Conheça orientações para identificação de crianças e prevenção de desaparecimentos no Carnaval
Com o aumento do fluxo de pessoas em eventos públicos e espaços de grande circulação durante o Carnaval, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça a importância da identificação de crianças como medida essencial para evitar desaparecimentos e garantir a segurança dos pequenos foliões. Crianças devem ser devidamente identificadas, tanto pela carteirinha quanto pelas pulseiras que serão distribuídas nos blocos infantis | Foto: Divulgação/PMDF A orientação principal é que os responsáveis identifiquem as crianças de maneira visível e segura. Para tanto, seguem abaixo alguns procedimentos importantes. ⇒ Carteirinha de Identificação Infantil – Disponível no site da PMDF, pode ser impressa e anexada à roupa da criança ou usada como crachá. O documento contém o nome e telefone de contato dos responsáveis ⇒ Pulseiras de identificação – Distribuídas gratuitamente pela PMDF em pontos estratégicos de blocos voltados para o público infantil, essas pulseiras são resistentes e ajudam na rápida localização dos responsáveis Além da identificação, a PMDF reforça a importância de nunca deixar as crianças desacompanhadas e seguir recomendações de segurança durante as festividades. Em caso de desaparecimento, veja o que fazer. ⇒ Informe um policial militar ou procure um dos pontos de apoio da PMDF. A comunicação rápida aumenta as chances de reencontro seguro ⇒ Descreva a criança com detalhes, incluindo nome, idade e as características das roupas usadas no dia ⇒ Evite pânico e siga as instruções dos agentes de segurança, que estão preparados para atuar nesses casos. Além das medidas adotadas pela PMDF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SBPCA), desenvolveu um protocolo especial em parceria com blocos de Carnaval e agentes de segurança para garantir a proteção e acolhimento de crianças desacompanhadas durante as festividades. Se encontrar uma criança perdida, a recomendação é mantê-la calma e acionar imediatamente um policial militar ou um ponto de apoio. A PMDF ressalta que a colaboração da população é fundamental para prevenir incidentes e assegurar a proteção dos pequenos foliões. *Com informações da PMDF
Ler mais...
Mais de 3,6 mil casas do Lago Norte recebem ação contra a dengue
Cerca de 3,6 mil residências do Lago Norte já foram inspecionadas por agentes da Vigilância Ambiental e do Corpo de Bombeiros desde o dia 13 deste mês, em uma operação diária contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Coordenada pela administração regional local, a ação já alcançou 16 quadras e seguirá por todas as QIs, QLs, MIs e MLs da região, reforçando a importância da inspeção domiciliar para combater os altos índices de infestação do mosquito. Agentes em ação: cada canto da casa que puder servir de criadouro do mosquito precisa ser vistoriado | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Neste ano nós antecipamos as operações para tentar diminuir o índice de infestação no Lago Norte, que estava concentrado dentro das residências” Marcelo Ferreira, administrador do Lago Norte O trabalho de prevenção consiste na busca por criadouros, como recipientes com água parada em quintais e áreas externas. Com a colaboração dos moradores, que são orientados a permitir a vistoria, a estratégia visa a eliminar focos do mosquito e reduzir o risco de novos casos, garantindo um ambiente mais seguro para a população. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, recordou que o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) costuma ser alto na região, que tem vegetação densa e lotes com grandes áreas. “Isso não significa que haja altos casos de contaminação pela dengue, mas neste ano nós antecipamos as operações para tentar diminuir o índice de infestação no Lago Norte, que estava concentrado dentro das residências”, afirma. “O governo está a postos para diminuir esse alto índice”. Trabalho em equipe Além da visita porta a porta, a campanha reforça as medidas que a população pode adotar para impedir a proliferação do mosquito, como tampar caixas-d’água e tonéis, limpar calhas regularmente, descartar recipientes que possam acumular água e usar repelente. A conscientização e o engajamento da comunidade são essenciais para o sucesso da iniciativa. Ozenilde Miranda, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte: “É importante a presença do agente e também do morador acompanhando a inspeção, para que ele veja qual o