Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
Atletas do COP de Samambaia disputam no parabadminton com apoio do Compete Brasília
Raquete na mão, peteca no alto e olhos no pódio. Quatro atletas do Distrito Federal vão representar o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT), entre os dias 24 e 28 deste mês. A viagem será viabilizada por este GDF, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). O torneio é importante para a classificação nos Jogos Parapan-Americanos de 2027, no Peru. O COP de Samambaia será representado por quatro atletas do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre os talentos, está a atual líder do ranking brasileiro, Daniele Torres, 32 anos. A atleta de Samambaia, que esteve nas Paralimpíadas de Paris, no ano passado, coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais. Também vão participar os atletas David Guilherme Souza Lima, 15, e Maiara Almeida, 15, que já competiram outras vezes na modalidade, além de Maria Aparecida Honorato, 55, estreante nas quadras. Daniele começou no esporte aos 19 anos, por insistência da mãe. Na época, não imaginava que o parabadminton a levaria a tantos lugares, nem que mudaria sua forma de viver. “Costumo falar que o esporte é vida. Traz autonomia e novas perspectivas, principalmente para as pessoas com deficiência. Sou muito grata ao COP de Samambaia, é um lugar muito importante para a comunidade, para crianças e adolescentes que podem começar um sonho aqui e, consequentemente, ir mais longe por causa disso”, afirma. Moradora de Samambaia, Daniele Torres esteve nas Paralimpíadas de Paris, em 2024, e coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais A medalhista também se orgulha do avanço de Maria Aparecida, que começou a treinar há cerca de três anos. A aposentada ficou cadeirante na década de 1990, após um acidente de carro, e não tinha nenhuma experiência com a modalidade. “Ela é muito dedicada. Recentemente investiu em uma cadeira esportiva que é melhor para os torneios, e são essas experiências que nos ajudam a avançar, alcançar novos patamares”, avalia Daniele. Antes de entrar para o grupo de atletas, Maria Aparecida prestava apoio ao COP de Samambaia na parte social. Hoje, é uma das alunas mais promissoras e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional. “A princípio, vim pela questão da saúde, buscar movimento para o corpo, a saúde mental e física que o esporte traz como um todo. Nunca imaginei que poderia competir, ainda mais com a minha idade. Estou me preparando para dar o meu melhor”, garante. Maria Aparecida Honorato começou a treinar há cerca de três anos e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional Dedicação e disciplina Os treinos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 15h40 às 17h50. Com a proximidade do campeonato, o foco são elementos estratégicos que podem garantir pontos aos brasilienses, como a parte de toque de cadeira, deslocamento em quadra, batidas na peteca, mobilidade de membros superiores e trabalho de força. [LEIA_TAMBEM]“Começamos com alongamento e mobilidade, com apoio de elásticos, e depois vem a parte de musculação e fortalecimento corporal. Os andantes treinam equilíbrio, enquanto os cadeirantes trabalham mais a força para mover a cadeira, por exemplo. Também temos o deslocamento em quadra, com movimentos de jogo, e as batidas de peteca, para ver o que pode melhorar e pensar em estratégias”, explica Adriano Cardoso, treinador da equipe e professor do COP de Samambaia. O parabadminton é disputado por dois atletas, que podem ter deficiência física, intelectual ou surdez, em uma quadra retangular. Uma disputa inclui três games de 21 pontos, em que o ganhador deve ter o maior saldo de acertos em dois games. Para pontuar, é necessário que a peteca toque o chão da quadra do adversário ou que ele cometa um erro, como jogar a peteca para fora da quadra. “O truque está na força do punho. Se for forte o suficiente, o adversário pode não conseguir pegar a peteca e você faz ponto”, explica o atleta David Guilherme. Praticante do parabadminton desde os 5 anos, ele é uma das promessas do COP de Samambaia. Já viajou para outros estados, como São Paulo e Paraná, e espera voltar de Cuiabá com a tão sonhada medalha de campeão. Desta vez, vai disputar a categoria adulto. “Vai ser um desafio a mais, porque sempre joguei na categoria sub-23, mas estou confiante”, garante. David Guilherme Souza Lima, que pratica parabadminton desde os 5 anos, é uma das promessas do COP de Samambaia Incentivo ao esporte Construído em 2009, o COP de Samambaia foi o primeiro espaço dedicado ao incentivo da prática desportiva do Distrito Federal. A unidade oferece aulas de basquete, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futebol feminino, futevôlei, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, handebol, jiu-jítsu, judô, karatê, natação e pilates, entre outras. Atualmente, existem 12 centros olímpicos e paralímpicos no Distrito Federal, localizados em Brazlândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Planaltina, além de duas unidades em Ceilândia — Parque da Vaquejada e Setor O. As inscrições são abertas no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) no início de cada semestre. Os interessados podem se inscrever online ou presencialmente no COP de preferência. Acesse aqui o endereço e telefone de cada equipamento.
