Saúde para todos: 63,5% dos partos nas maternidades públicas da região Sul do DF são de mães do Entorno
Quando Thayane Pereira Silva, moradora da Cidade Ocidental (GO), descobriu que seu filho Artur nasceria prematuro, com apenas 34 semanas, optou pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) após ouvir boas recomendações. O parto, realizado por cesariana, foi acompanhado de perto por profissionais de diversas áreas. “No início, recebi grande apoio da fisioterapia para tentar o parto normal e fui acompanhada de perto durante todo o processo. A cada troca de plantão, os profissionais me trataram com carinho e atenção. Foi, de fato, uma experiência surpreendente”, conta Thayane. Histórias como a dela se repetem todos os dias. A maternidade do HRSM, hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) é referência em gestações de alto risco e dispõe de estrutura moderna: 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), leitos exclusivos para estabilização materna e recuperação pós-anestésica, três salas cirúrgicas e até um espaço terapêutico voltado ao bem-estar das famílias. Uma equipe multiprofissional — que inclui enfermeiras obstetras, médicas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogas, assistentes sociais e outros profissionais — garante cuidado integral às gestantes. A maternidade do HRSM, hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) é referência em gestações de alto risco e dispõe de estrutura moderna | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O Hospital Regional de Santa Maria é exemplo de como uma gestão eficiente pode transformar realidades. Hoje, conseguimos acolher gestantes de alto risco com qualidade, segurança e humanidade. Cada parto realizado aqui representa não só um nascimento, mas também a confiança de famílias inteiras no trabalho desenvolvido pelo IgesDF e pelo Governo do Distrito Federal”, ressalta o presidente do instituto, Cleber Monteiro. A força desse acolhimento se reflete nos números. Entre janeiro e agosto de 2025, as maternidades públicas do DF registraram mais de 21,6 mil partos. Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM) juntos registraram 5.098 partos, dos quais 3.240, o que equivale à 63,5%, foram de mães residentes em cidades do Entorno goiano. Os dados constam do Painel Infosaúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Arte: IgesDF No HRG, foram 2.555 partos até agosto, 1.842 de mulheres do Entorno (72,1%), e 713 de brasilienses. Já no HRSM, o total de partos é de 2.543, sendo 1.398 pacientes vindas de municípios vizinhos (55%) e 1.144 moradoras do DF. Entre as cidades que mais recorrem a essas duas unidades estão Valparaíso de Goiás (1.024), Luziânia (886), Novo Gama (793) e Cidade Ocidental (446). Para o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, esses números mostram a importância da rede pública de saúde do Distrito Federal não apenas para os brasilienses, mas também para milhares de famílias do Entorno. “É um desafio grande, mas que reforça o papel do DF como referência em atendimento especializado e humanizado. Estamos investindo em estrutura, tecnologia e profissionais para garantir que cada mãe e cada bebê tenham a assistência necessária”, revela. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospitais regionais ganham equipamentos para ampliar segurança nos partos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta segunda-feira (25), 28 novos cardiotocógrafos – equipamentos também chamados de monitores fetais. Sua função é acompanhar a frequência cardíaca e os movimentos do feto, assim como as contrações uterinas da mãe, ajudando nas decisões da equipe de saúde antes dos partos. Novos cardiotocógrafos, também chamados de monitores fetais, são distribuídos aos hospitais regionais para maior segurança nos partos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “A renovação desses aparelhos é fundamental para assegurar um atendimento de qualidade à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O investimento total foi de R$ 195 mil. Os monitores serão distribuídos aos hospitais regionais, ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e à Casa de Parto de São Sebastião, unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) que realizam partos. Em 2023, foram mais de 35,5 mil nascimentos na rede pública. Servidora da SES-DF, a médica obstetra Cybelle Bertoldo destaca a importância da substituição: “Conseguimos avaliar se o bebê apresenta boa vitalidade, frequência e intensidade das contrações para seguirmos uma conduta mais assertiva e segura”, explica. *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
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Hospital Regional do Gama faz cerca de 5 mil partos por ano
