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Profissionais da saúde e da assistência social debatem estratégias para idosos em acolhimento

Garantir um envelhecimento digno vai além de oferecer assistência básica. Exige olhar atento, políticas bem estruturadas e, principalmente, um trabalho conjunto entre diferentes áreas. Com esse propósito, profissionais da saúde e da assistência social se reuniram, nesta segunda-feira (31), no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para a oficina “Dialogando sobre Cuidado como Proteção Integral (Sedes/SES) com ações transversais para pessoa idosa em acolhimento institucional”. A oficina visou fortalecer as ações de proteção e cuidado da pessoa idosa, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade | Fotos: Ed Ferreira/MPDFT Promovido pelas secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o evento teve como foco fortalecer a integração entre as equipes e aprimorar o atendimento prestado às pessoas idosas acolhidas em instituições de Longa Permanência (ILPIs). “Quando temos a possibilidade de unir forças, o futuro é certo. Falar da população idosa e implementar uma política pública que nos permita olhar para o futuro é fundamental. Essa oficina é um passo importante para garantir um serviço público de qualidade e que sirva de exemplo nacional”, afirmou a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, Sandra Araújo. Integração “Hoje temos a oportunidade de desenvolver soluções conjuntas. Precisamos lembrar que o idoso tem preferências, uma história de vida e merece respeito”, afirmou a fisioterapeuta da SES-DF Juliana Cunha A parceria entre as áreas da saúde e da assistência social foi um dos pontos centrais do evento. “Que a troca de conhecimentos fortaleça essa transversalidade e que possamos sair daqui com ideias concretas e uma política pública mais forte do que quando chegamos”, afirmou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-DF, Maurício Fiorenza. “As nossas unidades de acolhimento institucional atendem pessoas idosas que têm graus de dependência, que fazem uso de medicação e precisam dos serviços de saúde com uma certa constância. Então, ter esse diálogo, ter as equipes estabelecendo fluxos, contribui muito para qualificar o serviço”, completou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Esse diálogo é essencial para ampliar o alcance e a qualidade dos serviços prestados às pessoas idosas, que estão em situação de vulnerabilidade e precisam de apoio”, completou o subsecretário de Assistência Social (Subsas) da Sedes-DF, Coracy Chavante. A programação abordou temas fundamentais, como estratégias de cuidado, fortalecimento dos vínculos afetivos e desafios da proteção social. A fisioterapeuta da SES-DF Juliana Cunha apresentou o tema “Desafios e Estratégias na Proteção e Cuidado à Pessoa Idosa Institucionalizada” e destacou a importância da autonomia e do bem-estar no envelhecimento. “Hoje temos a oportunidade de desenvolver soluções conjuntas. Precisamos lembrar que o idoso tem preferências, uma história de vida e merece respeito. E não podemos esquecer do cuidador, que também precisa de suporte para garantir um atendimento de qualidade”, enfatizou. A oficina também incluiu a apresentação de experiências exitosas que estão transformando o cuidado à pessoa idosa no DF. Além disso, os participantes se dividiram em grupos para debater desafios e propor melhorias no atendimento às ILPIs. *Com informações da SES-DF  

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Nova diretoria específica vai fazer atendimento à população de rua

