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Meninas em Ação: estudantes assumem cargos de liderança por um dia no DF

Já imaginou ocupar um cargo de liderança ainda no ensino médio? Trinta alunas de escolas públicas do Distrito Federal, participantes do programa Meninas em Ação, estão prestes a viver essa experiência. De abril a outubro, elas irão assumir, por um dia, posições de liderança em instituições do governo, embaixadas, organismos internacionais e empresas, para conhecer de perto como funcionam os espaços que influenciam diretamente a política, a diplomacia, a comunicação e os negócios. A jornada começa na próxima quinta-feira (10), quando uma das participantes acompanhará a rotina da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Estudantes selecionadas para o projeto Meninas em Ação, que proporciona aprendizados a partir do acompanhamento de mulheres que ocupam posições de liderança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa é uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Educação (SEEDF), com foco no empoderamento feminino. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Meninas em Ação é muito importante para que estudantes tenham consciência desde cedo que as mulheres podem estar onde quiserem, inclusive, em espaços de poder e liderança. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”, afirma. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem” Celina Leão, vice-governadora do DF A estudante Júlia Lopes, 17 anos, contou que ficou muito feliz e animada ao ser selecionada para o projeto. “É uma experiência nova, um projeto-piloto, algo inédito para a gente. É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro. Quando falaram que a gente ia acompanhar mulheres que já chegaram em lugares onde a gente sonha chegar… Nossa, fiquei ainda mais empolgada. São mulheres inspiradoras. Desde então, é só animação, felicidade e dedicação”. Júlia vai acompanhar a vice-governadora Celina Leão e, desde já, está se preparando. “Celina é uma mulher de muita presença, firme nas opiniões, sabe se posicionar. É uma referência, um espelho para quem quer crescer politicamente e, por isso, estou estudando bastante sobre ela e sobre a trajetória dela. Já aprendi muita coisa. Está sendo uma experiência muito gratificante”. “É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro”, diz Júlia Lopes De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, quando se tem acesso à informação, a apoio e oportunidades, elas transformam não apenas as próprias vidas, mas também das comunidades em que vivem, promovendo justiça social, equidade de gênero e avanços significativos na educação e na economia, por isso, empoderar meninas é garantir que elas se tornem protagonistas das próprias histórias. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Ao ser questionada sobre a sensação de ser escolhida para o projeto, a estudante Luísa Teixeira, 17, descreve como é positivo ter seu esforço reconhecido e perceber que possui algo a mais para oferecer. “É uma sensação de reconhecimento e também de responsabilidade”. Luísa acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, e acredita que o maior desafio será a comunicação, já que a diplomata fala pouco português. “Vou precisar me comunicar em inglês e francês, mas estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”, diz. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, não se pode ser o que não se vê. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa, em que mulheres estejam em posição de decisão não como exceção, mas como regra. O programa não só inspira, mas também capacita”, frisa. Segundo ela, a experiência prática desenvolve habilidades essenciais e tudo isso contribui diretamente para a autonomia feminina, permitindo que essas meninas construam um futuro com mais independência econômica, política e social. Luísa Teixeira acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud: “Estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca” Todas as meninas selecionadas para o projeto estão no 3º ano do ensino médio, ou seja, no último ano escolar, e têm até 18 anos. Um dos critérios fundamentais foi o domínio do inglês ou espanhol, já que algumas das autoridades que elas irão acompanhar não falam português fluentemente. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, essa escolha estratégica visa também inspirar as alunas dos anos anteriores. “Ao escolhermos só alunas do 3º ano e estabelecermos critérios como domínio de idioma e engajamento social, estamos incentivando que meninas do 1º e 2º anos, ao verem o programa acontecendo, queiram se preparar, correr atrás, se desenvolver, seja no idioma, na postura, no envolvimento com causas, para que, quando chegue a vez delas, estejam prontas para serem selecionadas também”. Uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, diz que a iniciativa inspira outras alunas a se preparar para ser selecionada em uma próxima edição Apesar de o foco do programa ser o empoderamento feminino, a ideia não é excluir os meninos. “Nossa parceira principal é a Secretaria da Mulher, e conversamos bastante sobre isso. Temos também a participação da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência, que trouxe a proposta de desenvolver atividades paralelas para os meninos, inclusive focadas em temas como masculinidade positiva e respeito às mulheres”, destaca Maria Luiza, que também ressalta que o projeto se preocupa com o ambiente escolar como um todo, não só com as meninas selecionadas. “Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola” Naiara Lima, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio Setor Oeste O programa foi pensado para ter um acompanhamento direto com as três escolas participantes. Os diretores foram convidados a participar das reuniões e, dentro desse processo, cada diretor se torna o ponto focal da escola no projeto. Além disso, cada escola também conta com um professor tutor. No caso do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), é a professora e supervisora pedagógica Naiara Lima, que acompanha as meninas. “Consideramos uma oportunidade única para elas, pois proporciona uma vivência que vai muito além do dia do evento em si. Desde as preparações, orientações e visitas, tudo tem contribuído para o crescimento pessoal delas. Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”. Maiara também conta que as alunas têm se engajado bastante, pois o projeto as ajuda a enxergar e ampliar o potencial, especialmente em posições de liderança e muitas já exercem esses papéis na escola, como representantes de turma ou presidentes do Grêmio, e o projeto só fortalece ainda mais essa trajetória. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais Além dos encontros de empoderamento, há um planejamento pedagógico, com atividades, palestras e ações extras, de acordo com os interesses e necessidades de cada escola. Meninas em Ação O projeto é inspirado no programa da organização Plan International, criadora do movimento Girls take over, que oferece a meninas de todo o mundo a oportunidade de experimentar posições de liderança. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, afirma Ana Beatriz de Sousa O secretário também destaca que este assunto passa por pautas importantes como a participação política e econômica; a consciência do papel social; o fortalecimento da autoestima; a tomada de decisões; acesso à educação de qualidade, à proteção contra a violência e, por isso, assumirá protagonismo de um significativo programa de Estado. “Isso mostra às meninas que é possível conquistar espaços de liderança, inspiradas em grandes mulheres que atualmente já ocupam esses espaços”. No Distrito Federal, foram selecionadas para participar do projeto-piloto 10 meninas de cada uma das seguintes escolas: Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (CEM 01 Planaltina) e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso). Nesse primeiro ano foi optado por uma seleção mais específica e restrita, para entender o que funciona, identificar pontos de melhoria e preparar uma expansão para os próximos anos. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, destaca Ana Beatriz de Sousa, a outra coordenadora responsável pelo Meninas em Ação. Ela conta que a procura foi bem maior do que o esperado e tiveram autoridades que, no momento, não foram convidadas e demonstraram interesse em participar, mas como é o primeiro ano do programa, decidiram manter um formato menor, mais focado, para garantir que tudo funcione bem. “A ideia é, sim, expandir, mas de forma planejada”, explica.