[Olho texto=”Só em 2021, 1.266 gestantes em situação de risco foram atendidas no HRG” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Luana Machado da Silva, 34 anos, estava na 37ª semana de gestação quando sentiu as contrações que anunciavam o nascimento da pequena Laura. A cesárea foi no Hospital Regional do Gama (HRG), onde ela já fazia o acompanhamento do pré-natal de alto risco, por ter tido identificada uma condição de pré-diabetes gestacional. Neste 12 de abril, data em que é comemorado o Dia do Obstetra, a Secretaria de Saúde (SES) homenageia a atuação dos profissionais que acompanham a gestação, o parto e o pós-parto da mulher com relato de dois casos de pacientes do HRG. A unidade de saúde é referência em assistência de pré-natal de alto risco no Gama e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). No ano passado, 1.266 mulheres com situação semelhante à de Luana foram atendidas ali. O hospital ainda registra o marco de 4.971 partos no mesmo período, sem nenhuma morte materna. Luana faz acompanhamento no Hospital Regional do Gama: “É um atendimento mais específico, fico tranquila” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Luana conta que monitorava a saúde no posto perto de casa quando teve identificada a condição de agravamento. Ela continuou sendo acompanhada na unidade próxima à sua residência e seguiu com o tratamento no HRG. “É um atendimento mais específico, fico tranquila”, diz. No caso dela, foi possível fazer o controle da glicemia com dieta especial. Também com gestação de alto risco, Fabiana Cristiane Bernardes, 40 anos, está com dez semanas de gravidez e vem sendo acompanhada na Unidade Básica de Saúde 5 (UBS 5) do Gama e no HRG. Sua situação se deve a uma pré-eclâmpsia, causada por hipertensão, identificada nos exames do pré-natal. Dois anos atrás, Fabiana perdeu o bebê com 27 semanas de gestação. Para ela, ter o pré-natal específico no HRG é importante. “Eu gostei, é uma preocupação a mais com o paciente”, elogiou. De acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco, do Ministério da Saúde, as condições clínicas para identificar maior risco na gestação podem ser características individuais, condições sociodemográficas, história reprodutiva anterior, condições clínicas prévias à gestação, intercorrências clínicas ou obstétricas e doenças infecciosas na gestação. [Olho texto=” “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”” assinatura=” – Alexsandra Ramalho da Costa Arume, responsável técnica da obstetrícia no HRG” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalho de equipe A responsável técnica da obstetrícia no HRG, Alexsandra Ramalho da Costa Arume, explica que o hospital é uma unidade de acompanhamento de pré-natal de risco e de atendimento para partos eventuais. Em geral, conta, os partos de alto risco são encaminhados à unidade de Santa Maria. “A gente faz até parto de pacientes do nosso pré-natal de alto risco porque alguns não são tão graves, como [situações em que] a gestante é de idade mais avançada”, pontua. Alexsandra relata que é comum receber parturientes do Entorno, como de Abadiânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia e Valparaíso de Goiás. “Muitas vezes diagnosticamos diabete gestacional, e a paciente não havia feito exame de glicemia”, conta. “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria com Opas A médica reforça que, quando é identificado algum problema, há reuniões para trabalhar condutas e procedimentos que possam aprimorar os resultados. “É uma equipe que dá tudo de si pelos pacientes”, assegura. Em novembro do ano passado, os servidores do HRG participaram da terceira edição do treinamento de instrutores da Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia no Brasil. Esse programa é elaborado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A iniciativa capacita equipes multidisciplinares, qualificadas e organizadas para o enfrentamento das emergências obstétricas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF Saúde reduz em 240 dias prazo de carência para partos
Gestantes serão diretamente beneficiadas pela nova medida | Foto: Arquivo/Agência Brasília O GDF Saúde, convênio de assistência médica para servidores públicos da capital federal, reduziu de 300 para 60 dias a carência para realização de partos. Também entram no pacote os exames complementares, de 90 para 60 dias, e demais casos – como o de cirurgias programadas –, de 180 para 60 dias. Os prazos valerão para aqueles que se inscreverem até 1º de junho de 2021. Atualmente, o serviço tem milhares de vidas cadastradas, centenas de atendimentos – incluindo cirurgias, internações e procedimentos de alta complexidade – e dezenas de redes credenciadas, como hospitais e clínicas. O GDF investe mais de R$ 20 milhões por mês para garantir o funcionamento do convênio médico. Segundo o presidente do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (Inas), Ney Ferraz, após a determinação do governador Ibaneis Rocha, estudos foram feitos pela equipe técnica para colocar em prática as novas carências. “O órgão concedeu prazo especial para a adesão dos servidores. Essa medida permitirá que os funcionários tenham todo acesso à rede em um espaço de tempo menor. Eles esperaram esse convênio por anos, e a saúde não espera”, explica. [Olho texto=”“O órgão concedeu prazo especial para a adesão dos servidores. Eles esperaram esse convênio por anos, e a saúde não espera” ” assinatura=”Ney Ferraz, presidente do Inas” esquerda_direita_centro=”centro”] Ferraz destacou que a portaria ainda estabelece os valores das