Hospital da Região Leste tem força-tarefa de cirurgias eletivas
Com o objetivo de agilizar a realização de cirurgias eletivas, o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, iniciou uma força-tarefa de procedimentos cirúrgicos nesta semana. O foco inicial foi dado às cirurgias ginecológicas, ortopédicas e de mastologia. A expectativa é realizar cinco procedimentos por dia. Maria do Carmo Pereira, 49, foi uma das pacientes convocadas. Diagnosticada com um nódulo benigno na mama esquerda desde setembro do ano passado, a empreendedora relatou que sentiu alívio ao ser chamada para retirá-lo na última terça-feira (28). “Claro que fico um pouco nervosa por conta de todo o procedimento, mas a minha maior sensação é de alívio, porque não é algo muito sério, como um câncer de mama”, contou. Maria do Carmo Pereira foi convocada para uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno na mama | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde O alívio veio após momentos de ansiedade, em que Maria do Carmo precisou realizar duas biópsias. Ao constatar que o nódulo era benigno, aguardou a chamada para o procedimento, trabalhando e viajando na virada do ano. “Quando a médica me falou, vamos tentar outra biópsia, eu peguei a minha fé e acreditei que não seria nada grave. Ainda bem que não foi”, relatou. Ampliação de atendimentos A ação no HRL foi possível por meio do contrato da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas. Com o serviço contratado, a equipe do hospital pode organizar um planejamento sem haver preocupação, por exemplo, com as cirurgias de urgência e emergência. “Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a integração entre as equipes para otimizar recursos e garantir o melhor atendimento em tempo hábil. “Alinhar as estratégias entre os profissionais é uma peça-chave para promover a saúde pública, realizar ações como essa e, consequentemente, agilizar a realização dos procedimentos. Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo”, afirma. O HRL realiza cirurgias gerais, obstétricas, ginecológicas, de mãos, mamas, ortopédicas e outras, destacando-se nos procedimentos na coluna, que chegam a ter sete horas de duração. Para a força-tarefa, a equipe do HRL organizou as cirurgias por meio da avaliação e convocação dos pacientes, considerando os instrumentos e profissionais disponíveis. A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia “Delegamos as tarefas entre diversos profissionais e residentes e montamos o mapa cirúrgico”, explicou a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Carolina Marchesi Blaz. O trabalho também envolveu a convocação de pacientes e a realização prévia de exames da fase pré-operatória para assegurar que todos os procedimentos pudessem ser realizados. Investimento A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia. A medida foi tomada como uma forma de atender à demanda de cirurgias após baixa adesão nas convocações para novos servidores públicos da área. Os pagamentos ocorrem de acordo com o número de anestesias realizadas, de forma a impedir desperdício de recursos. A secretaria também adquiriu novos equipamentos. Em 2023 e 2024, foram recebidos 75 novos aparelhos de anestesia, totalizando um investimento superior a R$ 21,2 milhões. Todas as salas de cirurgia passaram a contar com os equipamentos de nova geração. *Com informações da SES-DF
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Hospital de Ceilândia tem aumento de mais de 20% em cirurgias eletivas
Nomeações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) no início deste ano reforçaram o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com novos oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou, nos últimos 30 dias, o número de cirurgias eletivas em 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. De 12 de maio a 12 de junho de 2023 foram feitas 190 cirurgias eletivas no HRC. No mesmo intervalo de 2022, os procedimentos totalizaram 158. Os dados são da Gerência de Assistência Cirúrgica (Gacir) do hospital. “Com a chegada dos profissionais para as unidades cirúrgicas, principalmente os anestesistas, conseguimos aumentar as ofertas de turnos e viabilizar os mutirões”, conta a gerente da Gacir do HRC, Luísa Bernardes. “O impacto já pode ser sentido na diminuição da fila de cirurgias, uma vez que aumentou a oferta de vagas de procedimentos para o HRC”, destaca. O Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Experiência Marluce Pereira Gonçalves, 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero e todo o processo ocorreu mais rápido do que ela esperava. “Do primeiro atendimento que tive na UBS [Unidade Básica de Saúde] até realizar a cirurgia aqui no hospital foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, detalha. Paciente Marluce Gonçalves: ‘Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação” A paciente é uma das beneficiadas com a força operacional que o HRC promove para reduzir as filas de procedimentos de cirurgias eletivas, intervenção programada que não é considerada de urgência. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Segurança do paciente Outro ponto de atenção no hospital é a questão da segurança do paciente durante os procedimentos. Por isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. Nos encontros, os profissionais fazem atualizações sobre medicamentos utilizados em centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, preenchimento do quadro de check list ou time out referente à meta de cirurgia segura estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e montagem do material para monitorização de pressão invasiva, além de dinâmicas de comunicação assertiva. A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico do HRC, Shirley Rodrigues, destaca a importância da iniciativa. “Além de reforçar e revisar metas internacionais de segurança do paciente, essas atualizações são de extrema relevância para aprimorar o conhecimento da equipe de maneira coesa na realização da assistência cirúrgica, proporcionando segurança de qualidade no atendimento aos pacientes”, explica. Ampliação da oferta [Numeralha titulo_grande=”2.384″ texto=”Nº de cirurgias eletivas realizadas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, por meio de contratos com a rede hospitalar privada” esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição ao aumento do número de cirurgias realizadas em hospitais da rede pública, a SES também atua para trabalhar na ampliação do atendimento por meio de contratos com a rede privada. Entre outubro e fevereiro, 2.384 procedimentos foram realizados por meio de contratos com a rede hospitalar privada. O esforço em várias frentes tem sido colocado em prática para enfrentar as listas de espera que cresceram durante a fase mais aguda da pandemia, quando procedimentos eletivos foram cancelados. Agora, somente entre janeiro e março, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. No início deste mês, foi iniciada uma segunda fase, com previsão para realizar 849 cirurgias, também em instituições privadas contratadas. A força-tarefa vai realizar cirurgias de retirada de vesícula, hernioplastia e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há a expectativa por novos contratos para realização de 25 mil cirurgias, por meio de aportes de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). A previsão é contratar procedimentos em outras sete especialidades: oftalmologia, ortopedia, cabeça e pescoço, urologia, proctologia, otorrinolaringologia e vascular. Durante as forças-tarefas, os hospitais privados realizam consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por até 48 horas. A SES libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Força-tarefa faz 225 cirurgias de catarata em 40 dias
Com força-tarefa para ampliar o número de cirurgias de catarata, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou, em 40 dias, 225 cirurgias até esta segunda-feira (13). Zerando a própria fila de espera, a unidade já iniciou o atendimento de pacientes que aguardam na fila da regulação do DF. Além do HRT, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência para esse tipo de procedimento. [Olho texto=”“O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”” assinatura=”José Alberto de Aguiar Júnior, diretor do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] Diretor do HRT, o médico oftalmologista José Alberto de Aguiar Júnior explica que, como a lista é dinâmica, sempre entram novas pessoas na fila. As cirurgias da força-tarefa ocorrem às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite, e a equipe recebe reforço de três especialistas em operações de catarata, três cirurgiões auxiliares, além de enfermeiros e técnicos. “O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”, destaca o diretor. Em geral, os pacientes têm mais de 60 anos, faixa etária em que a doença costuma ser diagnosticada. A força-tarefa de cirurgias de catarata no HRT ocorre às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Segurança e autoestima É o caso de Maria Vilani, 60 anos. Em 2020, ela, que usava óculos há muitos anos, começou a sentir dificuldades com a