Ler mais...
Brasilienses em Paris: A menina que não queria ser atleta chega à Paralimpíada
Todo atleta ama esporte e sonha em participar de uma Olimpíada ou Paralimpíada desde cedo, certo? Bom, com a brasiliense Daniele Souza não foi bem assim. “Tem horas que passa um filme na minha cabeça, porque eu nunca imaginei chegar onde estou hoje”, diz. O lugar em que ela está hoje é a oitava colocação no ranking mundial de sua categoria no parabadminton, pronta para embarcar para os Jogos Paralímpicos de Paris. Já o início dessa trajetória remete a 12 anos atrás. Daniele Souza começou no tênis em cadeira de rodas e em duas semanas passou para o parabadminton, esporte pelo qual se apaixonou | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Daniele teve uma infecção hospitalar ao nascer que lhe tirou os movimentos das pernas aos 11 anos. Em 2012, aos 19, foi inscrita — um pouco a contragosto — pela mãe no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. “Eu gostava de assistir, mas não me via no esporte. Eu costumo falar que foi pela insistência da minha mãe. Na época, eu não andava sozinha, então ela me levou arrastada mesmo para o Centro Olímpico. E aí eu comecei no tênis em cadeira de rodas e, depois de duas semanas, eles me apresentaram o parabadminton”. A identificação foi instantânea. “Quando eu peguei na raquete, falei: ‘É esse o esporte’”, lembra. “Foi uma conexão surreal, até porque o professor mesmo falava que, quando ele levava os alunos para a modalidade, eles tinham muita dificuldade em rebater a peteca. Já no meu caso foi totalmente diferente, eu já estava conseguindo bater e ele ficou abismado com o meu potencial”, acrescenta. O professor era Alber Monteiro. Foi ele, aliás, o responsável por mudar a opinião de Daniele sobre ser atleta. “Eu não queria dar o braço a torcer, até porque eu não gostava, não me via naquele ambiente. E aí, no final de 2012, o professor Alber me inscreveu em uma competição, o [Campeonato] Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Aí já fiquei mais empolgada”, relata. As quatro medalhas abriram uma coleção. As mais valiosas — até agora — são um ouro e uma prata conquistados nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e um bronze no Parapan de Lima, em 2019. Enquanto lutava por mais uma, em 16 de maio deste ano, durante a primeira etapa do Circuito Nacional, em Curitiba, Daniele recebeu a notícia de que seria a primeira mulher da história a representar o Brasil em Jogos Paralímpicos. “Ia ter a cerimônia de abertura. O coordenador chegou e falou: ‘Quero que você participe’. Eu, sem entender, disse: ‘Beleza’. E aí, do nada, começaram a falar de Paralimpíadas. Na minha cabeça, eu pensei: ‘Vou sair daqui, o que estou fazendo aqui? Não tem nada a ver’. Quando fui pegar minha bolsa, que eu tinha colocado no chão, chamaram meu nome. Sinto que a alma saiu do corpo. E demorou a voltar.” Exemplo Para Daniele, o apoio por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília “é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta” Daniele afirma sentir-se honrada em ser a primeira brasileira do parabadminton em Paralimpíadas. Só que não quer ser a única. Por isso, defende o fomento governamental para a formação de novos atletas — por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, dos quais é beneficiária, além da criação e manutenção dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, que considera sua “segunda casa”. “Esse apoio é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta”. Mas há que se destacar também a força do exemplo. Questionada sobre referências, Daniele cita uma belga e uma suíça. Apesar da timidez, ela reconhece o peso da própria trajetória para que as gerações futuras possam ter uma brasileira como ídolo. “Eu fico meio sem jeito com essas coisas, porque eu não sou muito acostumada. Mas muitas pessoas falam que a minha garra inspira elas”, conta. “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte” Daniele Souza, atleta de parabadminton “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte. Mas que isso incentive as pessoas a não desistirem dos seus sonhos, porque nada na vida é fácil. E, quando a gente quer, a gente almeja algo, e a gente busca, a gente consegue.” Para o próprio futuro, ela evita fazer planos. Quer curtir o sonho que está vivendo. “Estou focada só no agora. Com certeza depois vai vir algum projeto, alguma outra coisa; mas, por enquanto, o foco é só nas Paralimpíadas”, arremata aquela menina que nem queria ser atleta.