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Jovens do DF indicam demandas para a 4ª Conferência Nacional da Juventude

O diálogo e a aproximação à realidade dos jovens do DF tem por objetivo principal promover a discussão e a formulação de propostas relacionadas às políticas públicas direcionadas à juventude. Com esse olhar e após dar o pontapé na formulação do Plano Distrital da Juventude (PDJ) nas escolas, a Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF) inicia, nesta terça-feira (26), no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitscheck, outro momento importante no empoderamento e protagonismo dos jovens na sociedade com a realização das Conferências Regionais e Distritais da Juventude. De acordo com o secretário Rodrigo Delmasso, “sob a gestão do nosso governador Ibaneis Rocha, temos a oportunidade única de liderar esse processo de mudança, demonstrando o compromisso contínuo deste governo com a juventude e com o progresso da nossa região” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa conta com a parceria entre a SEFJ-DF e a Secretaria de Educação, por meio das Coordenações Regionais de Ensino. A pasta da Família e da Juventude vai ouvir jovens de seis escolas da rede pública em várias regiões administrativas. As propostas apontadas pelos estudantes serão compiladas em documento e apresentadas à Secretaria Nacional de Juventude durante a 4ª Conferência Nacional de Juventude,  com o tema “Reconstruir no Presente, Construir o Futuro: Desenvolvimento, Direitos, Participação e Bem Viver”, a ser realizada no período de 14 a 17 de dezembro de 2023, em Brasília. A Secretaria Nacional de Juventude irá avaliar as contribuições e poderá adotar as medidas pertinentes para a implementação das propostas aprovadas. Algumas das principais causas e problemas que as conferências buscam solucionar e a serem debatidos nos encontros da Conferência Distrital – Participação e Engajamento Cívico – Educação de Qualidade – Desemprego e Empregabilidade – Saúde Mental e Bem-Estar – Acesso à Cultura e Lazer – Participação Política e Representatividade – Violência e Segurança – Acesso à Informação e Tecnologia – Igualdade e Inclusão – Meio Ambiente e Sustentabilidade – Acesso à Moradia e Mobilidade – Enfrentamento da Pandemia e seus Impactos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário da pasta, Rodrigo Delmasso, avalia que as Conferências Regionais e Distrital de Juventude têm o propósito de enfrentar uma série de causas e problemas que afetam os jovens, proporcionando um espaço inclusivo para discussão e formulação de políticas públicas que respondam efetivamente às necessidades, aspirações e desafios da juventude no Distrito Federal. “A convocação das Conferências Regionais e Distrital de Juventude é um passo fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual os jovens têm voz ativa e participação efetiva nas decisões que os afetam. Ao considerar a diversidade das vozes jovens, estaremos forjando um futuro mais promissor para o Distrito Federal. Sob a gestão do nosso governador Ibaneis Rocha, temos a oportunidade única de liderar esse processo de mudança, demonstrando o compromisso contínuo deste governo com a juventude e com o progresso da nossa região”, afirmou. O calendário de realização das Conferências Regionais abrange as seguintes regiões administrativas ? Centro de Ensino Médio – CEM Júlia Kubitscheck, dia 26/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM 04 de Sobradinho, dia 27/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM 01 do Guará, dia 27/09 no turno da manhã ? Centro Educacional – CED 104 do Recanto da Emas, 28/09 no turno da tarde ? Centro Educacional – CED 416 de Santa Maria, 29/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM Taguatinga Norte (CTN), 29/09 no turno da tarde *Com informações da SEFJ-DF

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Projeto voltado à saúde de idosos é apresentado em fórum na Argentina