problema” “Peço que a população continue colaborando e atendendo os nossos agentes, porque o trabalho é casa a casa e dia a dia”, reforça a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda. “São lotes grandes, às vezes tem área que o morador não entende que pode ser um criadouro para as larvas do mosquito, e o nosso agente tem um olhar especial e amplo para esse atendimento. Por isso é importante a presença do agente e também do morador acompanhando a inspeção, para que ele veja qual o problema.” A previsão é alcançar todas as residências do Lago Norte. “Não adianta um vizinho ter esse cuidado e o outro não”, pontua a agente de Vigilância Sanitária Juliana Mussi. “É um trabalhinho de formiga, cada um tem que fazer a sua parte para dar certo. E, no final, todo mundo ganha.” Ela recomenda que todos os dias, em especial nos de chuva, é importante averiguar se há água acumulada em algum objeto e retirá-lo do local. Em terrenos grandes, alguns materiais do lado de fora da casa, nos fundos ou em áreas de obras, como pratinhos que ficam embaixo das plantas, podem passar despercebidos e se tornarem focos do mosquito. Para a agente de Vigilância Sanitária Rafaela da Silva, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos agentes está no receio da comunidade em receber os agentes, visto que em muitas casas os funcionários ficam sozinhos. Além da autorização necessária, há outros fatores que podem impedir a visita, como cães soltos ou própria falta de conscientização das pessoas. “Entendemos que também há um certo medo em relação à segurança, mas a gente pede encarecidamente que nos permitam entrar, verifiquem nossos crachás e confiem no nosso trabalho, que é de suma importância para melhorar a questão da dengue no DF”, ressalta Rafaela.
Ler mais...
Dicas para driblar a temida ressaca e os excessos do Carnaval
O Carnaval é sinônimo de festa e alegria, mas, para muitos foliões, os excessos no consumo de álcool podem resultar em uma temida ressaca no dia seguinte. Nessa época de folia, é importante conhecer os efeitos da bebida no organismo e adotar algumas precauções para evitar o mal-estar pós-festa. Além de ajudar na compensação da perda de líquidos, ingerir água, água de coco e sucos naturais auxilia na diluição do álcool no organismo, mitigando os riscos de dores de cabeça e náuseas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O primeiro passo para evitar impactos negativos do consumo de bebidas alcoólicas no organismo é manter-se hidratado. O álcool é um diurético, o que significa que ele aumenta a produção de urina, podendo levar à desidratação. Ingerir líquidos como água, água de coco e sucos naturais ajuda a compensar a perda de líquidos, que durante as festividades também está associada à transpiração. Arte: Agência Brasília Além disso, a água auxilia na diluição do álcool no organismo, reduzindo a concentração alcóolica e mitigando os riscos de dores de cabeça e náuseas. A nutricionista Raquel Rabelo, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga, explica que, quando o consumo de álcool ultrapassa os limites, o organismo responde de maneira desagradável no dia seguinte. Ela cita dor de cabeça, náusea, boca seca e tontura como alguns dos sintomas típicos da famosa ressaca e como sinais de que o corpo está reagindo ao exagero na ingestão das bebidas. Segundo a especialista, alguns cuidados podem minimizar os efeitos da ressaca, antes mesmo de cair na folia. “Antes de sair de casa, procure fazer sempre uma refeição leve e nutritiva. Beber de estômago vazio nunca é uma boa escolha”, enfatiza. “Também procure estar sempre se alimentando, isso evita a hipoglicemia ocasionada pelo consumo de bebida alcoólica e que pode resultar em desmaios”, prossegue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Misturar diferentes tipos de bebidas pode intensificar os efeitos da ressaca. “Essa combinação pode aumentar a metabolização do álcool”, alerta. Outro impacto da prática é a sobrecarga do fígado e o aumento de chances de ocasionar o mal-estar comum às ressacas. Ainda de acordo com a nutricionista, caso a ressaca persista, o ideal é seguir ingerindo líquidos e se alimentando de maneira adequada. O consumo de frutas e sucos naturais são aliados tanto antes como depois da bebedeira. “A pessoa que está com ressaca deve entrar com muita hidratação. Se hidratar é fundamental para manter o bom funcionamento do corpo. Outra dica é o repouso: ter uma noite bem dormida pode ajudar na recuperação”, completa.
Ler mais...
