Protocolo fortalece ações de resposta à violência nas escolas públicas do DF
Garantir escolas mais seguras, humanas e acolhedoras. Esse é o propósito do documento apresentado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), nesta terça-feira (19), com orientações práticas e integradas para que as equipes gestoras estejam preparadas para agir em situações de violência. O material oferece repertório para respostas rápidas e eficazes e para a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O documento, disponibilizado para toda a rede de ensino, foi elaborado de forma colaborativa entre diferentes áreas técnicas da secretaria e contou com o apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar do DF. O protocolo define etapas de encaminhamento e resolução de conflitos que envolvem estudantes, profissionais e a comunidade escolar, reafirmando o compromisso da educação pública com a proteção de todos e com a transformação social, caminho que passa, inevitavelmente, pela escola. Ana Beatriz Goldstein: "A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade" | Foto: Mary Leal/SEEDF “Este documento não é meramente um manual técnico, é um instrumento de cuidado, responsabilidade e proteção”, afirmou a chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Para ela, a iniciativa é fruto da união entre diferentes atores e instituições que acreditam na paz como prática coletiva. “A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade. Este documento é um compromisso que reafirma nossa missão de educar transformando realidades”, completou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a simbologia e o valor do ambiente escolar. “Recordo-me de quando, na minha infância, ouvíamos a expressão: ‘O chão da escola é sagrado’. Para que esse espaço se mantenha assim, é imprescindível a paz, a tranquilidade e um ambiente propício ao aprendizado”, disse. Para a gestora, a construção da educação exige cooperação e engajamento coletivo. “A construção da educação é fruto do trabalho colaborativo, da cooperação mútua. Estamos aqui para reafirmar uma lição que norteia cada ação da Secretaria de Educação: proteger, acolher e formar vidas. A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores. É o lugar onde a esperança floresce e onde se constrói o futuro”, reforçou. Hélvia Paranaguá: "A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores" | Foto: Mary Leal/SEEDF Saúde mental e acolhimento A secretária também ressaltou a importância de cuidar da saúde mental dos profissionais da educação. Para ela, o bem-estar dos docentes é fundamental para que a escola funcione como um ambiente seguro, acolhedor e propício ao aprendizado, fortalecendo a convivência e o desenvolvimento de estudantes e equipe escolar. “Quando uma situação de violência acontece, é preciso acionar diferentes instâncias de proteção. Muitas vezes, o sofrimento do estudante ou de sua família está na raiz desses conflitos e precisa ser ouvido com atenção”, explicou a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, Larisse Cavalcante. Ela destacou a importância de registros detalhados, comunicação imediata com os órgãos de apoio e encaminhamentos para serviços especializados, como unidades de saúde e centros de atenção psicossocial. Prevenção aos crimes cibernéticos O evento, que abordou a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais, reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio | Foto: Divulgação/SEEDF Ainda nesta semana, e com foco da disseminação da cultura de paz, a SEEDF, por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, iniciou o ciclo de palestras “Prevenção aos Crimes Cibernéticos contra Crianças e Adolescentes”, que será realizado entre agosto e setembro de 2025. Na última quinta-feira (21), o evento reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio de todas as Regionais de Ensino, no Auditório Poupex, no Setor Militar Urbano. [LEIA_TAMBEM]As duas sessões, conduzidas pelo delegado Thiago Rodrigues, da Polícia Federal, trataram dos riscos presentes no ambiente digital e das principais formas de proteção e segurança online. A programação busca sensibilizar e orientar jovens, famílias e profissionais da educação sobre os perigos virtuais, destacando a importância da educação digital e do uso consciente das redes. Além de apresentar práticas de prevenção e aspectos legais relacionados ao tema, o ciclo reforça a necessidade de engajamento coletivo na proteção dos estudantes. “Projetos como este são fundamentais para educar nossos estudantes sobre os perigos do ambiente digital e para promover uma cultura de responsabilidade e proteção. A conscientização precoce ajuda a fortalecer o senso crítico dos jovens, capacitando-os a navegar com segurança e a preservar sua privacidade”, ressaltou Ana Beatriz Goldstein. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF envia à CLDF projeto de lei para implementar protocolo de segurança nas maternidades
