Oficinas de pastel do programa Viver 60+ já capacitaram mais de 150 pessoas no DF
Aprendizado, acolhimento e união entre pessoas idosas. Essa é uma das propostas do programa Viver 60+, que proporcionou a 50 participantes uma oficina especial de produção de pastéis, nesta quarta-feira (27). O encontro aconteceu no salão de festas do Santuário Dom Bosco, na Asa Sul. A atividade foi conduzida pela chef de cozinha Renata La Porta, que além de ensinar o preparo do pastel, também orientou sobre boas práticas de higiene e conservação de alimentos. Essa foi a terceira edição da oficina de pastel promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A primeira ocorreu em agosto de 2024, na Estrutural, e a segunda, em maio deste ano, em São Sebastião. As capacitações também já foram realizadas em parceria com o Direito Delas, programa da Sejus que oferece apoio integral a mulheres vítimas de violência, por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Ao todo, mais de 150 pessoas já participaram das oficinas. Para a aposentada Maria Isabel Viveiros, de 64 anos, as atividades do programa têm sido transformadoras. “É sempre bom ocupar a cabeça aprendendo algo. Eu faço dança, fisioterapia, caminhada… E tanto minha saúde física quanto mental melhoraram 100% desde que comecei a participar das aulas. Hoje, tenho disposição até para correr”, contou a moradora da Asa Norte. Já Arminda Otília Costa, de 67 anos, moradora do Sudoeste, começou a frequentar o Viver 60+ após o convite de amigas. Ela acredita que o programa deveria chegar a mais localidades do DF. “É uma maravilha! Além das aulas, a interação com outros grupos é muito importante, e eu vejo essa troca de conhecimentos como um investimento para manter o nosso corpo e mente ativos”, destacou. “Cuidar dos nossos idosos é um compromisso que firmei desde que assumi a secretaria, e projetos como o Viver 60+ devem ser fomentados porque geram um impacto positivo e real na qualidade de vida de todas as pessoas ao nosso redor”. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Qualidade de vida é foco do Viver 60+ O Viver 60+ é um programa criado pela Sejus-DF em 2021 e recentemente instituído como programa de governo, garantindo sua continuidade e ampliação. Coordenado pela Subsecretaria de Políticas para o Idoso (Subidoso), a iniciativa atua com foco em três eixos principais — saúde, cultura e bem-estar — promovendo atividades físicas, culturais e de convivência. O objetivo é fortalecer vínculos, oferecer acolhimento e garantir apoio psicossocial à população idosa do DF. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Saúde discute consolidação da Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada
A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, nesta terça-feira (8), uma oficina sobre a Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada (PDAAE). O objetivo é organizar a leitura crítica dos capítulos do documento e facilitar a consolidação do conteúdo discutido. O DF é a primeira unidade federativa a construir uma política própria de fortalecimento da atenção especializada no sistema público de saúde. A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Edna de Oliveira, reforçou a importância da política distrital de atenção especializada: “Isso é muito importante para o paciente, pois evita internações e fornece resposta à atenção primária" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “A SES-DF possui uma atenção especializada robusta e precisava desse fortalecimento que integra os diferentes tipos de cuidado”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Edna de Oliveira. “Isso é muito importante para o paciente, pois evita internações e fornece resposta à atenção primária. Essa discussão vai resultar em um produto que trará fluidez aos níveis de atenção.” O próximo passo é uma consulta pública com duração de 30 dias para que os usuários tenham a oportunidade de participar; seguida por reuniões de validação técnica. Após essas fases, a PDAAE será lançada oficialmente, com previsão em agosto. Elaboração da política Desde 2023, vêm sendo realizados fóruns distritais e regionais para as diretrizes e formas de organização da atenção secundária. Com a nova política, a SES-DF pretende qualificar os serviços ambulatoriais especializados, além de substituir a Portaria nº 773, de 19 de julho de 2018, atualmente vigente. “A construção dessa política é fruto de um processo amplo, participativo e intersetorial, que integra gestores e trabalhadores da saúde em todas as suas esferas”, explica a coordenadora do grupo de trabalho, Izabella de Morais. Ela lembra que a PDAAE será alinhada à Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (Pnaes), instituída pelo Ministério da Saúde. O diagnóstico situacional da Atenção Ambulatorial Secundária (Aase) no DF, que deu base à modelagem, contou com eixos como oferta de serviços, fluxos de acesso, estrutura física e força de trabalho. “A escolha das prioridades a serem executadas é um fator preponderante para que a política chegue ao usuário; isso se traduz em serviços mais ágeis e saúde aplicada com continuidade de tratamento”, avalia o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Robinson Parpinelli. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pessoas cegas e de baixa visão participam da criação de peças artísticas sobre calçadas do DF