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo para garantir a proteção social à população de rua do DF. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (30), a criação da Diretoria de População de Rua (Dipop) na estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) tem o objetivo de qualificar as estratégias para estruturar e acompanhar melhor os serviços da pasta que abrangem as pessoas em situação de rua. “A pandemia e a recessão econômica causaram impactos muito severos nas pessoas mais vulneráveis, sobretudo nas pessoas em situação de rua no Brasil e no mundo. E os desafios são complexos e requerem soluções diversas, entendendo que cada uma dessas pessoas tem histórias diferentes. Então, é preciso a reestruturação de medidas, de setores, de modo que a gente mude de patamar o atendimento às pessoas em situação de rua, garantindo, de fato, dignidade a elas” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A coordenadora de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Aline Pinho, explica que a diretoria vai contribuir tanto para a melhoria dos serviços já existentes quanto para propor novas soluções, como no caso das ações do Plano do GDF para Efetivação da Política Distrital da Pessoa em Situação de Rua. “Com a nova diretoria, nós vamos conseguir olhar o tema com ainda mais cuidado, com acompanhamento técnico mais próximo, além de buscar estruturar novas possibilidades de atendimento. Significa ter uma estrutura melhor no sentido de diversificar ofertas para potencializar as ações intersetoriais previstas no Plano. Ou seja, poderemos pensar em estratégias ainda mais efetivas para essa população, que é tão heterogênea”, detalhou Aline. Hoje, os serviços para este público estão concentrados na Diretoria de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos (Disefi), responsável tanto pelos Centros Especializados de Assistência Social (Creas) que atende famílias que vivenciam situações de violência ou violação de direitos, como também pelos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros Pop) e pelo Serviço Especializado de Abordagem (Seas). A reorganização do atendimento à população em situação de rua dentro da secretaria dialoga com o planejamento Estratégico Institucional da pasta, que prevê mais ofertas para estimular a saída dessas pessoas das ruas e promoção de suas autonomias. “A gente vai ter uma perspectiva para o Centro Pop mais diferenciada, um monitoramento mais qualificado e melhor planejamento de outras ações que demandam muita articulação tanto com a população de rua como com outros órgãos. A diretoria vai conseguir olhar para a questão com mais prioridade, mais calma, estruturar melhor as informações, os dados”, pontua a gestora. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que a nova unidade será um salto de qualidade para aprimoramento das políticas públicas para as pessoas em situação de rua, mas também um legado para a assistência social do DF. “A pandemia e a recessão econômica causaram impactos muito severos nas pessoas mais vulneráveis, sobretudo nas pessoas em situação de rua no Brasil e no mundo. E os desafios são complexos e requerem soluções diversas, entendendo que cada uma dessas pessoas tem histórias diferentes. Então, é preciso a reestruturação de medidas, de setores, de modo que a gente mude de patamar o atendimento às pessoas em situação de rua, garantindo, de fato, dignidade a elas”, afirma Ana Paula. *Com informações da Sedes-DF

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Cartão Gás completa três anos com mais de R$ 125 milhões investidos

