GDF promove visita oficial a São Paulo para aperfeiçoar políticas públicas com foco em mulheres
A Secretaria da Mulher do DF (SMDF) realizou visita oficial a duas importantes referências paulistas em políticas públicas para mulheres: o Hospital da Mulher de São Paulo e a Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado. Com o objetivo de conhecer o fluxo de atendimentos, a estrutura moderna e as soluções sustentáveis, a agenda institucional foi marcada por trocas de experiências e fortalecimento de laços federativos. "Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", afirma a secretária Giselle Ferreira, em visita a São Paulo para conhecer boas práticas locais direcionadas ao público feminino | Foto: Divulgação/SMDF A primeira visita ocorreu na terça-feira (27), ao Hospital da Mulher – unidade de excelência em atendimento à saúde feminina e referência nacional no acolhimento a vítimas de violência sexual e no tratamento de câncer ginecológico e mamário. Acompanhada pela diretoria da unidade, Giselle Ferreira percorreu as instalações e conheceu a qualidade estrutural e tecnológica da unidade, que é 100% SUS e impressiona pelo modelo sustentável como as paredes feitas com garrafas PET e robôs que distribuem medicação com desperdício zero. Para a vice-governadora Celina Leão, a visita reforça o compromisso da Secretaria da Mulher com a inovação, o fortalecimento das políticas públicas baseadas em evidências e a construção de uma rede nacional de apoio às mulheres. “Ao buscar referências que têm impacto real na vida das mulheres, o GDF segue firme na missão de ampliar o acesso à proteção, à dignidade e à autonomia para todas”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Outro ponto de destaque foi o fluxo integrado de atendimento às vítimas de violência doméstica, que coloca o hospital em articulação direta com a Casa da Mulher Brasileira, Delegacias da Mulher (Deams), Defensoria Pública e Instituto Médico Legal (IML), funcionando 24 horas. “Estamos ampliando nossos equipamentos de proteção e acolhimento da mulher na nossa capital. Agora é essencial proporcionar também um acesso mais especializado à saúde da mulher. Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", reforçou Giselle. No dia seguinte (28), a gestora do DF esteve reunida com a secretária de Políticas para Mulheres do Estado de São Paulo, Valéria Bolsonaro. O encontro institucional reforçou o intercâmbio de experiências e despertou interesse mútuo em conhecer e adotar projetos exitosos. Durante a conversa, Valéria Bolsonaro demonstrou entusiasmo em conhecer iniciativas brasilienses como o programa Acolher Eles e Elas, que presta atendimento a órfãos do feminicídio, o Reconstruindo Sorrisos, voltado à recuperação emocional de vítimas de violência, e a política de gratuidade no transporte público para mulheres sob medida protetiva ou em atendimento nas unidades da SMDF. Giselle também teve a oportunidade de conhecer projetos paulistas como o Abrigo Amigo – sistema de totens de emergência instalados em paradas de ônibus, com atendimento direto e 24h para mulheres em situação de risco – além da campanha São Paulo Para Todas e ações voltadas à saúde mental de profissionais da educação. “Todas essas experiências exitosas em políticas públicas voltadas ao público feminino mostram que é possível aliar cuidado com a saúde, inovação e responsabilidade ambiental”, afirmou. *Com informações da SMDF
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Acompanhe balanço sobre ações do GDF de apoio às mulheres
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Governador destaca avanços nas políticas públicas voltadas à mulher