Ler mais...
Aluna do COP Recanto das Emas é destaque no Campeonato Internacional de Parabadminton em Uganda
Aluna do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas e lotada há três anos na Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), a paratleta Juscileia Silva vem garantindo resultados expressivos no parabadminton. Sua mais recente conquista foi durante o Campeonato Internacional de Parabadminton de Uganda, na África, encerrado no dia 7 deste mês. Juscileia trouxe medalhas de ouro na prova individual e de dupla feminina e prata na dupla mista: “O Compete Brasília faz a diferença; por meio dele é possível que o atleta participe de torneios, buscando resultados” | Foto: Divulgação/SEL Juscileia, que é apoiada pelo programa Compete Brasília, comemora o resultado e fala sobre a eficiência do programa: “Eu vejo o Compete Brasília como um dos principais projetos da SEL. Muitas vezes o atleta tem a preparação para competir, mas não tem condições financeiras de arcar com as viagens. O Compete faz a diferença; por meio dele é possível que o atleta participe de torneios, buscando resultados”. A paratleta foi destaque ao garantir três pódios no torneio – ouro na prova individual, ouro na dupla feminina e prata na dupla mista – ao lado de Aquelton Macedo, também aluno do COP. No individual, a brasileira precisou reverter cenário adverso diante de Sarah Nazziwa, de Uganda. Ela saiu atrás, mas mostrou poder de reação e, a partir do segundo set, dominou o confronto, finalizando com a vitória por 2 a 1, parciais de 18/21, 21/3 e 21/7. “Esse triunfo não é apenas uma prova do talento individual, mas também um exemplo inspirador de como o apoio institucional do governo pode intensificar o potencial humano”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Incentivo O objetivo do programa Compete Brasília é financiar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em competições dentro e fora do país. Para se inscrever, não há limite de idade ou de renda. A solicitação deve ser feita pelo site da SEL, atendendo ao prazo de 40 dias antes para competições nacionais e 60 dias para as internacionais. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Atleta apoiada por programa do GDF é classificada para as Paralimpíadas de Paris
A Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL) segue com o compromisso de apoiar os atletas da cidade. O trabalho desenvolvido nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) é um exemplo: apoiada por programas da secretaria, a atleta do COP Samambaia Daniele Souza, 31, foi classificada nas Paralimpíadas de Paris deste ano. A atleta é a primeira mulher brasileira da modalidade do parabadminton a participar de uma paralimpíada. Daniele Souza: “A ficha ainda não caiu, mas vou dar o meu melhor” | Foto: Divulgação/Comitê Paralímpico Brasileiro O processo de classificação para as Paralimpíadas de 2024 levou Daniele a buscar inicialmente a vaga na dupla feminina, mas a classificação foi alcançada na categoria simples. Ela iniciou no esporte em 2012. Treinando no COP Samambaia e no COP da Estrutural, ela também obteve destaque no Parapan de Santiago (Chile) 2023, onde se sagrou campeã na categoria simples WH1. “O apoio da secretaria é de suma importância”, afirma Daniele. “Com a Bolsa Atleta e o programa Compete Brasília, temos conseguido prosseguir em nossa jornada. Os centros olímpicos e paralímpicos fazem um trabalho incrível.” “Daniele é um exemplo de superação e determinação. Seu sucesso é um reflexo do trabalho e dedicação que vemos nos nossos centros olímpicos e paralímpicos” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Desde sua primeira convocação para a seleção brasileira em 2016, Daniele, que sempre teve incentivo de sua mãe, tem se dedicado intensamente ao parabadminton. “Eu amo o que faço, e o que mais me motiva a seguir é lembrar de tudo que passei e vivi, e ver onde estou hoje”, conta. “Deus é o meu alicerce, ele que me sustenta e me dá forças para seguir”. Determinação O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora o bom desempenho de Daniele e o trabalho desenvolvido pela pasta nos COPs: “Daniele é um exemplo de superação e determinação. Seu sucesso é um reflexo do trabalho e dedicação que vemos nos nossos centros olímpicos e paralímpicos. Estamos extremamente orgulhosos de tê-la como representante de Brasília em Paris”. Para as Paralimpíadas deste ano, a atleta segue firme nos treinos. “A ficha ainda não caiu, mas vou dar o meu melhor”, anuncia. “O trabalho será pesado, e preciso fazer aprimoramento de algumas coisas. Agora é dedicação dobrada”. “O esporte mudou a minha vida”, fiz. “Graças a ele, sou independente. Ele me fez ver que o limite não existe quando se tem força de vontade. O esporte é vida, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Surgirão obstáculos, mas com fé e determinação, tudo é possível”. *Com informações da SEL
Ler mais...
