Unidades de conservação ganham novos postos de coleta de resíduos eletrônicos
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), está ampliando a quantidade de pontos de entrega voluntária (PEVs) para descarte de resíduos eletrônicos dentro das unidades de conservação (UCs) administradas pela autarquia. Agora, além dos seis locais já existentes, a sede do instituto, localizada na 511 Norte, e os parques ecológicos da Asa Sul e Olhos d’Água, na Asa Norte, também estão aptos a receber materiais como pilhas, carregadores, celulares, baterias, computadores, tablets, estabilizadores, fax, impressoras, HDs, televisores e aparelhos de micro-ondas, entre outros. “O objetivo do instituto, com a participação no programa Reciclotech, é incentivar o descarte consciente desses resíduos para evitar problemas ambientais, pois boa parte desses materiais contém substâncias tóxicas capazes de contaminar o solo e a água”, afirma o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A iniciativa é fruto da parceria entre o Brasília Ambiental e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), por meio do programa Reciclotech. Este projeto trata do sistema de logística reversa do DF com parcerias junto a instituições da sociedade civil, como o Programando o Futuro, que faz a gestão destes resíduos. O Reciclotech executa, entre outras atividades, a criação e a implantação de locais estratégicos para a instalação dos pontos de coleta, incentivando a logística e o recolhimento destes materiais e dando a eles a destinação correta. Também propicia toda uma cadeia que envolve renda, além da capacitação de jovens e adultos na área da tecnologia. “É um serviço importantíssimo, para que os eletrônicos não virem lixos contaminantes descartados de forma incorreta, e sim resíduos triados e colocados de volta dentro da cadeia produtiva, entendendo que lixo é tudo o que não tem a correta destinação” Webert Oliveira, coordenador da A3P “O objetivo do instituto, com a participação no programa Reciclotech, é incentivar o descarte consciente desses resíduos para evitar problemas ambientais, pois boa parte desses materiais contém substâncias tóxicas capazes de contaminar o solo e a água”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Os parques ecológicos que já disponibilizam para a população pontos de coleta para o recebimento de resíduos eletrônicos são Três Meninas (Samambaia), Areal (Arniqueira), Veredinha (Brazlândia), Jequitibás (Sobradinho), Sucupira (Planaltina) e Paranoá. Os PEVs medem cerca de 1,5 m de altura por 1,12 m de largura e são confeccionados em estrutura de ferro, tendo também outros modelos confeccionados de materiais reciclados. Segundo o coordenador da A3P da autarquia ambiental, Webert Oliveira, a meta é ampliar os pontos de coleta para os demais parques administrados pelo Instituto. “A intenção é ter os pontos de coleta da logística reversa em todos os parques aptos a receber esse serviço. É um serviço importantíssimo, para que os eletrônicos não virem lixos contaminantes descartados de forma incorreta, e sim resíduos triados e colocados de volta dentro da cadeia produtiva, entendendo que lixo é tudo o que não tem a correta destinação. A nossa verdadeira busca é dar a destinação correta a esses resíduos”, concluiu. A comissão permanente da A3P no instituto foi implantada no ano de 2012, com a Instrução n° 135. O grupo lidera campanhas de sensibilização para a mudança de hábitos no cotidiano, por meio do uso consciente dos recursos naturais e economia, além do foco em capacitações e na qualidade de vida no trabalho. *Com informações do Brasília Ambiental
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Força-tarefa retira resíduos deixados nos papa-entulhos
Em janeiro e fevereiro de 2024, por conta das ações de limpeza e fiscalização em áreas de descarte irregular de resíduos e também em razão da conscientização de parte da população, houve aumento de mais de 30% no uso dos papa-entulhos do Distrito Federal. Esses equipamentos públicos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos. Em razão da alta demanda, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem feito uma força-tarefa nesta semana, disponibilizando caçambas adicionais destinadas a podas e galhadas nos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF e mobilizando mais máquinas e profissionais para recolher os materiais deixados em todas as unidades. Os papa-entulhos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “O aumento no uso dos papa-entulhos, em si, é positivo pois mostra que parte da população está descartando os próprios resíduos nos locais adequados. Essa conscientização é necessária principalmente no atual momento de combate à dengue. Agora o SLU está realizando novas ações para evitar qualquer acúmulo de entulho nos nossos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs)”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Outra medida adotada pelo SLU para atender a demanda nos papa-entulhos é o aumento no número de viagens dos caminhões que levam