visão. “Ficava tudo muito embaçado, e fui ao médico pensando que precisaria mudar o grau dos meus óculos”. Na consulta, descobriu que estava com catarata e precisaria de cirurgia. Os problemas afetaram diretamente as atividades cotidianas e também o trabalho de Vilani, que é diarista de serviços domésticos. “Era muito desgastante, porque gera muita insegurança. Eu tinha medo de atravessar uma pista, principalmente à noite, de alguém se aproximar de mim e eu não ver. Fiquei muito ansiosa porque a minha vida estava se dividindo entre antes e depois a cirurgia”, conta. Além disso, surgiram problemas para pegar ônibus, para ver os números no elevador e até para cozinhar. Com o tempo, até andar na rua passou a ser um desafio, pois, com a visão limitada, ela não percebia desníveis, como degraus. Após passar pela operação nos dois olhos em fevereiro, Maria Vilani, 60 anos, já sente melhoras: “O que fiz primeiro está ótimo agora, o outro está melhorando. Estou enxergando melhor agora sem óculos do que antes com os óculos” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Desde que passou pela cirurgia de catarata, primeiro no olho esquerdo, em 3 de fevereiro, e depois no olho direito, em 24 de fevereiro, Vilani já sente melhoras significativas. “O que fiz primeiro está ótimo agora, o outro está melhorando. Estou enxergando melhor agora sem óculos do que antes com os óculos”, avalia. Outro ponto importante para a diarista é o aumento da autoestima e o retorno de hobbies, como artesanato e costura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sintomas A catarata é um processo degenerativo do cristalino, lente natural transparente que fica no interior do globo ocular, que deixa a visão opaca. Entre os motivos, a causa principal é o envelhecimento, mas há casos raros de catarata congênita (de nascença) ou provocada por fatores externos, como traumas. Alguns dos sintomas são visão embaçada e sensibilidade à luz. Com o avanço da doença, a dificuldade de enxergar pode evoluir e causar até cegueira. Após diagnóstico, o tratamento é cirúrgico, e o cristalino do olho é substituído por lente artificial. O pós-operatório exige repouso. “Nós vamos continuar realizando essa força-tarefa até quando pudermos diminuir, consideravelmente, o tempo de espera de quem aguarda por uma cirurgia de catarata. Não temos prazo para encerrar o mutirão”, afirma diretor do HRT, José Alberto de Aguiar Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mutirão de cirurgias de baixa complexidade atenderá 3,2 mil pessoas
A Secretaria de Saúde está contratando serviços da rede privada para diminuir a demanda de cirurgias eletivas de baixa complexidade. O edital com o regramento da licitação foi publicado nesta terça-feira (5) em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal. A expectativa é realizar 3.233 procedimentos – operações de hérnia, vesícula e histerectomia – no período determinado de 120 dias. O investimento total será de R$ 3,8 milhões. A proposta foi aprovada pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal. “Conseguimos que o controle social, que é o nosso balizador das políticas públicas, entendesse a necessidade da complementariedade nessa situação pontual das cirurgias eletivas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As inscrições vão durar 30 dias e as empresas privadas de saúde interessadas em participar do mutirão de cirurgias vão passar por uma avaliação técnica, administrativa e jurídica. [Olho texto=”“São usuários que já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Administração Geral, Gláucia da Silveira, explica que este é o primeiro edital de credenciamento para cirurgias, mas que a Secretaria de Saúde já tem experiência nesse formato de contratação, a exemplo dos leitos de UTI, para realização de ressonâncias e de hemodiálise, entre outros procedimentos. “A gente entende que o setor privado vai se interessar em aderir ao edital, sobretudo por conta do volume de procedimentos”, avalia. “É uma ação para dar celeridade ao atendimento dos pacientes”, completa o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Segundo ele, os hospitais da rede pública vão prosseguir com os três tipos de cirurgias, sobretudo quando houver maior grau de complexidade. “É o caso da histerectomia: pacientes com câncer, por exemplo, serão operadas apenas nos próprios hospitais da Secretaria de Saúde”, ressalta. Além das cirurgias, as empresas contratadas deverão realizar consultas pré e pós-operatórias e fornecer equipamentos e insumos, e todos os demais procedimentos necessários. Os valores serão pagos de acordo com