coparticipações, sendo o mínimo de R$ 5 mil e o máximo de R$ 15 mil por procedimento hospitalar, por ano. “O pagamento da coparticipação será descontado em folha, com parcela mínima de R$ 200 e limitado a 10% da remuneração bruta do servidor”, detalha. “Dessa forma, o servidor não vai comprometer sua renda, como ocorre nos planos comerciais”. Os demais serviços, como os de urgência e emergência 24 horas e consultas, continuam com a mesma carência. O primeiro atendimento pode ser feito logo após a adesão ser efetivada, e o segundo, depois de 60 dias. Atualmente, no mercado, a média de carência é maior, conforme o regramento da Agência Nacional de Saúde (ANS). Para se cadastrar no GDF Saúde, basta acessar o site do Inas-DF. Lá também é possível baixar o regulamento do convênio médico para obter todas as informações necessárias, como o Termo de Adesão e todos os documentos que precisam ser enviados. Em caso de dúvidas, o interessado pode entrar em contato com o telefone (61) 3521-5331 ou solicitar esclarecimentos pelo e-mail adesao@inas.df.gov.br. Dependentes Também poderão se inscrever no plano de saúde o cônjuge ou companheiro, filhos menores de 21 anos, inválidos e estudantes universitários até 24 anos. Enteados e menores sob a guarda judicial, igualmente, terão direito ao benefício. No espaço próprio do Termo de Adesão, o servidor anotará os dados dos dependentes apresentando a documentação necessária. Caso haja anulação do casamento, por separação judicial ou divórcio – e, para o (a) companheiro (a), pela dissolução da união estável –, o cônjuge não terá mais direito ao plano. A mesma regra vale para filhos, pelo casamento ou emancipação ou por atingirem os limites de idade; para estudantes que não comprovarem matrícula e pela manifestação de vontade do beneficiário titular ou falecimento. Não será obrigatório o cumprimento de novos períodos de carência para o beneficiário dependente que se tornar pensionista e que manifestar intenção em permanecer no plano. O recém-nascido, filho natural ou adotivo do titular poderá ser inscrito na condição de dependente, estando isento do cumprimento dos períodos de carência, desde que a sua inscrição ocorra no máximo em 30 dias após o seu nascimento ou adoção. Não será exigida qualquer forma de carência se a inscrição do beneficiário ocorrer dentro de 30 dias da data de início do convênio celebrado que tenha como beneficiários titulares integrantes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), bem como os servidores ativos e inativos da Câmara Legislativa do DF (CLDF), do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e os das carreiras da Polícia Civil do DF (PCDF), desde que essas instituições ou as entidades representativas de seus servidores firmem convênio ou contrato com o Inas-DF.
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Hran já fez 61 partos durante a pandemia de Covid-19
Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde Desde o início da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, declarada em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já fez 61 partos em mães diagnosticadas ou com suspeita de Covid-19. A unidade é referência do tratamento da doença no Distrito Federal. Ainda não existem comprovações de que a Covid-19 seja transmissível de forma materno-fetal (via sanguínea ou placentária). No entanto, o risco de contágio pode existir a partir da interação pós-parto entre a mãe e filho, bem como entre a equipe de profissionais que atuam na hora do parto. “A equipe deve estar totalmente paramentada com os EPIs para se evitar algum contágio por gotículas de saliva ou demais resíduos corporais”, explica o pediatra do Hran José Marçal de Azevedo. Além dos cuidados no momento do parto, a unidade também recomenda que o berço da criança seja mantido a pelo menos dois metros do leito da mãe. A genitora também deve higienizar as mãos e os braços no momento da amamentação, que deve ser feita de máscara. Atendimentos Junho foi o mês em que a unidade fez mais partos durante a pandemia. Foram 39, ao todo. Em maio, foram 15 partos; em abril, três; e, em março, quatro. Wanessa Silva Lima, 21 anos, foi uma das mães infectadas pelo vírus que fez o parto no hospital. “Na hora do parto a equipe estava bem paramentada, eu tive que fazer com o respirador porque não conseguia respirar. Depois eu fui orientada a amamentar o meu neném depois de ir ao banheiro e lavar as mãos, os braços, o pescoço e o peito e, também, passar álcool. Eu tinha que amamentar ele de máscara e logo após tinha que passar o bebê para minha acompanhante”, explica Wanessa. Além dos partos, a unidade também recebe crianças de até 28 dias de vida que já tiveram contato com o coronavírus. “Embora haja relatos de que algumas crianças podem desenvolver a doença de forma grave, de uma maneira geral a população pediátrica tende a ter menos sintomas da Covid-19, mas ela pode adquirir uma síndrome pós-infecção, que pode trazer algum agravamento para ela, como a vasculite, por exemplo”, explica. Wanessa relata que seu filho também necessitou deste atendimento. “Com 17 dias meu neném teve febre. Voltei para lá, ele ficou três dias internado, fizeram