Projeto-piloto vai divulgar informações de trânsito do DF em aplicativos de navegação GPS
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) deu início ao projeto-piloto de inserção de informações do trânsito em aplicativos de navegação GPS. O objetivo é auxiliar os motoristas em seus deslocamentos, por meio da divulgação das intervenções realizadas nas vias urbanas do DF para possibilitar que os condutores busquem rotas alternativas, reduzindo engarrafamentos e promovendo mais segurança viária. Imagem: Ascom Detran-DF Durante a fase de testes, os agentes de trânsito farão inserções sobre as interdições em vias urbanas decorrentes de obras públicas e de eventos. As informações, por exemplo, referentes às alterações no trânsito durante o jogo de futebol entre Brasil e Peru, que ocorreu na terça-feira (15), foram divulgadas nos aplicativos. De acordo com o diretor-geral do Detran-DF, Takane Nascimento, o projeto contribuirá nas ações voltadas para a fluidez do tráfego e planejamento viário. “A ideia é usar ferramentas que levem informações sobre o trânsito para facilitar a vida dos motoristas, além de possibilitar a redução de engarrafamentos e até mesmo a ocorrência de sinistros”, destaca o diretor. *Com informações do Detran-DF
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Cras Móvel inicia projeto-piloto para fortalecer acompanhamento de comunidades rurais
A unidade móvel do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) promoveu, nesta quinta-feira (6), a primeira ação do projeto-piloto Paif (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) Móvel para reforçar a assistência às famílias em vulnerabilidade social que vivem em áreas rurais do Distrito Federal. O objetivo é que o Cras Móvel passe a referenciar as famílias, como ocorre nas unidades fixas, e prestar atendimento de forma continuada, não somente em ações pontuais e esporádicas. Atendimento, nesta primeira etapa do projeto, abrange moradores de quatro núcleos rurais do DF | Foto: Divulgação/Sedes Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Cras Móvel compõe a rede de unidades do 32 Cras do DF, atuando de forma itinerante na oferta de serviços socioassistenciais a comunidades de áreas rurais e com dificuldade de locomoção. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o projeto-piloto abrange, neste primeiro momento, os moradores de quatro núcleos rurais: Pipiripau e Rio Preto, em Planaltina; Alexandre Gusmão, em Brazlândia, e Jardins, no Paranoá. “O diferencial é a continuidade, a integralidade do serviço e da oferta da proteção social. As famílias que estão referenciadas terão possibilidade de fazer retorno e ser acompanhadas” Sinara Silva de Deus, diretora de Proteção Social Móvel da Sedes Essas famílias serão referenciadas e acompanhadas por especialistas do Cras Móvel, com atendimento presencial na comunidade uma vez por mês, sempre às quintas-feiras. Nesta primeira ação, foram atendidas integralmente, com todos os serviços e benefícios do Paif, 40 famílias do Núcleo Rural Pipiripau. Atendimento planejado “O diferencial é a continuidade, a integralidade do serviço e da oferta da proteção social”, pontua a diretora de Proteção Social Móvel da Sedes, Sinara Silva de Deus. “As famílias que estão referenciadas terão possibilidade de fazer retorno e ser acompanhadas. Nos atendimentos nesta quinta, foram realizados atualização de Cadastro Único, encaminhamento para a rede socioassistencial e participação em atividades coletivas, além da concessão de benefícios de acordo com as necessidades de cada família.” Como parte da preparação da ação de quinta-feira, a equipe participou de capacitação para operacionalizar o chamado protótipo de recepção, novo sistema de atendimento do projeto-piloto do Cras Móvel. Nesta sexta (7), além dos atendimentos socioassistenciais do programa GDF Mais Perto do Cidadão, em Ceilândia, a equipe participará de reunião para avaliar e aprimorar a metodologia aplicada, tendo em vista já os próximos atendimentos no Núcleo Rural Rio Preto, agendado para o dia 13. “O Cras Móvel tem a mesma atuação de uma unidade fixa do Cras, com a oferta de serviços e benefícios socioassistenciais, por meio do Paif”, detalha a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Em 2023, foram realizados mais de 305 mil atendimentos nos Cras, incluindo o Cras Móvel. Neste ano, até esta quarta, foram 149.514 – lembrando que não é necessário agendar atendimento no Cras Móvel. Os atendimentos são realizados de forma planejada nas áreas rurais, e famílias são avisadas previamente sobre as ações.” Cras Móvel Criado em 2021, o Cras Móvel atua de forma itinerante em áreas previamente mapeadas que necessitam de auxílio socioassistencial, em territórios de baixa densidade demográfica – como áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios e assentamentos – ou em projetos desenvolvidos em parceria com outros