os resíduos das unidades para a Unidade de Recebimentos de Entulhos (URE). Por conta do aumento da demanda, a URE também teve horário de funcionamento ampliado para até as 22h. De acordo com a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida, em razão das ações de combate à dengue, cuidados específicos também têm sido adotados nos Pontos de Entrega Voluntária. “O aumento no uso dos papa-entulhos, em si, é positivo pois mostra que parte da população está descartando os próprios resíduos nos locais adequados” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU “O SLU tem orientado a empresa contratada, que gerencia os papa-entulhos, para que não deixe expostos em locais sem cobertura os materiais que possam acumular água, além dos cuidados necessários para combater a dengue. Em todas as unidades há locais cobertos destinados especificamente a podas, galhadas e recicláveis, por exemplo. Mas a depender da intensidade das chuvas, é preciso ter cuidado redobrado por parte da empresa”, explicou. Novos papa-entulhos Os pontos de entrega voluntária ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças e poluição Com o objetivo de combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo na ampliação da rede de papa-entulhos. O projeto, coordenado pelo SLU, prevê a construção de mais 20 novas unidades no Distrito Federal. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, depende da liberação de recursos de emendas parlamentares para iniciar a construção dos equipamentos. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos PEVs ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos”, ressalta Silvio. Atualmente, o Distrito Federal conta com 23 papa-entulhos em operação, localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, foram recebidas mais de 31 mil toneladas de resíduos nesses equipamentos. Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até 1 m³ de resíduos de cada cidadão por dia. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Confira os endereços dos papa-entulhos. *Com informações do SLU
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DF vai ganhar mais 20 papa-entulhos para combater descarte irregular de lixo
O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo na ampliação da rede de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), também conhecidos como papa-entulhos. Esses equipamentos públicos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos. O objetivo é combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas. Para o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira, os papa-entulhos são fundamentais para a gestão de resíduos no Distrito Federal. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos PEVs ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos”, afirma. O SLU contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, depende da liberação de recursos de emendas parlamentares para iniciar a construção dos papa-entulhos | Foto: Divulgação/ SLU O projeto, coordenado pelo SLU, prevê a construção de mais 20 papa-entulhos no Distrito Federal. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, depende da liberação de recursos de emendas parlamentares para iniciar a construção dos equipamentos. R$ 7,7 milhões Investimento previsto para a construção dos 20 papa-entulhos O custo estimado de cada papa-entulho é de R$ 385.627,19, totalizando um investimento de R$ 7,7 milhões. Até o momento, o SLU tem a cessão de dez terrenos que podem receber as novas unidades. Atualmente, o Distrito Federal possui 23 papa-entulhos em operação, localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, foram recebidas mais de 31 mil toneladas de resíduos nesses equipamentos. Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até 1 m³ de resíduos de cada cidadão por dia. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Confira a lista completa dos endereços dos papa-entulhos. *Com informações do SLU
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Mais de 300 papa-recicláveis incentivam a correta separação dos resíduos
Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis são os equipamentos plastificados oferecidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) aos moradores do Distrito Federal que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 312 desses compartimentos distribuídos pelo DF. [Olho texto=”“As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Com capacidade de 2,50 m³ e abertura elevada para impedir a remoção por animais e pessoas não autorizadas, esses pontos de entrega voluntária (PEVs) recebem materiais recicláveis, como papel, plástico, papelão, metal e isopor. Os papa-recicláveis podem ser utilizados de forma complementar ao serviço de coleta seletiva na modalidade porta a porta ou suplementar, garantindo a expansão da coleta seletiva para locais onde ela não alcançava anteriormente. “O objetivo desses equipamentos, além de universalizar a coleta seletiva, é sensibilizar e orientar a população para a colaboração com a limpeza urbana e a separação de