Redobre os cuidados ao dirigir no período das chuvas
No período de chuvas, os motoristas devem ampliar a atenção ao dirigir pelas vias do Distrito Federal. A combinação de asfalto molhado, baixa visibilidade e poças d’água aumenta o risco de acidentes de trânsito. O Departamento de Trânsito do DF (Detran) orienta a observar cuidados básicos, como reduzir a velocidade, aumentar a distância do veículo à frente e usar o ar-condicionado, ou abrir um pouco os vidros, para melhorar a visibilidade. Temporada chuvosa requer atenção ampliada no trânsito | Foto: Arquivo/Agência Brasília As equipes da autarquia lembram ainda que, ao atravessar poças, o motorista deve manter a aceleração contínua em primeira marcha. No caso de locais muito alagados, é recomendado deixar o nível da água baixar. Também é importante usar o farol baixo, que torna o veículo mais visível, e – assim como em dias sem chuva –sempre usar a seta para indicar a mudança de direção. No período de chuvas, os semáforos podem sofrer algum tipo de pane no funcionamento, principalmente quando há queda de energia. O Detran monitora os equipamentos, mas também orienta a população a informar sobre os que apresentam problemas. Para isso, basta entrar em contato com o telefone 154. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira, abaixo, algumas recomendações importantes para os dias de chuva. Faça revisão dos pneus, freios, limpadores e faróis do veículo Mantenha os pneus calibrados e evite frear quando cair em um buraco para diminuir o efeito do impacto Para ter melhor visibilidade, use o ar-condicionado e o desembaçador elétrico traseiro ou abra um pouco os vidros para deixar o ar circular pelo carro Reduza a velocidade e mantenha maior distância do veículo à frente Se houver pouca visibilidade em função de chuva ou neblina, pare e espere as condições do tempo melhorarem, caso possa fazer isso com segurança Evite freadas ou mudanças bruscas de direção, pois o acúmulo de água na pista pode provocar a aquaplanagem, que é quando os pneus perdem o contato com o asfalto Utilize sempre a luz de seta para indicar mudança de direção Em caso de enchente, abandone o veículo assim que o nível de água atingir o batente do carro, pois há risco de o veículo começar a boiar. *Com informações do Detran
Ler mais...
São João, fogueira e álcool. Cuide-se e evite acidentes!
[Olho texto=” “O aumento e a diminuição de acidentes estão relacionados ao tamanho da prevenção que é adotada por cada pessoa” ” assinatura=”Tenente Marcelo de Abreu, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia de São João, data que marca as tradicionais festividades juninas. Contudo, este ano, em função da pandemia, os “arraiás” devem se concentrar em ambientes familiares, com encontros nos quintais de casas ou em pequenas propriedades rurais, como sítios ou chácaras. Além de estar atento aos protocolos de segurança no combate à covid-19, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) alerta para alguns cuidados extras. Todo cuidado é pouco no manejo com fogueiras, especialmente em época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Estando em ambientes familiares, o mais propício é, em vez de usar o álcool, fazer a assepsia das mãos com água e sabão”, orienta o tenente Marcelo de Abreu, do CBMDF, lembrando que álcool é uma substância altamente inflamável. “Se não for possível ou não quiser deixar de usar o álcool gel, então o melhor é evitar a aproximação das fogueiras e dos fogos de artifício.” Os bombeiros estão reforçando orientações para cuidados essenciais a serem tomados nesta época do ano. Em caso de a situação fugir do controle e ocorrerem acidentes, a saída é acionar a corporação, pelo telefone 193. “O aumento e a diminuição de acidentes estão relacionados ao tamanho da prevenção que é adotada por cada pessoa”, salienta o tenente Abreu. “É sempre bom ficar atento a tudo