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Com mais de 6 mil formados, Fábrica Social é motor para transformar vidas

Em uma fábrica, as matérias-primas que entram são transformadas em um produto manufaturado. Na Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF), são os trabalhadores que entram e saem diferentes. Por meio da capacitação profissional e do convívio com outros participantes, eles transformam a própria realidade. Sthephany Santiago: “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Sthephany Santiago, 32, é um exemplo. Ela buscou o programa em uma fase difícil da vida, após perder o irmão e ser vítima de uma tentativa de feminicídio. “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado”, lembra. Fábrica Social permite aperfeiçoamento em costura, o que ajuda muitas pessoas a construir uma nova vida Hoje, ela já projeta um futuro na área da costura e quer abrir o próprio negócio para trabalhar de casa, dando atenção aos dois filhos. A iniciativa, que já formou mais de 6 mil pessoas, tem o objetivo de promover a educação profissional de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200.  Qualificação “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria,  são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda “O foco do Governo do Distrito Federal é oferecer oportunidades, e sabemos que o conhecimento transforma vidas, por isso este GDF investe na capacitação profissional das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, mostrando o caminho para quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou quem sabe até abrir seu próprio negócio”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “O principal é que tenham a chance de garantir sua autonomia, com uma vida digna e honesta”, aponta. “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria,  são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço”, emenda o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.  O gestor também destaca o auxílio pago aos participantes ao longo da formação: “Eles recebem uma bolsa durante o período em que estão lá, de R$ 304 [mais lanche e auxílio-transporte], que, na verdade, é uma ajuda de custo para incentivá-los a não desistir no decorrer. E tem um auxílio de produtividade. Quando os alunos finalizam a parte de instrução, passam para a produção e, no processo de produção, eles recebem um percentual daquilo que é produzido”. Estrutura A instrutora Neide Bueno assegura: “Eles saem prontos para o mercado de trabalho” O curso, que tem duração de um ano — com aulas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 14h às 18h —, é dividido em nove módulos, que contemplam todas as áreas de uma fábrica, incluindo até gestão de estoque. “Eles saem prontos para o mercado de trabalho”, explica a instrutora Neide Bueno. “Saem totalmente preparados, sem medo. A Fábrica Social dá esse suporte de que eles precisam, todo o maquinário [são 470 máquinas de costura industriais], tudo que precisam para aprender desde o início da costura, desde o inicial até a máquina de botoneira, caseadeira, bordado… Eles têm todo esse conhecimento aqui”. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e a serviços do próprio GDF. É da Fábrica Social que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. O subsecretário de Integração das Ações Sociais, Ricardo Lustosa Jacobina, exalta esse retorno, mas reforça que o maior ganho do projeto é outro.  Mercado de trabalho Déborah Louise conseguiu se requalificar na Fábrica Social: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve” “O aluno chega aqui sem nenhum conhecimento e aprende a trabalhar”, pontua o gestor. “A devolução do cidadão para a sociedade é um fato. Mas o que acontece? Ele passa a fazer parte do mercado de trabalho. Então ele é qualificado por meio da Fábrica Social para estar inserido no mercado de trabalho. Eu falo que é a ‘fábrica dos sonhos’. A gente não devolve só a questão profissional, devolve dignidade.” Que o diga a aluna Déborah Louise, 36. Ela entrou na Fábrica Social há pouco mais de um ano, para escapar de um quadro depressivo. Depois de deixar o antigo trabalho para cuidar dos filhos, a dona de casa vinha enfrentando dificuldades para retornar ao mercado de trabalho e viu no projeto a oportunidade de se qualificar. Além do aprendizado, ela descreve como “muito gratificante” a oportunidade de ter produzido enxovais para hospitais, agasalhos para pessoas em situação de vulnerabilidade e lençóis para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul: “É uma honra muito grande e indescritível, uma sensação incrível, muito prazerosa”. Tudo isso transformou a vida de muitas pessoas – e disso é a própria Déborah quem fala: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve, colocando em prática no relacionamento interpessoal, no conhecimento adquirido e na oportunidade de estar ajudando ao próximo, ajudando a melhorar o ambiente em que eu estou inserida e compartilhando o meu melhor com as pessoas”.  

