Curso prepara profissionais da saúde dedicados ao cuidado materno-infantil
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abriu inscrições para o curso Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), capacitação essencial para profissionais de saúde que buscam aprimorar o atendimento materno-infantil. O treinamento é uma iniciativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Mães interagem com profissionais do HRSM; hospital é referência em acompanhamento de bebês e mães | Fotos: Divulgação/IgesDF O selo Ihac reconhece hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar da mãe e do bebê, com foco especial no aleitamento materno. “Nós já atuamos com todo o cuidado, e agora queremos essa validação”, explica a coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM, Geisielle Cavalcante. [LEIA_TAMBEM]O curso é direcionado às equipes multiprofissionais que atuam direta ou indiretamente no atendimento de mães e bebês. Entre os temas abordados estão os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, cuidado amigo da mulher, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância e a importância da presença do acompanhante com o recém-nascido durante 24 horas por dia. A capacitação será ministrada em duas etapas. A primeira, teórica, terá formato na configuração Ensino a Distância (EaD), com previsão de ser concluída até 24 de julho. A segunda etapa será prática, com data e local a serem definidos em breve. Com carga horária total de 20 horas, o curso exige participação integral nas duas fases para a emissão do certificado. As inscrições podem ser feitas por este link. Rumo ao selo O curso integra os esforços institucionais para que o HRSM conquiste o selo Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). “Essa preparação é fundamental para que o hospital atenda a todos os critérios da Ihac e seja reconhecido como referência no cuidado humanizado e seguro”, reforça Geisielle Cavalcante. “Essa certificação reforçará a qualidade assistencial, o desenvolvimento institucional e, ainda, reafirmará nosso compromisso com a segurança, a equidade no cuidado e a defesa dos direitos das pacientes e de seus filhos”, reforça a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Somos uma referência, e é justo que esse reconhecimento seja oficializado.”. Parto humanizado Práticas que asseguram todo conforto e autonomia à mulher antes, durante e depois do parto fazem parte das diretrizes do curso Um dos pilares da certificação é o Critério Global Cuidado Amigo da Mulher, que contempla um conjunto de práticas respeitosas e baseadas em evidências para o atendimento durante os períodos de pré-parto, parto e pós-parto. Entre as diretrizes, destacam-se práticas que garantem acolhimento, conforto e autonomia à mulher durante o trabalho de parto. Ela tem direito à presença de um acompanhante de sua escolha, à oferta de líquidos e alimentos leves e à liberdade para se movimentar e escolher a posição que preferir, salvo contraindicações médicas. O ambiente também deve ser acolhedor, com privacidade e iluminação suave, promovendo um clima tranquilo e respeitoso. Outro ponto fundamental é o acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor, como o uso do chuveiro, massagens, bola de Pilates e compressas. Devem-se evitar intervenções desnecessárias, como episiotomia, indução ou cesariana, exceto quando houver real necessidade clínica. Caso deseje, a parturiente também pode contar com o apoio de doulas comunitárias ou voluntárias, o que contribui para uma experiência mais positiva e humanizada. *Com informações do IgesDF
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Secretaria de Saúde abre contratação temporária e cadastro reserva de médicos generalistas
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) publicou a convocação do Processo Seletivo Simplificado para a contratação temporária e a formação de cadastro de profissionais da saúde na especialidade de médico generalista, conforme previsto no Edital nº 24, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (14). Os candidatos convocados deverão apresentar a documentação exigida, por peticionamento eletrônico, até o dia 30 de maio. Os profissionais devem enviar a documentação comprobatória dos requisitos exigidos para a função, bem como os títulos e experiências profissionais para avaliação. A não apresentação dos documentos no prazo estabelecido implicará em desclassificação do processo seletivo. Os profissionais devem enviar a documentação comprobatória dos requisitos exigidos para a função, bem como os títulos e experiências profissionais para avaliação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Além disso, é obrigatória a anexação da avaliação médica pré-admissional com aprovação de aptidão física e mental, sob pena de impedimento da contratação. Os documentos necessários estão disponíveis no site oficial da SES-DF. A convocação inclui candidatos da ampla concorrência, pessoas com deficiência (PCD) e autodeclarados negros, conforme legislação vigente. Os selecionados serão contratados conforme a ordem de classificação. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 50 profissionais da Saúde deram apoio à comemoração dos 64 anos de Brasília
Enquanto Brasília celebrava seu aniversário, um grupo trabalhava incansavelmente nos bastidores para garantir que a festa ocorresse sem contratempos. Mais de 50 profissionais da saúde, médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores atuaram na linha de frente, prontos para responder a qualquer emergência que surgisse. Servidores da Saúde ofereceram um atendimento humanizado a cada pessoa que precisou de ajuda em meio às festas de comemoração pelos 64 anos de Brasília | Foto: Victor Arimateia/Agência Saúde-DF As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam alertas. Durante as celebrações, a Saúde atendeu a um total de 25 ocorrências em diferentes pontos da cidade, desde traumas até crises clínicas. Além disso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também realizou o atendimento de 29 casos que foram encaminhados aos hospitais da rede. “Além do atendimento padrão esperado em eventos com grande concentração de pessoas, o serviço também estava preparado para lidar com atendimentos em larga escala, caso necessário. Tendas infláveis, macas de campanha e todos os insumos e materiais necessários estavam disponíveis. Dois caminhões completos de suporte a múltiplas vítimas estavam prontos para intervir”, explicou Victor Arimateia, gerente de regulações do Samu. Além da expertise técnica, os servidores da saúde de Brasília ofereceram um atendimento humanizado a cada pessoa que precisou de ajuda em meio à agitação dos eventos. “Ser brasiliense e dedicar-me à minha cidade é uma emoção incrível. Hoje somos uma geração de brasilienses que ocupam cargos, fazem política pública e realmente se preocupam com a cidade”, disse a coordenadora da Rede Distrital de Urgências e Emergências do Distrito Federal, Thaís Braga. Reconhecer o papel crucial desempenhado pelos servidores da saúde é essencial, como destaca Victor Arimateia: “Esses profissionais são verdadeiros heróis anônimos que garantem a segurança e o bem-estar da comunidade.” Além disso, esses profissionais receberam um reforço no início do mês, com a chegada de 461 médicos para a rede de saúde do DF. Do total, 240 profissionais fazem parte do cadastro de reserva do último edital da carreira médica, 21 foram convocados para substituir candidatos que não se apresentaram em chamamento anterior e 200 vieram de contratos temporários. Luta contra a dengue Enquanto as festividades aconteciam, a batalha contra a dengue continuava na zona central da cidade. Vinte e cinco agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), com o apoio de 35 bombeiros militares, visitaram residências para identificar o Aedes aegypti e orientar sobre medidas para evitar a proliferação do mosquito. O evento especial pelo aniversário de Brasília também incluiu um local de vacinação, montado em uma carreta climatizada da Defensoria Pública. Foram disponibilizadas doses para os públicos prioritários, incluindo vacinas contra a dengue e doses do calendário de rotina para adultos. *Com informações da SES-DF
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Voluntários podem se inscrever para atuar no combate à dengue
Profissionais de saúde, com nível superior e médio, podem se voluntariar para atuar nas ações de combate à dengue no Distrito Federal. As inscrições foram abertas nesta segunda-feira (5) e podem ser feitas por meio deste formulário online. As vagas são destinadas a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outras carreiras da área de saúde. Tendas de atendimento, bem como as UBSs, são as áreas em que os profissionais voluntários poderão atuar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A atividade se dará em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário escolhe o dia e o horário em que poderá ajudar dentro das unidades básicas de saúde (UBSs) e/ou das nove tendas