materiais recicláveis. Recentemente nós incluímos nos equipamentos informações educativas sobre os materiais a serem depositados, bem como orientações quanto a esclarecimentos de dúvidas, denúncias ou demais informações”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Nos papa-recicláveis, é proibido o descarte dos seguintes materiais: – vidros; – eletroeletrônicos; – eletrodomésticos; – pilhas; – baterias; – lâmpadas; – resíduos orgânicos; – resíduos do serviço de saúde; – resíduos da construção civil; – resíduos perigosos; – resíduos industriais. Arte: SLU Para o descarte dos resíduos recicláveis nos equipamentos, não é necessário que sejam ensacados. De acordo com Silvio Vieira, esses materiais também podem ser entregues nos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF. Para o descarte de grandes volumes de materiais recicláveis, é recomendado o contato direto com as cooperativas de catadores para a coleta e transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”, acrescenta o diretor-presidente do SLU. Para mais informações sobre coleta seletiva, localização de outros papa-recicláveis e pontos de entrega de resíduos especiais, como lâmpadas, pilhas, eletrônicos, visite o site do SLU ou baixe o aplicativo SLU Coleta DF. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana
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Lixo eletrônico de grande volume pode ser coletado em domicílio no DF
Geladeira, liquidificador, chuveiro elétrico ou até simples fones de ouvido. Descartar equipamentos eletroeletrônicos exige cuidados especiais. Além de produzirem lixo tóxico e terem uma reciclagem complexa, esses resíduos podem ser bem volumosos. No Distrito Federal, além dos pontos de entrega voluntária (PEVs), a população ainda conta com uma coleta em domicílio que deixa tudo mais prático. E o melhor: o serviço é gratuito. Parceria entre Sema e Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos viabiliza coleta em domicílio de equipamentos eletroeletrônicos que podem ser descartados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília ?A comodidade é resultado de um acordo de cooperação assinado entre a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF) e a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree). Foi dessa parceria que surgiu o sistema de logística reversa da capital federal. “É um conceito atrelado à responsabilidade compartilhada”, explica Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implantação da Política de Resíduos Sólidos da Sema. “Todo mundo faz a sua parte para que o lixo eletrônico seja reciclado, quando possível, ou descartado de forma ambientalmente adequada.” O descarte incorreto de equipamentos eletrônicos pode resultar em contaminação do solo e da água, causando riscos à saúde da população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na logística reserva, o consumidor é responsável por dar uma destinação correta ao resíduo, procurando pontos de entrega voluntária ou agendando a coleta em domicílio. A empresa contratada para gerir o recolhimento desse material é responsável por encaminhá-lo às associações de reciclagem. E o reciclador é responsável por separar o que pode ser reaproveitado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A preocupação em descartar corretamente o lixo eletroeletrônico é justificável. A maioria dos equipamentos tem, em seus componentes, substâncias tóxicas como polímeros antichamas e metais pesados (mercúrio, chumbo e cádmio). “São elementos que podem contaminar o solo e as águas, causando danos graves à saúde”, ressalta Maria Fernanda. Para solicitar a coleta em domicílio, basta preencher o Formulário de Coleta Gratuita clicando aqui ou fazer o agendamento via WhatsApp, pelo telefone (61) 3301-3584. Para que a prestação do serviço seja viável, o volume de lixo eletroeletrônico precisa superar os 30 kg – abaixo desse peso, será realizada uma avaliação dos produtos. Você também pode descartar seus resíduos em um dos pontos de entrega voluntária mais próximo. Confira o endereço de cada unidade neste link.
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Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF
Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente. Apropriados para o descarte de diferentes materiais, os pontos de entrega voluntária (PEVs) estão espalhados por diversos locais no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias: [Olho texto=”“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem” ” assinatura=”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”direita”] ? Produtos eletroeletrônicos e seus componentes; ? Óleos lubrificantes e suas embalagens; ? Embalagens de óleos lubrificantes automotivos; ? Pneus; ? Pilhas e baterias; ? Embalagens em geral (vidro); ? Lâmpadas fluorescentes; ? Medicamentos; ? Óleo de cozinha. Colaboração da comunidade No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental. “Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes. “Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.