O Projeto RenovAÇÃO – Pessoas Idosas, da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), será apresentado nesta quarta-feira (22), em Buenos Aires, na Argentina, no III Foro Mundial de Derechos Humanos 2023. O evento em solo argentino busca aprofundar o diálogo, o diagnóstico de situações sobre os principais avanços e desafios relacionados à promoção e à proteção dos direitos humanos e contará com organizações nacionais, internacionais de direitos humanos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, dentre outras instituições e pessoas interessadas na temática. [Olho texto=”“O projeto contribui para o processo de envelhecimento saudável da população com atividades que promovem a valorização do envelhecer e a discussão de questões referentes à longevidade e acesso às políticas públicas, que são aspectos essenciais para garantirmos direitos humanos para as pessoas idosas”” assinatura=”Roberta de Ávila, subsecretária de Atividade Psicossocial e representante da DPDF no III Foro Mundial de Derechos Humanos 2023″ esquerda_direita_centro=”direita”] A Subsecretaria de Atividade Psicossocial da Defensoria Pública do DF (Suap/DPDF), em parceria com o Grupo de Trabalho Envelhecimento Saudável e Participativo da Universidade de Brasília (Gtesp/UnB) e com o Grupo dos Mais Vividos do Serviço Social do Comércio do DF (GMV/Sesc-DF), desenvolve o Projeto RenovAÇÃO com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida e a prevenção e promoção de saúde mental das pessoas idosas, por meio de atividades interdisciplinares aplicadas por profissionais capacitados e grupos reflexivos e psicoeducativos baseados em ciência, nos direitos humanos, no afeto, na reflexão e na ação entre os envolvidos. A iniciativa foi criada em 2021, durante a pandemia de covid-19, como explica a subsecretária de Atividade Psicossocial e representante da DPDF no III Foro Mundial de Derechos Humanos 2023, Roberta de Ávila. “A pandemia provocou maior distanciamento social, principalmente entre as pessoas idosas, colocando-as, em muitos casos, em situação de isolamento, inclusive da família. E isso é um fator de risco para o adoecimento desse público, na medida em que fragiliza suas relações sociais”, afirmou. O Projeto RenovAÇÃO também oferece um ambiente de escuta ativa e humanizada para auxiliar os participantes em possíveis denúncias de violência, maus-tratos e/ou negligência | Arte: DPDF Roberta de Ávila ressalta, ainda, que “o impacto da ausência de apoio social na velhice pode gerar graves consequências, tais como o sentimento de não pertencimento, a baixa autoestima, o desejo de morte e a falta de acesso às políticas públicas. Nesse sentido, o projeto contribui para o processo de envelhecimento saudável da população com atividades que promovem a valorização do envelhecer e a discussão de questões referentes à longevidade e acesso às políticas públicas, que são aspectos essenciais para garantirmos direitos humanos para as pessoas idosas”. O Projeto RenovAÇÃO – Pessoas Idosas também gera protagonismo e autonomia a esse público, viabilizando um espaço de inclusão de sentimentos e subjetividades, potencializando novos sentidos e significados sobre gênero e masculinidades, combatendo o ageísmo e fortalecendo as práticas geracionais. A iniciativa também oferece um ambiente de escuta ativa e humanizada para auxiliar os participantes em possíveis denúncias de violência, maus-tratos e/ou negligência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF também destaca que o projeto é executado por meio de um encontro semanal em grupo num total de dez encontros, com duas horas de duração cada, que podem ser realizados de forma presencial e/ou virtual. “A iniciativa é diretamente influenciada pela psicologia positiva, social e humanista e pela socionomia. Além disso, são utilizadas abordagens teóricas interdisciplinares e inclusivas a partir de uma perspectiva de gênero e raça. Também atuamos conforme a Política Nacional e o Estatuto da Pessoa Idosa, estabelecendo um ambiente com escuta qualificada e com espaço de troca de informações e partilhas”, detalhou. Uma das participantes da primeira turma do projeto foi Maria Nair Ferreira, 67 anos. Ela conta que só passou a compreender os direitos que tem após a participação no RenovAÇÃO. “Temos muitos direitos e é possível viver em uma sociedade com igualdade para todos”, disse. Já Zilá Soares Ribeiro, 70 anos, evidencia a importância da iniciativa no cuidado da saúde mental das pessoas idosas. “Temos estatísticas sérias que foram dadas no projeto quanto ao suicídio de idosos, depressão em idosos, a questão do idoso de se sentir útil, procurar fazer alguma coisa, que tudo isso redunda em saúde mental do idoso”, ressaltou. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal

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Nova edição da Plenarinha será lançada nesta quarta-feira (6)