de hidratação espalhadas pela capital. Não há prazo para o término das inscrições, que ficarão disponíveis até a sazonalidade da dengue no DF amenizar. A seletiva será feita pela Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), em parceria com as coordenações de voluntariado das regiões de Saúde e o apoio da Gerência de Voluntariado (Gevol) da pasta. As equipes convocarão os selecionados para a entrega de documentos comprobatórios, via e-mail. O início do trabalho voluntário é imediato, após assinatura do termo de adesão ao serviço. Serviço voluntário na Saúde Atualmente, há cerca de 1,5 mil voluntários cadastrados no programa de voluntariado atuando na rede. A SES-DF possui dois programas nesse sentido. O Voluntariado Profissional é destinado a pessoas com formação profissional na área em que pretendem atuar e registro profissional no conselho de classe (quando a profissão tiver). Já o Voluntariado Social se dá por meio de acordos de cooperação com organizações da sociedade civil (OSCs) e/ou pessoas físicas, ou ainda por projetos desenvolvidos diretamente pelas unidades de saúde. Atendimento ampliado As tendas da dengue são apoio extra de assistência a pacientes com suspeita ou casos confirmados da doença. Os espaços são indicados para pessoas que apresentem sintomas leves, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Nos locais, estão disponíveis testes rápidos de dengue, pontos de hidratação intravenosa e informações gerais sobre o combate ao mosquito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nove regiões administrativas receberam as tendas: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho. O horário de funcionamento das estruturas montadas pelo GDF – que ficarão disponíveis pelos próximos 45 dias, com a possibilidade de prorrogação, caso haja necessidade – é de domingo a domingo, das 7h às 19h. As UBSs também atendem a demanda relacionada a dengue. Várias unidades estão com horário estendido até as 22h, e outras ofertam assistência também aos domingos. Veja a lista completa das unidades no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde auxilia e atende carnavalescos em bloquinhos
As comemorações do Carnaval do Distrito Federal estão muito animadas, com uma programação lotada de bloquinhos, festas e shows. Para garantir a assistência à população que aproveita as festas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) montou dois postos de pronto atendimento em locais estratégicos no coração de Brasília. Em funcionamento desde domingo (19), até às 19h desta segunda-feira (20), 17 pessoas foram atendidas. [Olho texto=”“Temos um processo de triagem e a pessoa pode passar pela nossa área de medicamentos ou ser encaminhada para as macas, para receber o atendimento dos enfermeiros ou médicos. Pode ser aplicado soro ou realizamos qualquer outro tratamento mais simples. Em casos mais graves, nós utilizamos este espaço para estabilizar o paciente e encaminhá-lo para o hospital de referência mais próximo”” assinatura=”Larissa Michetti, médica coordenadora do posto do Parque da Cidade” esquerda_direita_centro=”direita”] “O nosso objetivo é dar o suporte para que o Carnaval aconteça da melhor forma e garantir a segurança e o bem-estar dos foliões. A ideia é que as pessoas possam aproveitar a festa com tranquilidade, sabendo que têm um apoio de saúde em pontos centrais nas comemorações”, destaca o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea. Cada posto, o primeiro localizado na Torre de TV e o outro no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, conta com tendas de atendimento para receber e tratar casos de baixa e média gravidade. Além disso, um efetivo de cerca de 180 profissionais da saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, técnicos de farmácia, condutores de viaturas e psicólogos, foi mobilizado para trabalhar durante os dias de funcionamento do serviço (19, 20 e 21). A bibliotecária Sandra Lima Leão, que levou um grupo de jovens para se divertir no Parque da Cidade, ficou feliz ao ver a tenda amarela do Samu logo na entrada do Estacionamento 12 | Fotos: Tony Winston/Age?ncia Sau?de-DF A coordenadora do posto do Parque da Cidade, a médica do Samu Larissa Michetti, relatou que a maioria dos atendimentos foi realizada em casos de intoxicação por consumo excessivo de álcool e pelo uso de drogas. “Temos um processo de triagem e a pessoa pode passar pela nossa área de medicamentos ou ser encaminhada para as macas, para receber o atendimento dos enfermeiros ou médicos. Pode