órgãos, como a Emater ou a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), que, em 2022, cedeu espaço no núcleo dna Asa Norte para apoio administrativo da unidade móvel. A equipe não presta atendimentos presenciais no local, apenas em casos e ações específicas. Os usuários devem agendar o atendimento no Cras do seu território. As vagas são liberadas diariamente às 8h, de segunda a segunda-feira, pela Central 156 e pelo site da Sedes. As exceções para o atendimento não agendado são emissão segunda via de RG, espelho do NIS, auxílio por morte, Carteira de Idoso, auxílio-natalidade e orientações e informações do Paif. Esses serviços são atendidos por demanda espontânea no Cras do território do usuário. *Com informações da Sedes
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Mutirão de serviços atende pessoas LGBTQIAP+ em penitenciária feminina
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 34 atendimentos no 1º Mutirão de Atendimento e Retificação de Nome e Gênero de Pessoas LGBTQIAP+ em Situação de Privação de Liberdade. A ação ocorreu nesta quarta-feira (17), na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, no Gama. A ação ocorreu nesta quarta-feira (17), na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, no Gama, como parte de um projeto-piloto com foco no acesso à Justiça e à cidadania da população trans em situação de cárcere | Foto: Divulgação/DPDF Os atendimentos foram realizados pelos núcleos de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH) e de Execuções Penais (NEP) da DPDF. O evento faz parte de um projeto-piloto com foco no acesso à Justiça e à cidadania da população trans em situação de cárcere. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa garante o respeito aos direitos humanos e à identidade de gênero de pessoas LGBTQIAP+ em situação de privação de liberdade, reconhecendo sua dignidade e autonomia. “O mutirão auxilia no combate a discriminação e o preconceito dentro do sistema prisional, criando um ambiente mais inclusivo e seguro além de contribuir para a redução do sofrimento psicológico e emocional enfrentados por esses cidadãos ao serem obrigados a viver sob uma identidade que não corresponde à sua verdadeira essência”, explicou. *Com informações da DPDF
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Parceria quer atrair jovens do ensino público para formação em Ciência, Tecnologia & Inovação
O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior, e o reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Carlos Juliano Longo, se reuniram nesta segunda-feira (15) para tratar de parcerias entre as instituições. O encontro foi no campus da UCB de Taguatinga. Durante o encontro, foi solicitado à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) | Foto: Samuel Paz/UCB Em pauta, assuntos como o projeto que une esforços contra o feminicídio no Distrito Federal e a construção de um termo de cooperação para a criação de um projeto-piloto de formação continuada em pesquisa científica para jovens do ensino médio de escolas públicas do Entorno. Na ocasião, foi solicitado ainda à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). “Com esta parceria, queremos criar oportunidades para atrair mais a atenção dos jovens do DF e Entorno aos projetos de pesquisa em CT&I, contribuindo para a formação de futuros pesquisadores brasileiros”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Além do presidente da FAPDF e do reitor da UCB, estiveram presentes na reunião a superintendente científica de tecnologia e de inovação da FAPDF, Renata Vianna; a professora-doutora em Química da UCB, Silvia Alcanfor; a chefe de gabinete da FAPDF, Ludimila Cruz; e o coordenador tecnológico da FAPDF, Gilmar Marques. *Com informações da FAPDF
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GDF inicia processo para entrega do aplicativo Viva Flor em delegacias
Portaria Conjunta entre a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e as polícias Civil (PCDF) e Militar do DF (PMDF), publicada nesta segunda-feira (28) no Diário Oficial do DF (DODF), dá início às tratativas para garantir a distribuição do aplicativo Viva Flor em delegacias. A medida será iniciada em formato de projeto piloto até dezembro deste ano nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher I e II (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente. Após esse prazo, o projeto poderá ser expandido para outras unidades policiais. [Olho texto=”“O programa Viva Flor é fundamental para evitar mais casos de feminicídio no DF. A sua aplicabilidade se tornará efetiva no combate à violência de gênero”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo do GDF é salvar nossas mulheres. O programa Viva Flor é fundamental para evitar mais casos de feminicídio no DF. A sua aplicabilidade se tornará efetiva no combate à violência de gênero. Estamos tomando todas as providências para que as