Um dos programas de proteção social do Governo do Distrito Federal (GDF), o Cartão Gás completa três anos neste sábado (10). Mais de R$ 125,2 milhões já foram investidos no benefício, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social a fim de garantir a segurança alimentar desta população. O auxílio financeiro de R$ 100 é pago de dois em dois meses para aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg. Cerca de 90% dos beneficiários do Cartão Gás são mulheres. Mais de R$ 125,2 milhões já foram investidos no benefício, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social a fim de garantir a segurança alimentar desta população | Foto: Arquivo/Agência Brasília Atualmente, são atendidas 70 mil famílias. Neste mês, foram investidos R$ 6.999.900 no programa, com a emissão de 3.601 novos cartões. Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes), pasta responsável pela gestão do programa, cerca de 90% dos beneficiários são mulheres. A dona de casa Irene Souza Marques, 52 anos, recebe o benefício desde a criação. Moradora do Itapoã, ela salienta a importância do subsídio para o orçamento familiar: “Nós usamos o gás para tudo. De manhã, para fazer o café; depois para almoçar e jantar. Não tem como viver sem gás, então, quando falta o dinheiro, temos que tirar de outras contas. Mas com o auxílio, isso mudou. É uma ajuda muito grande, faz a diferença no final do mês.” “É um valor importantíssimo para o orçamento das famílias mais vulneráveis justamente por complementar a renda, por não fazer as famílias optarem pela compra de um alimento ou do botijão de gás para cozinhá-lo” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do Distrito Federal Outra beneficiária do programa é a autônoma Ana Paula Silva, 38. Mãe solo de quatro filhas, ela conta que o gás é usado para a alimentação da família e para a venda de bolos. “A gente usa muito gás aqui em casa e eu nem sempre tenho o dinheiro para comprar quando acaba. Então, o cartão me ajuda muito, ainda mais porque hoje em dia um botijão custa caro, já encontrei por mais de R$ 120”, relata. O Cartão Gás foi instituído pelo GDF como medida de enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes da pandemia de covid-19. Inicialmente, a previsão era de que o benefício durasse apenas 18 meses, mas o governo transformou a iniciativa em lei, garantindo a segurança alimentar de milhares de famílias. “É um valor importantíssimo para o orçamento das famílias mais vulneráveis justamente por complementar a renda, por não fazer as famílias optarem pela compra de um alimento ou do botijão de gás para cozinhá-lo”, salienta a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, que estava à frente da Sedes na época do lançamento do projeto. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, enfatiza que o auxílio garante às famílias autonomia e segurança nutricional: “É um programa que faz muita diferença na vida das pessoas, tendo em vista que a crise econômica dos últimos anos e a inflação fizeram com que muitas perdessem poder de compra. Ter o gás de cozinha em casa significa ter uma alimentação mais saudável, em que as famílias podem fazer ‘comida de verdade’ do jeito que os filhos gostam, caseira e saudável.” O Cartão Gás foi instituído pelo GDF como medida de enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes da pandemia da covid-19 | Foto: Divulgação/Sedes Critérios de participação A entrada no auxílio ocorre de forma automática, conforme os critérios de priorização e disponibilidade orçamentária. Além disso, o cidadão contemplado só perde o benefício se deixar de atender aos critérios estabelecidos. “A seleção dos contemplados é automática, cruza os dados do Cadastro Único dos usuários com os critérios do programa”, enfatiza Ana Paula Marra. “Então, é importante que as pessoas se atentem aos critérios e mantenham seus cadastros atualizados nos Centros de Assistência Social. Frequentemente, recebemos mensagens dizendo que não foi contemplado e, quando vamos investigar, geralmente a pessoa não atende ao critério de renda, reside fora do DF, entre outros.” Para concorrer ao benefício, é necessário atender aos seguintes requisitos: – Ter inscrição no Cadastro Único – Renda familiar per capita de até meio salário mínimo – Declarar comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg (informação preenchida durante a entrevista do CadÚnico) – Morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos. O cidadão pode verificar se está entre os novos beneficiários do programa por meio de consulta no site GDF Social. No portal, é possível obter informações sobre a agência do Banco de Brasília (BRB) onde vai retirar o cartão, sendo imprescindível que a busca seja feita apenas pelo titular do auxílio, mediante a apresentação de documento oficial com foto e CPF. O beneficiário tem dois meses para retirar e desbloquear o seu cartão. Caso perca o prazo, haverá o desligamento no programa e a necessidade de novo atendimento socioassistencial. O valor deve ser pago exclusivamente às revendedoras cadastradas junto ao GDF e só contempla a aquisição de vasilhames para uso doméstico. O cadastro e a fiscalização dos estabelecimentos comerciais são feitos pela Sedes. Veja aqui o endereço das revendedoras.

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Benefícios sociais ofertados nos Cras e Creas do DF transformam a vida das pessoas