A agenda Março Mais Mulher foi lançada, nesta terça-feira (8) – o dia em homenagem às mulheres, – em solenidade com a presença do governador Ibaneis Rocha, no Palácio do Buriti. Diante de diversos membros do primeiro escalão, administradoras e lideranças femininas, Ibaneis destacou o trabalho desta gestão em defesa desse público e os avanços conquistados nos últimos anos. A Secretaria da Mulher, por sua vez, anunciou uma programação diversificada para elas até o próximo dia 31, em vários pontos do DF. Entre as ações do GDF voltadas às mulheres, o governador citou o esforço desta gestão em colocar de pé uma nova Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em Ceilândia | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O chefe do Executivo local lembrou que o governo tem criado mecanismos para fortalecer a mulher brasiliense, que ainda enfrenta mazelas como a violência doméstica, por exemplo. “O que nos compete fazer é dar instrumentos para que a mulher possa enfrentar essas dificuldades”, pontuou. “Quando se cria o Cartão Material Escolar, se traz dignidade não só pro filho, mas para a mãe que vai à papelaria comprar esse material. E o Cartão Creche, um programa muito sonhado, garante a entrada do filho na escola para que a mulher possa trabalhar”, ressaltou. O governador citou ainda o esforço desta gestão em colocar de pé uma nova Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em Ceilândia. E outras quatro unidades devem ser licitadas em breve, por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. Recanto das Emas, Sobradinho II, Sol Nascente e São Sebastião são as cidades que vão ganhar o equipamento. Protagonismo feminino Presente à cerimônia, a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, lembrou do protagonismo que a mulher ganhou à frente da família e também em órgãos públicos. “Hoje, 90% das famílias beneficiadas pelos programas de governo têm uma mulher à frente. Na assistência social, mais de 60% de nossos servidores são mulheres”, destacou. “As mulheres têm sensibilidade e empatia para ajudar o outro”. [Olho texto=”“Este é um governo em que verdadeiramente as mulheres têm vez e voz”, disse a secretária da Mulher, Ericka Filippelli” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade também merece destaque, conforme lembrou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A Casa Abrigo, que acolhe mulheres em situação de violência e seus filhos, acumula 762 atendimentos nos últimos três anos. O serviço itinerante da secretaria também já atendeu mais de 30 mil mulheres em áreas rurais e urbanas, com rodas de conversa, palestras e oferecendo o encaminhamento a programas. “É um trabalho amplo. Não é só o acolhimento de pessoas que enfrentam violência, mas estimular o desenvolvimento social dessas mulheres. Isso será feito pelo programa Realize, que lançamos hoje”, explicou. Além deste, a pasta criou o Empodera, para a formação de líderes do sexo feminino. As inscritas aprenderão a apresentar ofícios e projetos, promover abaixo-assinados e falar em público. “Este é um governo em que verdadeiramente as mulheres têm vez e voz”, celebrou Ericka. O evento, realizado no Palácio do Buriti, contou com apresentação de dança do grupo de dança Street Cadeirante Grupos de mulheres e dança Associações de mulheres e o grupo de dança Street Cadeirante, representado por quatro dançarinas cadeirantes, deram ar de festa ao Dia da Mulher. Após a apresentação musical, a bailarina Carla Maia falou sobre o momento. “No grupo, temos homens também, mas a maioria é de mulheres. Todas empoderadas, guerreiras e sem medo de fazer algo novo. Somos a companhia do Brasil de dança urbana com cadeirantes”, revelou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), Cosete Ramos, elogiou o trabalho feito pelo secretariado do DF. “O governador escolheu um grupo de mulheres secretárias que tem garra, coragem e espírito para defender o nosso público e trazer alegria às brasilienses”, finalizou. A programação do Março Mais Mulher, com diversos tipos de capacitação, talk shows e outros, pode ser conferida aqui.