Envolver pessoas cegas e com baixa visão na cocriação de obras de arte sensoriais baseadas em vivências urbanas. Este é o objetivo principal do projeto “Arte no Espaço Público x Arte como Espaço Público: Arte e Inclusão Social”, desenvolvido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Estudantes participam, no Centro de Ensino de Deficientes Visuais (CEEDV), da criação de obras de arte sensoriais baseadas em vivências urbanas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Idealizada pelo artista-pesquisador e sociólogo italiano Flávio Marzadro, a iniciativa convida os participantes a escolherem calçadas que os marcaram para que sejam traduzidas em arte. Os pontos serão registrados em moldes por meio de técnica de base siliconada, pintura e decalques. A previsão é que sejam criados 20 quadros, dos quais 15 serão selecionados para uma exposição sensorial no Espaço Cultural Renato Russo. “O cego lida com uma realidade que muitos de nós tememos profundamente: a perda da visão. Isso dá medo, mas tem muito a nos ensinar. No projeto, o cego vira professor, dá aula sobre como enxerga o mundo, como vê a cidade. As mãos e os pés dele viram os olhos”, explica Marzadro. “Eles poderão indicar lugares significativos, seja por algo que aconteceu ali, como um beijo, um abraço do filho, o café preferido, o cappuccino. A partir disso, construiremos juntos as obras.” “No dia a dia nós sabemos como é, as ruas que andamos, mas tatear foi diferente e divertido”, diz Maristela Batista Os encontros começaram nesta semana, no Centro de Ensino de Deficientes Visuais (CEEDV), na 612 Sul, com cerca de 20 estudantes. Também serão atendidas instituições de Planaltina e Sobradinho. As atividades consistem na experimentação de peças produzidas por Marzadro sobre outros lugares do mundo, como do chão de Veneza e do altar do Concílio de Trento, na Itália. Os participantes também conhecem técnicas táteis e de texturização, além de terem contato com materiais como madeira, cerâmica, tecido, gesso e metais, representando diferentes superfícies e texturas urbanas. “No dia a dia nós sabemos como é, as ruas que andamos, mas tatear foi diferente e divertido”, conta a estudante Maristela Batista, 57 anos. Haverá, ainda, saídas de campo para registros em áudio e georreferenciamento dos caminhos indicados. A ceramista Geusa Joseph diz que a iniciativa fortalece a inclusão, incentivando que os alunos participem de outros workshops e oficinas O estudante Adalberto Rodrigues, 40, também gostou da experiência. Ele contou que o contato com diferentes materiais o lembrou de quando acompanhava o pai no serviço como mestre de obra. “Achei o máximo tatear aquilo que pisamos no dia a dia. A gente pensa que é uma coisa e, na realidade, é outra completamente diferente”, comentou. “Eu e meu pai pegávamos peças de madeira, pedaços de taipa e de bigota, de ripa, de granito. São peças que conheço desde a adolescência.” [LEIA_TAMBEM] Para a ceramista e oficineira Geusa Joseph, a contribuição no processo artístico e, principalmente, a exposição em um dos principais centros culturais do DF fortalece a autoestima dos alunos. “Motiva eles a saírem de casa, participarem de outros workshops e oficinas que são propostos na cidade. E inclusão é isso, poder participar de várias coisas ao mesmo tempo - música, teatro, cinema e oficinas de arte”, comenta. A acessibilidade da mostra será garantida por títulos em Braille, letras ampliadas, QR Codes com audiodescrição e paisagens sonoras de 20 minutos com os ruídos ambientes onde os moldes foram feitos. Dois quadros estarão disponíveis ao toque dos visitantes com ou sem deficiência visual. “Para entender o outro, é preciso se colocar no lugar do outro. Fechar os olhos, tocar o quadro e tentar sentir como é andar pela cidade sendo cego”, frisa o artista-pesquisador. Nos anos de 2023 e 2024, Flávio e Geusa também promoveram o projeto “Borboletando – Arte Inclusiva, Arte do Amor” no CEEDV com apoio do FAC-DF. Mais de 250 pessoas, entre crianças e adolescentes com deficiência, contribuíram com a criação de uma escultura de três metros de altura com mil borboletas de cerâmica, que foi exposta Museu de Arte de Brasília (MAB).
