Coleta de resíduos de caixa de gordura protege meio ambiente e evita entupimentos no DF
A destinação correta dos resíduos de caixa de gordura é um cuidado importante que a população deve ter tanto para promover a saúde pública quanto para proteger o meio ambiente. Para ajudar nessa tarefa, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) oferece esse tipo de atendimento de forma gratuita. Somente nos seis primeiros meses deste ano, já foram recolhidas 39,4 toneladas desse tipo de resíduo. Em 2024, o número chegou a 81,84 toneladas, evitando que substâncias oleosas pudessem contaminar cursos d’água e sobrecarregar a rede de esgoto. Descarte da parte sólida da caixa de gordura precisa ser feito por embalagens apropriadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O SLU pode ser acionado por moradores, condomínios e prédios públicos, com limite de 60 litros por solicitação. Para agendar a coleta, basta ligar para o telefone 162 ou abrir uma demanda no ParticipaDF. O recolhimento ocorre entre as 7h e as 15h20. É importante que os resíduos estejam devidamente embalados em sacos plásticos reforçados, drenando previamente a água acumulada. [LEIA_TAMBEM]A diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, explica que a caixa de gordura é obrigatória e tem a função de reter os resíduos sólidos antes que eles cheguem ao sistema de esgoto. “A fase líquida escorre para a rede, mas a parte sólida precisa ser embalada de forma adequada para coleta”, orienta. “Esse material não pode ir para o lixo convencional nem seletivo, pois comprometeria nossas usinas e ainda poderia gerar contaminação ambiental”. Além do serviço específico para as caixas de gordura, o descarte do óleo de cozinha também deve ser feito corretamente, lembra Andréa: “A pessoa não deve jogar óleo na pia. A recomendação é armazenar em garrafas pet e levar para os papa-entulhos, de onde fazemos o recolhimento. Se esse material fosse parar no sistema de tratamento de esgoto, ele contaminaria a água e geraria entupimentos”. Os resíduos coletados pelo SLU recebem destinação específica no aterro sanitário, em área isolada e longe dos drenos, garantindo descarte seguro. Material da caixa de gordura não deve ir para o lixo convencional, pois pode provocar contaminação Veja abaixo orientações do SLU sobre a coleta nas caixas de gordura. ⇒ Separe os resíduos em sacos plásticos reforçados para evitar rasgos devido ao peso. Drene toda a água acumulada e acondicione apenas os resíduos sólidos de gordura ⇒ O SLU não faz a remoção nem a limpeza interna das caixas de gordura ⇒ O serviço não atende estabelecimentos comerciais e locais, nem com geração acima de 60 litros.
Ler mais...
Regiões do DF têm reforço no recolhimento de materiais descartados de maneira irregular
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) tem intensificado o recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além dos prejuízos ao meio ambiente e da poluição visual, esses materiais podem representar um risco à saúde pública, servindo como criadouros para o mosquito da dengue e atrapalhando o escoamento de águas pluviais. Nesta semana, as equipes do SLU têm visitado as regiões de Taguatinga, Varjão e Sobradinho II. Na primeira, foram percorridos pontos das QNF 01 e 23. A ação contou com pessoal e equipamentos cedidos pela SLU e pela administração regional, além de 21 agentes da Vigilância Ambiental. Ao longo do mês, cerca de 70 toneladas de inservíveis foram recolhidas. Nesta semana, as equipes do SLU têm visitado as regiões de Taguatinga, Varjão e Sobradinho II | Foto: Divulgação/Administração Regional do Varjão “A ação de recolhimento de inservíveis é fundamental para mantermos a limpeza urbana e a qualidade de vida da nossa comunidade. Essas iniciativas não apenas contribuem para o embelezamento da cidade, mas também previnem problemas como alagamentos e acúmulo de entulho em vias públicas, reforçando nosso compromisso com o bem-estar de todos”, destacou o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. Sobradinho II e Varjão O trabalho