ao redor, em especial às crianças e equipamentos pirotécnicos”. Olho vivo [Olho texto=”“Que os cuidados com queimaduras não morram no mês de junho, afinal as pessoas se queimam diariamente” ” assinatura=”Anderson Damásio, chefe da Unidade de Queimaduras do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] Costume popular nos países da Península Ibérica – Portugal, Espanha, Andorra, Gibraltar e uma pequena parte do território da França –, as festas juninas começaram a pipocar no Brasil no século 16. Além da tradição e da simbologia religiosa, com homenagens a santos como São João, São Pedro e Santo Antônio, o evento preza também pelo aspecto social, já que é um momento de confraternização. Daí a importância dos cuidados não apenas com relação à pandemia, mas também no manejo de fogos de artifício, rojões, bombinhas e fogueiras. As recomendações ganham um calor mais intenso neste mês, quando a campanha Junho Laranja chama atenção à importância de se prevenir contra todos os tipos de queimaduras. “Que os cuidados com queimaduras não morram no mês de junho, afinal as pessoas se queimam diariamente”, alerta o chefe da Unidade de Queimaduras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o cirurgião plástico Anderson Damásio. “A melhor forma de tratar a queimadura é a prevenção, ou seja, evitando riscos.” Referência no DF em tratamentos de queimadura, o Hran teve aumento de 76% de internação em comparação aos quatro primeiros meses entre 2019 – quando ainda não havia tinha pandemia – e 2020. Isso ocorre devido aos acidentes domésticos, já que o número de pessoas dentro de casa agora é cada vez maior. No período de festividades juninas – que compreende julho, julho e agosto –, os casos tendem a aumentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Geralmente, o adulto se queima de sete a oito vezes a mais do que a criança”, observa Anderson Damásio. “A criança tende a ter queimaduras mais graves porque a pele é mais fina, mais delicada. Crianças dentro de casa, quase em sua totalidade, se queimam dentro da cozinha. Cozinha e criança não foram feitos um para o outro. Nesta época do ano, é importante se manter afastado de fogueiras, churrasqueiras e artefatos ligados ao fogo.” Precaução, sempre Antes de utilizar artefatos pirotécnicos, é importante verificar a faixa etária permitida para o uso de cada produto, conforme orientam os bombeiros. É comum as crianças brincarem com bombinhas. Mas, mesmo na utilização desse dispositivo pela garotada, a recomendação é contar com supervisão de um adulto. Outro detalhe importante é a procedência do equipamento, que deve ser adquirido sempre em lojas autorizadas e credenciadas. “Tanto os fogos de artifício quanto os rojões têm que oferecer condições de qualidade para utilização”, pontua o tenente Abreu. Outro detalhe pertinente, ele destaca, é o fato de que bebida, fogos de artifício e equipamentos inflamáveis não combinam. Em caso de queimadura, orienta, nunca se deve aplicar sobre o local atingindo qualquer produto: “O indicado é água fria e corrente, procurando, na sequência, atendimento médico”. Confira, abaixo, as orientações do CBMDF relativas à prevenção contra acidentes com fogo. Evite soltar fogos de artifício ou rojões perto de pessoas, animais, árvores ou rede elétrica. O indicado é fazê-lo em áreas preferencialmente abertas por especialistas Deixe sempre uma vasilha com água por perto no momento do disparo de um artefato e nunca reaproveite ou segure o objeto no caso de falhar, já que ele pode explodir Nada de rojões na mão. O ideal é fazer uso do explosivo com um suporte Respeite uma distância mínima de 50 metros da vegetação e jamais acenda fogo sob instalações elétricas, nem nas proximidades Limpe o local onde será feita a fogueira e coloque areia entre o solo e troncos Evite brincadeiras perto de fogueiras e redobre a atenção com crianças.
Ler mais...
