Produtores do DF conhecem modelo de propriedade leiteira sustentável durante AgroBrasília 2025
Governo do Distrito Federal · PRODUTORES DO DF CONHECEM MODELO DE PROPRIEDADE LEITEIRA SUSTENTÁVEL DURANTE AGROBRASÍLIA 2025 Como parte da programação da AgroBrasília 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta sexta-feira (23), uma visita guiada com produtores de leite e queijo que integram a Rota do Queijo Artesanal do DF. Focada em práticas sustentáveis e eficientes na pecuária leiteira, a ação foi conduzida pela Emater-DF com o objetivo de apresentar as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente responsável. Durante a visita técnica à AgroBrasília 2025, os queijos produzidos no DF foram o grande destaque | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o governador Ibaneis Rocha, a AgroBrasília tem se consolidado como vitrine para a produção agrícola do DF. “Diversas cadeias produtivas vêm se destacando ao longo dos anos”, apontou. “Temos a cadeia do vinho, que já alcança reconhecimento internacional, e agora estamos incentivando com força a cadeia do queijo, além de várias frutas que estão sendo introduzidas com sucesso na região”. Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país” O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que a produção de queijos no Distrito Federal está em plena expansão e disse que a empresa garante assistência técnica completa aos produtores rurais, acompanhando todas as etapas do processo produtivo. “No espaço da bovinocultura, mostramos a alimentação adequada que os animais devem receber, com as melhores variedades de capim e as práticas corretas de manejo alimentar — para búfalas, cabras ou vacas. Acompanhamos a produção do leite desde o início, inclusive, do melhoramento genético das raças, até o incentivo à fabricação de queijos”. Na avaliação de Duval, o investimento nesse setor representa turismo, geração de renda e emprego para o DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país. É uma atividade produtiva ambientalmente sustentável, correta e dentro da legislação”. Ele lembrou que a Emater-DF atua em três frentes: econômica, social e ambiental. Participaram da visita técnica oito produtores de laticínios e criadores de cabras e ovelhas, representando Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Assistência para os queijeiros A produtora de queijo artesanal Giovana Navarro também aposta no potencial do DF: “Muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui” Incentivo e apoio são as principais características que a produtora de queijo artesanal Giovana Navarro, 69 anos, observa em relação à parceria com a Emater. “Contamos com técnicos em diversas áreas — todos muito competentes e solícitos”, relata. “Sempre que precisamos, eles estão presentes. Essa parceria tem sido fundamental para o nosso sucesso”. A produtora também integra o grupo de trabalho criado em janeiro deste ano por diferentes órgãos e secretarias do GDF para fomentar o setor queijeiro na região. Defensora da criação do circuito do queijo, ela vê potencial da capital federal para se destacar nacional e internacionalmente: “Acredito que esse setor ainda vai florescer mais. Brasília pode entrar no mapa dos roteiros gastronômicos, e muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui”. Maurício Bittencourt tem assistência da Emater-DF na produção de queijos: “São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes” Vindo de uma família tradicional na produção de leite, com raízes no estado do Rio de Janeiro e descendência suíça, o produtor de queijo artesanal Mauricio Bittencourt, 66, hoje comanda, com a esposa Rosylana, uma pequena propriedade de dois hectares em Luziânia, com o apoio da Emater-DF. “É um verdadeiro vestibular da produção, e a Emater tem sido fundamental nesse processo”, pontuou. “Eles nos ajudaram desde o financiamento até a otimização da produção. São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes”. De acordo com Bittencourt, a especialização foi essencial para alavancar a produção: “Começamos a buscar formas de agregar valor ao nosso produto. Em 2016, fizemos diversos cursos, inclusive no Rio de Janeiro, e iniciamos a produção de queijos finos — parmesão, camembert, brie… queijos diferenciados, que hoje são o nosso carro-chefe”. Um outro diferencial surgiu ainda em 2003, contou: “Nosso filho mais novo desenvolveu uma intolerância severa à proteína do leite, e, a partir daí, passamos a selecionar todo o rebanho para produzir exclusivamente leite A2A2, que é mais digestível. Hoje, somos um dos poucos produtores no Brasil a fabricar queijos com esse tipo de leite”.