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Mulheres fortalecem rede de proteção social do DF
A política de assistência social no Distrito Federal é conduzida em sua maioria por mulheres. São 1.157 servidoras, entre os 1.857 profissionais, que atuam na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão dos benefícios, programas e unidades socioassistenciais de execução direta. São elas que fazem atendimento na ponta, recebem e orientam a população vulnerável nas unidades e colaboram na gestão de serviços de assistência social e programas, como o Cartão Prato Cheio, que fazem do DF, hoje, uma referência nacional. A rede de proteção social do GDF atende majoritariamente a população feminina. São 323.186 mulheres inscritas no Cadastro Único no Distrito Federal, de um total de 546.929 pessoas | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Muitas chegam à unidade, especialmente o Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] , já com muitas fragilidades. É gratificante poder fazer essa mulher enxergar e entender esse ciclo da violência, contribuir para que ela possa construir a autonomia dela, esse empoderamento, porque muitas não sabem onde nem como pedir ajuda”, enfatiza a psicóloga especialista em assistência social Daniella Pimenta da Silva, servidora da Sedes desde 2008. [Olho texto=”“Neste Dia Internacional da Mulher, quero fazer uma homenagem às nossas servidoras. São elas que nos ajudam a executar essa política, a pensar as ações que têm auxiliado tanto as famílias em vulnerabilidade social do DF, especialmente neste momento de pandemia”” assinatura=” – Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sentimento que eu tenho é de gratidão mesmo, ainda mais por eu ser mulher, poder ouvir e auxiliar outras mulheres”, acrescenta Daniella, que trabalhou três anos no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Samambaia Expansão e nove anos em duas unidades da atenção especial, nas unidades do Creas de Ceilândia e Taguatinga. Nesse período, fez parte da equipe multidisciplinar de atendimento e exerceu a função de gerente nas duas unidades. “Uma situação que me marcou muito foi o depoimento de uma usuária em um grupo de mulheres no Creas Ceilândia. Ela estava lá para fechar o ciclo no grupo e contou como foi difícil para ela sair daquela situação de violência doméstica, não só pela dependência emocional, mas também financeira. Ela começou a falar como aquele trabalho no Creas foi importante para ela. A usuária não só saiu da violência, como voltou a estudar e passou em um concurso público”, relata. “Isso me mostrou como o nosso trabalho é importante, porque pode parecer que não está dando resultado, mas é um trabalho de formiguinha. O trabalho da ponta é isso: você vai lá, planta e, em algum momento, colhe”, destaca Daniella, que hoje atua na gestão da Sedes como assessora da Diretoria de Serviços Especializados a Família e Indivíduos. Dentro da Política de Assistência Social do DF, mulheres em vulnerabilidade social contam com atendimento em unidades socioassistenciais para prevenção de violação de direitos e acompanhamento especializado [Olho texto=”“Nós ficamos mais sensíveis com essa pandemia, houve aumento dos casos de violência doméstica, de violência de gênero, muitas pessoas perderam a renda e as mulheres foram muito atingidas”, afirma a psicóloga Lucélia Aguiar Nogueira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Servidora há 11 anos, a psicóloga Lucélia Aguiar Nogueira avalia que o fato de ser mulher traz um olhar diferenciado na hora de fazer a escuta qualificada. “Nós ficamos mais sensíveis com essa pandemia, houve aumento dos casos de violência doméstica, de violência de gênero, muitas pessoas perderam a renda e as mulheres foram muito atingidas. Ser uma profissional mulher traz um olhar mais sensível para essa questão do gênero durante o atendimento”, afirma a servidora. Lucélia trabalha há sete no Cras Guará e conta que, durante a pandemia, foi perceptível o desespero das famílias com a crise. “Para mim, é uma honra ser mulher e poder contribuir com essa rede de proteção social voltada para a mulher, para as chefes de família. Aqui no Cras, assim como em outras unidades, a maioria dos atendimentos é para mulheres. Nessa pandemia, nós percebemos uma fala mais desesperada dos usuários que chegam á unidade, mas também uma fala de agradecimento, como se eles não tivessem a quem recorrer. É muito gratificante poder prestar esse auxílio”, ressalta. No DF Social, das mais de 50 mil famílias beneficiárias, 31.379 são chefiadas por mulheres. No Cartão Gás, dentre as 70 mil famílias beneficiárias, 52.917 têm uma mulher como chefe de família A rede de proteção social do GDF atende majoritariamente a população