A X Plenarinha será lançada nesta quarta-feira (6), às 9h, em webinar (seminário online) com transmissão pelo canal EducaDF. O projeto visa fortalecer o protagonismo infantil nas unidades de ensino públicas do Distrito Federal e nas instituições parceiras que ofertam a educação infantil e o 1º ano de ensino fundamental. O tema da edição deste ano é “Criança arteira: faço arte, faço parte”. Imagem: Divulgação/Secretaria de Educação O objetivo da Plenarinha é que as escolas proporcionem um ano de descobertas com atividades lúdicas usando diversos materiais, como tintas e cerâmicas. Além disso, apoiará a realização de exposições, instalações e performances para estimular a criatividade e a imaginação das crianças. As coordenações regionais de ensino (CREs) também terão iniciativas de formação de professores, encontros, estudos e exposições para valorizar a sensibilidade e a experimentação artística entre os profissionais da educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, a Plenarinha ocorrerá nos níveis local, regional e distrital. A etapa local será com atividades nas próprias escolas. A regional, com ações organizadas pelas coordenações de ensino. A etapa distrital será realizada nos dias 20 e 21 de outubro, no Museu Nacional da República. Nessas datas,  será exibida uma mostra das experiências pedagógicas e artísticas produzidas pelas crianças. *Com informações da Secretaria de Educação

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Protagonismo e cidadania aos jovens do Varjão

“Ainda não sei que profissão quero seguir, mas de uma coisa eu sei: quero garantir um futuro melhor para a minha família.” Esta é a expectativa do adolescente Mateus de Oliveira Lima, de 16 anos, um dos 70 jovens que participam, a partir desta segunda-feira (3), da primeira edição do projeto Observarjão, desenvolvido na cidade pela instituição Tia Angelina. Matheus de Oliveira Lima, de 16 anos, é um dos 70 jovens que participam da primeira edição do projeto Observarjão | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília Com um ano de duração, o Observarjão pretende dar protagonismo aos adolescentes de famílias vulneráveis da cidade, por meio de diversas atividades para desenvolver a cidadania plena dos jovens. Cada um deles ganhará uma bolsa de R$ 200 e as famílias, uma cesta básica, ao longo do ano de 2022. “Este é um projeto cujo foco é um futuro melhor para a população do Varjão, trabalhadora, honesta, digna”, frisou o vice-governador Paco Britto, que participou, durante a manhã, da abertura do Observarjão. “Agradeço por poder falar em nome da secretária Mayara [Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF] e do governador Ibaneis Rocha, que tem feito muito pelo DF, não apenas obras”, completou Paco. O vice-governador Paco Britto participou da abertura do projeto, cujo foco, destacou, é “um futuro melhor para a população do Varjão, trabalhadora, honesta, digna” O projeto foi um dos selecionados pelo edital da Secretaria de Justiça e Cidadania, entre quase 90 outras propostas, para ser desenvolvido este ano. Vai atender adolescentes de 14 a 18 anos, moradores do Varjão, de famílias vulneráveis, com aulas de cidadania, entre outras atividades, em dois turnos: manhã e tarde. Assim, é possível atender os jovens estudantes – item obrigatório para fazer parte do Observarjão – nos turnos opostos às aulas escolares. Para receber a bolsa, o estudante não pode ter faltas na escola. Para Tia Nair, gestora do projeto e criadora da ONG Tia Angelina, em 1996, o Observarjão é voltado para adolescentes atendendo a um pedido das próprias famílias ouvidas na região. “É a grande preocupação desses pais”, destacou. Segundo Tia Nair, a ideia é que, entendendo a importância do jovem na sociedade, os adolescentes tomem consciência de seu papel social e assumam o protagonismo na sociedade. “Participar e melhorar das políticas públicas para a cidade, fortalecer a cidadania desses jovens, fazer com que participem de conselhos, deem suas ideias, mostrem o que querem de melhor. Porque eles são o futuro. Eles têm que ser questionadores”, afirmou Tia Nair. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para que os alunos possam administrar da melhor forma o dinheiro que receberão todos os meses – R$ 2.400 em um ano –, o Observarjão já conseguiu apoio do Banco de Brasília (BRB) para ministrar aulas de gestão e educação financeira aos 70 adolescentes atendidos no projeto. “Sabemos que vêm de famílias vulneráveis. Então, caso algum deles consiga emprego ao longo do ano, será substituído por outro. A fila de espera é enorme”, adiantou Tia Nair. A seleção de participantes da primeira edição do Observarjão foi feita pelo Centro de Referência e Assistência Social (Cras) da região. “Nada disso seria possível se as famílias e os jovens não tivessem aceitado. Queremos que vocês brilhem muito e saibam que a secretária Mayara e o governador Ibaneis não têm medido esforços para garantir atendimento da rede social em todo o DF”, disse a gerente do Cras do Varjão, Fernanda Mendes.  