a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). [Olho texto=”“A ortopedia segue seu fluxo normal; os hospitais que tinham problemas com as escopias receberam o equipamento. Agora, precisam receber os perfuradores. Foram adquiridos 32, chegaram dez até agora, e a previsão é de que nesta semana cheguem mais dez”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os pacientes a serem beneficiados são da lista de espera por cirurgias eletivas. “São usuários que já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal”, explica o secretário-adjunto. Ortopedia Paralelamente, a Secretaria de Saúde trabalha para fortalecer a produção cirúrgica na área de ortopedia. Os hospitais regionais de Ceilândia, Taguatinga e Planaltina receberam novos equipamentos de escopia e foram adquiridos 32 perfuradores. “A ortopedia segue seu fluxo normal; os hospitais que tinham problemas com as escopias receberam o equipamento. Agora, precisam receber os perfuradores. Foram adquiridos 32, chegaram dez até agora, e a previsão é de que nesta semana cheguem mais dez”, detalha a secretária Lucilene Florêncio. Ela destaca uma ação conjunta com outros órgãos do governo para ajudar na infraestrutura dos hospitais. “Elegemos as cinco emergências com maior dificuldade no DF: Planaltina, Sobradinho, Gama, Taguatinga e Ceilândia. Nesses locais, a Novacap vai ajudar a recompor bate maca, parede, ambiência, vaso sanitário, pia, torneira, sifão, ralo. É isso que essas cinco emergências precisam. No caso do hospital de Taguatinga, a gente também vai reformar o centro cirúrgico”, acrescentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospitais preparam mutirão de cirurgias ortopédicas
A rede pública de saúde prepara um mutirão de cirurgias que vai reduzir a fila de pacientes à espera de procedimentos ortopédicos. A iniciativa foi impulsionada pela aquisição de 30 novos perfuradores elétricos adquiridos por meio de um convênio da Secretaria de Saúde com universidades. [Olho texto=”“Esses perfuradores vão dar vazão à fila de cirurgias. A expectativa é de que, na próxima semana, seja iniciado um mutirão de cirurgias ortopédicas eletivas”” assinatura=”Jansen Rodrigues, secretário adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Desses perfuradores, dez já foram entregues e os demais serão recebidos em até 60 dias. As primeiras unidades serão distribuídas aos hospitais regionais de Ceilândia (HRC) e de Taguatinga (HRT), que têm a maior demanda atualmente. Os equipamentos também serão enviados para mais dois hospitais da rede pública: Regional de Sobradinho (HRS) e Região Leste (Paranoá). “Esses perfuradores vão dar vazão à fila de cirurgias. A expectativa é de que, na próxima semana, seja iniciado um mutirão de cirurgias ortopédicas eletivas”, adianta o secretário adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde, Jansen Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recomposição da equipe Outro fator que ajudará na realização dos procedimentos é a ampliação de carga horária de médicos e de técnicos em enfermagem do efetivo da Secretaria de Saúde. Cento e quatro médicos e 300 técnicos passarão de 20 horas semanais para 40 horas semanais. Além disso, será lançado um edital para a contratação de 100 médicos temporários, com remuneração mais próxima daquela recebida pelos servidores da pasta. Ainda são aguardadas nomeações de mais 100 enfermeiros de saúde, 40 administradores e 10 contadores. O novo concurso público da Secretaria de Saúde, a ser realizado em junho deste ano, terá a contratação de 381 novos servidores da saúde, sendo 230 médicos, 101 enfermeiros e 50 cirurgiões-dentistas.
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Mutirão de cirurgias recupera autoestima de mulheres
[Olho texto=”“Sabemos que ficarão algumas cicatrizes, mas são cicatrizes de vitória. Este momento, para a gente, é de renascer”” assinatura=”Fernanda Souza, paciente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quantas vidas uma mulher pode ter? Para Fernanda Souza, muitas. Desde que descobriu o câncer de mama, no fim de 2015, a professora de 42 anos já enfrentou sete cirurgias e hoje (18) se prepara para a última. Ela é uma das 49 mulheres que, até a próxima sexta-feira (22), vão passar por cirurgias de reconstrução mamária, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Nós sabemos que ficarão algumas cicatrizes, mas são cicatrizes de vitória. Este momento, para a gente, é muito importante, é um momento de renascer”, disse a paciente, horas antes de seguir para o centro cirúrgico. O procedimento consiste em utilizar próteses