ser aplicado soro ou realizamos qualquer outro tratamento mais simples. Em casos mais graves, nós utilizamos este espaço para estabilizar o paciente e encaminhá-lo para o hospital de referência mais próximo”, explica. A estrutura ainda possui ambulâncias e unidades de apoio a múltiplas vítimas disponíveis, para fazer a transferência e encaminhamento de pacientes em situações mais críticas para os hospitais. Tranquilidade para festejar O Bloco Baratona, que se reuniu na tarde, e o Bloco Raparigueiros, que saiu no domingo, foram duas das festas realizadas nas proximidades das tendas de pronto atendimento. A Baratona, um dos blocos que reuniu uma multidão, tinha perto uma das tendas de pronto atendimento| Foto: Tony Winston/Age?ncia Sau?de-DF Uma das foliãs, a bibliotecária Sandra Lima Leão, 45 anos, estava acompanhando a filha e amigos. Ela ficou feliz ao ver a tenda amarela do Samu logo na entrada do Estacionamento 12. Com um grupo de jovens para cuidar, ela disse que o serviço gera mais tranquilidade para aproveitar a tarde: “Em uma festa grande como essa, muitas pessoas acabam se excedendo. Alguns podem se machucar na brincadeira e é sempre bom saber que temos a quem procurar e pedir ajuda”. Já o estudante de engenharia Gustavo Friaça, 22 anos, estava com a namorada e os amigos para aproveitar seu primeiro bloquinho neste Carnaval. “É muito importante esse espaço, porque tem bastante gente circulando por aqui, muitos bebendo, às vezes o espaço fica apertado, então existem grandes chances de alguém se machucar”, disse. “E é ótimo para tranquilizar os pais de que estamos seguros e bem cuidados”, ainda brincou o jovem. Saúde na folia Para que os foliões aproveitem o feriado de carnaval, a Secretaria de Saúde preparou um esquema com diversos serviços. – As UPAs estão distribuindo, especialmente neste período de festas, preservativos de forma gratuita, para garantir que a população esteja segura de todas as maneiras. – As tendas do Samu estarão na Torre de TV e no Parque da Cidade para atender casos leves até amanhã (21). Além da tenda, o Samu está com equipe reforçada pelo número 192. – Em casos menos graves, o atendimento inicial deve ser preferencialmente nas unidades de pronto atendimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é o mais indicado para casos de maior gravidade. Ele referenciado para clínicas médicas, que trata de alcoolemia, diarreia, desidratação, infecções intestinais e pontos em pequenos cortes. Já para demandas de pediatria e ginecologia na região central, é recomendado o Hospital Materno-Infantil. Além disso, as equipes de saúde foram reforçadas para atender a demanda de carnaval. O Distrito Federal conta com 13 unidades de pronto atendimento e 13 hospitais com portas abertas de urgências/emergências. Os endereços podem ser consultados nos links https://igesdf.org.br/unidades/ e https://www.saude.df.gov.br/infos-hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Geriatra alerta para população sobre como evitar a doença de Alzheimer
[Olho texto=”“Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”” assinatura=”Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 20 de setembro de 2022 – Em 21 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e, aqui no Brasil, a data também marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. No Distrito Federal, embora não haja um levantamento de quantas pessoas enfrentam este e outros tipos de demência, profissionais da saúde, de diversas áreas, tratam doentes em busca de retardar o avanço da enfermidade, apoiar familiares e conscientizar pessoas quanto à importância de hábitos como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável para evitar o desenvolvimento da doença. Equipes da Secretaria de Saúde desenvolvem atividades variadas com o objetivo de retardar o avanço do Alzheimer nos pacientes que buscam tratamento nas unidades da pasta | Fotos: Hudson Azevedo / Secretaria de Saúde do DF Arte: Secretaria de Saúde do DF Geriatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Larissa de Freitas disse que a tendência mundial é o rápido envelhecimento da população. “Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”, avalia a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. No DF, em 2020, 14% dos moradores da cidade, equivalente a 346 mil pessoas, eram idosos, variando de acordo com a região administrativa. O Distrito Federal, assim como acontece em todas as partes do mundo, se prepara para enfrentar o avanço dessas doenças degenerativas. De acordo