Estudantes do DF disputam etapa nacional das Paralimpíadas Escolares em SP
Nesta segunda-feira (27), 101 atletas da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal iniciam a jornada rumo à etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. As competições, que vão desta quarta (29) até 1º de dezembro, contarão com a participação de estudantes paralímpicos em nove modalidades esportivas, como atletismo, natação, bocha e tênis de mesa. Os jovens garantiram as vagas durante a fase regional realizada nos meses de agosto e setembro na capital federal. A cerimônia de abertura será nesta terça (28), às 17h30. [Olho texto=”A competição é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe de delegação do DF, Wanderson Araujo, ressalta a importância desta oportunidade, lembrando que as Paralimpíadas Escolares transcendem a competição esportiva. Para ele, é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas. O profissional enfatiza o papel fundamental do esporte na formação dos jovens, promovendo valores como trabalho em equipe, resiliência e respeito mútuo: “Estamos orgulhosos de enviar representantes do Distrito Federal para essa grande oportunidade do esporte inclusivo”. Durante o evento nacional, os atletas do DF competirão em diversas modalidades, exibindo as habilidades e dedicação que os destacaram na seletiva regional. Os estudantes competirão em atletismo, goalball, futebol PC, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Aluno da Escola Classe 303 de São Sebastião, Adryan Eduardo dos Santos vai participar das Paralimpíadas: “Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação” | Fotos: Mary Leal/SEE Adryan Eduardo dos Santos, atleta de natação da Escola Classe 303 de São Sebastião, enaltecendo a importância da competição para a trajetória dele como atleta. “Competir nas Paralimpíadas Escolares é uma oportunidade muito legal, porque vou representar minha escola e o DF, e também conhecer atletas de outros lugares. Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação”, declarou. Regional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fase regional em Brasília foi marcada por momentos emocionantes, culminando na classificação dos estudantes para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Na etapa regional da competição, em Brasília, em agosto e setembro, o Distrito Federal conquistou 82 medalhas nas três modalidades disputadas no torneio (natação, bocha e atletismo). Mais do que uma competição esportiva, as Paralimpíadas Escolares são um impulso para o desenvolvimento pessoal e a quebra de estigmas associados à deficiência. Representando suas escolas e o Distrito Federal, esses atletas desafiam percepções e inspiram uma mudança positiva na sociedade em relação à inclusão e à igualdade. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Alunos dos COPs disputam Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023
Sete atletas dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal (COPs) foram convocados para representar a delegação brasileira na modalidade de parabadminton nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, no Chile. A competição terá início nesta sexta-feira (17) e vai até o dia 26 de novembro. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 324 atletas de 17 modalidades para representar o país em Santiago 2023. Foram chamados também dez atletas-guia do atletismo, três calheiros da bocha e dois goleiros do futebol de cegos. O Brasil estará presente no atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol PC (Paralisados Cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e tiro esportivo. Todos os sete atletas dos COPs convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, no Chile, competirão na modalidade de parabadminton | Foto: Divulgação/SEL-DF O secretário substituto de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, comenta sobre a convocação dos atletas de Brasília para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023. “É uma oportunidade para consolidarmos a excelência do esporte paralímpico brasileiro. A convocação desses atletas reforça a importância do apoio contínuo ao desenvolvimento esportivo em todas as suas formas. Estamos convictos de testemunhar o desempenho de nossos representantes nos Jogos Parapan-Americanos”, destaca. Na última edição do Parapan, em Lima, no Peru, em 2019, o país entrou para história com recorde de conquistas. A delegação brasileira chegou a inédita marca de 308 medalhas, entre as quais 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país alcançou tantas vitórias em uma única edição de Parapan. Medalhas brasileiras Até o momento, o Brasil já conquistou 1.334 medalhas na história dos Jogos Parapan-Americanos (Cidade do México 1999, Mar Del Plata 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019), período em que a competição ganhou a chancela do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Na capital