contam com interpretação em Libras mediante agendamento, além de materiais educativos impressos em braile, o que garante acessibilidade a diferentes públicos. [LEIA_TAMBEM] O programa MAB Educativo oferece ainda visitas bilíngues às segundas-feiras, sempre às 16h, com sessões em inglês voltadas ao acervo do museu e duração de uma hora.  Nos finais de semana, não é necessário agendamento prévio para participar das oficinas, basta consultar a programação e comparecer. Programação Oficinas para Escolas → 1º ao 5º ano – Oficina Universo Criativo de Francisco Galeno → 6º ao 9º ano – Oficina de Geometria com Athos Bulcão → Ensino Médio – Oficina de Curadoria Fim de semana Sábado (24 e 31 de maio) → 10h30 - Contação de Histórias para bebês (18 meses a 3 anos) - 10 vagas → 14h - Oficina de Bordado sobre Cianotipias → 15h - Visita Mediada ao Acervo → 16h30 - Oficina de Arte e Tecnologia: Esculturas Eletromagnéticas (a partir de 6 anos) - 12 vagas Domingo (11 e 25 de maio e 1º de junho) → 10h30 - Teatro de Sombras (a partir de 4 anos) - 10 vagas → 15h - Visita Mediada à Exposição Brasília Photo Show com Jogos → 16h30 - Oficina Tecedores de Tecnologias (a partir de 8 anos) - 12 vagas.

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Evento debate inclusão e acessibilidade em museus

Em busca de promover a inclusão e garantir o acesso de todos nos espaços culturais, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), participou na última semana de uma conversa sobre o tema “Museus, acessibilidade e inclusão” no Sesi Lab. O evento, que contou com professores da rede pública, fez parte da 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento proporcionou um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, abriu o evento destacando a importância de oferecer experiências inclusivas em museus, permitindo que todos se sintam parte e possam aprender e crescer. “É muito importante dar essa possibilidade da participação de todas as pessoas, seguindo esse conceito da equidade”, afirmou. A arquiteta Rafaela Alves Felício, do Ibram, apresentou o Programa Nacional de Acessibilidade em Museus, o Acesse Museus, que visa implementar diretrizes e fomentar a criação de espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência. A educadora Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab, abordou os desafios enfrentados por profissionais com deficiência no setor cultural e a importância de sua representação em cargos de gestão. Lua destacou a importância do evento. “As pessoas estavam muito interessadas em conversar e entender as questões sobre o tema. Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, relatou. Visita Após proporcionar um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos, os participantes puderam visitar a exposição de longa duração do Sesi Lab ao final do encontro, o que permitiu observar na prática as ações de acessibilidade implementadas no espaço. “Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, diz Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab Eva Waisros Pereira, professora aposentada da SEEDF e da UnB, destacou que os museus, em geral, têm uma função educativa fundamental, que devem ser aliados permanentes da Secretaria de Educação no processo de educação informal das crianças, adolescentes e adultos. “Embora seja uma educação informal que aqui ocorra, ela tem uma autonomia e uma importância fundamental na consolidação do conhecimento”, disse. Matita Icó, da equipe do Museu da Educação, ressaltou que a participação de servidores na SEEDF no bate-papo demonstra o compromisso da Pasta em promover a inclusão e a acessibilidade em todos os âmbitos da educação: “A iniciativa reforça a importância de continuar trabalhando para garantir que todos tenham acesso aos bens culturais e possam participar ativamente da vida social”. *Com informações da SEEDF  

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Encontro debate educação museal e territórios culturais