mulheres que sofrem esses abusos possam fazer as suas denúncias com segurança”, destacou a governadora em exercício Celina Leão. A entrega do dispositivo em delegacias se dará sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas de urgência (MPU) e encaminhamento para apreciação do Judiciário | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de segurança Pública do DF, Sandro Avelar, “esta medida será de extrema importância para proteção das mulheres no Distrito Federal. A partir da publicação da portaria conjunta, daremos início a uma nova fase para implementação e expansão desse modelo. Com isso, esperamos contribuir com cada vez mais proteção às vítimas de violência doméstica, evitando a escalada da violência e, consequentemente, um desfecho indesejado. Esta é uma pauta prioritária para segurança pública e para todo o Governo do Distrito Federal (GDF), que de forma integral, inclusive com a participação da sociedade civil, tem buscado formas de enfrentar a violência de gênero”, completa Avelar. Após a consolidação do novo modelo e do protocolo de atendimento, a entrega do dispositivo em delegacias se dará sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas de urgência (MPU) e encaminhamento para apreciação do Judiciário. “A entrega em delegacias poderá ocorrer em casos específicos, como em tentativas de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas e, excepcionalmente, a critério da autoridade policial, quando houver indicação de risco à vítima”, explica o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em casos de acionamento do dispositivo, os atendimentos às vítimas incluídas no programa serão feitos pela PMDF, como explica o comandante-geral da corporação, coronel Adão Teixeira. “A viatura mais próxima da vítima será enviada, de forma prioritária, nos mesmos moldes que já ocorrem nos programas de proteção das vítimas de violência doméstica no âmbito da SSP-DF”, explica o comandante da corporação. O Programa de Segurança Preventiva Viva Flor existe desde 2017 por meio de atuação conjunta das secretarias de Segurança Pública e da Mulher, das forças de Segurança Pública (PCDF, PMDF, CBMDF), do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Um dispositivo eletrônico, com aparência de celular, é entregue à vitima. Ele tem a função exclusiva de realizar o monitoramento e a proteção da vítima, a partir do acionamento prioritário do serviço de emergência da PMDF, por meio do Centro de Operações da corporação. De janeiro a agosto de 2023, foram incluídas no programa 282 mulheres, por força de decisão judicial, e, atualmente, são acompanhadas um total de 380 mulheres. *Com informações da SSP-DF
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Policiais do DF utilizarão câmeras de monitoramento nos uniformes
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou o processo para contratação do sistema de monitoramento com câmeras nos uniformes dos policiais militares do DF. A minuta de licitação para escolha da empresa que vai operar o serviço está em análise na Procuradoria-Geral do DF. Equipamento será utilizado de maneira a gravar ininterruptamente imagens e sons captados durante as ações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“A medida demonstra o compromisso da Segurança Pública em garantir uma abordagem justa e imparcial nas operações policiais” ” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O uso dos equipamentos será baseado nos moldes dos protocolos utilizados pela Polícia Militar de São Paulo, onde os agentes utilizam as câmeras fixadas junto ao peito, com um sistema que grava de forma ininterrupta imagens e sons captados durante todo o trabalho dos policiais nas ruas. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a implementação dos equipamentos fortalece os laços de confiança com a comunidade. “[A medida] demonstra o compromisso da Segurança Pública em garantir uma abordagem justa e imparcial nas operações policiais, e será de extrema importância, nesse sentido, para garantir a transparência das ações policiais, salvaguardando o cidadão e o próprio policial”, afirma. Maior controle [Olho texto=”“Se por um lado o equipamento fiscaliza as ações do agente, por outro, monitora o cidadão também” ” assinatura=”Major Marcos Braga, da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Avelar aponta que, comparado às outras unidades da Federação, o DF tem um diferencial: “É importante destacar que as forças policiais do DF são as menos letais do Brasil. Os casos de desvios são pontuais e não representam a cultura e o trabalho que as corporações realizam no Distrito Federal”. Presidente da comissão responsável pelo estudo técnico preliminar para a implantação das câmeras de monitoramento na PMDF, o major Marcos Braga defende que essa medida trará várias vantagens para a corporação. “O objetivo da Polícia Militar é também proteger o policial”, pontua o