chilena, o país pode chegar à marca das 1.500 medalhas. A melhor campanha brasileira foi em Lima, com 308 medalhas, sendo 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. O segundo melhor desempenho aconteceu em Toronto 2015, quando o país somou 257 pódios no total – 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Nas quatro últimas edições, Lima 2019, Toronto 2015, Guadalajara 2011 e Rio 2007, o Brasil terminou o Parapan na primeira posição do quadro de medalhas. Do Brasil a Santiago Aline é atleta do Iate Clube e seu dia a dia inclui treinos técnicos e físicos no Centro Olímpico de Brazlândia e no Cid Paralímpico | Foto: Arquivo Pessoal Aline de Oliveira Cabral, residente em Ceilândia, foi convocada para representar o Brasil no Parapan de Santiago 2023 na modalidade parabadminton. Aos 38 anos, a atleta possui uma sólida trajetória no esporte adaptado. Aline conquistou reconhecimento internacional ao alcançar o 3° lugar na categoria simples feminina WH2 no Sul Americano de Parabadminton do Peru 2022, assim como na categoria simples feminina WH2 no Internacional do Peru em Lima e no Pan-Americano da Colômbia. Iniciando sua carreira no tênis, a atleta realizou a transição para o parabadminton em 2018. Desde então, demonstrando dedicação e paixão, superou desafios e conquistou a notável posição de segunda colocada no Brasil e 17ª no ranking mundial. “Ser convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 representa a realização de um sonho. A coragem de começar do zero em uma nova modalidade fez toda a diferença”, destaca Aline. “O sonho de qualquer atleta de alto rendimento é representar o seu país, e espero poder contribuir com o quadro de medalhas”, acrescenta a atleta, que já conquistou medalhas de ouro e prata em competições nacionais. Atualmente, Aline é atleta do Iate Clube e seu dia a dia inclui treinos técnicos e físicos no Centro Olímpico de Brazlândia e o Cid Paralímpico. Prosseguindo em sua carreira, Aline recentemente conquistou o vice-campeonato no Campeonato Brasileiro 2023 em São Paulo, solidificando sua posição de destaque no cenário esportivo adaptado. Sua meta é ascender ao topo do ranking nacional e figurar entre as dez melhores do mundo. Os atletas convocados para o Parapan do Chile dos COPs são: ? COP Recanto das Emas: Juscileia de Carvalho Silva ? COP Samambaia: Daniele Souza ? COP Brazlândia: Marcelo Alves Conceição e Aline de Oliveira Cabral ? COP Estrutural: Bruno de Paula Gonçalves (treinador), Júlio Cesar Godoy (atleta) e Natalia Borges Xavier (atleta) Todos os sete atletas competirão na modalidade de parabadminton. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Aluna do COP do Recanto das Emas representará o país nos Parapan-Americanos
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou a convocação de 169 atletas que representarão o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, entre 17 e 26 de novembro, no Chile. Entre os convocados, está a atleta Juscileia Carvalho, 32 anos, aluna do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas, na modalidade do parabadminton. Juscileia Carvalho: “Temos muito trabalho pela frente. Essa conquista no Parapan é apenas o começo” | Foto: Arquivo pessoal “Ela é um exemplo de dedicação e superação, e temos certeza de que representará o Brasil com excelência em Santiago”, comemora o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro.“Essa é mais uma prova do talento e da determinação dos atletas paralímpicos do Distrito Federal, que continuam a alcançar destaque em competições nacionais e internacionais.” Os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 contarão com 17 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, badminton, bocha, ciclismo (estrada e pista), futebol de cegos, futebol PC (paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, natação, rugby em cadeira de rodas, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco e tiro esportivo. O Brasil terá atletas em todas essas modalidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conquistas no parabadminton Juscileia Carvalho está trilhando um caminho de sucesso no mundo do parabadminton. Em seu segundo ano na modalidade, ela já se destaca como a segunda no ranking distrital, acumulando vitórias que incluem medalhas de prata e bronze nas etapas nacionais de Recife e São Paulo. “É a realização de um sonho”, resume ela, ao falar sobre a convocação. “O coração neste momento está acelerado; o desejo de qualquer atleta é poder chegar à seleção, representar nossa bandeira e vestir nossa camisa. Estou muito ansiosa e feliz.” Dedicada aos treinos durante todas as manhãs e tardes, Juscileia terá, como próximas etapas, o Campeonato Brasileiro em São Paulo, onde almeja um lugar no pódio, seguido pelo desafio ainda maior no Parapan-Americanos. “Temos muito trabalho pela frente”, avalia. “Essa conquista no Parapan é apenas o começo”. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...