A 22ª Semana Nacional de Museus (SNM) teve início nesta segunda-feira (13), com o propósito de reunir educadores para discutir educação museal e territórios culturais, fortalecendo a interação desses espaços com a sociedade e a Educação. A abertura, em Brasília, promoveu sessões de conversa entre educadores sobre esses temas e incluiu uma visita mediada à exposição “Os Ventos que Hão de Vir”, no Museu Nacional da República do Distrito Federal. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade” Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral Estiveram presentes na cerimônia a diretora de Educação em Tempo Integral do Distrito Federal (SEEDF), Érica Soares Martins; a professora Martita Icó, abordando a conexão entre a educação no DF e a pesquisa realizada no Museu da Educação; a professora Alessandra Bittencourt, que tratou dos territórios culturais; a historiadora da Universidade de Brasília (UnB) Renata Almendra; a professora e museóloga do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marielle Costa; além do professor, pesquisador e escritor Wélcio de Toledo, da Subsecretaria de Educação Integral (Subin) da SEEDF, entre outros convidados. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade”, afirmou Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF. Encontro reuniu supervisores pedagógicos, profissionais que desenvolvem ação educativa nos territórios culturais e entusiastas da cultura | Foto: Mary Leal/SEEDF Érica também destacou a participação dos estudantes da rede pública de ensino. “Durante a semana, os territórios culturais que integram nossa portaria conjunta com a Secretaria de Cultura receberão os estudantes da rede de ensino, onde será enfatizado o papel dos museus na pesquisa e educação sobre os territórios culturais. As visitas propõem atividades pedagógicas mediadas por professores cedidos à Secec por meio do Projeto Territórios Culturais”, afirmou. A Semana Nacional de Museus é um evento cultural coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio. Neste ano, o tema escolhido foi “Museus, Educação e Pesquisa”. Em Brasília, o encontro é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Ibram e a UnB. Sessão de Conversa A sessão de conversa contou com a presença do professor Wélcio de Toledo, da historiadora Renata Almendra e da coordenadora de Museologia Social e Educação do Ibram, Marielle Costa. “Territórios culturais representam mais do que meros equipamentos públicos de cultura. São espaços de identidade, memória e conhecimento. Vão além de uma simples visita ao museu, tornando-se espaços de formação”, destacou Renata. “É através desse diálogo entre o professor da Secretaria de Educação, inserido em um equipamento cultural, dentro de um projeto mais amplo, que a educação museal se fortalece”, concluiu. Programação – 15/5, das 9h às 11h: Memorial dos Povos Indígenas – 16/5, das 9h às 11h: Museu do Catetinho *Com informações da SEEDF

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Memorial Indígena reabre nesta quarta (24) com mostra inédita

[Olho texto=”“O memorial não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”” assinatura=”David Terena, gerente do Memorial dos Povos Indígenas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabre para o público nesta quarta-feira (24) com a exposição Mais de 12 mil Anos Nesta Terra, reunindo 300 peças de 15 nações dos povos originários. A mostra traz uma fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal no combate ao contrabando de objetos indígenas e doados à pasta. O público encontrará ainda o MPI reformado. Durante a pandemia, o local recebeu investimento superior a R$ 500 mil – com troca de piso, pintura, limpeza e aprimoramentos na sinalização e no sistema de combate a incêndio. “Trata-se de mais uma ação de manutenção do patrimônio durante o período em que o MPI esteve fechado pelo isolamento social. E o público terá acesso a um acervo enriquecido recentemente com artefatos indígenas de incalculável valor”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. A mostra traz fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal do contrabando de objetos indígenas e doados à Secec | Fotos: Divulgação/Secec-DF Museu fortalecido Com essa doação, o museu brasiliense torna-se a segunda maior instituição na salvaguarda da memória dos primeiros habitantes. “O MPI cresceu muito como museu”, corrobora o gerente David Terena. Indígena, ele lembra que a instituição é um centro de informação, estudo e pesquisa sobre as culturas dos povos originários. [Olho texto=”“Na seção tátil, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”” assinatura=”Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O equipamento, afirma ele, “tem papel fundamental como local onde os índios podem se encontrar para o diálogo e a construção da memória. Não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”. David festeja o aumento do acervo e a modernização do espaço: “Estamos muito felizes”. Seção tátil Com título inspirado na presença dos povos originais muito antes da chegada dos europeus às Américas, a exposição tem cinco seções – plumária, de cerâmicas, cestaria e de máscaras – sendo a quinta uma novidade, um setor de exibição tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos (chocalhos por exemplo). Os itens para compor essa parte são aqueles mais resistentes e que existem em duplicidade no acervo. Uma das novidades da exposição é a seção tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos “Estamos adorando montar a seção tátil. Nessa parte, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”, comemora Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). A equipe fez contato com o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), da Secretaria de Educação, para produção de legendas em braille. “Trata-se de um avanço em acessibilidade”, destaca Felipe Ramón, coordenador das diretorias da Supac, que assina a curadoria com Aline Ferrari e o historiador Gustavo Menezes. O gestor informa ainda que farão parte da exposição fotos de um dos grandes pioneiros da pesquisa etnográfica na Amazônia, o filólogo, etnólogo e antropólogo alemão Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), que contribuiu no estudo de povos indígenas da América do Sul entre o final do século 19 e início do 20. No MPI, visitantes encontrarão registros doados pela embaixada da Alemanha que fizeram parte de uma exposição sobre a expedição científica de que participou Koch-Grunberg na região do Alto Rio Negro, entre 1903 e 1905. Dessa viagem, o pesquisador levou para o país europeu mais de mil registros fotográficos e quase 1.300 objetos etnográficos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Mais de 12 mil Anos Nesta Terra No Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK) Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 9h às 17h Telefones: (61)3306-2874 E-mail: mpi@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Novo sistema contra incêndios é instalado em museus do DF