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Programa leva conscientização sobre o uso racional da água a mais de 325 mil estudantes no DF
Conscientizar sobre o uso racional da água e a destinação adequada de resíduos sólidos é uma missão cada vez mais urgente frente às mudanças climáticas. Para que a alteração no comportamento comece desde cedo, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) percorre escolas do Distrito Federal em busca da formação de agentes multiplicadores de práticas sustentáveis. O coordenador do PAE, Miguel Sartori, que faz contação de histórias, teatro e música, o programa sensibiliza os alunos sobre a importância da adoção de práticas ambientais sustentáveis dentro de casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Trata-se do Programa Adasa nas Escolas (DAE), criado em 2010 e que já visitou mais de 690 unidades educacionais, do ensino infantil ao médio, promovendo educação ambiental a 325 mil estudantes da capital. Nesta quarta-feira (4), foi a vez de o Centro de Ensino Especial 1 (CEE 1) de Ceilândia receber a iniciativa. De acordo com Gabrielle Ribeiro, colaboradora do programa, “o retorno é muito positivo. As escolas sempre nos procuram e eles gostam muito do tema, da água, da questão dos resíduos, e é uma forma de oferecer aos alunos atividades diferentes do que o currículo da escola oferece” Na ocasião, contação de histórias, teatro e música sensibilizaram os alunos sobre a importância da adoção de práticas ambientais sustentáveis dentro de casa. “Queremos formar verdadeiros guardiões da água. Usamos essa expressão para representar os agentes, as pessoas que irão fazer o uso racional da água, usando esse recurso de maneira correta, sem desperdício e também fazendo a destinação correta dos resíduos sólidos, nas escolas, nas casas e até no trabalho”, explica o coordenador do PAE, Miguel Sartori. Para Sartori, crianças e adolescentes podem atuar como disseminadores das missões do programa. “A gente entende que eles são multiplicadores dessa informação e desse conhecimento. É muito comum ficarmos sabendo pelos pais de que várias coisas ensinadas no programa foram levadas para dentro de casa”. Além dos alunos, o programa também foca na formação de professores e universitários, apresentando o Guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do DF. O material oferece informações para educadores e gestores sobre a integração de práticas sustentáveis no ambiente escolar. “O retorno é muito positivo. As escolas sempre nos procuram e eles gostam muito do tema, da água, da questão dos resíduos, e é uma forma de oferecer aos alunos atividades diferentes do que o currículo da escola oferece”, acrescenta Gabrielle Ribeiro, colaboradora do programa. Como participar As escolas interessadas em receber o PAE podem solicitar a visita da equipe da Adasa por meio do formulário disponível no site da agência.
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Circuito de mountain bike marca encerramento da Semana do Meio Ambiente
Emoção e adrenalina agitaram o estacionamento 12 do Parque da Cidade, na manhã deste domingo (9), com a realização do Circuito Mountain Bike X Conexão Ambiental, uma das atrações do encerramento da Semana do Meio Ambiente 2024. Organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), o evento atraiu centenas de participantes e espectadores, celebrando a sustentabilidade e a conscientização ambiental. Circuito foi de 15 km, em percurso montado dentro do estacionamento 12 do Parque da Cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal Inédita no Distrito Federal, a Semana do Meio Ambiente Conexão Ambiental ofereceu uma programação variada, com palestras, workshops, exposições e atividades práticas para sensibilizar e educar a população sobre a importância da conservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis. As atrações – todas com acesso gratuito ao público – se concentraram no Parque da Cidade e no Parque Ecológico de Águas Claras. “É a primeira edição desse projeto, cuja ideia já está expressa no nome”, afirmou o titular da Sema, Gutemberg Gomes. “É a conexão com vários órgãos do GDF com a sociedade. E foi uma experiência muito rica, uma imersão muito interessante em vários temas que são importantes para o meio ambiente, como mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos, o cuidado com a água, da flora e da fauna.” Corrida Darley Campos, que pratica mountain bike há seis anos, estreou na competição: “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona” Durante a manhã, o destaque foi o circuito de mountain bike, que atraiu atletas de várias idades e níveis de experiência em um percurso de 15 km de extensão montado dentro do