Reunião aberta discutirá parcerias com OSCs e contará com atividades de educação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental promove, no próximo dia 27 de agosto, reunião aberta para apresentar os detalhes da parceria que pretende firmar com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O encontro também tem como objetivo colher sugestões de atividades que poderão ser incluídas no documento em consulta pública. As ações previstas envolvem crianças e adolescentes nas unidades de conservação do Distrito Federal, em atividades de educação ambiental e integração com a natureza. A iniciativa também busca garantir a regularização do uso de espaço público para o desenvolvimento das atividades. [LEIA_TAMBEM]A reunião será realizada na sede do Instituto, localizada no 4º andar, sala de reuniões, das 10h às 12h. A participação é aberta a representantes de OSCs, especialistas e interessados no tema. Reunião aberta sobre parceria com OSCs Data: 27/08 Horário: 10h às 12h Local: Instituto Brasília Ambiental – Sala de reuniões do 4º andar *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Seminário debate infância e natureza nesta segunda-feira (18)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Secretaria de Educação (SEEDF), a Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o governo federal – promove o seminário “Cidade e Natureza: Teoria e Prática na Primeira Infância”. O evento ocorre ao longo desta segunda-feira (18), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O encontro integra a programação oficial do Mês da Primeira Infância e tem como objetivo promover um espaço de diálogo interinstitucional voltado à integração entre meio ambiente, território, políticas públicas e desenvolvimento infantil no Distrito Federal, reforçando a necessidade de que crianças cresçam em um ambiente onde a natureza esteja presente. A participação no seminário, que segue na tarde desta segunda (18), é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia | Foto: Divulgação/IPEDF A abertura do evento contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino; da juíza coordenadora do TRT10, Laura Ramos; Katiana Souza, representando a Secretaria de Educação; e da subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Maria Lucena, além de outras autoridades do GDF e de organizações não governamentais. Os debates e apresentações seguem na parte da tarde. “É da nossa atribuição, como instituto, trabalhar parcerias com outros órgãos para contribuir com projetos como esse. Agora, estamos em articulação com o comitê da primeira infância, trazendo novas pautas sobre natureza e cidades", afirmou Clementino. [LEIA_TAMBEM]Maria Lucena ressaltou que o seminário nasceu da escuta das nossas crianças da rede pública de ensino. “Foram elas que nos mostraram a importância de ter espaços próximos para brincar e conviver em contato com a natureza. Quando colocamos essa voz no centro das políticas públicas, damos um passo concreto para que o Distrito Federal seja uma cidade que acolhe, cuida e respeita a infância”, apontou. Já para o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat), Werner Vieira, o encontro representa o fortalecimento de uma rede intersetorial que coloca a infância no centro do planejamento urbano e ambiental. “É preciso garantir que as crianças tenham acesso seguro, digno e contínuo aos espaços urbanos e naturais de qualidade e ir além, levando a natureza para dentro das escolas e garantindo mobilidade infantil", avaliou. A participação no seminário é gratuita e não há necessidade de inscrição. Confira a programação no site do IPEDF.
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Natureza como terapia: Cerrado auxilia na recuperação emocional
Os cuidados voltados aos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo vão além dos fornecidos pela equipe multiprofissional da unidade, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. No Banho de Floresta – ação terapêutica de contato direto com a natureza –, o tratamento fica a cargo de outra equipe igualmente gabaritada: os animais, as árvores e os riachos do Cerrado candango. “Buscamos proporcionar um caminho de descoberta, de reaprender a respirar e ativar os nossos cinco sentidos. Cada dia é diferente do outro e nós sempre enfatizamos que, no tratamento da saúde mental, ‘é preciso viver um dia de cada vez’”. A fala é da coordenadora das oficinas no Caps II, Cássia Maria Garcia. Banho de Floresta no Riacho Fundo proporciona imersão dos pacientes na mata ao redor do Caps II | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O projeto teve início em julho de 2020, em meio à pandemia. Cássia Maria, que coordena as atividades terapêuticas no Caps desde 2006, relata que a ação ao ar livre tem sido essencial para que muitos pacientes enfrentem seus próprios momentos de medo e de inquietação. “Quando a depressão e as crises de ansiedade surgem, o mais comum é o isolamento, é buscar a escuridão e fugir do sol e da luz. Na natureza, sem perceber, fazemos o contrário: o sol nos encontra, o ar nos inspira, literalmente”, revela a coordenadora. O ex-vigilante Milton Ozimo, 53, ou apenas Irmão Milton, precisou se aposentar por conta de questões psicológicas relacionadas ao antigo trabalho. Em tratamento há anos no Caps II, Milton conta que o Banho de Floresta vem lhe proporcionando a paz interior necessária para enfrentar as dificuldades naturais da vida. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio. Só por esse momento pela manhã, já temos ajuda o bastante para toda a semana”, avalia. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem para a nossa saúde mental, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio”, relata Irmão Milton Contato com a natureza Os benefícios à saúde do contato direto com a natureza são conhecidos há milhares de anos por diversas culturas ao redor do mundo. A caminhada pela floresta, da maneira como é aplicada no Caps II, inspira-se no shinrin-yoku japonês, prática adotada naquele país a partir 1982. Os defensores dessa terapia afirmam que a imersão em um ambiente de floresta contribui para a regulação da pressão arterial, a estabilização dos batimentos cardíacos, o aumento do relaxamento e a melhora da qualidade do sono. Agente de quatro patas No Riacho Fundo, o passeio é conduzido por um profissional ilustre: o famoso cachorro Caramelo, que a todo momento percorre a fila de pacientes que sobem a trilha. Sempre dócil, mas vigilante, ele pastoreia os participantes que se desgarraram do grupo, adentra os atalhos pela mata, chafurda as patas na terra molhada e bebe a água direto das incontáveis nascentes que brotam ao redor. Cássia Maria faz questão de elogiar o cão parceiro: “O Caramelo nos protege e nos guia. Sempre amável com os pacientes, até uma aranha ele nos sinaliza. Ele sente e late quando algo impõe risco, é incrível o nosso mascote”. O Banho de Floresta ocorre todas as terças-feiras, a partir das 9h, e é destinado aos pacientes em tratamento no Caps II do Riacho Fundo e seus familiares. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Jardim Botânico de Brasília é opção para quem busca tranquilidade no Carnaval
Uma boa opção para quem busca um ambiente mais tranquilo no Carnaval, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) está com entrada franca durante todo o mês de março – com exceção desta segunda-feira (3), quando se encontra em manutenção – para comemorar os 40 anos da unidade. Cercado pela beleza natural do Cerrado e fontes de água que promovem um frescor bem-vindo em qualquer época do ano, o espaço ecológico reúne diversas famílias no feriado para recarregar as energias ou fugir da movimentação concentrada nos bloquinhos da cidade. Em comemoração aos 40 anos do local, o Jardim Botânico de Brasília terá entrada franca durante todo o mês de março | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o caso da manicure Helena Ribeiro da Silva, 25, que foi de Taguatinga Norte com a família para aproveitar o domingo de Carnaval no Jardim Botânico. “Decidimos vir para cá porque, além da entrada gratuita pelo aniversário, é bem bonito para aproveitar o café da manhã e curtir um pouco a natureza. É um lugar calmo para relaxar, ter paz e tranquilidade”, declarou. O servidor público Diego Silva, 35, mora na Asa Sul e também foi ao Jardim Botânico para ter uma conexão maior com a natureza. “Vim com um casal de amigos para apoiar cuidando das crianças. Os bebês estão conhecendo pela primeira vez esse ponto turístico da capital. Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza. É uma opção extraordinária e tem muita coisa interessante aqui”, afirmou. Já a professora Lícia Araújo, 39, mora em Águas Claras e confessa não ser a maior fã da movimentação de Carnaval, motivo pelo qual escolheu um local mais afastado para aproveitar o feriado. “Eu gosto de lugares verdes e de tomar um café da manhã tranquilo. É a primeira vez que venho, e gostei bastante, é muito bonito. As flores, as pessoas, tudo muito tranquilo em um ambiente fresquinho”. Visitação “Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza”, afirma Diego Silva Vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), o Jardim Botânico de Brasília se dedica à preservação da biodiversidade por meio da constituição e manutenção de coleções de plantas, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental e lazer. O diretor-presidente do local, Allan Freire, reforça que, para quem quer fugir do agito da cidade no período de Carnaval, o local é ideal, pois permite ter uma conexão com a natureza e desfrutar de momentos de paz e reflexão. “Aqui oferecemos um refúgio de tranquilidade em meio ao Cerrado, ótimo para descansar e renovar as energias. A entrada é gratuita no mês do nosso aniversário de 40 anos para que todos aproveitem esse espaço e contemplem a beleza do nosso jardim”. “É a primeira vez que venho, e gostei bastante”, diz Lícia Araújo, moradora de Águas Claras No espaço é permitido que os visitantes realizem diversas atividades sem reserva prévia de área externa, como piqueniques, caminhadas, ciclismo, registros fotográficos e eventos culturais. Contudo, por se tratar de uma reserva ecológica com grande biodiversidade, o espaço conta com uma série de normas de conduta que devem ser seguidas em caso de visitação, como a proibição do depósito de lixo fora dos locais específicos e também da utilização de equipamentos que possam induzir calor (como churrasqueiras ou fogos de artifício). Além disso, não é permitida a entrada de animais, com exceção de cães guias. Programação Durante o Carnaval, o Jardim Botânico funcionará normalmente das 9h às 17h de terça (4) a sexta (7). Além disso, a agenda 2025 de visitas pedagógicas já está aberta, com atividades de educação ambiental voltadas para grupos por meio de roteiros que conectam aprendizado e contato com o bioma Cerrado. O passeio pode ser agendado de terça a sexta-feira, de manhã ou à tarde, com dois formatos de visita e inscrição por meio deste formulário.