Com investimento de R$ 361.538,41, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investe na segurança do patrimônio de três espaços memoriais fundamentais para a preservação da história e da cultura do Distrito Federal. Com investimento de R$ 361.538,41, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investe na segurança do patrimônio de três espaços memoriais fundamentais para a preservação da história e da cultura do Distrito Federal | Fotos: Divulgação / Secretaria de Cultura Os sistemas de combate a incêndio do Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) acabam de ser substituídos e modernizados. Além da reestruturação física, esses equipamentos tiveram os planos de incêndio, iluminação, sinalização e saídas de emergência autorizados pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF). O secretário Bartolomeu Rodrigues comenta que o investimento em aquisição de sistemas de segurança evitará catástrofes capazes de causar danos irreparáveis à história do Brasil, como foi o caso do incêndio na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e do Museu Nacional do Rio de Janeiro. “Trata-se de melhorias e ações emergenciais em bens materiais de importância vital para a preservação da cidade”, afirma o secretário. Primeiro palácio do Distrito Federal, o Catetinho completa 65 anos em 2021 e sua estrutura em madeira merece manutenção e cuidados constantes Atualmente fechados por conta da pandemia, o Catetinho será reaberto em setembro e o Memorial dos Povos Indígenas, em outubro, com a conclusão da troca do piso. O Museu Vivo segue aberto para visitação de sexta a domingo, das 10h às 16h. À frente da supervisão das obras nos espaços culturais da Secec, a diretora de Gestão dos Espaços Culturais, Aldenise Melo, considera que os bens materiais históricos são frágeis e que o investimento em prevenção é a única opção para evitar perdas imensuráveis. “A preservação histórica cultural garante a perpetuação de nossa memória para as gerações futuras do Distrito Federal e do país”, completa. Acervo de madeira Primeiro palácio do Distrito Federal, o Catetinho completa 65 anos, em 2021, e sua estrutura em madeira merece manutenção e cuidados constantes. O Palácio de Tábuas e seu anexo contam agora com iluminação de emergência adequada e rotas de fuga bem sinalizadas. Também foram instalados mais extintores de incêndio em toda a edificação. Para a adequação, a Secec investiu R$ 18.454,27. Gerente do espaço, Artani Pedrosa revela que o Catetinho está na área de transição de duas vegetações, a mata de galeria e a ampla paisagem do cerrado, afetada durante o período da seca, suscetível a queimadas. Em situações passadas, houve incêndios nessa região adjacente ao museu. “Ter um bom sistema preventivo de incêndio salvaguarda o patrimônio e também as pessoas que circulam no museu, visitantes e servidores”, ressalta. Outro espaço que conta a história da construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga recebeu as adequações necessárias para prevenir incêndios. A Secec investiu R$ 84.635,74 na aquisição de novos extintores, placas de sinalização de segurança contra incêndio, instalação de luminárias de emergência, troca da iluminação danificada, revisão nos quadros elétricos para novas instalações e limpeza geral da área externa. O maior investimento foi no Memorial dos Povos Indígenas, R$ 258.448,40, com reforma mais ampla Cultura protegida O maior investimento foi no Memorial dos Povos Indígenas, R$ 258.448,40, com reforma mais ampla. O equipamento ganhou a instalação de abrigos para hidrantes internos, fornecimento e instalação de placas de sinalização de segurança contra incêndio. Também foram instalados circuitos elétricos, central de alarme de incêndio, acionadores manuais endereçáveis, sirenes audiovisuais e luminárias de emergência com lâmpadas de LED. Além disso, foi construído um abrigo de alvenaria para conjunto de moto-bomba e instalados corta-fogo e corrimão simples com pintura. David Terena, gerente do Memorial, comemora a modernização do sistema de incêndio do espaço, por conta da grande relevância do acervo etnográfico, a maioria de materiais delicados como madeira, palhas e penas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem essa reforma, seguiríamos inseguros quanto à segurança do acervo histórico e de toda a documentação dos índios brasileiros. Aqui, temos a memória da cultura indígena do país”, orgulha-se Terena. *Com informações da Secretaria de Cultura do DF

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Museus servem para aprendizagem de estudantes do DF