os exames e não deu nada, mas eles continuam acompanhando. Até hoje, eles (a equipe do Hran) me mandam mensagens para acompanhar a situação dele”, afirma a paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os cuidados com os recém-nascidos no Hran, filhos de mães com suspeita ou com infecção confirmada por Covid-19 são os mesmos que os recomendados pelo Ministério da Saúde via portarias publicadas desde o início da pandemia do novo coronavírus. São fornecidas as seguintes orientações à mãe: uso permanente de máscara; higienização de mãos (limpeza com água e sabão ou uso de álcool em gel 70%) antes e após o contato com o recém-nascido e manter o berço a dois metros de distância da própria cama. Na alta hospitalar, as pacientes recebem a orientação de fazer isolamento por 14 dias e entrar em contato com a Unidade Básica de Saúde mais próxima para receber visita domiciliar. Enfermagem obstétrica As gestantes que não estão infectadas pelo novo coronavírus, mas que fazem parte da rede referenciada de atendimento emergencial obstétrica do Hran, devem procurar atendimento em algum hospital da rede de saúde do DF. Durante a pandemia, o pronto-socorro de Obstetrícia do Hran não atenderá pacientes que não estejam com a doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Percentual de partos normais no Hospital de Samambaia supera meta da OMS
Hospital Regional de Samambaia registra alto índice de partos normais. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) realizou, nos primeiros nove meses e meio deste ano, 3.277 partos, uma média de 364 por mês. Houve baixo percentual de mortalidade – 9,2 óbitos fetais a cada grupo de mil nascidos vivos, melhor do que o ideal estabelecido pelo Ministério da Saúde, que é de dez. Do total de partos, 2.190 foram normais e 1.087 cesarianas. “O atendimento é ótimo. Nota dez para todos os profissionais”, relatou Lídia Ferreira, 34 anos, sobre o acolhimento e acompanhamento que recebeu no HRSam, onde teve o pequeno Ravi com 41 semanas. “Amei tudo. O cuidado da equipe, a alimentação e o ambiente do hospital. Não tenho do que reclamar”, elogiou a mãe. Lídia, assim como milhares de mulheres, faz parte de uma extensa lista de pacientes bem atendidas pelo setor de Ginecologia e Obstetrícia do hospital. “Mantemos o índice de mortalidade abaixo da expectativa e, ainda, deixamos o percentual de partos normais acima do estipulado”, informou a ginecologista obstetra e gerente de Assistência Cirúrgica do HRSam, Aline Magalhães. Segundo ela, “o indicador de partos normais chegou a 83% nos seis primeiros meses de 2019, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza uma taxa de 70%”, relatou Aline Magalhães. Uma das pacientes que teve parto normal, recentemente, na unidade, foi Raquel Sousa, 21 anos, mãe da pequena Katrina. Nascida em uma manhã fria, a bebê foi bem recebida pela equipe de saúde do HRSam, segundo a jovem mãe. “Ela foi muito bem tratada e eu também me senti bem cuidada. Achei muito bom todo o acompanhamento que fizeram”, relatou. Outra que teve parto normal e elogiou o acolhimento da equipe foi a dona de casa Paula do Espírito Santo, 27 anos. Assim que chegou ao hospital, ela conta que foi prontamente recebida. “O atendimento foi rápido desde a portaria. Não esperei muito e me trataram bem”, lembrou a mãe, que teve Bernardo com 38 semanas. Fototerapia Os cuidados com Bernardo foram mais excepcionais em relação aos demais bebês. A equipe detectou, pouco depois do parto, uma icterícia (coloração amarela na pele), causada pela substância bilirrubina, criada quando os glóbulos vermelhos se rompem. “Por isso, foi necessário submetê-lo a uma fototerapia, colocando-o em um aparelho que emite raios ultravioletas sobre a pele. Cuidaram muito bem dele”, ressaltou a mãe. De acordo com a gerente de Assistência Cirúrgica, os raios ultravioletas estimulam a absorção da bilirrubina até atingir os níveis normais, evitando que a substância cause atraso de desenvolvimento por impregnação no cérebro. Assim, a alta de Bernardo precisou ser adiada até a solução do problema. “Em caso de uma concentração maior desse composto, o bebê precisa da fototerapia por um tempo mais prolongado”, explicou Aline. Projeto Para o futuro, com o objetivo de melhorar ainda mais o serviço à população, a gerente de Assistência Cirúrgica do HRSam informou que a equipe planeja realizar um projeto-piloto na Maternidade da unidade. A ideia é orientar os pacientes sobre os atendimentos no local. “A classificação de casos, entre graves e mais simples, não é de entendimento geral. Muitas vezes, uma paciente que espera há mais tempo não tem a mesma urgência do que alguém que entra de imediato e está com quadro grave. Nosso objetivo é orientar sobre isso”, esclareceu Aline Magalhães. Outra finalidade é explicar à população sobre que casos são de atendimento hospitalar e quais devem ser acolhidos pelas unidades básicas de saúde (UBS). “Queremos identificar as pessoas já nas UBS, fazer um agendamento e trazer um quantitativo para ser orientado sobre o funcionamento”, informou a gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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