Foi no momento em que mais precisava de ajuda que a diarista Mery Lopes dos Santos, de 42 anos, encontrou, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Samambaia Sul, uma esperança de dias melhores. “Foi a certeza de que eu e meus filhos não iríamos mais passar fome”, afirma a mãe de três crianças. Mery Lopes dos Santos contou com a equipe do Cras para se inscrever na lista da Codhab | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Beneficiária do programa Prato Cheio, Mery recebe parcelas de R$ 250 para auxiliar a família na aquisição de alimentos. Ela também contou com a ajuda da equipe da unidade socioassistencial para se inscrever na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) de candidatos a recebimento de uma das unidades erguidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Sol Nascente. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O apoio que recebeu no Cras pôs fim a uma espera de mais de 13 anos pela casa própria. “Com a ajuda das meninas do Cras eu pude atualizar minha faixa e acabei sorteada. É uma realização de um sonho e uma felicidade enorme em poder dizer que vou ter moradia para mim e para meus três filhos”, relata. “Hoje, eu posso dizer que o Cras me ajudou a colocar comida na minha mesa e a realizar o sonho da casa própria”, completa. Assim como Mery, milhares de outros moradores do DF também tiveram a vida transformada pelos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Esses equipamentos públicos foram responsáveis por 640 mil atendimentos realizados desde 2019. É por meio desses centros socioassistenciais que pessoas em risco social e vulnerabilidade conseguem acessar os benefícios e programas desenvolvidos pelo GDF. Representados por siglas semelhantes, Cras e Creas desempenham, contudo, papéis distintos na cobertura e oferta de assistência social aos que mais precisam, ainda que atuem de forma integrada e paralela. O GDF tem investido na ampliação de unidades socioassistenciais. Atualmente, a capital conta com 32 unidades do Cras organizadas por territórios e divididas por endereço e áreas de abrangência | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os Cras têm como principal objetivo a oferta de serviços básicos de proteção social, como orientação e encaminhamento para acesso a benefícios, programas de transferência de renda e atividades socioeducativas. Já os Creas, por sua vez, têm atendimento voltado para situações de maior complexidade e gravidade, como casos de violência doméstica, abuso sexual, exploração infantil e outras formas de violação de direitos. “São serviços complementares da assistência social, com objetivos e funções distintas. Ambos ofertam programas, serviços e benefícios da assistência social”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Cras atua na prevenção e no fortalecimento de vínculos familiares. Seu foco é a proteção social básica, atendendo famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Já o Creas presta atendimento a famílias e indivíduos que tiveram direitos violados”, continua a titular da pasta. Para o subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante, o mais importante na atuação desses equipamentos públicos é garantir a proteção social deste grupo de pessoas. “Quanto maior a capilaridade da atuação de ambos e maior a oferta de serviços, maior é a proteção; é o governo dando segurança para essas famílias que vivem situações das mais delicadas da vida, em completo isolamento social e em situação de insegurança, seja ela alimentar ou de outro tipo”, defende. Dos 44 centros existentes, cinco foram inaugurados pelo governador Ibaneis Rocha. Eles estão localizados no Sol Nascente, Porto Rico (Santa Maria), Itapoã Parque e o Cras Móvel. Em paralelo, o governo executou reformas em vários equipamentos públicos, como Centro Pop Asa Sul, Centro Pop Taguatinga, Cras Paranoá, Cras Brasília, Casa Flor e Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (SAIF Areal) Ampliação Não à toa, o GDF tem investido na ampliação de unidades socioassistenciais. Atualmente, a capital conta com 32 unidades do Cras organizadas por territórios e divididas por endereço e áreas de abrangência. Há, ainda, outros 12 postos de atendimento do Creas espalhados pelas regiões administrativas (RAs), além do Creas Diversidade, voltado especificamente para atender situações de discriminação, seja por orientação sexual identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. Dos 44 centros existentes, cinco foram inaugurados pelo governador Ibaneis Rocha. Eles estão localizados no Sol Nascente, Porto Rico (Santa Maria), Itapoã Parque e o Cras Móvel. Em paralelo, o governo executou reformas em vários equipamentos públicos, como Centro Pop Asa Sul, Centro Pop Taguatinga, Cras Paranoá, Cras Brasília, Casa Flor e Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saif Areal). Desde 2019, foram investidos quase R$ 50 milhões para ampliar a rede de assistência social do DF. O montante abrange tanto os investimentos contínuos como os pontuais, como contratos de aluguel, aquisição de computadores, mobiliário e manutenção predial. Graças ao investimento é possível dizer que, hoje, nenhuma região administrativa do DF está sem amparo. Em todas elas há ao menos uma unidade destinada ao atendimento desse público. E há mais por vir. A Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) prevê a entrega de novas unidades socioassistenciais no Recanto das Emas, Sol Nascente, Santa Maria, Itapoã, São Sebastião e a reabertura do Cras Samambaia Expansão. “Temos que lembrar que as pessoas que utilizam o serviço do Cras e do Creas estão em uma situação onde há uma escassez de recurso e acesso a serviço público e, quando o GDF implanta uma unidade próximo da casa delas, o governo acessa quem mais precisa dos serviços públicos”, explica Chavante. “É importante que o estado busque, ativamente, as pessoas que mais precisam dele”, prossegue o subsecretário. Amparo O Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (Paif) é o principal amparo prestado pelo Cras. Ele está focado na escuta atenta e em compreender os contextos de vida e interações sociais que envolvem uma família. Com base nessa compreensão, são implementadas medidas para assegurar que a família alcance um nível básico de proteção. Além do Paif, o Cras também oferece uma série de outros serviços para pessoas em risco social, como: Cartão Creche; Cartão Material Escolar; Cartão Prato Cheio; Cartão Gás; Benefício de Prestação Continuada; Carteira de Idoso; Cesta de Alimentos Emergencial; e benefícios eventuais (auxílio natalidade, por morte, em situações de vulnerabilidade temporária e em situações de desastre e calamidade pública).