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Oficina inicia processo preparatório para 16ª Conferência Distrital de Assistência Social
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) recebeu, nesta segunda-feira (14), o primeiro encontro preparatório da 16ª Conferência Distrital de Assistência Social, marcada para os dias 18 e 19 de setembro. Nesta oficina inaugural, foram apresentados os objetivos, os eixos e o tema da Conferência Distrital desse ano – “20 anos do Sistema Único de Assistência Social (Suas): construção, proteção social e resistência”. O encontro distrital faz parte do processo preparatório para a 14ª Conferência Nacional de Assistência Social, que será realizada em dezembro. Foram convidados para a oficina inaugural representantes do governo, da sociedade civil, usuários, trabalhadores, entidades e organizações da assistência social. “Esse processo que antecede a Conferência Distrital é fundamental para ouvir as propostas da população, entidades e trabalhadores da assistência social. São eles que utilizam e executam a política no dia a dia. É por meio da contribuição deles que poderemos avaliar e definir ações efetivas e condizentes com a realidade do DF”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O encontro distrital faz parte do processo preparatório para a 14ª Conferência Nacional de Assistência Social, que será realizada em dezembro | Foto: Divulgação/Sedes-DF O evento contou com a presença de cerca de 130 participantes no auditório do espaço Sedes Colab, na 515 Norte, além das pessoas que acompanharam a oficina por meio da transmissão ao vivo no canal do YouTube da Sedes. Segundo o presidente do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS-DF) e subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, a partir desta oficina, começará um ciclo de conferências livres, organizadas pelos próprios grupos da sociedade civil, e de oito conferências regionais coordenadas pelo CAS-DF para ouvir demandas específicas daquelas comunidades e levar propostas para o encontro distrital. “A oficina vem para iniciar a mobilização da participação dos usuários, dos trabalhadores, das organizações, para nós debatermos o sistema de assistência social aqui no Distrito Federal. Com isso, estamos de forma gradativa, mas muito consistente, avançando nesse processo. É um indicador de qualidade ter a participação das pessoas implicadas na política, discutindo, debatendo e avaliando o que tem sido feito e planejando os próximos anos. Em setembro, será a culminância desse processo todo com a conferência distrital”, destaca o gestor. A mesa expositora do debate da Oficina Inaugural da 16º Conferência Distrital de Assistência Social teve como tema “Conferências: espaço estratégico para ampliar a qualidade do SUAS”, conduzida pela assistente social, professora Abigail Torres, consultora na área. “Depende de nós qualificar a política pública no sentido de trazer debates que realmente importam para a conversa. A gente não pode achar que uma política pública, só porque ela existe, ela já é boa. Ela só é boa se ela é avaliada, e as conferências são para isso. Então, é um momento muito importante para pensarmos o SUAS [Sistema Único de Assistência Social] para os próximos 20 anos. Esse é um momento histórico muito estratégico, então, não podemos nos omitir ao debate, temos que participar e contribuir”, explica a professora, considerada referência na política nacional de assistência social. Conferência distrital A 16º Conferência Distrital de Assistência Social será organizada pelo CAS-DF. Os debates serão divididos por eixos temáticos: Eixo 1: Universalização do SUAS: Acesso Integral com Equidade e Respeito às Diversidades Eixo 2: Aperfeiçoamento Contínuo do SUAS: Inovação, Gestão Descentralizada e Valorização Profissional Eixo 3: Integração de Benefícios e Serviços Socioassistenciais: Fortalecendo a Proteção Social, Segurança de Renda e a Inclusão Social no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) Eixo 4: Gestão Democrática, informação no SUAS e comunicação transparente: fortalecendo a participação social no SUAS Eixo 5: Sustentabilidade Financeira e Equidade no Cofinanciamento do SUAS *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Profissionais da saúde e da assistência social debatem estratégias para idosos em acolhimento