gestor. “Foi observado no mundo inteiro que as câmeras diminuem a resistência das pessoas durante as abordagens policiais; se por um lado o equipamento fiscaliza as ações do agente, por outro, monitora o cidadão também. Além disso, fortalece a coleta de provas para o Judiciário e reforça a transparência e a legitimidade das ações da PM, o que é bem importante para o policial.” Na prática O estudo técnico feito pela PMDF prevê a contratação de uma empresa que fará o gerenciamento de todo o processo e será responsável pelo monitoramento, transmissão e armazenamento das gravações. A essa empresa caberá fornecer a câmera, um suporte para acoplar o equipamento na farda, docas para o carregamento de baterias e/ou descarga dos dados, licença de software e aplicativo para testes de visualização e enquadramento. A previsão é que as imagens sejam armazenadas em nuvem com a garantia de segurança nas operações entre a câmera e o sistema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “No momento em que a câmera é retirada da doca e repassada para o agente, ela começa a gravar imediatamente, o policial faz os testes de áudio e vídeo e acopla o equipamento na roupa”, explica o major Braga. “A partir daí, o equipamento grava as imagens por 12 horas contínuas, e em algumas abordagens os agentes podem acionar o áudio da câmera. Quando termina o serviço, o policial devolve o equipamento e o coloca no suporte para o descarregamento das imagens do dia.” A previsão é que os equipamentos sejam disponibilizados e implantados gradativamente nos batalhões do DF. “Iniciaremos como um projeto-piloto com 200 a 300 câmeras em algumas unidades para verificarmos os processos e protocolos”, adianta o major. “À medida que for amadurecendo o processo, a expansão será gradativa, até atingir uma quantidade que atenda todo o efetivo policial que está nas ruas”.
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Hospital de Santa Maria implanta projeto-piloto para rastrear medicamentos
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é o primeiro da rede SUS no DF a implantar projeto-piloto de rastreabilidade de medicamentos. O projeto terá início na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, no serviço de Centro Obstétrico e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (Ucin). [Olho texto=”“Com a rastreabilidade do medicamento, é possível saber o que o paciente tomou, que horas tomou, quando tomou e a quantidade”” assinatura=”Deilton Lopes da Silva, superintendente de Tecnologia do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A rastreabilidade de medicamentos pode ser entendida como um conjunto de processos e procedimentos que mapeia e gera o histórico de cada posição do medicamento, desde sua origem até o consumidor final. É uma ferramenta importante no controle de estoque, no planejamento da aquisição de insumos, nas operações logísticas e na dispensação, com a finalidade de garantir a segurança do paciente. “Com a rastreabilidade do medicamento, é possível saber o que o paciente tomou, que horas tomou, quando tomou e a quantidade”, explicou o superintendente de Tecnologia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Deilton Lopes da Silva. A rastreabilidade atenderá às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), evitando o mau uso e até o desperdício de medicamentos | Fotos: Davidyson Damaceno/Ascom IgesDF A implementação da rastreabilidade também atenderá às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e viabilizará menos gastos para o instituto, evitando o mau uso e até o desperdício de medicamentos. “É um projeto que está sendo piloto aqui em Santa Maria e, posteriormente, será difundido”, acrescentou o assessor da superintendência do HRSM, Fúlvio Golveia Fontana. No primeiro momento, o projeto-piloto será iniciado na UTI e, após a implementação completa, será expandido para outros setores do hospital. “A gente vai implementar primeiro na UTI Adulto, Maternidade e na Ucin e depois para os outros setores. A UTI receberá o projeto-piloto. A gente começará lá e implementará nos outros setores”, ressaltou o chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do HRSM, Maicom César Brito de Barros. O procedimento mapeia e gera o histórico de cada posição do medicamento, desde sua origem até o consumidor final A farmacêutica hospitalar da UTI Adulto do HRSM, Késia Luana Barros Sales Borges, destaca com orgulho o percurso da criação do projeto-piloto até a implementação. “Maicom solicitou minha ajuda para poder implantar no HRSM. Montei o projeto de rastreabilidade, apresentamos para a diretoria e estamos iniciando por etapas”, detalhou. Segundo a farmacêutica, a rastreabilidade é iniciada nos medicamentos; na segunda etapa, segue nos materiais hospitalares; e no fim do processo, realiza-se a medicação beira leito, na qual se completa o ciclo. “O ponto principal da rastreabilidade é a