estacionamento. Entre os competidores, estava o estreante Darley Campos, 29. “Fiquei sabendo por meio de um amigo, que me mandou a inscrição”, contou. “É a primeira vez competindo, e confesso que estou com um pouco de medo”. “A gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso” Sheila Passos, professora Um dos locais preferidos do atleta para mountain bike e downhill, atividades que ele pratica há seis anos, é a Floresta Nacional de Brasília (Flona). “Ingressei na modalidade quando morava em Pirenópolis [GO], e, como lá tem muita descida, era ideal para mim”, lembrou. “Hoje, morando em Brasília, gosto de fazer bastante trilha, especialmente na Flona”. A professora Sheila Passos, 46, também marcou presença na competição e levou os filhos Pedro Henrique, 12, e João Gabriel, 9, para assistir à corrida. “Já pratiquei mountain bike e hoje tive a sorte de chegar bem na hora da largada da corrida”, disse. Ela aprovou a programação do evento: “A temática é superimportante, até mesmo porque estamos em uma fase complicada – a gente viu e está vendo as mudanças climáticas na prática. Eventos como esse são uma maneira de mostrar para as pessoas as iniciativas que estão sendo feitas para frear isso”. Programação diversificada Além do circuito de mountain bike, a programação teve a presença da unidade móvel de atendimento da Secretaria da Mulher (SMDF), com atuação voltada para a promoção de boas práticas e engajamento da comunidade, e ações do programa Reciclotech, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), que incentiva o descarte correto de eletroeletrônicos. Também houve oficinas de criação de trilhas, rodas de bate-papo, exposições de produtos e serviços turísticos e uma feira de itens sustentáveis da agricultura familiar. Uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), às 16h, marca o encerramento oficial da programação.
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Semana do Meio Ambiente promove atividades a partir desta segunda (3)
Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), juntamente com órgãos que compõem o sistema do meio ambiente, preparou um mês repleto de atividades para engajar a comunidade e promover práticas sustentáveis. Dentre as ações, destaca-se a Semana do Meio Ambiente, intitulada Conexão Ambiental, que será realizada a partir desta segunda-feira (3). A programação diversificada inclui palestras, workshops, exposições e atividades práticas – a maioria das iniciativas ocorrerá no Estacionamento 12 do Parque da Cidade e no Parque Ecológico de Águas Claras, com acesso gratuito ao público. A Sema preparou um mês repleto de atividades para engajar a comunidade e promover práticas sustentáveis | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O evento tem como objetivo sensibilizar e educar a população sobre a importância da conservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis. Entre os destaques da programação, estão a Unidade Móvel de Atendimento à Mulher, ações do programa Reciclotech, que fomenta o descarte correto de eletroeletrônicos, e a inauguração da Usina Pública de Energia Solar Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras. Além disso, serão realizados encontros com ciclistas e caminhantes, exposições de produtos e serviços turísticos e atividades com a participação do Batalhão de Polícia Ambiental. Arte: Sema-DF O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, destaca a importância do evento para a promoção da sustentabilidade e a preservação do cerrado. “A Conexão Ambiental marca a união de esforços entre órgãos do GDF, instituições e a sociedade civil. A colaboração de todos tem sido fundamental para alcançarmos nossos objetivos. De forma transversal, estamos fortalecendo políticas públicas e projetos que visam a conservação dos recursos naturais, a recuperação de ecossistemas degradados e a proteção da fauna e flora do Distrito Federal”, comenta Gutemberg. A programação terá, ainda, uma série de eventos voltados para a educação ambiental e a conscientização da população. Haverá palestras sobre mudanças climáticas, oficinas sobre técnicas de plantio e vacinação antirrábica para animais domésticos. Além disso, serão realizadas feiras de adoção responsável e demonstrações de adestramento de cães e gatos. No sábado (8), o bloco Bloco Eduardo e Mônica irá se apresentar. Já o encerramento da Semana do Meio Ambiente, no domingo (9), será marcado por um grande evento com a apresentação do relatório de mudas nativas do cerrado plantadas em 2023/2024 e a realização do Circuito Mountain Bike X Conexão Ambiental. As atividades incluem também palestras com a Novacap sobre a poda correta de árvores e apresentação da Orquestra Sinfônica de Brasília. *Com informações da Sema-DF