Garantir um envelhecimento digno vai além de oferecer assistência básica. Exige olhar atento, políticas bem estruturadas e, principalmente, um trabalho conjunto entre diferentes áreas. Com esse propósito, profissionais da saúde e da assistência social se reuniram, nesta segunda-feira (31), no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para a oficina “Dialogando sobre Cuidado como Proteção Integral (Sedes/SES) com ações transversais para pessoa idosa em acolhimento institucional”. A oficina visou fortalecer as ações de proteção e cuidado da pessoa idosa, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade | Fotos: Ed Ferreira/MPDFT Promovido pelas secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o evento teve como foco fortalecer a integração entre as equipes e aprimorar o atendimento prestado às pessoas idosas acolhidas em instituições de Longa Permanência (ILPIs). “Quando temos a possibilidade de unir forças, o futuro é certo. Falar da população idosa e implementar uma política pública que nos permita olhar para o futuro é fundamental. Essa oficina é um passo importante para garantir um serviço público de qualidade e que sirva de exemplo nacional”, afirmou a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, Sandra Araújo. Integração “Hoje temos a oportunidade de desenvolver soluções conjuntas. Precisamos lembrar que o idoso tem preferências, uma história de vida e merece respeito”, afirmou a fisioterapeuta da SES-DF Juliana Cunha A parceria entre as áreas da saúde e da assistência social foi um dos pontos centrais do evento. “Que a troca de conhecimentos fortaleça essa transversalidade e que possamos sair daqui com ideias concretas e uma política pública mais forte do que quando chegamos”, afirmou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-DF, Maurício Fiorenza. “As nossas unidades de acolhimento institucional atendem pessoas idosas que têm graus de dependência, que fazem uso de medicação e precisam dos serviços de saúde com uma certa constância. Então, ter esse diálogo, ter as equipes estabelecendo fluxos, contribui muito para qualificar o serviço”, completou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Esse diálogo é essencial para ampliar o alcance e a qualidade dos serviços prestados às pessoas idosas, que estão em situação de vulnerabilidade e precisam de apoio”, completou o subsecretário de Assistência Social (Subsas) da Sedes-DF, Coracy Chavante. A programação abordou temas fundamentais, como estratégias de cuidado, fortalecimento dos vínculos afetivos e desafios da proteção social. A fisioterapeuta da SES-DF Juliana Cunha apresentou o tema “Desafios e Estratégias na Proteção e Cuidado à Pessoa Idosa Institucionalizada” e destacou a importância da autonomia e do bem-estar no envelhecimento. “Hoje temos a oportunidade de desenvolver soluções conjuntas. Precisamos lembrar que o idoso tem preferências, uma história de vida e merece respeito. E não podemos esquecer do cuidador, que também precisa de suporte para garantir um atendimento de qualidade”, enfatizou. A oficina também incluiu a apresentação de experiências exitosas que estão transformando o cuidado à pessoa idosa no DF. Além disso, os participantes se dividiram em grupos para debater desafios e propor melhorias no atendimento às ILPIs. *Com informações da SES-DF
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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais
Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.