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Apaixonados pela educação inclusiva

Há mais de 12 anos, a gerente de Acompanhamento da Socioeducação da Secretaria de Educação (SEE), Daniela Gomes, encontrou seu propósito de vida. “A maior parte da minha trajetória profissional tem sido na socioeducação. Tenho atuado desde o antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) por acreditar que a educação transforma vidas”, afirma a professora. A socioeducação é a oferta de escolarização aos adolescentes autores de atos infracionais, de 12 a 18 anos de idade, que estão cumprindo medida socioeducativa. Atualmente, 291 estão matriculados no ensino fundamental e 220 no médio. As ações pedagógicas são desenvolvidas por professores da rede pública de ensino nas oito unidades de internação do DF. A professora Daniela Gomes é uma incentivadora da socioeducação | Foto: Robson Dantas/SEE O sistema socioeducativo é uma importante conquista na atenção e intervenção com esses estudantes, pois proporciona meios para os adolescentes construírem novos projetos de vida. Diferencia-se da educação para o sistema prisional, que possui outra organização pedagógica e é oferecida aos adultos que praticaram crimes. De acordo com Daniela, além das unidades socioeducativas terem casos de sucesso – como adolescentes aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) –, a existência de uma unidade de internação feminina no Gama é um dos avanços mais recentes. “Essas meninas ficavam em unidades mistas, e o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) preconiza que haja unidades exclusivamente femininas para que sejam atendidas de maneira diferenciada”, explica. Entre versos e rimas Além de Daniela, outros professores descobriram sua paixão pela socioeducação. O professor de História Francisco Celso desenvolve, na Unidade de Internação de Santa Maria (Uism), um trabalho que o tornou conhecido mundialmente. Ele foi finalista do prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação, com o projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O nome do projeto, que é realizado desde 2015, é uma alusão ao gênero musical e utiliza a linguagem poética do rap para o aprendizado”, conta ele. “Tive a sensibilidade de perceber a potência desses estudantes e contribuí para que fosse amplificada.” Para fazer parte dos 50 selecionados que disputavam o Nobel, Francisco Celso concorreu com aproximadamente 12 mil inscritos de mais de 140 países – e não parou por aí. O projeto também venceu o prêmio local do Itaú Unicef 2017 e, em 2018, ganhou o Itaú Unicef etapa local e nacional. Em 2019, venceu o Selo de Práticas Inovadoras na Educação e, em 2020, o Prêmio Cultura Brasília 60. Adaptações Com a pandemia, a iniciativa precisou passar por uma adaptação para o formato on-line. E o projeto, anuncia Francisco Celso, será implementado em todos os núcleos de ensino das unidades de internação socioeducativas do DF. No episódio desta semana do Podcast EducaDF,  a conversa foi sobre a socioeducação. Acompanhe. Confira, abaixo, o andamento do projeto nas redes sociais. Instagram Twitter Facebook YouTube *Com informações da Secretaria de Educação

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Políticas públicas e de gênero em debate no Festival de Cinema