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Oficinas ensinam práticas sustentáveis a moradores da Vila Planalto
Brasília, 20 de julho de 2022 – Uma escola do Plano Piloto abriu as portas para a comunidade em pleno recesso escolar. Até o dia 30 de julho, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 da Vila Planalto vai promover oficinas gratuitas de inovação e práticas sustentáveis para adultos e crianças. Os encontros ocorrerão na própria escola até esta sexta-feira (22) e, na semana que vem, o evento será no Clube Vizinhança da região. As oficinas foram divididas em quatro eixos: inovação, arte, movimento e educação ambiental. São ensinadas técnicas de pintura, tintura natural, bordado, informática básica e robótica, culinária nutritiva e inteligente, música, capoeira, yoga e hidroginástica. A iniciativa é do Projeto Escola Supren, uma parceria entre a União Planetária e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF). As oficinas foram divididas em quatro eixos: inovação, arte, movimento e educação ambiental; uma delas ensina informática e robótica aos alunos | Foto: Divulgação/SEEDF O projeto promove meios para desenvolver nos estudantes e na comunidade educacional conscientização acerca da sustentabilidade, da valorização da diversidade e da cidadania. As oficinas são abertas e gratuitas para professores, pais e responsáveis, lideranças e todos os moradores da Vila Planalto que tenham interesse, enquanto houver vagas. O calendário completo está disponível no Instagram @projetoeducacionalsupren. A participação da comunidade escolar e de moradores da região permitirá a aplicação de diversas técnicas e práticas sustentáveis e de autoconhecimento no cotidiano das famílias, nas atividades comunitárias, fortalecendo ainda mais a economia local e a qualidade de vida da Vila Planalto. Serviço De 18 a 22 de julho – CEF 01 da Vila Planalto De 25 a 30 de julho – Clube de Vizinhança da Vila Inscrições As inscrições podem ser feitas no CEF 01 da Vila Planalto ou pelo WhatsApp: (61) 98263-7207 *Com informações da Secretaria de Educação
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Centro de triagem de Brasília é cenário para cenas de filme nacional
Em breve, Brasília estará nas telonas do cinema nacional. Dirigido pela premiada cineasta brasiliense Cibele Amaral, o longa-metragem “Ecoloucos – Uma Comédia Insustentável” é produzido na capital federal com a participação de diversos atores brasileiros consagrados e se propõe a mostrar, de forma divertida, a importância de práticas sustentáveis no dia-a-dia das pessoas. Na usina do P Sul, em Ceilândia, o elenco formado por Cristiana Oliveira, Maria Paula, Victor Leal, Robson Nunes, entre outros, gravou diversas cenas. E os próprios catadores foram contratados como figurantes| Foto: Divulgação/SLU Nesta terça-feira (5), o set de filmagens foi montado em uma das estruturas do Serviço de Limpeza Urbana (SLU): a Instalação de Recuperação de Resíduos (IRR), localizada na Usina do P Sul, em Ceilândia. No galpão de triagem cedido para a Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis Ambiental (Coopere), o elenco formado por Cristiana Oliveira, Maria Paula, Victor Leal, Robson Nunes, Fábio Rabin, entre outros, gravou diversas cenas. E os próprios catadores foram contratados como figurantes. De acordo com a cineasta Cibele Amaral, alguns trechos serão gravados na Amazônia, mas a maior parte do filme será rodada em Brasília. “A gente acredita muito no potencial da cidade como um eixo, um polo produtor de audiovisual. No elenco tem muita gente daqui e alguns atores e atrizes que vieram de fora para compor o time”, afirmou Cibele sobre o filme, que conta com apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do GDF. [Olho texto=”“Acredito que, como é cinema nacional, vai causar maior impacto na população e, quem sabe, promover a conscientização para que façam a separação devida dos resíduos, que possam entender que se cada um fizer a sua parte em casa, vai gerar mais renda para nós, catadores” – Ana Cláudia, presidente da Coopere” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Coopere é uma das 23 cooperativas/associações que mantêm contrato com o SLU e realiza tanto a coleta seletiva quanto a triagem dos resíduos no galpão da IRR. Para a presidente da entidade, Ana Cláudia, o filme é uma oportunidade de colocar em evidência temas importantes como a reciclagem. “Acredito que, como é cinema nacional, vai causar maior impacto na população e, quem sabe, promover a conscientização para que façam a separação devida dos resíduos, que possam entender que se cada um fizer a sua parte em casa, vai gerar mais renda para nós, catadores”, acredita. Os