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Na limpeza urbana, elas também são nota 10

Elas estão todos os dias nas ruas para deixar cada canto do Distrito Federal arrumado. As mulheres atuam em diversas frentes de trabalho na limpeza urbana – de gari de varrição a motorista ou fiscal de equipes. Elas sentem orgulho do que fazem e pedem mais reconhecimento da sociedade para esse trabalho, considerado essencial para o meio ambiente e para a saúde pública. Grazielle Cipriano: “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção” | Fotos: Divulgação/SLU Conduzindo um caminhão de coleta de segunda a sábado, Grazielle Cipriano, 27 anos, conta que o seu trabalho não é apenas dirigir, mas verificar equipamentos e prezar pela segurança da equipe. “Minha tarefa é conduzir com responsabilidade, com atenção, respeitando todas as leis de trânsito, prezando a segurança dos meus garis e também dos outros usuários que usam a via”, afirma. Ilza Santos: “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial” Gari há oito anos, Ilza Santos, 35, trabalha na varrição e na capina. “Fico em pé várias horas do meu dia, é um serviço cansativo, mas de que eu me orgulho”, diz. “Eu ajudo a trazer saúde para as pessoas, é um trabalho essencial”. Lucilene Rosa: “É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado” Já Lucilene Rosa, 40, começou trabalhando como gari e hoje é fiscal de equipe, distribuindo material de limpeza e oferecendo apoio e suporte. “Estou aqui para somar”, resume. “Eu sempre amei fazer tudo com muito cuidado, com muito carinho. Acho que por isso cheguei ao posto de fiscal. É muito bom ver que depois que a gente passa tudo fica limpinho e arrumado. Mas as pessoas precisam ajudar, não jogando seu lixo no chão. Tem lixeira, tem lugar certo para isso”. “Meu desejo para nossa profissão é que ela seja mais reconhecida pelas pessoas, que não deixem tanto a gente de lado”, defende a gari Dayane Moura, 35,  que também trabalha na varrição. “É muito bom quando estamos trabalhando e alguém e nos dá bom dia, agradece pelo nosso trabalho. Só esse reconhecimento já deixa a gente feliz”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira, o momento é de reconhecimento do esforço feminino na prestação desse serviço fundamental. “Só em 2021 nós tivemos mais de 1 milhão de toneladas de resíduo retiradas das vias do DF pelo serviço de varrição, executado na maioria por mulheres”, pontua. “São pessoas que zelam pela limpeza, pela saúde, pelo cuidado, e que merecem nosso carinho e respeito”. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana

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Chances para encontrar um lugar no mercado

Os cursos e oficinas fazem parte do projeto Um Novo Caminho | Foto: Divulgação/Sedes Nem os cinco idiomas falados fluentemente pelo pernambucano Rodrigo da Cunha, 35 anos, ajudaram a evitar que ele fosse morar nas ruas. No Distrito Federal há mais de dez anos, após enfrentar questões familiares, ele ficou sem teto fixo durante sete meses. Acolhido no Alojamento Provisório do Autódromo Nelson Piquet, o cozinheiro busca uma nova oportunidade para finalmente superar essa condição e voltar a atuar. Rodrigo é um dos cerca de 100 alunos matriculados nos cursos profissionalizantes criados para as pessoas que se encontram abrigadas no local em virtude da pandemia do coronavírus. O objetivo é motivar esse público com as oficinas de eletricista e reparos em eletrodomésticos, segurança eletrônica básica, barbeiro e informática básica. Todas essas capacitações têm 40 horas-aula e fornecem certificação. Um Novo Caminho Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Instituto Sou Brasileiro (Soubras), além de emendas parlamentares do deputado Eduardo Pedrosa, os cursos fazem parte do projeto Um Novo Caminho. “É mais uma oportunidade para que essas pessoas busquem o próprio protagonismo e consigam, assim, uma colocação profissional”, acredita a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“É mais uma oportunidade para que essas pessoas busquem o próprio protagonismo e consigam, assim, uma colocação profissional”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=””] Oportunidades Wdson Barbosa, 35 anos, após mais de 15 anos de experiência no ramo da construção civil, viu o mercado exigir novas habilidades. “Fiquei sem espaço de trabalho e fui parar nas ruas”, conta. “Espero aprender coisas novas que possam me abrir outras portas”. Antes de chegar ao Autódromo, o projeto passou pelo Alojamento Provisório do Estádio Abadião, em Ceilândia. Cerca de 170 pessoas compareceram às oficinas. Aqueles que alcançaram 75% de frequência conseguiram a certificação profissional. Desde o início da pandemia, quando os abrigos temporários foram instalados no DF, além de ofertar alimentação, acolhimento e isolamento social, o governo local tratou de levar projetos culturais, sociais e profissionais para os residentes. A meta é investir na capacitação para que todos possam retomar suas vidas. Com informações da Sedes

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Mercado de trabalho tem vagas para 55 profissões