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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF
O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF). “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ. Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.
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Projeto leva educação ambiental a crianças da rede pública no Parque Ecológico do Gama
Uma aula sobre a natureza em meio à própria natureza. Estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental do Gama tiveram a oportunidade, nesta semana, de participar do projeto Arte Vivencial, no Parque Ecológico da região. A iniciativa, que conta com apoio do Brasília Ambiental e recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, usa atividades lúdicas para promover a conscientização ambiental. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de atividades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essa idade, a gente consegue introduzir alguns conceitos e os professores podem dar continuidade na escola, no dia a dia, por meio de algumas técnicas e oficinas que eles [os docentes] participam aqui também. Então, eles vão prolongar esse projeto no decorrer do ano e as crianças vão poder assimilar com mais tranquilidade e trazer isso para a vida dela. Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância”, apontou Domingos Rodrigo, conhecido como Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de seis atividades: teatro de bonecos, contação de histórias, palestra de agroecologia, oficina de construção de bonecos e o Cine Ambiental. A última é a favorita da criançada: um passeio de trenzinho por uma pequena trilha, onde foram colocadas peças de madeira representando os animais do Cerrado. “As crianças vão embarcadas no trenzinho, com um arte educador que vai orientando ela a respeito dos bichos. Elas passam pela trilha e voltam para a tenda, onde vão ter mais informações sobre cada bicho, alguns hábitos, a importância deles para o bioma, e vão desenhar esses bichos. No final, a gente monta um mural e a meninada pode levar para casa. É bem bacana”, explicou Dom Rodrigo. Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos: “Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância” Os colégios escolhidos para a ação foram as Escolas Classe 29, 16, 21, 28, 02 e 07. Esta é a segunda edição do projeto no Parque Ecológico do Gama. Antes, a iniciativa já passou também pelos Parques Ecológicos dos Jequitibás, em Sobradinho; Três Meninas, em Samambaia; Águas Claras; e Saburo Onoyama, em Taguatinga — todos eles Unidades de Conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Eu sou bem suspeito para falar das atividades que a nossa educação ambiental desempenha, [porque] eu acredito que a melhor forma de atingir as famílias é pelas crianças. As nossas crianças conseguem nos ensinar sempre, todos os dias. Esses projetos em momentos como o que vivemos agora alertam a comunidade e ensinam na prática. Eu tenho muito orgulho, e tenho como meta pessoal a ampliação dos atendimentos às escolas do DF por meio do parque educador”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Professora do 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Classe 02 do Gama, Núbia Arruda ressaltou o valor pedagógico da ação. “É importante a interação que eles têm com a natureza, já que aqui é um ambiente ecológico, e entre eles também. Tem muitas crianças que não têm a oportunidade de ter um passeio. Aqui, puderam vir gratuitamente em um projeto muito bonito”, exaltou. “Quando eles entram em contato com o meio ambiente, acho que eles têm a consciência de cuidar, de tratar. Estão sendo instruídos a cuidar daquilo que é deles”, arrematou a docente.