O governador Ibaneis Rocha enviou, na tarde desta quarta-feira (31), uma mensagem à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) solicitando a apreciação, em regime de urgência, do projeto de lei que institui o protocolo de segurança de prevenção a raptos de bebês recém-nascidos nas maternidades e nas unidades de saúde com serviços obstétricos e neonatais no Distrito Federal. De autoria do Poder Executivo, a medida é uma forma de proteger pais e responsáveis e evitar o sequestro e o tráfico de recém-nascidos a partir da determinação de diretrizes de controle. “Enviamos esse projeto de lei para a Câmara Legislativa para que possamos ter um protocolo rígido contra o rapto de crianças em maternidades, o que sabemos ser um crime de consequências devastadoras para a crianças e os familiares e também para a reputação das instituições de saúde. Destaco também que a identificação de recém-nascidos nesses ambientes está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, avalia o governador Ibaneis Rocha. O projeto, enviado com pedido de urgência pelo Executivo à CLDF, institui o protocolo de segurança de prevenção a raptos de recém-nascidos nas maternidades do DF | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A medida foi antecipada pela titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, no domingo (28), durante a Ronda Educativa, evento da Sejus no Parque da Cidade Sarah Kubitschek em alusão à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante. “Esse protocolo visa aumentar a segurança dentro das maternidades públicas e privadas do DF, para que a gente possa garantir que as famílias saiam da maternidade com seu filho, que é o mínimo”, destaca a secretária Marcela Passamani. “Também é uma resposta para a nossa população de que este GDF está atento e que é necessário ter esse rigor no espaço da maternidade”, complementa. “Enviamos esse projeto de lei para a Câmara Legislativa para que possamos ter um protocolo rígido contra o rapto de crianças em maternidades, o que sabemos ser um crime de consequências devastadoras para a crianças e os familiares e também para a reputação das instituições de saúde” Ibaneis Rocha, governador O projeto de lei prevê a inclusão de medidas que possam coibir o crime, como a implantação de pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e mães e o monitoramento por câmeras de segurança em todas as áreas de circulação dos bebês e de acesso restrito, com armazenamento das gravações pelo período mínimo de 30 dias. Também estão previstas regras em relação à movimentação dos recém-nascidos nas dependências da maternidade e o controle de acesso às unidades neonatais com identificação e registro de todas as pessoas que entrarem e saírem destas áreas. Após enviar o projeto para a CLDF, o GDF aguarda o retorno dos trabalhos dos parlamentares, programado para esta quinta-feira (1º/8). Assim que o tema for discutido e aprovado pela Casa, ele segue para a sanção do governador Ibaneis Rocha. Medidas de segurança “Com certeza vai ser uma lei que vai reverberar em todo o território nacional e fazer com que outros estados tenham atenção redobrada nas maternidades, trazendo cada vez mais segurança para as famílias no momento do nascimento do bebê” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Segundo Marcela Passamani, atualmente não há uma legislação federal neste sentido, o que torna o DF pioneiro na criação do protocolo. “Estamos trazendo a regulamentação de uma necessidade latente. Com certeza vai ser uma lei que vai reverberar em todo o território nacional e fazer com que outros estados tenham atenção redobrada nas maternidades, trazendo cada vez mais segurança para as famílias no momento do nascimento do bebê”, afirma a secretária. O governo ainda estuda outras medidas de segurança para as famílias e os bebês recém-nascidos. Uma delas é a emissão da identidade da criança no momento em que ela nasce. A ideia foi aprovada no Fundo da Criança e do Adolescente, que é vinculado à Sejus, e está em negociação avançada com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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Comércios do DF se engajam na campanha de proteção às mulheres ‘Por Todas Elas’
Para dar mais segurança às mulheres nos espaços de lazer e entretenimento de todo o Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), disponibilizou a comerciantes o material gráfico do protocolo Por Todas Elas. O intuito é garantir a adoção das práticas de apoio em casos de violência, assédio ou importunação sexual. Por meio do material disponibilizado pela Sejus, as vítimas passam a saber que podem contar com auxílio dos estabelecimentos e como buscar ajuda. O protocolo Por Todas Elas foi instituído pelo decreto nº 45.772/24, que regulamenta a lei n° 7.241/23 e prevê que os espaços adotem de medidas para garantir segurança, proteção e apoio às mulheres vítimas de violência, assédio ou importunação sexual ou que estejam sob risco de sofrer tais violências. O protocolo está sendo posto em prática gradualmente com ações coordenadas da Sejus. Os estabelecimentos ou eventos que cumprirem todos os requisitos receberão o selo Todos por Elas. Os estabelecimentos ou eventos que cumprirem todos os requisitos receberão o selo Por Todas Elas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explica que os estabelecimentos buscaram a Sejus com o intuito de aderir ao protocolo e levar mais segurança às frequentadoras. “O foco do protocolo é na