feminina. São 323.186 mulheres inscritas no Cadastro Único no Distrito Federal, de um total de 546.929 pessoas, segundo dados de fevereiro de 2022. Dessas, 170.362 são mulheres inscritas como responsável familiar, número bem superior ao de homens chefes de família, que hoje são 38.080. O Cadastro Único – que, no DF, é gerido pela Sedes – é a porta de entrada para as famílias terem acesso a benefícios sociais federais e distritais, como o Auxílio Brasil e o DF Social. De acordo com a Sedes, das famílias beneficiárias pelo programa Auxílio Brasil, do governo federal, no DF, 87% têm mulheres como responsáveis, o que equivalente a 102.738 famílias. Para se ter uma ideia, são apenas 15.351 chefiadas por um homem. Na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em um universo de 1.857 profissionais, há 1.157 servidoras No DF Social, das mais de 50 mil famílias beneficiárias que recebem um auxílio adicional de R$ 150 por mês, 31.379 são chefiadas por elas. No Cartão Gás, entre as 70 mil famílias beneficiárias que recebem recurso para comprar gás de cozinha, 52.917 tem uma mulher como chefe de família. “Neste Dia Internacional da Mulher, quero fazer uma homenagem às nossas servidoras. São elas que nos ajudam a executar essa política, a pensar as ações que têm auxiliado tanto as famílias em vulnerabilidade social do DF, especialmente neste momento de pandemia. Muitas pessoas perderam a renda nos últimos dois anos, muitas delas mulheres que são chefes de família. Por isso, os programas sociais do GDF, como Cartão Prato Cheio, o DF Social e Cartão Gás, priorizam essa população”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Só no Prato Cheio, dos 39.974 beneficiários, 35.177 são mulheres. O programa garante crédito mensal de R$ 250 para famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. “O Prato Cheio, hoje, é referência nacional porque garante a essas mães o direito de alimentar os seus filhos. Durante seis meses, elas recebem o recurso para escolher no comércio local os alimentos que a família precisa. Essa autonomia que o cartão dá a elas é um suporte importante para trazer autoestima e contribuir para que aquela família possa se reerguer”, reitera a gestora. Rede de proteção Dentro da Política de Assistência Social do DF, coordenada pela Sedes, além dos benefícios sociais, as mulheres em vulnerabilidade social contam com atendimento em unidades socioassistenciais para prevenção de violação de direitos e acompanhamento especializado. [Olho texto=”As mães de recém-nascidos contam, desde maio de 2020, com o apoio do programa Bolsa Maternidade, que garante um enxoval com 21 itens entre roupinhas, fraldas e mantas. Até o momento, já foram entregues 4.451 kits às mães em situação de vulnerabilidade social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São 29 unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), 12 do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), duas do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e 16 do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV), além das unidades de acolhimento e Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Nos Cras, foram atendidas em pouco mais de um ano, entre 1º de novembro de 2020 e 21 de janeiro de 2021, 18.784 mulheres. Nas unidades do Creas e do Centro Pop, foram 2.168 atendimentos de mulheres; no Serviço Especializado de Abordagem Social, 1.119, além de 561 atendimentos de mulheres nos serviços de alta complexidade, que inclui o acolhimento institucional. Os dados constam no site Observatório da Mulher, portal do GDF que reúne os principais dados referentes às mulheres do Distrito Federal. Pelo Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), as mulheres são as principais interlocutoras e titulares dos benefícios, como os auxílios em situação de vulnerabilidade temporária, natalidade e excepcional. As mães de recém-nascidos também contam, desde maio de 2020, com o apoio do programa Bolsa Maternidade, que garante um enxoval com 21 itens entre roupinhas, fraldas e mantas. O programa foi incluído no auxílio-natalidade como bem de consumo. Até o momento, já foram entregues 4.451 kits às mães em situação de vulnerabilidade social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente do Centro Pop Brasília, Juliana Castro pontua que o diferencial do atendimento socioassistencial é o respeito e a atenção com o usuário, que chega à unidade, geralmente, já fragilizado. “Pensando muito no trabalho que tenho feito na secretaria, é o seguinte: eu não consigo fazer as coisas pela metade. É uma coisa que eu digo para a equipe: ou faz bem feito ou não faz. Por onde eu passo, eu procuro fazer a diferença nesse sentido, porque acho que é o mínimo que a gente tem que fazer. Aqui, agora, no Centro Pop, o mínimo que tenho que fazer é ouvir todo mundo que quer falar comigo, olhando nos olhos e com respeito, seja quem for. E, quando você consegue ouvir a todos e tratar como ser humano, um bom serviço prestado é consequência”, ressalta. *Com informações da Sedes