Reprodução Como um centro de discussão democrático, o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou nesta terça-feira (15) tocando em temas urgentes para as políticas públicas de audiovisual. Com uma programação diversificada, o festival mais antigo do país reúne atividades que têm como objetivo discutir o momento do audiovisual brasileiro e prospectar os caminhos para o futuro. Uma das primeiras atrações desta edição foi um debate sobre o protagonismo feminino no segmento cinematográfico. Por meio da plataforma Zoom, mulheres que marcaram presença nas realizações cinematográficas deste ano, além de críticas e estudiosas do setor, expuseram seus trabalhos e debateram sobre os desafios atuais da categoria. Mediado pela cineasta brasiliense Cibele Amaral, o encontro virtual apresentou um debate sobre a igualdade de gênero no audiovisual, que vem cada vez mais ganhando destaque mundialmente. Diante de uma reflexão coletiva sobre os desafios e avanços no setor, mulheres do segmento cultural propuseram ações que podem aprimorar o cinema brasileiro, tanto por parte do Estado quanto da sociedade civil. Compuseram a mesa de debate a cineasta e ativista Viviane Ferreira, a crítica e acadêmica Luiza Lusvarghi e as produtoras Letícia Godinho, Minom Pinho e Débora Ivanov. Interação “Este momento proporciona a interação entre essas mulheres interessantes, mostrando seus projetos, expondo força e as reais demandas do audiovisual para elas”, ressaltou Cibele Amaral, na abertura do encontro. Criadora do projeto Mais Mulheres, a produtora Débora Ivanov destacou a importância da diversidade para o cinema nacional e falou sobre as ações desenvolvidas para potencializar a voz feminina no Brasil. “Temos que continuar ocupando o nosso espaço”, disse. “Diversidade não é só justiça social, é também um bom negócio”. [Olho texto=”“Diversidade não é só justiça social, é também um bom negócio”” assinatura=”Débora Ivanov, produtora” esquerda_direita_centro=”centro”] Militante do movimento negro, Viviane Ferreira ressaltou a presença feminina em busca de parcerias em lutas cotidianas. Diretora, roteirista e fundadora da Odun Filmes, ela falou sobre a necessidade de impulsionar o debate e pensar na revolução das mulheres negras no audiovisual, com papéis de destaque. “Ainda mais diante da pandemia, tivemos a necessidade de nos olhar como seres coletivos, exercitando a nossa capacidade colaborativa em sociedade”, apontou. Há 20 anos morando em Paris, Letícia Godinho fez um relato sobre as oportunidades profissionais que a mantêm conectada – como o festival Séries Manias, evento voltado às séries audiovisuais. Ao falar sobre algumas webséries nas quais as mulheres ganharam destaque mundial, ela lembrou que a luta pelo destaque feminino no cinema é mais visível, e na Europa ainda precisa avançar. “Acho muito legal a força da mulher”, afirmou. “Espero criar uma força internacional. Seria meu papel e minha pequena missão para com o cinema brasileiro”. Uma das autoras do livro Mulheres Atrás das Câmeras: As Cineastas Brasileiras de 1930 a 2018, Luiza Lusvarghi falou sobre as pioneiras do cinema no Brasil e o momento em que elas começaram a ganhar espaço para, além de produzir, escrever e opinar sobre o cinema brasileiro. “Vamos conversar mais sobre o audiovisual feminino e ocupar cada vez mais espaços das críticas de cinema”, sugeriu. A mesa foi finalizada com a apresentação de Minom Pinho, fundadora do FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema. Adepta do taoísmo, tradição filosófica e religiosa originária do Leste Asiático que enfatiza a vida em equilíbrio, ela ressaltou que não é só no cinema que há um desequilíbrio, mas em quase todas as outras profissões. Pioneira em eventos on-line dos quais participam mulheres, ela contabilizou o sucesso e a pluralidade do festival. “Nossos filmes chegaram para 400 municípios e contaram com a participação de 45% de mulheres negras”, arrematou. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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