Olha a seca! Cuidado com a queima de lixo e poda de árvores
[Olho texto=”Provocar incêndio é crime ambiental passível de pena de reclusão de dois a quatro anos e multa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o período de seca, o risco de ocorrer incêndio florestal aumenta. Desde o começo deste ano, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) – executado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) – está a todo vapor com diversas ações para evitar queimadas nas áreas verdes da capital. A coordenadora técnica do Ppcif, Carolina Schubart, explica que o primeiro passo é conscientizar a população. “Devido à pandemia, não conseguimos fazer eventos presenciais, mas continuamos produzindo materiais educativos virtuais, como o Almanaque do Fogo – em parceria com a Sema e com o Brasília Ambiental – para que as pessoas entendam que queimar lixo e podas de árvores é crime”, alerta. Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) atua em operações e campanhas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o Artigo 41 da Lei nº 9.605/1998 do governo federal, provocar incêndio em mata ou floresta é uma conduta e atividade lesiva ao meio ambiente. O ato é considerado crime ambiental, passível de pena de reclusão de dois a quatro anos, além da multa. As denúncias sobre incêndios florestais podem ser feitas pelo número 193, gratuitamente. [Olho texto=”Para receber alertas sobre baixa umidade do ar, envie SMS ao número 40199, com o CEP de sua residência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este ano, também fizemos cursos de capacitação com a equipe e inauguramos a nova base fixa da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais [Dpcif], no Parque Ecológico de Águas Claras”, informa. “A previsão é que no próximo mês sejam contratados 150 brigadistas. É uma forma de otimizar o trabalho. Às vezes não precisamos acionar o Corpo de Bombeiros, porque já conseguimos controlar a situação, principalmente em áreas rurais.” Com esta nova base, a Dpcif vai passar a contar com três pontos fixos. Já existe um na sede do próprio órgão ambiental, na Asa Norte, e outro na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Seca Alertas de baixa umidade do ar são emitidos pela Defesa Civil. Para receber, basta enviar um SMS com o CEP ao número 40199. É possível cadastrar mais de um local. “Dessa forma, o usuário vai receber orientações sobre os dias ou períodos mais secos e quais são as orientações para amenizar possíveis sintomas”, comenta o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Alan Araújo. Os alertas são emitidos em situações de emergência, seja no período de estiagem, chuvoso ou ainda perante situações que mereçam algum tipo de mobilização da população – como ocorre quando há abertura de comportas da Barragem do Paranoá. A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos; estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos, e o estado de emergência, declarado quando esse índice fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, as orientações para dias de baixa umidade do ar: Procure manter o corpo sempre hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e de doentes; Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e as 17h; Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de dormir; Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol; Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas; Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir; Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas; Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis, cortinas e carpetes; Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência a aspiradores ou panos úmidos; Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, esses equipamentos levantam a poeira, que se mistura no ar; Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz. Não esqueça de usar máscara de proteção individual, importante neste período para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Ler mais...
Hora de ter cuidado com animais peçonhentos
Aranhas surgem em maior número durante o período das chuvas, quando ficam desabrigadas | Foto: Carlos Eduardo/Zoológico de Brasília Os acidentes com animais peçonhentos são sempre uma preocupação para a população e para a rede de saúde. Neste ano, de janeiro a outubro, foram notificados 2.019 casos pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES). Desse total, a maior parte é de acidentes com escorpiões – 1.535 casos. Em seguida, vêm ocorrências com serpentes – 125 registros no mesmo período. [Numeralha titulo_grande=”2.019″ texto=”casos de acidentes com animais peçonhentos registrados de janeiro a outubro no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Israel Martins alerta sobre o possível aumento de incidência de escorpiões nas residências para os próximos meses. “No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias, e aí os escorpiões vão em busca de um lugar mais seguro”, explica. Ele também recomenda atenção às aranhas, que podem ficar desabrigadas devido às chuvas. Em 2019, entre janeiro e outubro, foram registrados 1.850 acidentes com animais peçonhentos. Em primeiro lugar, aparecem os escorpiões, com 1.363 ocorrências. Os demais registros foram de acidentes com serpentes (121), lagartas (112), abelhas (96), aranhas (83) e não especificados (75). Todo paciente que vai a uma unidade de saúde em busca de atendimento para esse tipo de ocorrência tem o caso notificado no sistema do Ministério da Saúde e da SES. A partir desses dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Arte: SES Atendimento Em caso de acidente, a pessoa deve procurar rapidamente a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não está prestando esse serviço, devido à pandemia de Covid-19. A SES conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que oferecem orientação à população. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas”, destaca Israel Soares. O biólogo explica que é importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos – como corujas. Pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos, gansos e gansos também ajudam a evitar o surgimento dos escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos, enquanto os escorpiões são noturnos”, alerta. Inspeções Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia, os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 . Para agendar uma inspeção, deve-se entrar em contato com o e-mail gevapac.dival@gmail.com . Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com buscas em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Já as ocorrências com abelhas devem ser comunicadas diretamente ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, ao Batalhão de Polícia Ambiental (190). Cuidados básicos Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões Fazer reparos nos rodapés soltos e colocar telas nas janelas Colocar as aberturas dos ralos, pias ou tanques Instalar telas com aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados Manter limpos quintais e jardins. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. · * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...