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GDF e ONU assinam acordo em prol de mulheres
[Olho texto=”“A parceria com o GDF permitirá que seja feito um amplo diagnóstico das estratégias necessárias para fortalecer a rede de proteção às mulheres e meninas da região, principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade”” assinatura=”Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria da Mulher e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), das Nações Unidas, assinaram, nesta segunda-feira (3), um acordo de cooperação técnica, cujo principal objetivo é implementar e fortalecer as políticas públicas voltadas para a temática feminina. O projeto Promoção da Equidade de Gênero e Zero Violência Contra Mulheres e Meninas no Distrito Federal tem duração de 24 meses e a meta de desenvolver ações que promovam os direitos e a saúde feminina, além de combater todas as formas de violência de gênero. Serão elaboradas estratégias e metodologias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos na Agenda 2030 da ONU, em especial o 5, que defende a igualdade de gênero. “Esta importante parceria vai contribuir para o fortalecimento das ações institucionais do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar as políticas públicas que garantam a promoção dos direitos femininos e o enfrentamento de todos os tipos de violência contra mulheres e meninas, além da inclusão das mulheres no processo de desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país”, diz a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A expectativa, ao final do projeto, é de que sejam implementadas ações intersetoriais na agenda de políticas públicas, voltadas às mulheres do DF, de modo que as necessidades, os direitos e as expectativas desse público sejam efetivamente incorporados às políticas do GDF. “A parceria com o GDF permitirá que seja feito um amplo diagnóstico das estratégias necessárias para fortalecer a rede de proteção às mulheres e meninas da região, principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Isso vai possibilitar que sejam desenvolvidas ações de enfrentamento direto à violência baseada em gênero, como a elaboração de novas políticas para as mulheres e a inserção no mercado de trabalho”, reforça Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil. Ao longo dos meses do projeto, serão feitos mapeamentos e diagnósticos sobre a rede de promoção e proteção das mulheres do DF, identificando, entre outros, as principais causas da violência e do ciclo de pobreza e vulnerabilidade às quais as mulheres possam estar submetidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também serão realizadas capacitações para preparar os agentes públicos e a sociedade civil a estarem aptos a contribuir para a redução das desigualdades entre homens e mulheres, bem como a atuação em conjunto para a promoção da saúde física e mental da mulher, para o incentivo à autonomia feminina e para a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero. Ainda serão implementadas novas estratégias para a promoção da saúde da mulher do DF e elaborados cadernos temáticos para facilitar o acesso à informação e para divulgar, entre as comunidades, os serviços disponíveis da rede de proteção das mulheres na capital federal. Envolver toda a sociedade e os atores que participam da execução de políticas públicas dirigidas às mulheres neste processo de estudo e de análise do cenário das necessidades específicas desde público é uma forma de garantir a sustentabilidade e a perpetuação dos resultados alcançados durante o projeto. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Seleção de pesquisadores sobre políticas para mulheres
Estão abertas, até o dia 10 de dezembro, inscrições para processo de seleção de pesquisadores para o projeto “Políticas para Mulheres Baseadas em Evidências no DF”. Na última sexta (26), a Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF) relançou a seleção para o projeto que será implementado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) em parceria com a Secretaria da Mulher. Serão concedidas quatro bolsas, com duração prevista de 24 meses, podendo ser renovadas. Os interessados devem enviar suas propostas, até as 23h59 (horário de Brasília) da data final, para o e-mail desafio062021mulher@codeplan.df.gov.br. Arte: Divulgação/FAP-DF A Chamada 001/2021 faz parte do Programa Desafio DF, ação da FAP-DF que busca soluções, por meio