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Saiba como descartar óleo corretamente
Comumente encontrados na cozinha, os óleos vegetais, minerais ou derivados de gordura animal também estão em lugares em que não deveriam: nas redes de esgoto da cidade. Para se ter uma ideia do estrago gerado por essas substâncias, um único litro de óleo pode contaminar 25 mil litros d’água. Para evitar que isso aconteça, há pontos de entrega voluntária (PEVs), que são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos. Nestes locais, os consumidores podem entregar o óleo pós-consumo. O óleo descartado corretamente é destinado à produção de insumos em indústrias como a agropecuária | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema) está mapeando os projetos de reaproveitamento, as diretrizes e os pontos de descarte e identificação da destinação final adequada. De acordo com o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, a política de resíduos sólidos é estabelecida no DF por meio da logística de reserva. Amorim explica que está sendo discutida uma legislação que prevê pontos fixos para recolher o óleo usado e atualização dos postos listados no site. “São resíduos perigosos para o meio ambiente e para a saúde humana, principalmente se associados a outros materiais. O descarte inadequado promove muitos malefícios, desde a contaminação da água até a impermeabilização do solo e a liberação de gases tóxicos na decomposição”, alerta Amorim. Pontos de coleta Arte: Agência Brasília O subsecretário garante que o descarte nos pontos de entrega voluntária é simplificado, seguro, higiênico e sem perigo de vazamento. O óleo usado é destinado à produção de insumos em indústrias como a agropecuária, produção de biodiesel, entre outros. [Olho texto=”“Quando o óleo é lançado na rede coletora, ele se solidifica e pode causar obstrução ou aderir a outros materiais, podendo causar vazamentos nos canos”” assinatura=”Ana Maria Mota, superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dica para um descarte correto é colocar o óleo produzido em garrafas pet ou recipientes menores e encaminhar aos postos de coleta. Neste link, há os PEVs disponíveis para a coleta não só de óleos usados no DF, mas também de outros materiais. Para saber onde é o mais próximo, basta clicar nos ícones que lembram uma garrafinha de óleo de cozinha espalhados pelo mapa. Entupimento de canos Vale ressaltar que a rede de esgoto não foi projetada para receber esse tipo de produto, que pode ser muito prejudicial à tubulação. Muita gente ainda cozinha e joga o óleo na pia, cometendo uma irregularidade. A substância pode se tornar um dos principais vilões de problemas na rede de esgoto. Quando chega à rede, o óleo se solidifica e faz com que a tubulação fique obstruída, levando ao mau funcionamento das estações de tratamento. “Podemos usar uma analogia com as veias. Quando o óleo é lançado na rede coletora, ele se solidifica e pode causar obstrução ou aderir a outros materiais, podendo causar vazamentos nos canos”, explicou a superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Ana Maria Mota. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A superintendente destacou, ainda, que a composição presente nos óleos pode matar os microrganismos que fazem o tratamento biológico dos fluidos, afetando a qualidade da água por essa perda de biomassa. “Para a preservação é importante que as pessoas façam bom uso da rede. Começando por não usar o vaso ou a pia como lixeira”, completou. Água de qualidade O sistema de esgoto de Brasília é composto pelas redes coletoras e estações de bombeamento. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é a responsável por ações de orientação e fiscalização hidrossanitária. No DF, 100% do esgoto é tratado, sendo que 87% é processado em um nível terciário na capital, com a remoção de fósforo e nitrogênio. Esse tratamento evita o processo de eutrofização, no qual há o surgimento excessivo de organismos, como algas e cianobactérias, que diminuem o oxigênio da água e podem causar danos em um corpo d’água, como lagos e rios. Em duas unidades da Caesb há caminhões de limpeza de caixa de gordura. Nas próprias unidades é separado o líquido do sólido e a parte seca é encaminhada ao aterro sanitário.
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Caesb se preocupa com o meio ambiente
Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, desde 1972, é uma data comemorada com objetivo de conscientizar a população sobre a importância de cuidar do meio ambiente. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) se engaja na causa. Estação de tratamento da Caesb: água é um recurso natural finito que deve ser utilizado com racionalidade | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Em 2005, a empresa ampliou sua área de atuação e incluiu em suas competências, além do fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, a possibilidade de prestar serviços nas áreas de resíduos sólidos. A meta é investir na missão de desenvolver e implementar soluções e gestão em saneamento ambiental, contribuindo para a saúde pública, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico. A Caesb chama a atenção para uma das formas de mudar o comportamento do consumidor no sentido de conscientizá-lo sobre a causa ambiental: a chamada “Política dos 5 Rs”. Consiste em reduzir a geração de resíduos no planeta por meio de cinco verbos fundamentais: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Esse conceito pode ser aplicado no uso consciente da água todos os dias. É possível reaproveitar a água da lavagem de roupas para lavar pisos e áreas externas, juntar várias peças de roupas sujas para usar a máquina apenas uma vez, verificar regularmente