atores Robson Nunes e Cristiana Oliveira acreditam que abordar um tema importante no formato de comédia pode ajudar a ampliar um debate fundamental para os dias atuais. “Eu acredito que com a comédia é possível alcançar um maior número de pessoas. É diferente de um documentário, que obviamente tem sua importância, mas a gente pega um público que gosta de outro gênero de filme para, ao mesmo tempo, se divertir e se informar”, defende Nunes. “Eu acho importante a gente poder comunicar de forma acessível. Falando muito sério, muito tecnicamente, não se atinge todas as pessoas. Muitas precisam de exemplos e, talvez, um certo humor falando de um trabalho sério para poder contribuir”, avalia Cristiana Oliveira. Atuando como apresentadora do reality show que conduz o roteiro do filme, a atriz brasiliense Maria Paula deixa seu recado: “Essa é a chance de estar no lugar que eu mais amo, falando do assunto que eu acho mais relevante no momento, que é sustentabilidade. Especialmente as pequenas coisas que as pessoas podem fazer em casa para mudar o jogo. Eu acho que se todo mundo em casa começar a preparar seu lixo, pegar o que tem de orgânico para compostagem, o que tem de seco para reciclagem, separar direitinho e fazer o descarte adequado, a gente vai dar uma virada importante na nossa sociedade”. Sinopse do filme O que aconteceria se fôssemos convidados a virar ativistas da sustentabilidade da noite para o dia e para tanto tivéssemos que readequar, de forma radical, toda a nossa rotina? É o que os personagens Erik, Karla e Fernando serão obrigados a fazer no filme Ecoloucos – Uma Comédia Insustentável. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Erik Doria, Karla Kristina e Fernando Kannolli têm em comum o cargo de executivos que ocupam na empresa EcoKare, uma empresa ecologicamente exemplar. Porém, seus maus hábitos de vida entram em choque com a política de sustentabilidade vendida pela empresa. São consumistas, sedentários, derrubam árvores, não reciclam nada, jogam lixo na natureza, gastam água demais e cometem todo tipo de crime contra o planeta. Um belo dia, um vídeo que mostra esses maus hábitos vai parar na internet e causa um imenso transtorno para a imagem da empresa. Para recuperar o prestígio da Ecokare, os três são obrigados a participar do programa “Ecoloucos”, que é um reality show/gincana sustentável, onde terão que provar para o público que estão comprometidos com a causa verde. *Com informações do SLU
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Escola pública será pioneira em Lixo Zero no DF
| Foto: SLU / Divulgação O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF), em parceria com a agência de cooperação do governo japonês (Jica), lança projeto piloto de educação ambiental no DF. Intitulado “Lixo Zero”, o programa é implementado no Centro Educacional Agrourbano Ipê Riacho Fundo II e contará com ações de educação ambiental coordenadas por meio de oito atividades ao longo de 2020. A iniciativa abrange desde a conscientização de docentes e alunos até a construção de uma horta comunitária que aproveita os rejeitos orgânicos gerados na própria escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa procura demonstrar a importância da gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados na escola, tendo como objetivo final a meta Lixo Zero. O objetivo é reduzir o descarte dos rejeitos a até 10%, a partir do máximo aproveitamento dos resíduos orgânicos e recicláveis e considerados os 90% restantes. Este programa está presente em países como Itália, Estados Unidos, África do Sul, Brasil e Japão. No DF, acompanha o ano letivo no Centro Educacional Agrourbano Ipê Riacho Fundo II, e atende a todos os alunos do ensino fundamental e médio (total de 760 estudantes), do ensino fundamental de 1º ao 9º ano e do ensino médio. Para tanto, foi firmado termo de cooperação entre o SLU e a Secretaria de Educação do DF. Nos primeiros meses do programa, a programação de atividades começa com reunião de corpo docente e funcionários da escola. Inicialmente os representantes do projeto, em parceria com membros da Jica, promovem uma reunião para apresentação do projeto e o seu desenvolvimento e inserção das atividades apresentadas no calendário escolar (atividade 1). A partir daí é feita a sensibilização desse público, com visitas para conhecerem três instalações da SLU-DF: (i) a Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Ceilândia, (ii) Museu do Lixo e (iii) a Instalação de Recuperação de Resíduos – IRR PSul (atividade 2). Para o bimestre de março e abril, já com um quantitativo de resíduos sólidos gerados nos primeiros meses de aulas, será realizada análise gravimétrica desses resíduos. Esta atividade consistirá