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Investimento de R$ 41 milhões no Cartão Gás amparou 77 mil famílias em 2023

O Cartão Gás, um dos braços da rede de proteção social do Governo do Distrito Federal (GDF), encerrou o ano de 2023 com um impacto positivo na vida de 77,2 mil famílias, representando um investimento de aproximadamente R$ 41,3 milhões. O benefício, que completou dois anos de existência recentemente, faz parte das iniciativas do Executivo para garantir a segurança alimentar de pessoas em situação de vulnerabilidade. “O programa garante às famílias autonomia e segurança nutricional”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Atualmente, a maioria dos beneficiários, em torno de 90% do total, é composta por mulheres, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Com o Cartão Gás, o beneficiário tem a oportunidade de cozinhar em casa, do jeito que os filhos gostam, de ter uma comida caseira e saudável. Com a crise econômica dos últimos anos e a inflação, muitas famílias perderam poder de compra e precisam desses dois benefícios para continuar tendo comida em casa”, prossegue a titular da pasta. Criado em 2021, o Cartão Gás foi implementado pelo GDF como uma das medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia da covid-19. Inicialmente, a previsão era de que o benefício durasse apenas 18 meses, mas o Executivo transformou a iniciativa em lei, garantindo a segurança alimentar de milhares de famílias. Atualmente, a maioria dos beneficiários, em torno de 90% do total, é composta por mulheres, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF). É o caso de Abadia Aparecida da Rocha, 45 anos, que recebe o benefício desde a sua criação. “Esse programa é uma glória de Deus, nos ajuda bastante”, narra. Moradora de Três Veredas, em Brazlândia, ela afirma que, antes da criação do benefício, se arriscava a cozinhar com métodos alternativos. “Eu cozinhei muito no fogão à lenha por não ter condição de comprar o gás. Quando a gente podia, tirava o dinheiro das compras do mês para poder comprar o botijão, que faz muita diferença para a gente e não posso ficar sem”. [Olho texto=”O benefício, que completou dois anos de existência recentemente, faz parte das iniciativas do Executivo para garantir a segurança alimentar de pessoas em situação de vulnerabilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Maior rede do país Em 2022, ao avaliar o conjunto de programas implantados pelas secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Educação (SEE), de Saúde (SES) e de Esporte e Lazer (SEL), o Ministério da Cidadania classificou o DF como a unidade da federação com a maior rede de proteção social do Brasil. Uma das frentes de atuação do GDF na garantia da segurança alimentar de quem mais precisa é, justamente, o Cartão Gás. O benefício, de R$ 100, é pago em parcelas bimestrais para aquisição de botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Os valores devem ser pagos exclusivamente às revendedoras cadastradas junto ao programa do GDF e só contemplam a aquisição de vasilhames para uso doméstico. Para acesso ao benefício, é preciso cumprir com os seguintes requisitos: ? Estar inscrito no Cadastro Único; ? Renda familiar per capita de até meio salário mínimo; ? Declarar comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg; ? Ter idade igual ou superior a 16 anos. A porta de entrada da assistência social no GDF é o Centro de Referência e Assistência Social (Cras). No DF, há 30 unidades distribuídas pelas regiões administrativas, além de equipes móveis que vão até as áreas rurais de mais difícil acesso, para que as pessoas tenham esse alcance. Também é possível agendar o atendimento pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes.