Há 49 vagas para açougueiros. Salários variam entre R$ 1.062 e R$ 2,5 mil, mais benefícios. Foto: Divulgação As agências do trabalhador estão com 685 vagas de emprego abertas para esta quarta-feira (30). O destaque é para a profissão de vendedor, com 88 oportunidades, divididas entre interno, pracista e de consórcio. Para esses profissionais, os salários variam entre R$ 1.060 e R$ 1,3 mil, mais benefícios. Outra área que está com muita oferta é a de auxiliar de limpeza. São 50 vagas e, para concorrer, não precisa ter experiência, basta o ensino fundamental completo. A remuneração oferecida é de R$ 1.045, mais benefícios. Nove profissões estão com 20 ou mais vagas abertas: bikeboy (20), frentista (20), assistente de lanchonete (20), tratorista operador de roçadeira (22), motofretista (30), técnico eletrônico de manutenção industrial (35), instalador de equipamentos de comunicação (40), instalador de sistemas eletroeletrônicos de segurança (42) e açougueiro (49). Para essas áreas, os salários variam entre R$ 1.062 e R$ 2,5 mil, mais benefícios. Auxiliar administrativo O mercado de trabalho também oferece espaço para pessoas com algum tipo de deficiência e que buscam uma oportunidade. Nesta quarta-feira (30), são dez vagas para auxiliar administrativo. O candidato precisa ter experiência e ensino médio completo. A remuneração é de R$ 1.060, mais benefícios. As vagas ainda contemplam profissionais para áreas de saúde, construção civil, comércio de alimentos, mecânica e serviços, como esteticista corporal, que está com seis oportunidades abertas para quem tem experiência. O salário oferecido é de R$ 1,1 mil, mais benefícios. Quem tiver interesse em concorrer a uma das vagas, basta procurar uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Em razão da pandemia de coronavírus, 15 das 18 unidades estão fazendo atendimento presencial. Estão fechadas, temporariamente, as agências do Paranoá, Guará e da Câmara Legislativa. Outra possibilidade é o aplicativo Sine Fácil que, em virtude da pandemia de Covid-19, também disponibiliza o serviço. Empresas Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

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Atenção, trabalhador: há vagas para 35 especialidades

A semana começa com a oferta de 178 vagas disponibilizadas pelo painel da Secretaria do Trabalho do Distrito Federal como parte da Sistema Integrado Nacional de Empregos (Sine). Como novidade nesta segunda-feira (27), as oportunidades para auxiliar de confeitaria, sem especificações de salário, experiência comprovada e escolaridade, e de vendedor interno, este com salário de R$ 1,2 mil mais benefícios, experiência comprovada e ensino médio completo. São, ao todo, 35 profissões (confira aqui) oferecidas para quem procurar as agências do trabalhador. Seguindo a mesma tendência da semana passada, o maior número de ofertas se concentra na especialidade de consultor de vendas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Do total de 52 vagas nesta especialidade, 50 oferecem salário de R$ 1.045,00 mais benefícios, enquanto outras duas pagam diárias de R$ 12,50, também com benefícios. Nos dois casos os candidatos devem ter ensino médio completo, mas não precisam comprovar experiência. Entre as oportunidades oferecidas há profissões com diferentes propostas para os candidatos. É o caso das três vagas para marceneiro, duas das quais sem exigência de escolaridade. Mas a primeira paga salário de R$ 1,1 mil mais benefícios, e exige experiência. Já a segunda, que não exige experiência, tem oferta de salário de R$ 1,6 mil mais benefícios. A terceira vaga, com oferta de R$ 1,7 mil mais benefícios, também não exige experiência comprovada, mas o interessado precisa ter ensino fundamental completo. As vagas para candidatos a mecânico também oferecem três condições peculiares. Duas delas não exigem escolaridade, mas cobra experiência comprovada, e pagam salários de R$ 1.155,00. Uma terceira vaga, com oferta de salário de R$ 1,9 mil mais benefícios, exige experiência comprovada e ensino fundamental completo. A quarta vaga para a profissão, específica para automóveis em geral, não requer experiência comprovada, mas cobra ensino fundamental incompleto e oferece salário de R$ 1,3 mil. Outras profissões com grande número de vagas em oferta são técnico de enfermagem e auxiliar de estoque. As duas requerem ensino médio completo, mas a primeira, que não exige experiência comprovada, conta com 32 oportunidades com salários de R$ 1.565,98. Já para a segunda são 20 oportunidades que exigem comprovação de experiência, com salários de R$ 1.170,00 mais benefícios. No ramo alimentício, uma vaga para confeiteiro, que exige ensino médio completo, paga salário de R$ 3 mil. Outra, que aceita candidatos com ao menos ensino fundamental incompleto, oferece salário de R$ 1,1 mil. Nos dois casos é necessária a comprovação de experiência. Já as duas vagas para pizzaiolo, que exigem comprovação de experiência e ensino fundamental completo, têm salários de R$ 1,4 mil mais benefícios e R$ 1,8 mil mais benefícios. As agências do trabalhador funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mas os interessados em concorrer às oportunidades oferecidas pela Secretaria do Trabalho também podem recorrer ao aplicativo Sine Fácil – que, em virtude da pandemia de Covid-19, também disponibiliza o serviço.

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