também tem alcançado regiões da parte Norte do DF. Em Sobradinho II, as equipes foram à AR 13 e às QMS 50 e 51 na última segunda-feira (27). Mas, ao longo de janeiro, já foram visitados pontos das AR 10, 12, 13, 14 e 17, das QMS 29, 33 e 42 e da Chácara Buritis, entre outros, totalizando mais de 200 toneladas de inservíveis recolhidas. “Nosso objetivo é eliminar focos do mosquito e conscientizar a população sobre a importância do descarte correto de inservíveis. A participação dos moradores é essencial para o sucesso dessa iniciativa. Se todos fizerem sua parte, conseguiremos reduzir significativamente os focos do mosquito”, apontou o administrador regional, Diego Matos. “Além disso, o SLU tem sido um grande parceiro nessa ação, garantindo que os materiais recolhidos sejam devidamente descartados. Estamos empenhados em tornar Sobradinho II um ambiente mais limpo e seguro para todos”, acrescentou. No Varjão, apenas na segunda (27), foram recolhidas 12 toneladas de inservíveis. Com apoio de órgãos como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o GDF Presente, o SLU já passou por pontos da Avenida Principal e das quadras 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 11. “O serviço de recolhimento de inservíveis é essencial, mas deve ser atrelado à fiscalização e conscientização, pois somente o recolhimento não resolve o problema do descarte irregular. Contudo, ele precisa ser realizado para limpar e organizar a cidade e evitar que focos de mosquitos transmissores de doença se proliferem”, reforçou o administrador regional, Daniel Crepaldi. Descarte adequado Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de materiais volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos— para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O SLU adverte: descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.
Ler mais...
Projeto do GDF transforma áreas que eram usadas para descarte irregular
De Cara Nova. O nome do projeto do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reflete o objetivo da ação: transformar espaços que antes eram usados como ponto de descarte irregular de lixo. Além de limpar os locais, a autarquia também investe na ornamentação, exatamente para evitar que se despejem resíduos nessas áreas. Pontos de descarte, situados em locais de urbanização e ajardinamento, vão sendo distribuídos por todo o DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O projeto surgiu no início do ano passado, em decorrência do grande número de casos de dengue”, lembra o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. “Houve uma determinação para que o SLU intensificasse a limpeza dos locais de descarte irregular, e nós iniciamos também um projeto de revitalização, com plantio de árvores e ornamentação, colocando pneus justamente para tentar inibir o descarte.” Desde então, 21 locais receberam o De Cara Nova. O 21º ponto foi inaugurado recentemente, no Riacho Fundo II. A avaliação tem sido positiva. “A gente viu que a população abraçou a ideia, deixou de fazer o descarte, e houve uma procura maior pelos papa-entulhos”, aponta o gestor. Descarte adequado Os papa-entulhos a que ele se refere são espaços adequados para descarte de materiais volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, bem como 625 papa-lixos — para resíduos menores — e 616 papeleiras, que são as lixeiras convencionais. Placas nas áreas do De Cara Nova indicam para o descarte correto nesses equipamentos. O SLU adverte: descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil. E, de fato, a população abraçou a iniciativa. “Tinha muito lixo antes, mas agora está bem melhor, pararam de jogar”, relata Letícia Moreira, que mora próximo à Estrada Parque Contorno (DF-001), no Paranoá, um dos primeiros locais a receber o De Cara Nova. “Colocavam fogo, e essa fumaça incomodava demais a gente”, emenda a aposentada Glória Martins, também moradora da região. “Tenho um vizinho que tem falta de ar, e ele sofria. Tinha dia que a gente fechava porta e janela, porque só respirava fumaça”.
Ler mais...