de projetos de pesquisa, para demandas e problemas apresentados pelos órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). A seleção é regida pelas normas do Edital 06/2021, que estabelece diretrizes gerais para promoção de chamadas públicas para seleção de pesquisadores bolsistas para atuarem em projetos de instituições de pesquisa do GDF. A fundação prevê orçamento de até R$ 244.800,00 para a seleção. Para Jean Lima, presidente da Codeplan, “a política baseada em evidência é uma ferramenta de gestão que visa fortalecer a política distrital para o enfrentamento das desigualdades de gênero, do combate à violência contra a mulher e do fortalecimento da rede pública para a efetivação e inserção das mulheres aos serviços públicos”. [Olho texto=”O intuito do projeto de pesquisa é a produção de evidências que possam embasar diagnósticos de várias dimensões da situação das mulheres no DF e, consequentemente, a elaboração de melhores políticas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, aposta no potencial desse trabalho de pesquisa e levantamento de evidências para orientar a atuação da pasta. “Essa é uma excelente oportunidade que a Secretaria da Mulher vai ter de contar com o trabalho de sistematização de dados e informações referentes às mulheres da nossa cidade, importantes para nortear as ações e a elaboração de políticas públicas do DF”, afirma a secretária. O diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior, destaca que a atuação em parceria com a Codeplan e com a Secretaria da Mulher nesta iniciativa é mais uma maneira de qualificar a atuação da fundação e os investimentos do GDF em ciência, tecnologia e inovação. “Essa é uma das missões que o governador Ibaneis Rocha nos deu: fazer com que os investimentos em projetos e ações de CT&I tenham cada vez mais potencial para gerar soluções às demandas não apenas dos órgãos do GDF, mas da população brasiliense. Contribuir para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências voltadas às mulheres da capital federal é parte essencial dessa tarefa e um passo importante para a inclusão feminina nas mais diversas áreas da sociedade, bem como para o aprimoramento da prestação de serviços públicos no DF”, comenta. O projeto A Secretaria da Mulher do DF busca obter mais evidências científicas para embasar decisões sobre suas ações e políticas. Por isso, acionou a Codeplan para elaboração do projeto de pesquisa e, juntas, solicitaram apoio da FAP-DF para a seleção de pesquisadores para realização do estudo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O intuito do projeto de pesquisa é a produção de evidências que possam embasar diagnósticos de várias dimensões da situação das mulheres no Distrito Federal e, consequentemente, a elaboração de melhores políticas. Os resultados também serão usados para identificar pontos na implementação de serviços já existentes que podem ser aperfeiçoados em seus procedimentos. Como resultados do estudo espera-se, ainda, a sistematização, análise e disponibilização, no Observatório da Mulher do DF, dos dados produzidos que permitam a análise das políticas de gênero no DF. Também deverá possibilitar a produção de boletins analíticos sobre as dimensões das desigualdades entre homens e mulheres, elaborados a partir das pesquisas desenvolvidas pela Codeplan. Parceria A chamada para o projeto Políticas para Mulheres Baseadas em Evidências no DF é um dos frutos da parceria entre FAP-DF e Codeplan, que se firmou há cerca de dois anos. As instituições estabeleceram, em 2019, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT 01/2019) para trabalhar no “Pesquisas DF”. A iniciativa é voltada para a elaboração e execução de projetos de pesquisa científica e de inovação nas áreas econômicas, sociais, demográficas, cartográficas, georreferenciadas, urbanas, ambientais, e de avaliação de políticas públicas para o desenvolvimento do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento de Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). *Com informações da FAP-DF
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GDF lança o II Plano Distrital de Políticas para Mulheres