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Explore o Quadrado: Aventure-se nas cachoeiras e trilhas do DF
Artes: Fábio Nascimento/Agência Brasília Com a chegada da seca, nada melhor do que explorar as maravilhas naturais que o Distrito Federal tem a oferecer. Em meio ao Cerrado brasiliense, as opções de cachoeiras e trilhas são um convite irresistível para quem busca aventura e contato com a natureza durante as férias escolares de julho. No Quadradinho, o desafio começa na escolha: são tantas opções que é difícil decidir por onde começar. Para os amantes de trilhas, o Complexo de Cachoeiras Poço Azul, em Brazlândia, é um verdadeiro playground. O local fica a cerca de 50 minutos do centro de Brasília e tem percursos que variam de leves caminhadas a desafios mais radicais. Ao redor do DF existem diferentes cachoeiras, algumas relativamente próximas ao centro da capital | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Guia e especialista em trilhas no DF, Wendel Ferreira afirma que o complexo de cachoeiras Poço Azul, que tem cerca de 20 pontos de quedas-d’água, é ideal para receber pessoas de qualquer faixa etária e para aumentar a qualidade de vida. O guia Wendel Ferreira, especialista em trilhas, observa: “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Hoje a gente vive uma rotina muito acelerada, em que ninguém tem tempo para nada, com muita tecnologia”, observa. “Hoje, para ter uma melhor qualidade de vida, você precisa se desconectar, e aqui é o local ideal para isso. Você se desconecta, renova as energias para ter uma semana mais agradável.” Wendel conta que sempre teve contato com a natureza – outro atrativo indescritível que espaços como esse proporcionam. “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza”, aponta. “Não adianta nada a gente ter riqueza se a gente não tiver a natureza”. Medianeira Costa, do Grupo de Caminhadas Brasília: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília” | Foto: Acervo pessoal Com a mesma proposta de facilitar o acesso às belezas naturais do DF, a naturopata e esteticista Medianeira Costa é voluntária no Grupo de Caminhadas Brasília, que atende mais de 15 mil pessoas. “Eu vim para Brasília em 1998 e tive vontade de conhecer a natureza local”, conta. “Quando você começa, não quer parar mais”. Para quem quer começar a se aventurar no mundo das trilhas, ela tem uma sugestão: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília”. Ela indica ainda um local para caminhadas e para um mergulho antes de voltar para casa: a Cachoeira do Buriti. Localizada a mais ou menos 30 km do centro do DF, o local é muito procurado pelos banhistas por ser mais profundo e ter poucas pedras. Principais trilhas e cachoeiras no DF Parque Água Mineral Para quem gosta da prática de esporte em contato com a natureza, o parque dispõe de duas trilhas de pequena a média dificuldade: a da Capivara – indicada para crianças (sempre acompanhadas por um responsável) e com duração aproximada de 20 minutos de trilha – e a da Cristal Água, para caminhada de 1 hora a 3h40 – e mountain bike, com 20 minutos a 1h30 de bicicleta, conforme o percurso escolhido. A fauna é diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, como lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá, jaguatirica e ouriço-caixeiro, além de espécies endêmicas como gralha-do-campo e papagaio-galego. Cachoeira do Tororó Cachoeira do Tororó | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Localizada a cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília, dentro da região do Jardim Botânico, a cachoeira do Tororó é famosa pelas águas cristalinas e por sua vegetação nativa da região. O lago da cachoeira é raso e ideal para adultos ou crianças. Para os mais aventureiros, há opções de rapel e trilhas em meio à mata. Cachoeira Gruta Rio de Sal Em Brazlândia, a menos de 70 quilômetros do Plano Piloto, a cachoeira Rio de Sal tem várias grutas repletas de galerias com rochas que já estiveram submersas em algum momento da história. Cachoeira Saia Velha A cachoeira Saia Velha é uma das mais próximas a Brasília, a 35 quilômetros do Plano Piloto, localizada dentro do Águas Correntes Park, em Santa Maria. É bastante conhecida pelas piscinas naturais de águas cristalinas. Cachoeira do Gancho Outra dica próxima a Brasília é a cachoeira do Gancho, em Sobradinho, localizada a quase 39 quilômetros do centro da capital. A área é formada por três cachoeiras e uma piscina natural com águas cristalinas. Complexo Poço Azul Complexo de cachoeiras Poço Azul | Foto: Matheus F. Souza/Agência Brasília Localizado a cerca de 50 quilômetros do centro de Brasília, em Brazlândia, o complexo Poço Azul conta com mais de 20 cachoeiras e trilhas de pequena, média e grande dificuldade. O local é considerado o mais