População terá papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF
O novo sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, está prestes a entrar em funcionamento. Para que o programa seja eficaz e funcione da forma correta, é necessário que todos façam a sua parte. A manutenção da bacia de detenção, por exemplo, localizada no Setor de Embaixadas Norte, às margens da via L4, ficará sob responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A estrutura terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Equipes do SLU sabem como fazer o descarte adequado, serviço que também depende da colaboração dos cidadãos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar. O diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, orienta os moradores da capital a fazerem o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, pontua. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Descarte irregular Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo, porém, vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. R$ 2.799,65 Valor da multa inicial aplicada a quem faz descarte incorreto Materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, também podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados, sob pena de uma multa inicial de R$ 2.799,65 aos infratores, valor que pode ser multiplicado por dez em caso de reincidência. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual. Onde jogar? DF, atualmente, conta com 23 papa-entulhos do SLU distribuídos em 15 regiões administrativas No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos contêineres disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Equipamentos especiais orientam as pessoas quanto ao descarte correto do lixo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em casa, a orientação é separar resíduos entre lixo seco e reciclável. Eles devem ser ensacados e colocados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. O transporte público coletivo é equipado com lixeiras em seu interior. Da mesma forma, o DF conta com diversos pontos de descarte em ruas e grandes avenidas. Drenar DF Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap executará a segunda fase do projeto, que abrange das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
Ler mais...
Cooperativa mantém frete de entulhos dos moradores por meio de tuk-tuks no Guará
Iniciado em outubro de 2022, o projeto-piloto Auto Eco Social, idealizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no Guará, chegou ao fim. Entretanto, desde o início de maio, a Cooperativa de Trabalho de Catadores do Brasil (Cooperlimpo) assumiu o serviço e continua oferecendo o disque-entulho. Desta forma, os moradores da região ligam para a cooperativa solicitando o recolhimento de materiais, como restos de obras, galhos de árvores e móveis usados, entre outros, que são descartados nos papa-entulhos do Guará. Para pedir o serviço, que é pago, os moradores da região podem enviar mensagem por WhatsApp ou ligar no telefone da Cooperlimpo: (61) 9856-9741. Em abril de 2023, foi criado um grupo de trabalho interinstitucional com o objetivo de formular políticas públicas para inserção socioeconômica dos carroceiros e viabilizar a substituição das carroças por tuk-tuks | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A iniciativa foi criada como solução provisória para cumprir a Lei nº 5.756, de 14 de dezembro de 2016, regulamentada pelo Decreto 40.336/2019, que dispõe sobre a proibição da circulação dos Veículos de Tração Animal (VTA), visando à proteção da saúde dos animais. O objetivo do Auto Eco Social era substituir as carroças de tração animal pelos tuk-tuks, triciclos elétricos que são operados por ex-carroceiros. O recolhimento dos inservíveis já era feito pela Cooperlimpo, por meio de termo de fomento junto à autarquia. “Nesse período de um ano e meio, nós transformamos os ex-carroceiros em verdadeiros agentes ambientais. Atuamos com o projeto em várias frentes, eliminando o sofrimento do animal, a redução da poluição sonora e atmosférica, e geramos renda para os trabalhadores. E assim, a quantidade de carroças no Guará foi diminuindo. Agora o SLU está elaborando novas soluções com outros órgãos do GDF para alcançar todas as regiões administrativas. Mas o serviço que nós começamos no Guará continuará sendo executado, desta vez por meio da Cooperlimpo”, declara o presidente do SLU, Silvio Vieira. Em abril de 2023, foi criado um grupo de trabalho interinstitucional com o objetivo de formular políticas públicas para inserção socioeconômica dos carroceiros e viabilizar a substituição das carroças por tuk-tuks – triciclos elétricos usados na coleta de resíduos de construção civil (RCC). O grupo é coordenado pelo SLU e composto pelas secretarias de Governo (Segov), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), de Educação (SEE), de Relações Institucionais (Serins), de Desenvolvimento Social (Sedes), de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), além do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
Ler mais...