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Oficina no Jardim Botânico orienta sobre compostagem caseira
A compostagem é o processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes. Para orientar sobre o assunto, foi realizada nesta terça-feira (25), no Centro de Práticas Sustentáveis, a oficina Compostagem Caseira e Adubo Natural, promovida pelo Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental. Cerca de 15 participantes aprenderam a montar o próprio saco de compostagem e seu abrasivo natural, os tipos de resíduos que podem ser compostados, os benefícios para o meio ambiente e, ainda, tiveram acesso a dicas práticas para manter a estrutura em casa. “A compostagem é feita com muita facilidade depois que a pessoa aprende os conceitos. Quando você faz o próprio adubo, passa a perceber o tanto de lixo que descarta diariamente e ainda tem acesso a um material rico em nutrientes, sem agrotóxicos”, esclarece a instrutora do curso, Renata Martins. Participantes da oficina no Centro de Práticas Sustentáveis aprenderam sobre compostagem, processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira. “Me mudei para uma casa com mais espaço recentemente e queria começar a plantar. Daí, veio a ideia de fazer uma composteira para termos adubo de qualidade. A oficina me deu um conhecimento bem amplo sobre como funciona tanto em áreas grandes, como a minha casa, como em apartamentos”, disse. “É muito importante termos essa atenção porque descartamos muito lixo todos os dias, que poderia ser usado para outras coisas.” Outras ações A iniciativa sobre decomposição de resíduos compõe o projeto Escola de Sustentabilidade do MCJB, que busca transformar o equipamento público em um polo de referência de educação ambiental no Distrito Federal. São oferecidas atividades voltadas à preservação do Cerrado para a comunidade e, especialmente, para estudantes de escolas públicas da região. Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a educação é o melhor caminho para o cuidado com o meio ambiente, que, segundo ele, foi negligenciado por muito tempo. “Alguns de nós nem foram ensinados, e o Centro de Práticas Sustentáveis e a nossa parceria com o Movimento Comunitário Jardim Botânico nos permite atender a todas as faixas etárias. A oficina de compostagem é um exemplo, tendo em seu público diversas idades de diferentes públicos”, analisou. No dia 2 de abril, está programada uma palestra sobre a importância dos parques ecológicos, às 9h. No mesmo mês, haverá oficinas sobre limpeza doméstica com biozima, sobre o movimento orgânico e sobre produção de biojoias. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponibilizado no Instagram do MCJB. A participação é gratuita e cada encontro tem duração média de 2h. “Também estamos com o projeto Oikos Cultural em andamento, em que o foco principal é a produção e o plantio de árvores nativas na região do Jardim Botânico e com expectativa de expansão para todo o DF”, explica a coordenadora de projetos do MCJB, Luana da Mata. “Além disso, junho é o mês do meio ambiente e teremos uma série de ações para a população, como o curso de prevenção de incêndios e construção de aceiros.” Para mais informações, acesse o Instagram do MCJB.
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Oficina de Arduino inspira meninas a entrar no mundo da tecnologia
O segundo encontro do movimento #Conectadas aconteceu nesta terça-feira (18) e trouxe uma oficina de Arduino, promovida pelos coletivos Meninas.comp e Somos Tech, para 30 alunas do ensino fundamental das Escolas Classe 410 Norte e 102 Norte. A atividade ensinou noções básicas de programação, lógica e desenvolvimento de projetos eletrônicos. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) tem o objetivo de ampliar a participação feminina no setor e inspirar novas trajetórias na ciência e inovação. Giselle Ferreira e Leonardo Reisman, secretários da Mulher e de Ciência e Tecnologia, destacaram a importância da iniciativa para incentivar a participação feminina na área de tecnologia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O secretário da Secti, Leonardo Reisman, destacou a importância de aumentar a presença feminina na tecnologia, uma vez que os índices ainda são muito baixos. “Hoje, a presença masculina é muito maior. Na UnB, por exemplo, a proporção é de cerca de 85% homens e apenas 15% mulheres, e no mercado de trabalho não é diferente”. Ele também ressaltou que a tecnologia oferece ótimas oportunidades, com salários altos