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População LGBTQIA+ celebra Dia da Visibilidade Trans com novo site

Neste domingo (29) é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data ressalta a garantia da proteção social à população LGBTQIA+, que historicamente têm seus direitos negados, além de relembrar a importância do combate à LGBTfobia. A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) tem o objetivo de promover políticas públicas de cidadania e direitos humanos, mediante ações integradas entre os órgãos públicos e a sociedade civil, de forma a garantir direitos também a essa parcela importante da sociedade. Imagem do site Cidadania Trans [Olho texto=”“Eles e elas enfrentam momentos constantes de risco, além da violação de direitos. Esse cenário é somado às situações de vulnerabilidade socioeconômica e conflitos familiares. Entendemos que o site representa mais visibilidade, respeito e cidadania para essa população do Distrito Federal”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje a Secretaria de Justiça e Cidadania conta com um portal, o Cidadania Trans, que é o primeiro governamental voltado para a comunidade de travestis, transexuais e transgêneros no Distrito Federal. A pasta tem o apoio da Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT, que visa articular, fomentar, propor, orientar e acompanhar as políticas públicas e ações que promovam e defendam os direitos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com o intuito de promover a cidadania, o enfrentamento à discriminação e o acesso aos direitos sociais do segmento. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, as denúncias revelam um crescente quadro de violência e discriminação à população LGBTQIA+. “Eles e elas enfrentam momentos constantes de risco, além da violação de direitos. Esse cenário é somado às situações de vulnerabilidade socioeconômica e conflitos familiares. Entendemos que o site representa mais visibilidade, respeito e cidadania para essa população do Distrito Federal”, afirma a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quem acessar a página vai encontrar um guia prático, que reúne informações de políticas públicas sobre cidadania, saúde e direitos humanos, além de telefones para denúncias, informações de legislações, indicações de equipamentos, explicações de termos e conceitos, espaço para solucionar dúvidas e orientações de retificação de prenome. A Sejus se orgulha por ter entre os seus públicos a comunidade LGBTQIA+ que, por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (SUBDHIR), trabalha para acompanhar, monitorar e elaborar políticas públicas de promoção aos direitos humanos. *Com informações da Sejus-DF

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DF é referência nacional em proteção social

Trocar experiências e alinhar metodologias de trabalho no âmbito da Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) dentro da Política de Assistência Social. Esse foi o intuito de uma reunião realizada entre representantes do Ministério da Cidadania e da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes). No encontro, os representantes do Ministério da Cidadania puderam conhecer mais a experiência do DF em relação aos Creas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo do encontro foi construir uma orientação técnica nacional com base na experiência do Governo do Distrito Federal (GDF) nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). “O DF é considerado hoje uma referência no serviço de média complexidade”, afirma a coordenadora-geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos do Ministério da Cidadania, Marcia Viana. [Olho texto=”“É fundamental escutar a experiência do Distrito Federal para que possamos desenvolver uma cooperação, uma parceria para divulgar essa experiência para outros estados e municípios”” assinatura=”Marcia Viana, coordenadora-geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos do Ministério da Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] “A ideia desse encontro é conhecer mais a experiência do DF em relação aos Creas, as metodologias de trabalho, os instrumentais que estão sendo desenvolvidos pela equipe para aperfeiçoar o atendimento às pessoas em situação de violência e outras violações de direito”, ela explica. “É fundamental escutar a experiência do Distrito Federal para que possamos desenvolver uma cooperação, uma parceria para divulgar essa experiência para outros estados e municípios.” Segundo Márcia Viana, uma das inovações implementadas no DF é o Creas Diversidade, voltado especificamente para atender situações de discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. “O Creas Diversidade é um avanço muito grande na interpretação do conceito de território, que não é só pegar o mapa do DF e dividir em regiões administrativas. Território implica olhar para como as pessoas vivem e ocupam esses espaços. Então, o DF avançou bastante em perceber que as comunidades culturais, como a comunidade LGBTQI+ e as comunidades indígenas, requerem atendimentos especializados”, afirma o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Areda reitera que o foco da reunião, realizada na segunda-feira (2), foi apresentar o que a atual gestão tem trabalhado nos últimos anos para qualificação do serviço público do Paefi. “Queremos apresentar quais discussões nós temos, os desafios, entendendo que essa aproximação entre governos distrital e federal é fundamental para qualificar a política de assistência.” Para Kariny Alves, assistente social da Sedes há mais de dez anos, a atual gestão tem priorizado a qualificação das equipes que atuam nas unidades: “É muito importante receber esse reconhecimento por parte do Ministério da Cidadania de boas práticas do trabalho que estamos desenvolvendo nas nossas unidades e, ao mesmo tempo, poder apresentar, multiplicar para o resto do país os avanços que temos tido na qualificação do atendimento dos Creas”. “O DF tem saído na frente com reflexões, com a elaboração de materiais de orientação técnica, com a organização do trabalho, avançando em relação ao que está construído na política nacional de assistência social”, ressalta a assistente social. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Mais de R$ 135,1 milhões para atender à população que mais precisa