Dia sem Lixo, nesta quinta (16), conscientiza população sobre descarte correto de resíduos
A catação, varrição e coleta de lixo estarão suspensas nesta quinta-feira (16) devido ao ponto facultativo do Dia do Gari. Por conta disso, desde 2023, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) adota o Dia sem Lixo – data em que a população deve ter atenção redobrada à produção e ao descarte de resíduos. Os serviços serão retomados normalmente na sexta-feira (17), conforme o planejamento de cada empresa. “Em todo o Distrito Federal não haverá o recolhimento de resíduos, e a população deverá fazer a sua parte: não sujar a cidade e não depositar o lixo fora de casa. A ideia é chamar a atenção para a limpeza urbana e para a valorização dos garis, que trabalham para manter o DF limpo e promover saúde para toda a população”, salienta o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. Os serviços serão retomados normalmente na sexta-feira (17), conforme o planejamento de cada empresa | Fotos: Divulgação/SLU-DF Manter o lixo fora das ruas evita o surgimento de vetores, como mosquitos e demais insetos, e o ataque de roedores e cachorros. “No Dia sem Lixo, pedimos que a população mantenha os resíduos dentro de casa e, nos demais dias, que os separe pelo menos em duas frações – recicláveis e coleta convencional. Esse ato simples facilita o trabalho de todos e ainda contribui com a preservação do meio ambiente”, explica a subdiretora de Gestão e Limpeza Urbana do SLU, Andréa Almeida. No entanto, o ponto facultativo não se aplica aos servidores da autarquia e não afeta o funcionamento das Usinas de Tratamento Mecânico Biológico, da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), do Aterro Sanitário de Brasília (ASB), das Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRRs) e dos Pontos de Entrega Voluntária, conhecidos como papa-entulhos. Atenção ao descarte Se não for possível adiar o descarte, o morador pode procurar um dos mais de 500 papa-lixos ou um dos 23 papa-entulhos distribuídos no Distrito Federal. Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, todo o material que não vai para a coleta seletiva. A população também deve ter atenção, diariamente, com o descarte de lixo no chão Já o papa-entulho é o espaço adequado para o descarte de restos de obra, móveis velhos e outros itens volumosos. Esses equipamentos estão disponíveis em Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. A população também deve ter atenção, diariamente, com o descarte de lixo no chão. Embalagens, papéis, entre outros itens, devem ser inseridos em alguma das mais de 21 mil lixeiras do SLU instaladas em todas as regiões administrativas. Veja, abaixo, um resumo do que fazer no Dia Sem Lixo: * Mantenha os resíduos sólidos dentro de casa ou do comércio e só os disponha para coleta na rua na sexta-feira (17); * Se preferir, utilize algum papa-lixo ou papa-entulho, conforme as especificidades de cada equipamento; * Evite jogar lixo nas ruas. Procure a lixeira mais próxima ou guarde os resíduos consigo até encontrar um local apropriado para descarte; * Propague a informação: comunique vizinhos, familiares e amigos sobre o Dia sem Lixo e como cada um pode ajudar na limpeza da cidade. Comemoração O Dia do Gari foi instituído como ponto facultativo pelo governador Ibaneis Rocha em 2022, exclusivamente para os trabalhadores da limpeza urbana. A profissão foi reconhecida nacionalmente em 16 de maio de 1976. A festa deste ano será no Pavilhão do Parque da Cidade, das 8h às 14h. A programação terá lanche especial, música ao vivo, sorteio de prêmios, show de talentos dos garis com premiação, serviços de saúde, entre outras atrações. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
Ler mais...