e carreiras bem estruturadas. “A cada dia, a tecnologia se torna mais essencial, e iniciativas como essa são fundamentais para incentivar mais meninas a ingressarem nesse setor”, complementou. A titular da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira, parceira da iniciativa, incentivou as meninas a aproveitarem a oportunidade. Ela destacou a importância de fazer desse momento um impulso para buscar conhecimento, pois o conhecimento transforma. Ela também orientou que as meninas busquem qualificação na área que escolherem e lembrou que, acima de tudo, elas merecem ser tratadas com respeito. A professora Andreia Santos diz que a iniciativa é importante para a promoção da equidade na área de tecnologia Apesar da capacitação ser acessível para todos os públicos, o campo tecnológico e de desenvolvimento digital ainda é restrito e pouco diversificado. O Meninas.comp, da Universidade de Brasília (UnB), é um projeto de extensão que existe há 15 anos e trabalha diretamente com escolas para incentivar meninas a seguirem carreiras na tecnologia. Atualmente, o programa está presente em mais de 20 escolas, sendo que cerca de 15 têm atividades ativas semanalmente. Os professores dessas escolas são treinados para ministrar aulas de programação e robótica. Segundo a professora do Departamento de Computação da UnB e responsável pelo Meninas.comp, Aleteia Araújo, as duas escolas participantes da oficina de hoje estão começando a integrar o projeto este ano, por isso foram escolhidas. “Nossa ideia é expandir essa iniciativa para outras instituições de ensino, pois, muitas vezes, falta conhecimento sobre o impacto das mulheres na tecnologia e sobre as oportunidades na área. Poucas meninas se interessam espontaneamente porque não têm acesso a esse universo desde cedo. Por isso, nosso foco é entrar nas escolas e despertar esse interesse antes que seja tarde”, conta. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, Amelie Castro, de 11 anos, já se aventura na edição de vídeos por conta própria A CEO da Somos Tech, Ana Clara Lomeu, reforçou que, historicamente, sempre houve a narrativa de que certos espaços não eram para mulheres, entretanto grandes inovações tecnológicas foram criadas por mulheres: o Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth, por exemplo, têm contribuições femininas essenciais. Sistemas de segurança digital e avanços na telecomunicação também foram desenvolvidos por mulheres. “O problema é que esses feitos muitas vezes não são divulgados, o que reforça a falta de referências femininas na área. Por isso, incentivar a participação das meninas na tecnologia é fundamental para mudar essa realidade”, explica. Antes do início da oficina, a professora Andreia Santos provocou uma reflexão entre as alunas ao questioná-las: “Vocês perceberam que, se essa oficina tivesse sido aberta para todos os estudantes, provavelmente a maioria dos participantes seriam meninos?” Ela explicou que esse é exatamente o motivo pelo qual o projeto é tão importante — uma iniciativa de reparação e promoção da equidade e, sem ações afirmativas como essa, a desigualdade de gênero na tecnologia tende a se perpetuar. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, diz Nicolle Alencar “Além disso, discutimos a importância da tecnologia para as profissões do futuro e como as oportunidades nessa área só vão crescer. É fundamental que essas meninas tenham todas as chances possíveis de aprender, explorar e aplicar seus conhecimentos, garantindo um futuro com mais inclusão e inovação”, reforça. A adolescente Nycolle Alencar, de 13 anos, tem grande interesse no mundo da tecnologia e já busca oportunidades para se aprofundar na área. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, afirma. Para ela, a falta de interesse das outras colegas pode estar relacionada à falta de apoio, mas acredita que esse cenário está mudando com iniciativas como essa oficina. Já a pequena Amelie Castro, de 11 anos, viu na oficina uma oportunidade incrível de aprendizado. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, ela já se aventura na edição de vídeos por conta própria. Apesar de ainda estar aprendendo, não descarta seguir na carreira. “Ele me ensina algumas coisas, mas nunca disse para eu seguir na área. Ele me dá liberdade para escolher”, afirma. Confira a programação: Dia 25/3, das 16h às 18h → Tema: Universidade → Coletivos: GDG, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link.
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