em realização da análise dos resíduos produzidos na escola para conhecer, inicialmente, a classificação desses resíduos e, com os resultados, poder propor melhoria na gestão de coleta interna. Com a demonstração dos resultados aos alunos, busca-se a sensibilização para o tema da coleta seletiva, e em apoio será ofertada aos estudantes uma exposição no pátio da escola com as seguintes atividades: Museu Itinerante do SLU/DF, cujas algumas peças foram retiradas do lixo em bom estado e levadas ao museu (o intuito deste ponto é sensibilizar os alunos mostrando que muito material bom, que poderia ser reaproveitado ou reciclado, vai para o lixo); e apresentação do Teatro do SLU-DF (atividade 3). Nas atividades 4 e 5 serão apresentados conceitos de educação ambiental, como o dos “3R´s”: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar, e exemplificar como os resíduos gerados são produzidos no cotidiano dos alunos por meio da apresentação da realização da análise gravimétrica dos resíduos gerados na escola, estimulando a participação em sala de aula. A ideia é que a atividade evolua para um momento de reflexão e criatividade, em que será estimulado aos alunos que pensem sobre o tema proposto e elaborem tirinha em quadrinhos para expressar suas ideias. Na atividade seguinte (6 – Separando Você Mesmo) o intuito é realizar dinâmica com os alunos separando alguns exemplos de resíduos gerados por eles para separação nos 3R. Utiliza-se três recipientes de cores distintas para cada R. Serão apresentados objetos do cotidiano da escola e de casa, em seguida lançado aos alunos o questionamento: “Desses objetos, o que podemos reduzir, reaproveitar e reciclar?”. Com isso, os estudantes já partem para a prática da coleta seletiva. No passo seguinte o programa irá orientar e implantar um sistema de compostagem para transformar resíduos orgânicos em adubo por meio dos próprios resíduos orgânicos (restos de legumes, folhagem, frutas). Os restos de legumes, folhagem e frutas gerados na cantina da escola serão dispostos na composteira doméstica. O composto produzido será disposto na horta a ser produzida na atividade 8. Os resíduos processados como alimentos continuarão a ser doados, como já ocorre. Nessa atividade haverá premiação para as salas de aula que se destacarem na separação. Na atividade 8 será construída uma horta com frutas e verduras para alimentação dos alunos – atividade aberta na escola. A adubação da horta será com o adubo produzido pela compostagem dos resíduos orgânicos feita pelos próprios alunos. Cabe frisar que o material usado nas atividades, seja confecção ou aquisição, será custeado pela Jica, e não haverá custo com a mão de obra, uma vez que dois dos autores do projeto são voluntários ex-bolsistas da agência de cooperação japonesa. Também não haverá custo para a mão de obra de professores, equipe de limpeza e técnicos da Jica que irão acompanhar o projeto. * Com informações do SLU-DF
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Coleta seletiva e reciclagem são temas da nova campanha da Adasa
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lança a partir desta quinta-feira (27) uma nova campanha de utilidade pública para reforçar a importância da coleta seletiva de resíduos, com destaque para a prática da reciclagem. O personagem Lixo Papão – vilão na primeira campanha da agência sobre os riscos que o lixo nas ruas representa para a drenagem urbana – retorna desta vez sob ameaça de enfraquecimento, com a convocação da comunidade para a separação correta dos resíduos entre reciclável, orgânico e rejeitos. “A reciclagem contra-ataca, seja herói da coleta seletiva” é o slogan da campanha, que destaca a prática como o principal instrumento na luta contra o vilão do lixo, personagem lúdico criado para atrair público de todas as idades. Pelo site www.heroisdacoletaseletiva.com.br será possível acessar informações sobre os cuidados no descarte dos resíduos, especialmente vidros, pneumáticos e alumínio. Esses tipos de material levam mais de 100 anos para serem decompostos, segundo especialistas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coleta seletiva e o cuidado na separação do material que pode ser reaproveitado contribuem para o desenvolvimento sustentável e a redução do desperdício, além de gerar empregos nas oficinas de reciclagem e diminuir a extração de recursos naturais para a fabricação de novos produtos. A campanha de utilidade pública se estenderá até 13 de março e será divulgada em emissoras de rádio e TV, redes sociais, estruturas de frontlight (espécie de outdoor), salas de cinema e painéis do Metrô. Confira e participe. * Com informações da Adasa
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