com Larissa de Freitas, existem dez ambulatórios de geriatria em toda a cidade, destinados a atender as sete regiões de saúde. Em cada uma delas, há pelo menos um geriatra. Familiares de pacientes em tratamento nas unidades da Secretaria de Saúde participam de curso de capacitação que ajuda a cuidar dos doentes Taguatinga, que faz parte da Região Sudeste de Saúde, possui a mais completa equipe de atendimento de Alzheimer, na Policlínica da cidade. O grupo, chefiado pelo fisioterapeuta Hudson Azevedo, é composto por três geriatras, dois terapeutas ocupacionais, um fonoaudiólogo, uma psicóloga, um fisioterapeuta, uma assistente social e três enfermeiras. De acordo com Larissa, o objetivo é aumentar o atendimento aos doentes de Alzheimer do DF. A geriatra Larissa de Freitas e o fisioterapeuta Hudson reúnem familiares de pacientes em cursos de dança que contribuem para a qualidade de vida dos idosos “As pessoas diagnosticadas chegam aqui por meio da regulação. Cada geriatra recebe dois novos pacientes por plantão e estes fazem quatro retornos”, explicou Hudson. Mas a equipe vai além das consultas ambulatoriais. São oferecidos cursos de capacitação para que familiares possam cuidar dos pacientes e grupos de dança, cuja adesão acontece por demanda espontânea. As aulas de dança acontecem todas as segundas-feiras, às 9h e às 16h. De acordo com Hudson, a turma da manhã tem dez alunos e, a da tarde, 12. “A dança faz com que os pacientes melhorem a marcha, o humor e a memória”, destacou o responsável pela equipe. Mas Hudson faz uma observação aos idosos do DF: “É preciso sair do imobilismo, se alimentar melhor”, conclui.
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Eles enfrentam o coronavírus para salvar outras vidas
João Paulo: “Sei do tamanho da missão e do perigo que corremos, mas procuro sempre me proteger e dar o meu melhor” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“O paciente em si é muito mais complexo do que aqueles com os quais já éramos acostumados” ” assinatura=”João Paulo Ribeiro Costa, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Nem a rotina exaustiva dos plantões na UTI é capaz de vencer a força e o comprometimento dos profissionais da saúde. Diariamente, eles enfrentam o novo coronavírus para salvar vidas e colaborar na recuperação dos pacientes internados. Um desses heróis da saúde é o fisioterapeuta João Paulo Ribeiro Costa, que atua há sete meses na UTI do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). “Tenho trabalhado bastante, aproveitando as oportunidades, e tenho feito muitos TPDs [trabalhos por tempo definido] pela rede pública”, relata João Paulo. “O paciente em si é muito mais complexo do que [aqueles com os quais] já éramos acostumados, gerando um manejo muito mais difícil e necessitando de muito mais cuidado.” Antes de começar o trabalho no HRSam, o fisioterapeuta era servidor do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ele tem buscado unir os conhecimentos já adquiridos em sua área de atuação com novos estudos e técnicas para o tratamento dos enfermos. Grupos de risco [Olho texto=”Perfil das pessoas internadas em UTIs tem mudado com aumento de casos de pacientes jovens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pandemia mudou a vida de todo o mundo, inclusive dos profissionais da saúde. João Paulo foi diagnosticado com covid-19 em 27 de outubro de 2020, e conta que não perdeu nenhum parente próximo pela doença. “Porém, tenho um tio que ficou muito sequelado após passagem por uma UTI, e minha irmã precisou fazer ventilação não invasiva”, revela. “Então, eu considero que foram momentos tensos que vivemos em 2020”, conta. Já vacinado com as duas doses do imunizante contra a doença, assim como vários idosos do DF de 66 anos ou mais, o fisioterapeuta relata que o perfil das pessoas internadas nas UTIs tem mudado. “Estamos vendo pacientes jovens, com idade entre 30 e 50 anos, internados em estado muito grave”, alerta. “O grupo de risco claramente aumentou; e, mesmo com a imunização a caminho, ainda deveremos ter muitas perdas, infelizmente. Não sou eu que digo isso, são projeções de especialistas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo após ter sido vacinado, pontua João Paulo, os cuidados permanecem, especialmente pelo fato de ele enfrentar diariamente o vírus no trabalho. O fisioterapeuta conta que respeita o isolamento social, faz a limpeza dos equipamentos e sempre mantém o ambiente domiciliar arejado, deixando janelas e portas abertas para melhor circulação do ar. O herói da saúde é grato pelo conhecimento adquirido com a profissão e se motiva diariamente no trabalho de salvar vidas. “Sinto orgulho, sei do tamanho da missão e do perigo que corremos, mas procuro sempre me proteger e dar o meu melhor durante os plantões”, reitera. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Heroínas da saúde enfrentam o coronavírus para salvar vidas