Nesta quinta-feira (7), foi lançado o II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (II PDPM), iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que reúne propostas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil para garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero. [Olho texto=”“Temos agora um instrumento inovador e é nossa bandeira assegurar a continuidade das políticas públicas”” assinatura=”Vice-governador Paco Britto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A solenidade também marcou a instituição do Comitê de Articulação e Monitoramento, vinculado à Secretaria da Mulher (SM), responsável por acompanhar e fiscalizar o cumprimento das metas e objetivos definidos no plano. Esta comissão será composta por representantes do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM) e de diversos órgãos do GDF. O vice-governador Paco Britto elogiou a iniciativa e destacou o empenho do Executivo local em garantir igualdade e segurança. “Desde o início da gestão, nos preocupamos em combater a violência contra as mulheres. Nossa Secretaria da Mulher é a mais empoderada do país e, em parceria com todas as secretarias, tem buscado reverter as desigualdades, visando à ampliação dos direitos das mulheres. Temos agora um instrumento inovador e é nossa bandeira assegurar a continuidade das políticas públicas”, avaliou. Lançamento do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM), que apresenta propostas de políticas públicas para o público feminino | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília O PDPM é um documento, coordenado pela Secretaria da Mulher, que apresenta as propostas de políticas públicas apresentadas por secretarias do GDF voltadas para o público feminino, mas que também reúne a opinião das mulheres beneficiadas pelos projetos governamentais. [Olho texto=”“É um documento construído por muitas mãos, muitos rostos e muitos sonhos, que representa a diversidade do Distrito Federal”” assinatura=”Éricka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um documento construído por muitas mãos, muitos rostos e muitos sonhos, que representa a diversidade do Distrito Federal”, explicou a secretária da Mulher, Éricka Filippelli. “O plano traz a marca da inovação e da participação social”, concluiu. As ações estão distribuídas em nove eixos dentro do documento: igualdade no mundo do trabalho e autonomia econômica; educação para igualdade; saúde integral das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos; enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; igualdade para as mulheres rurais; cultura, esporte, comunicação e mídia; enfrentamento do racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia; e igualdade para mulheres jovens, idosas e com deficiência. Presente no evento, a secretária executiva do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga, parabenizou o governo local pela iniciativa e pelo trabalho realizado em prol das mulheres. “A gente nunca esteve tão próximo da efetivação de políticas públicas e da concretização de ações. O GDF tem sido exemplo e ajuda o governo federal, como na reformulação do projeto da Casa da Mulher. O plano é um avanço no direito das mulheres e vai transformar vidas de fato”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O governo publicará, no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (8), portaria que passa a exigir o conteúdo do PDPM em todos os concursos públicos locais. “Aqueles que passarem em concurso para qualquer área do GDF vão entrar com uma nova visão. Os que não passarem, tenho certeza de que conhecer o que está escrito neste documento mudará a vida deles”, disse o secretário de Economia, André Clemente. Sobre o plano O II PDPM foi construído a partir das metas contidas no Plano Plurianual do DF (PPA 2020-2023) e no Plano Estratégico do DF (PEDF 2020-2060). Também foram levados em consideração os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para serem cumpridos até 2030. Por meio de uma escuta democrática e ativa, conduzida pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), mais de 2,5 mil participantes tiveram a oportunidade de ser protagonistas na formulação e na implementação das políticas pensadas por e para elas. Representantes do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM) fizeram suas contribuições e também houve a participação de representantes de grupos de mulheres em situação de vulnerabilidade social. * Com informações da Secretaria da Mulher
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Pesquisadores vão avaliar políticas para as mulheres no DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lançou seleção de pesquisadores para o projeto Políticas para Mulheres Baseadas em Evidências no DF, que será implementado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) em parceria com a Secretaria da Mulher. Serão concedidas quatro bolsas, que, com duração prevista de 24 meses, podem ser renovadas. O período de inscrições vai até 18 de junho, e os interessados devem enviar suas propostas, até as 23h59 (horário de Brasília) da data final, para o e-mail desafiodf06_2021_01mulher@fap.df.gov.br. Dúvidas podem ser direcionadas à área técnica pelos e-mails cootec@fap.df.gov.br e sucti@fap.df.gov.br [Olho texto=”“A Secretaria da Mulher vai contar com o