e tecidos das costas e do abdômen para reconstruir as mamas retiradas por conta do câncer. Mais que estética, a cirurgia mexe com a autoestima e mesmo com a identidade das mulheres. Maronice Gentil teve que fazer a retirada de mama há um ano, agora, feita a reconstrução, só pensa em voltar para os filhos o mais rapidamente possível | Fotos: Sandro Araujo/Agência Saúde-DF “Você as vê florescendo”, conta a cirurgiã Izabelle Montanha, responsável técnica assistencial de cirurgia plástica do HRT. Segundo ela, a reconstrução mamária tem um impacto positivo na vida das mulheres ao ponto de estudos indicarem uma persistência maior no tratamento contra o câncer daquelas que passaram pelo procedimento. [Olho texto=”“É uma doença tão terrível, tão mutiladora para nós, mulheres, que a gente se sensibiliza”” assinatura=”Josiane Rodrigues, mastologista do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sucesso é a mulher voltar a ter uma vida social normal, sem temer usar uma blusinha ou ir a uma piscina”, afirma a médica. Autoestima Com um sorriso no rosto e uma inegável vaidade com os novos cabelos, Maronice Gentil, de 49 anos, lembra que o pior momento do tratamento contra o câncer de mama foi quando se viu sem sobrancelhas e cílios. “Eu me abati, me senti doente”, conta. A decisão médica pela retirada da mama direita, há um ano, foi encarada com tranquilidade. “É melhor tirar a mama e tirar a doença”. O único pensamento ficou para os filhos, de 16, 19 e 21 anos, para quem ela esperava voltar o mais rapidamente possível. A médica Josiane Rodrigues foi a mastologista responsável pelo primeiro mutirão do HRT e é até hoje uma mobilizadora das equipes Em um tema que envolve emoções, o acolhimento é a palavra-chave. E, pelo sexto ano seguido, o mutirão de cirurgias de reconstrução mamária do HRT se caracteriza por criar um ambiente especial para as pacientes. Onde havia paredes brancas há agora uma decoração em homenagem a elas. Os tradicionais roupões azuis foram substituídos por modelos na cor rosa. “É uma doença tão terrível, tão mutiladora para nós, mulheres, que a gente se sensibiliza”, conta a médica Josiane Rodrigues, mastologista responsável pelo primeiro mutirão do HRT e até hoje uma mobilizadora das equipes. “O hospital todo se mobiliza, a farmácia, a enfermaria e até a segurança.” Parcerias O mutirão conta, a cada ano, com mais contribuições. O BRB, a empresa Condor e a Motiva Implantes contribuíram com doações, esta última com 20 pares de próteses para ampliar os estoques do hospital. E a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça o time com profissionais voluntários. “A cirurgia plástica é saúde, e nós somos sensíveis à causa das mulheres”, afirma o presidente da entidade, Sílvio Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O voluntariado também ocorre entre os servidores. É o caso de Marta Gina. Lotada na Unidade Básica de Saúde 2 de Taguatinga, ela esteve na linha de frente da vacinação contra a covid-19. Agora, com dias de folga, decidiu dedicar o tempo ao mutirão do HRT. Ajuda na decoração, serve café, distribui lanche e, se preciso for, diz estar pronta para contribuir nas cirurgias. “Eu gosto muito do meu trabalho. É muito bom ver a paciente sair bem daqui”, revela. Outra voluntária é Maria Dulce. Técnica de enfermagem, ela se aposentou da Secretaria de Saúde em julho, após 31 anos de serviço. Mas se apresentou para ajudar no mutirão. “Eu faço com muito amor, com muito carinho”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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SOS DF Saúde registra 5,8 mil cirurgias realizadas
A rede pública de saúde do Distrito Federal atingiu, nesta segunda-feira (4), a marca de 5.828 procedimentos cirúrgicos realizados pela força-tarefa SOS DF Saúde. Os dados levam em consideração a produtividade dos centros cirúrgicos e obstétricos de 11 hospitais. A última divulgação do balanço de cirurgias ocorreu na sexta-feira (1º de fevereiro), ocasião em que foram apresentados os avanços do primeiro mês da nova gestão da Saúde. Até o dia 30, a rede contava com 5.203 procedimentos realizados. Do dia 31 de janeiro até este domingo (3), outras 625 intervenções foram feitas. O SOS DF Saúde prevê a realização de mutirões de cirurgias eletivas com foco, principalmente, nas demandas ortopédicas, cardíacas e oncológicas. Na rede, existem mais de 24 mil pessoas aguardando cirurgias, muitas, há mais de um ano. A Secretaria de Saúde divulgará um novo balanço de cirurgias na próxima segunda-feira, 11 de fevereiro.
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