popular do Distrito Federal por proporcionar um espetáculo de cores com os tons esmeralda e azul, garantindo uma experiência saudável. Cachoeira Véu de Noiva A cachoeira Véu de Noiva é uma das mais conhecidas da região de Brazlândia por ter uma área ampla para o banho e piscinas naturais mais profundas, ideais para o mergulho. As piscinas naturais são cristalinas com tons verdes e azuis, além de toda a mata nativa ser preservada. Dicas e cuidados Para melhor aproveitar os momentos de aventura pela natureza do Quadradinho, é importante observar algumas outras recomendações abaixo. ⇒ Esteja atento: pedras e irregularidades são comuns na trilha e nas cachoeiras. Por isso, muito cuidado para evitar quedas e machucados ⇒ Evite fazer trilha sozinho: se possível, sempre opte por um guia, que, conhecendo a região, fará com que sua experiência seja mais tranquila e proveitosa ⇒ Cuidado com a pele e vestimentas: o uso de protetor solar é obrigatório. Além disso, o uso de roupas leves e longas também ajuda na hora do passeio; ⇒ Hidrate-se: ao fazer trilha, beba bastante água e alimente-se ao longo do percurso. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília
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Shows, oficinas e trilhas animam o fim de semana
O segundo fim de semana de março promete uma programação agitada para os brasilienses. A agenda inclui comemorações de aniversário de dois equipamentos públicos, o Museu de Arte de Brasília (MAB) e o Jardim Botânico de Brasília (JBB), além de espetáculos teatrais e exposições em homenagem ao Dia da Mulher, celebrado no dia 8 de março. Os eventos são organizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e têm entrada gratuita. Aniversário do MAB A programação em homenagem aos 39 anos do Museu de Arte de Brasília (MAB) começa neste sábado (9), com atividades para todas as idades ao longo do dia. Os participantes podem aproveitar as oficinas de fotografia e visitas guiadas às exposições em cartaz. Programação em homenagem aos 39 anos do MAB oferece um dia inteiro de atividades para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para as crianças, a diversão é garantida com jogos infantis e entrega de algodão doce e pipoca. A agenda se estende até o domingo (10) e também inclui apresentação de artes marciais e sarau de poesias. Confira aqui a programação completa. Não é necessário fazer inscrição prévia, basta chegar ao local com 30 minutos de antecedência. Bem-estar e natureza Os apaixonados por botânica e atividades ao ar livre podem aproveitar a programação imperdível em homenagem aos 39 anos do Jardim Botânico de Brasília (JBB), até o próximo domingo (10). Aniversário de 39 anos do Jardim Botânico de Brasília tem trilhas, oficinas de artesanato, shows e espetáculos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Serão oferecidas duas trilhas especiais para a data, que combinam exercícios físicos com conhecimento e podem ser realizadas em família. Entre elas, a caminhada sensorial oferece uma experiência com direito a degustação de quitutes do Cerrado. Na programação do evento também constam oficinas de artesanato, educação ambiental, shows e espetáculos de teatro. Confira a programação completa neste link. As inscrições para as práticas devem ser feitas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Teatro e exposições Em homenagem ao Dia da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), o Espaço Cultural Renato Russo recebe a estreia do espetáculo Os Cães, que promete encantar e emocionar os espectadores. Na adaptação teatral, o enredo do livro Morro dos Ventos Uivantes – romance publicado em 1847 pela escritora Emily Brontë –, é expandido para o palco. Personagens femininas marcantes narram e apresentam a trama, guiadas pela presença de uma das possíveis almas da autora da obra literária. Peça teatral Os Cães leva o enredo do livro Morro dos Ventos Uivantes para palco do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação/ Nina Quintana As apresentações ocorrem em três localidades do DF, ao longo de todo o mês. No domingo (10), a exibição será no espaço Céu das Artes, em Ceilândia Norte, e em 30 de março no Espaço Semente, no Setor Central do Gama. O espetáculo conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). Todas as exibições estão marcadas para as 20h e contam com recursos de acessibilidade. A entrada é gratuita. Nesta sexta-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe o lançamento da exposição As mil faces da mulher em Brasília, de curadoria de Andréia Nayrim e Mariana Mendonça, às 17h no auditório do local. Durante o evento de lançamento, haverá exibição do documentário Poeira e batom no Planalto Central, da cineasta Tania Fontenele.
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