segurança do paciente. Nós estaremos garantindo a administração correta da medicação no paciente”, disse. “Para mim, é muito importante estar participando da implantação desse processo em um hospital da rede pública”, enfatizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, o projeto-piloto é fundamental para gerar economicidade e fortalecer a segurança do paciente. “Um dos grandes projetos dessa atual gestão é o controle da cadeia de suprimentos dos hospitais e das Upas. É sabido que o gerenciamento dos insumos e medicamentos é fundamental para garantir maior economicidade e segurança ao nosso paciente. O HRSM ganha novo patamar de gestão com esse fantástico projeto. Agradeço à superintendente Eliane Abreu e toda sua equipe pelo engajamento. A nossa expectativa é que, muito brevemente, todos os hospitais e Upas da rede IgesDF estejam monitorados em tempo real”, elogiou. Eliane Souza de Abreu, superintendente do HRSM, vê a rastreabilidade como fator primordial tanto na segurança do paciente quanto na redução de custos para o instituto. “Engrandece a gente ver os meninos trabalhando para entregar de fato a rastreabilidade porque a gente associa à segurança e à transparência”, destacou. ”Com muito respeito a outras gestões, vivemos um novo modelo, um modelo técnico e que apoia a gente nos interesses corporativos que precisamos entregar”, disse. Os principais benefícios da implementação da rastreabilidade no hospital são a redução de custos, o aprimoramento do recall de medicamentos, a diminuição dos erros de dispensação, o controle de estoque, a otimização da segurança do paciente e a conformidade com a legislação. *Com informações do IgesDF
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Aprenda a fazer compostagem de orgânicos em condomínios domiciliares
Mais de 40% dos resíduos da coleta convencional no Distrito Federal correspondem a matéria orgânica, segundo Relatório de Análise Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos do DF, realizado durante o período chuvoso em 2021. O estudo foi feito pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em 22 das 33 regiões administrativas. Uma forma de reduzir os impactos no Aterro Sanitário de Brasília e reaproveitar esses resíduos é por meio da compostagem. O SLU já trata mais de 24 mil toneladas por mês de resíduos domiciliares nas duas Unidades de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMBs) – que são usinas de geração de biogás a partir dos resíduos orgânicos –, produzindo mais de 5,8 toneladas de composto orgânico por mês. Para que a população também possa fazer parte desse processo em casa, o SLU teve a iniciativa de construir um projeto-piloto de composteira comunitária para ser implantada em condomínios residenciais e disponibilizou uma cartilha para a população com orientações para a execução da obra. O projeto-piloto da composteira comunitária foi instalado na área UTMB de Ceilândia | Foto: Ascom/ SLU O projeto-piloto da composteira comunitária foi instalado em maio deste ano, na área UTMB de Ceilândia. O objetivo é incentivar a população e servir como modelo para instalação em condomínios residenciais, atendendo à Lei nº 6.518, de 12 de março de 2020, que instituiu, no DF, a obrigatoriedade da destinação ambientalmente adequada de resíduos orgânicos por meio dos processos de compostagem ou outro tratamento biológico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O sistema de compostagem pode ser construído com diversos materiais, como madeira, cerca de arame, metal, tijolo e, até mesmo, em caixas d’água ou manilhas de concreto. Porém, é imprescindível garantir a entrada de oxigênio e viabilizar o manuseio do sistema, assim como considerar a durabilidade da estrutura. Dessa forma, a estrutura construída com perfil e telas metálicas possui resistência e durabilidade necessárias para a operação do sistema. Depois de instalada, os moradores podem descartar na composteira restos de alimentos não cozidos, casca de ovos e frutas, borra de café e saquinhos de chá, por exemplo. Para explicar o passo a passo da criação desta estrutura, o SLU disponibilizou o Manual de Compostagem em Condomínios Domiciliares. Para ter acesso à cartilha, clique aqui. Inspirada no projeto-piloto Em junho deste ano, o Sudoeste foi a primeira região administrativa do DF a construir e instalar a composteira pública urbana inspirada no projeto-piloto do SLU. Construído pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Administração Regional e do SLU, o equipamento transforma resíduos orgânicos em adubo e atende a produção da horta comunitária localizada na lateral do Parque Bosque do Sudoeste. O projeto-piloto, totalmente desenvolvido pelo SLU, além de fácil implementação e de baixo orçamento, permite o tratamento sustentável e ambientalmente correto de resíduos orgânicos. *Com informações do SLU
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