Renata de Sousa, médica intensivista: “Temos que estudar ainda mais, porque todo dia há atualizações e novos artigos científicos que trazem melhores formas de tratar os pacientes” [Numeralha titulo_grande=”70,72%” texto=”da força de trabalho da Secretaria de Saúde são mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia Internacional da Mulher é celebrado nesta segunda-feira (8) e, neste ano, chama a atenção para todas as mulheres que são profissionais há um ano trabalhando na linha de frente no combate à pandemia. São milhares de heroínas da saúde que fazem a diferença no dia a dia de pacientes e familiares, salvando vidas e levando esperança de cura e dias melhores. Renata de Almeida é médica intensivista e chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ela relata que a rotina em uma UTI é sempre pesada – situação que, em tempos de covid-19, afirma, se intensifica. “É preciso uma sensibilidade extra”, ressalta. “Temos que estudar ainda mais, porque todo dia há atualizações e novos artigos científicos que trazem melhores formas de tratar os pacientes”. [Olho texto=”“É preciso uma sensibilidade extra” ” assinatura=”Renata de Almeida, médica intensivista do HRC” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A terapia favorita da médica são os seis cachorros que possui, que a ajudam a lidar com o estresse. Além disso, ela pratica atividade física cinco vezes na semana. Renata trabalha 64 horas semanais e vive com o marido e os pais. Ela sonha em ser mãe, mas avalia que ainda precisa priorizar sua saúde e afazeres domésticos para poder realizar esse projeto de maneira saudável. Um dia para alegrar [Olho texto=”“Nossa rotina não é nada fácil: é cansativa, desgastante, mas não vale focar apenas nisso. Eu costumo falar que juntas somos mais fortes” ” assinatura=”Dayane Alves de Araújo, copeira” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra profissional que lida diariamente com os pacientes internados no HRC é a copeira Dayane Alves de Araújo. Entre os desafios de sua função, revela, está o de passar confiança ao paciente, dar o melhor atendimento e auxiliar da melhor forma possível, com responsabilidade e compromisso com o trabalho. “Tento encarar esses dias de covid como dias difíceis, mas que não são eternos”, pondera. “Não é fácil, mas não podemos desanimar, porque tem pessoas que estão ali dentro esperando por nossa chegada, aguardando nosso bom-dia, boa-tarde, boa-noite, e a gente também, aguardando o sorriso de nos ver chegar – isso é satisfatório.” A copeira Dayane, do Hospital Regional de Ceilândia: “Deus nos dá sabedoria e nos mantém fortes” | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Além da rotina diária do hospital, Dayane divide seu tempo com casa e família. Ela faz o possível para estar presente e dar atenção para a filha. “Tento passar coisas boas e não levar um dia cansativo para casa, até porque as crianças estão sempre ansiosas pela nossa chegada. Agora, tudo mudou. Não tem mais aquele abraço apertado assim que chego, tem aquele processo de separar a roupa, se higienizar, porque todo cuidado é pouco”. A copeira, no entanto, não esmorece: “Nossa rotina não é nada fácil: é cansativa, desgastante, mas não vale focar apenas nisso. Eu costumo falar que juntas somos mais fortes. A correria é grande, o tempo se torna pouco, mas Deus nos dá sabedoria e nos mantém fortes”. Homenagem Em uma data especial, há muitas homenagens àquelas que representam 70,72% da força de trabalho da Secretaria de Saúde (SES). No Hospital Regional do Gama (RG), 400 rosas foram entregues, na manhã desta segunda-feira (8), para lembrar a importância das mulheres na rede de saúde. Além das flores, músicas alegraram o ambiente e levaram conforto a elas e aos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Hospital Regional do Guará, também houve entrega de rosas vermelhas às mulheres guerreiras que atuam diariamente na unidade. Elas foram recebidas com músicas executadas por um saxofonista, participaram de palestra e posaram para fotos após um café da manhã especial. *Com informações da SES
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