Equipamentos culturais que fazem parte da história de Brasília, como o Museu do Catetinho e o Cine Brasília, são usados para complementar a aprendizagem de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino do DF. Em dois anos, mais de 32 mil estudantes participaram do projeto Territórios Culturais, uma parceria entre duas pastas do GDF que, em época de pandemia do coronavírus, ajuda a prender a atenção dos alunos durante as aulas on-line. Para viabilizar o projeto, a Secretaria de Educação disponibiliza professores da rede pública, mediante seleção por edital próprio, para atuar nos espaços vinculados à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Os educadores desenvolvem ações pedagógicas interdisciplinares nos museus com a utilização de aulas ministradas para todas as séries da educação básica. A professora Ana Paula Bernardes levou mais de 3 mil alunos do Jardim de Infância ao Ensino Médio ao museu Memorial dos Povos Indígenas A programação pedagógica e de conteúdo é feita com base em seis equipamentos de cultura: o Museu Vivo da Memória Candanga, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República e Centro Cultural Três Poderes, além do Cine Brasília e do Catetinho. O projeto começou a ser executado em 2019, quando os estudantes podiam fazer visitas presenciais aos museus. Naquela época, 25.761 alunos participaram das aulas. Em 2020, mesmo com a pandemia da covid-19, as visitas continuaram a ser feitas, mas passaram a ser virtuais. O projeto continuou a ser executado, mas o número de alunos atendidos caiu para 6.285. “Isso porque as aulas foram suspensas em março [de 2020], passamos um tempo redesenhando o projeto e as aulas só voltaram para valer com cobrança de presença no segundo semestre”, explica David Nogueira, gerente de Educação Ambiental, Educação Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da Secretaria de Educação. Conteúdo multidisciplinar O objetivo das aulas é ensinar para os estudantes noções de educação patrimonial, mas o conteúdo é interdisciplinar, e os professores têm uma infinidade de temas possíveis de serem abordados. “Em uma visita ao Catetinho, por exemplo, é possível falar da história de Brasília, de arquitetura, mas também de modernismo, por causa do design dos móveis, de biologia, por causa do bosque que tem lá, e até de música por causa da Sinfonia da Alvorada de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, composta durante estadia de dez dias da dupla no Catetinho”, afirma o educador. No Cine Brasília, é possível desenvolver práticas pedagógicas interdisciplinares que relacionem cinema e educação | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília David Nogueira exemplifica outros caminhos para as aulas: “No Museu Vivo da Memória Candanga, o professor pode abordar a narrativa histórica da construção de Brasília, da Cidade Livre, do antigo Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, dos pioneiros e candangos. No Cine Brasília, é possível desenvolver práticas pedagógicas interdisciplinares que relacionem cinema e educação”. A professora Ana Paula Bernardes, 50 anos, tem 22 anos de experiência na Secretaria de Educação, já lecionou em escolas do Guará e do Núcleo Bandeirante. Em 2019 e 2020, ficou à frente do território cultural Memorial dos Povos Indígenas. Ela levou mais de 3 mil alunos do Jardim de Infância ao Ensino Médio ao museu. Lá, as crianças aprenderam sobre a arquitetura de Oscar Niemeyer, a história de Brasília, a cultura e a diversidade dos povos indígenas. “Falava sobre o índio Galdino, que foi velado no Memorial”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A visita presencial durava cerca de duas horas, tempo que foi reduzido pela metade nas aulas on-line. Nas visitas virtuais, os alunos conheciam o museu e a exposição por meio de fotos, e as discussões sobre os povos indígenas se estendiam por horas. “Apesar de todas as dificuldades, foi uma experiência muito rica. Vários pais e avós acompanhavam os filhos nas aulas e traziam muitas contribuições, contavam histórias”, diz a professora. Orientações Sanitárias Em 2021, o projeto vai continuar sendo realizado virtualmente. Estão abertas as inscrições para professores que quiserem atuar no projeto até o fim do ano letivo de 2024. Os interessados podem se inscrever até 12 de maio por meio de um processo individual, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Depois da seleção dos professores, haverá um período de inscrições para as escolas interessadas em receber o projeto. A Secretaria de Educação espera que, no segundo semestre letivo, aulas do projeto estejam ocorrendo. O resultado final do processo seletivo será divulgado no site da pasta no dia 30 de junho.

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Museus e exposições de arte voltam a funcionar

O Governo do Distrito Federal liberou para funcionamento museus e exposições de arte. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial (DODF) desta terça-feira (20) com a alteração no Decreto nº 41.913/2021, que dispõe sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus (covid-19). O texto já está em vigor e libera o funcionamento de museus e exposições desde que obedecidas medidas de segurança descritas abaixo: 1. Cumprimento dos protocolos e medidas de segurança gerais estabelecidos no art. 5º deste Decreto. Leia aqui o artigo 5º na íntegra: 2. Promover a organização das filas na entrada e na saída, de forma a respeitar o limite mínimo de distanciamento; 3. Garantir que, no local do evento, haja ampla divulgação, com informações claras, concisas e precisas sobre as medidas obrigatórias de proteção e os perigos inerentes do contágio pelo novo coronavírus; 4. Vendas de ingressos exclusivamente on-line; 5. Restrição do número de participantes, limitado a ocupação máxima de 50% da capacidade do local; 6. Distribuir, preferencialmente, materiais digitais e, quando houver entregas individuais de kits promocionais (inclusive materiais gráficos) e brindes, estes devem estar devidamente embalados e higienizados; 7. Higienizar os móveis, equipamentos e objetos antes e após o evento.

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