possíveis vazamentos em casa, irrigar as plantas com regador em vez de mangueira, usar arejadores de torneira que consomem menos água e usar baldes para lavar o carro e janelas. Com essas práticas, o consumidor estará se aliando a uma verdadeira gestão sustentável desse recurso precioso, a água. Cadeia de consumo [Olho texto=”“Somos cada vez mais habitantes de um planeta cujo tamanho é o mesmo, os recursos são os mesmos; por isso, temos que ser mais responsáveis com tudo o que consumimos e com a forma como descartamos nossos resíduos” ” assinatura=”Karina Bassan Rodrigues, analista da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Além dessas ações, é preciso pensar na água invisível, usada para consumo de produtos e serviços, utilizada na produção de alimentos, na indústria, no comércio e lazer, por exemplo. É importante compreender que o cuidado e a responsabilidade com a água não se restringem apenas à água fornecida nas torneiras, mas em toda a cadeia de consumo. A Caesb também chama a atenção para o descarte correto do óleo de cozinha. Esse resíduo é muito prejudicial para a rede de esgoto e não deve ser descartado no vaso sanitário ou na pia da cozinha, pois provoca o entupimento das redes, prejudica o tratamento de esgoto e pode contaminar a água e o solo. Uma destinação correta é usar o óleo de cozinha para fazer sabão ou levá-lo a algum Ponto de Entrega Voluntária (PEV) do Projeto Biguá, desenvolvido pela Caesb. “Com nossos projetos de educação ambiental, procuramos ajudar nesse processo de construção de uma sociedade mais saudável e promover ações mais sustentáveis em nosso dia a dia”, explica a analista da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb Karina Bassan Rodrigues. “Somos cada vez mais habitantes de um planeta cujo tamanho é o mesmo, os recursos são os mesmos; por isso, temos que ser mais responsáveis com tudo o que consumimos e com a forma como descartamos nossos resíduos.” Ela cita como e exemplo o programa Expresso Ambiental: Uma Viagem pelo Ciclo do Saneamento, que faz visitas em escolas em todo o DF mostrando como funciona o ciclo do saneamento. Essa ação se encontra temporariamente suspensa, por causa da pandemia de covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A analista de Suporte ao Negócio Erika Radespiel Fernandes reforça: “Não é só pensar na economia de água. Na Caesb, inclusive, nem utilizamos essa expressão, pois falamos em uso consciente da água”. Segundo Erika, mais do que economizar, é preciso perceber o recurso natural como propriedade de todos e balizar o nosso comportamento para suprir as necessidades sem comprometer o acesso dos demais ao mesmo recurso. “Buscamos mais do que uma responsabilidade individual: uma consciência regional, global, universal”, afirma. Os cinco erres Também aliado do meio ambiente e incentivador da “Política dos 5 Rs”, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) apresenta algumas dicas para o descarte correto de materiais. Confira, abaixo. Pontos de entrega voluntária (PEVs) também fazem parte das iniciativas voltadas ao meio ambiente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Medicamentos não utilizados ou vencidos devem ser entregues em uma farmácia. Jamais podem ser descartados no vaso sanitário, na pia ou no lixo, pois prejudicam o tratamento de esgoto e podem poluir o solo. Embalagens de alimentos também devem ser reaproveitadas. Caixas de pizza podem para o material reciclado – mesmo a parte suja de gordura – mas evite deixar restos de alimento para não atrair roedores ou insetos. Isso vale para sacolas plásticas e embalagens de isopor e de alumínio. Os guardanapos sujos de gordura devem ir para o lixo comum. Quanto aos talheres, também são recicláveis, mas a melhor opção é andar com seu próprio talher, assim como caneca e copo. Aquele cafezinho ficou pronto e você não sabe o que fazer com a borra nem com o filtro de papel? Ambos vão para os resíduos orgânicos. Mas, se a sua composteira estiver pronta, o pó vai ajudar na qualidade do composto final, além de diminuir eventuais odores. Após usar cápsulas, entregue-as aos pontos de venda de algumas marcas, fortalecendo a logística reversa. Se quiser dar um passo adiante na relação com o meio ambiente, opte por filtros de tecido reutilizáveis ou cafeteiras como a italiana ou prensa francesa. Também é importante adquirir seu café direto de produtores locais, com menos consumo de transporte, contribuindo para a produção local. No DF há diversos pontos de entrega voluntária (PEVs) para vidros. Após reunido, esse material é enviado a empresas de reciclagem. Quer ajudar? Nunca misture porcelanas, louças, cerâmicas e similares com o vidro – que pode ser contaminado por essas substâncias, pois não derretem, geram perdas de cacos e prejudicam a reciclagem. Esses materiais não devem ser incluídos nos recicláveis comuns. Pilhas e baterias são resíduos perigosos e, quando descartados de forma incorreta, podem acarretar danos à natureza e à saúde, pois carregam metais pesados, como cádmio, chumbo e mercúrio. Na hora do descarte, procure um ponto de coleta da logística reversa – assim, esses materiais terão destino correto. Eletrônicos também podem passar pelo mesmo caminho. Com a logística reversa, os fabricantes devem receber seus eletrônicos inservíveis novamente. Chapas de raios-X são de material plástico, portanto, de difícil degradação. Além disso, contêm prata, um metal pesado que pode contaminar a água e o solo. Estes materiais devem ser encaminhados a locais específicos que façam a recuperação e destinem o plástico para a reciclagem. Consulte aqui os pontos de coleta logística reversa do DF. *Com informações da Caesb
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