trabalho de sistematização de dados importantes para nortear as ações e a elaboração de políticas públicas do DF” ” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Demandas A Chamada 001/2021 faz parte do Programa Desafio DF, ação da FAP-DF que busca soluções, por meio de projetos de pesquisa, para demandas e problemas apresentados pelos órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). A seleção é regida pelas normas do Edital 06/2021, que estabelece diretrizes gerais de promoção de chamadas públicas para seleção de pesquisadores bolsistas que vão atuar em projetos de instituições de pesquisa do GDF. O presidente da Codeplan, Jean Lima, ressalta: “A política baseada em evidência é uma ferramenta de gestão que visa fortalecer a política distrital para o enfrentamento das desigualdades de gênero e do combate à violência contra a mulher, [visando ao] fortalecimento da rede pública para a efetivação e inserção das mulheres aos serviços públicos”. [Olho texto=”“Contribuir para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências voltadas às mulheres da capital federal é um passo importante para a inclusão feminina nas mais diversas áreas da sociedade”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, aposta no potencial desse trabalho de pesquisa e levantamento de evidências para orientar a atuação da pasta. “Essa é uma excelente oportunidade. A Secretaria da Mulher vai contar com o trabalho de sistematização de dados e informações referentes às mulheres da nossa cidade, importantes para nortear as ações e a elaboração de políticas públicas do DF”, afirma. Investimentos O diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior, destaca que a atuação em parceria com a Codeplan e com a Secretaria da Mulher nessa iniciativa é mais uma maneira de qualificar a atuação da Fundação e os investimentos do GDF em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). “Essa é uma das missões que o governador Ibaneis Rocha nos deu: fazer com que os investimentos em projetos e ações de CT&I tenham cada vez mais potencial para gerar soluções às demandas não apenas dos órgãos do GDF, mas da população brasiliense. Contribuir para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências voltadas às mulheres da capital federal é parte essencial dessa tarefa e um passo importante para a inclusão feminina nas mais diversas áreas da sociedade, bem como para o aprimoramento da prestação de serviços públicos no DF”, pontua o dirigente. O projeto A Secretaria da Mulher busca obter mais evidências científicas para embasar decisões sobre suas ações e políticas. Por isso, acionou a Codeplan para elaboração do projeto de pesquisa. Juntas, a pasta e a companhia solicitaram apoio da FAP-DF para realização do estudo. O objetivo do projeto de pesquisa é a produção de evidências que possam embasar diagnósticos de várias dimensões da situação das mulheres no Distrito Federal e, consequentemente, a elaboração de melhores políticas. Os resultados também serão usados para identificar pontos na implementação de serviços já existentes que podem ser aperfeiçoados em seus procedimentos. O projeto de pesquisa seguirá cinco eixos de estudo: Eixo 1: Levantamento, sistematização e análise de dados e informações produzidos pelas diversas secretarias e entidades do GDF sobre mulheres, a serem disponibilizadas no Portal Observatório da Mulher; Eixo 2: Análise das diferentes dinâmicas de uso do tempo entre homens e mulheres no DF; Eixo 3: Análises de desigualdades entre homens e mulheres no DF; Eixo 4: Avaliação de implementação do Sistema Empodera; Eixo 5: Avaliação da implementação de políticas públicas com recorte de gênero no DF. Parceria [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chamada para o projeto Políticas para Mulheres Baseadas em Evidências no DF é um dos frutos da parceria entre FAP-DF e Codeplan que se firmou há cerca de dois anos. As instituições celebraram em 2019, um Acordo de Cooperação Técnica para trabalhar no Pesquisas DF, iniciativa voltada à elaboração e execução de projetos de pesquisa científica e de inovação nas áreas econômicas, sociais, demográficas, cartográficas, georreferenciadas, urbanas, ambientais e de avaliação de políticas públicas para o desenvolvimento do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento de Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Serviço Chamada Pública 01/2021 do Edital 06/2021 (Desafio DF) – Seleção de pesquisadores para o Projeto Políticas para Mulheres Baseadas em Evidências no DF Inscrições: até 18/6. Acesso ao edital: http://www.fap.df.gov.br/editais-fapdf-2021 Dúvidas: cootec@fap.df.gov.br e sucti@fap.df.gov.br *Com informações da FAP-DF
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