Áreas de descarte irregular de entulho são recuperadas no Itapoã
Com área de mais de 17,8 mil metros quadrados, o terreno localizado ao lado do novo terminal rodoviário do Itapoã está de cara nova. Com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), uma equipe da administração regional da cidade retirou toneladas de entulho do local e conteve uma erosão decorrente do descarte irregular. Anteriormente tomada por entulho, área foi limpa e será cercada | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, lembra que o local estava tomado por restos de obra e lixo em geral, descartados de forma incorreta pela população. Segundo ele, em breve a área será cercada e haverá a instalação de placas indicando os equipamentos públicos que serão construídos. Os arames e as estacas do cercamento foram cedidos pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Vamos ter o primeiro ponto de entrega voluntária aqui, que são os papa-entulhos, e também nossa feira permanente, que está com todo o processo encaminhado”, antecipa o gestor. “Por fim, mais uma unidade básica de saúde ficará aqui, dando apoio aos nossos moradores.” Etapas A coordenadora de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração Regional do Itapoã, Josiane Freitas, detalhou o processo de transformação do local: “Primeiro, fizemos a limpeza de toda a área e levamos todo o entulho para o SLU. Depois, iniciamos o aterramento da erosão, usando 20 caminhões de material, e seguimos com a limpeza do terreno. A última etapa, que vamos começar nesta semana, é o cercamento e a instalação das placas”. Outros dois pontos da cidade que também sofriam com o descarte irregular foram transformados. Um deles fica próximo ao Fórum de Justiça do Itapoã, na Avenida Brasil, e o outro está às margens da DF-001, no rumo da entrada da cidade. As ações contaram com a mão de obra dos reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “Usamos pneus para cercar os espaços e evitar que as pessoas continuem jogando lixo”, relata Dilton Bulhões. “Ao isolar essas áreas, nosso objetivo é que o local se torne mais urbanizado, para que as pessoas se sintam melhores e não corram riscos de saúde. O lixo a céu aberto pode causar o aparecimento de bichos e insetos, principalmente do mosquito da dengue.” População pode ajudar Maria Lúcia dos Santos elogia o trabalho: “As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo” A dona de casa Maria Lúcia dos Santos, de 52 anos, reconhece que a limpeza dos terrenos inibe o descarte irregular, mas lembra que é preciso esforço da população para manter a cidade limpa. “Não adianta nada eles limparem, se depois vem alguém sujar”, observa. “Dá muito bicho, eu mesma peguei dengue esse ano e tive muita dor. As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo”. Com status de região administrativa desde 2005, o Itapoã tem 3.430,16 hectares e reúne mais de 65 moradores. Desses, mais da metade é do sexo de nascimento feminino, e a idade média é de 29,2 anos. Os dados foram publicados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021.
Ler mais...
Limpeza urbana: Aterro Sanitário ganha estrutura ampliada
“Ao longo do último ano, nos dedicamos a elevar o SLU a um patamar de excelência, que refletiu diretamente nos resultados alcançados: fizemos grandes contratações e projetos, como a implantação e operação das terceira e quarta etapas do Aterro Sanitário de Brasília e do projeto de desenvolvimento da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Possibilitamos a ampliação da estrutura do Aterro Sanitário com a construção de lagoas, operação das Usinas de Tratamento Biológico, ampliação da operação da atual URE, estudos ambientais, ampliação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV), contratação de 400 papa-lixos, tratamento e transporte de chorume, inovador programa Cara Nova de recuperação de áreas de descarte irregular, inclusão das contratações de cooperativas de catadores, com incremento substancial de recursos e as novas bases para um novo chamamento público de cooperativas de catadores. O SLU realizou grandes contratações e projetos, como a implantação e operação das terceira e quarta etapas do Aterro Sanitário de Brasília | Foto: Edmundo Ribeiro/SEL Além disso, aprimoramos os contratos de coleta de resíduos, instalação de contêineres semienterrados, novos projetos para transbordos, implementação das atividades de constatações de irregularidades em parceria com o DF Legal, dentre várias outras questões relevantes. Sendo assim, a responsabilidade que recai sobre nós é significativa, pois cada rua, cada praça, cada região administrativa é um reflexo do nosso comprometimento com a cidade que habitamos. A nossa missão vai além da mera limpeza; é um compromisso com a qualidade de vida, com o respeito ao meio ambiente e com a construção de uma comunidade que valoriza o seu espaço comum.” *Silvio Vieira, diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
Ler mais...