Entre os programas sociais do GDF estão os auxílios Excepcional, Vulnerável, por Natalidade, Morte, Calamidade, Caminhos da Cidadania, Excepcional, Família Acolhedora, o Cartão Gás e o Prato Cheio | Fotos: Arquivo/Agência Brasília [Olho texto=”“O objetivo é empoderar essas pessoas para que elas possam retomar gradativamente suas vidas, sabendo que, em caso de alguma outra adversidade, o Estado vai estar pronto para atuar na garantia de seus direitos. É o GDF se fazendo presente na vida do cidadão” – Mayara Noronha, secretária de Desenvolvimento Social ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), cujo objetivo primordial é garantir e efetivar o direito à proteção social para a população em situação de vulnerabilidade e risco social, pagou em 2021 R$ 135,1 milhões em sete programas de benefícios sociais e três de transferência de renda. Um total de 766.363 pessoas atendidas. “A importância dos benefícios precisa ser entendida como uma ferramenta que tem o papel socioassistencial de suprir as necessidades das famílias que atravessam uma vulnerabilidade momentânea. O objetivo é empoderar essas pessoas para que elas possam retomar gradativamente suas vidas, sabendo que, em caso de alguma outra adversidade, o Estado vai estar pronto para atuar na garantia de seus direitos. É o GDF se fazendo presente na vida do cidadão”, definiu a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha. “A importância dos benefícios precisa ser entendida como uma ferramenta que tem o papel socioassistencial de suprir as necessidades das famílias que atravessam uma vulnerabilidade momentânea”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha Natália Ravena, desempregada, de 26 anos e mãe de uma filha de sete, é uma das beneficiadas por programas da Sedes. “Se não fossem os auxílios que recebi, estaria hoje com o aluguel atrasado”, frisou Natália, que já recebeu Auxílio Excepcional, Auxílio Vulnerável e o Prato Cheio. Cada um destes programas destina R$ 600, R$ 400 e R$ 250, respectivamente, aos assistidos. “É fácil solicitar um dos programas. O agendamento é feito pelo telefone 156″, completou. Entre os programas de transferência de renda estão os auxílios Calamidade, Caminhos da Cidadania, Excepcional, Família Acolhedora e os auxílios por Natalidade, por Morte e por Vulnerabilidade. O montante de recursos gastos só com esses programas no ano passado foi de R$ 33,5 milhões, que serviram para atender 88.948 pessoas, uma média de 7.380 beneficiados por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De todos, o Auxílio Vulnerabilidade foi o que desembolsou a maior quantidade de recursos em 2021: foram R$ 12,9 milhões, vindo em segundo lugar o Calamidade, que destinou R$ 12,4 milhões aos 31.983 assistidos no ano passado.  

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