atenção primária, que é preventiva, pois começa desde a entrada no estabelecimento onde haverá um cartaz dizendo que o local respeita as mulheres e segue o protocolo. A existência dessa comunicação permite a sensação de segurança para as mulheres que escolheram estar nesses espaços de lazer e entretenimento”, afirma a secretária. Os estabelecimentos podem acessar o material clicando neste link. Proteção nos espaços públicos Progressivamente, a Sejus vai promover em parceria com os estabelecimentos, ações de capacitação e treinamento voltados aos funcionários e colaboradores para reconhecer e atuar na prevenção da violência Mesmo antes da publicação da regulamentação, a pasta já atua para proteger as mulheres em espaços públicos e em eventos como o carnaval, o Campeonato Brasiliense de Futebol, o show do DJ Alok nas celebrações do aniversário de Brasília, a Micarê Brasília e o show da banda Natiruts. Durante os eventos, o público feminino contou com espaços e acolhimento exclusivo para casos de violência sexual e servidoras da Sejus circularam entre o público para possibilitar o atendimento. Progressivamente, a Sejus vai promover em parceria com os estabelecimentos, ações de capacitação e treinamento voltados aos funcionários e colaboradores para reconhecer e atuar na prevenção da violência, assédio e importunação de cunho sexual, de forma a adotar as medidas necessárias ao acionamento do protocolo. O público feminino contou com um espaço exclusivo para o acolhimento de possíveis vítimas de assédio ou importunação durante a apresentação musical e o encaminhamento a autoridades de segurança. Servidoras da Sejus também circularam entre o público para possibilitar o atendimento.
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Ampliado protocolo de prevenção e enfrentamento às situações de assédio no sistema socioeducativo
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) implementou um protocolo de prevenção e enfrentamento do assédio sexual, no âmbito do sistema socioeducativo, em 2022. Nesta sexta (14), o Diário Oficial do DF publicou a Portaria nº 582/2024, que altera a Portaria nº 137/22 e amplia as ações da medida. A publicação, agora, abrange a prevenção e enfrentamento da violência sexual, assédio moral e outros crimes contra a dignidade sexual, além do assédio sexual. Uma comissão permanente, composta exclusivamente por mulheres, é responsável pela implementação e gestão do protocolo e da elaboração de um regimento interno, a ser apresentado no prazo de 90 dias. Segundo o protocolo, o assédio moral caracteriza-se por comportamentos de uma pessoa que expõe outra a situações humilhantes, ofendendo a dignidade e a integridade física ou psíquica no ambiente de trabalho | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o protocolo é necessário para proteger as mulheres no âmbito socioeducativo e contribuir para um clima organizacional saudável. “É importante coibir as situações de assédio sexual, moral e a violência sexual que podem causar danos psicológicos, físicos e profissionais às mulheres. As vítimas devem ser acolhidas e encorajadas a denunciar”, explica. Ciclo do silêncio “É importante coibir as situações de assédio sexual, moral e a violência sexual que podem causar danos psicológicos, físicos e profissionais às mulheres. As vítimas devem ser acolhidas e encorajadas a denunciar” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Segundo o protocolo, o assédio moral caracteriza-se por comportamentos de uma pessoa que expõe outra a situações humilhantes, ofendendo a dignidade e a integridade física ou psíquica no ambiente de trabalho. Embora não tenha um componente sexual, constrange e acarreta sofrimento à vítima. Desde que as ações estejam relacionadas às funções desempenhadas pela servidora, o assédio moral também se manifesta fora do local de trabalho. Para a servidora pública Maria (nome fictício) as medidas devem ser comemoradas. “Tenho 25 anos de serviço público no DF e, no início da minha vida profissional, sofri assédio moral de um chefe. A situação era ofensiva e impertinente, mas não denunciei por temer alguma represália. Só me livrei, quando mudei do local de trabalho”, conta. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Por Todas Elas atua em show para prevenir casos de assédio contra mulheres
Proporcionar ambientes seguros para as mulheres, prevenindo possíveis casos de assédio ou importunação sexual, é o intuito do protocolo Por Todas Elas, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), que marcou presença no show da banda brasiliense Natiruts, neste sábado (8), na Arena BRB Mané Garrincha. Ação da Secretaria de Justiça e Cidadania visa garantir segurança das mulheres em eventos públicos | Foto: Divulgação/Sejus “A parceria com os eventos é fundamental para a prevenção das violações de direitos das mulheres em locais de entretenimento” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O público feminino contou com um espaço exclusivo para o acolhimento de possíveis vítimas de assédio ou importunação durante a apresentação musical e o encaminhamento a autoridades de segurança. Servidoras da Sejus também circularam entre o público para possibilitar o atendimento. “A iniciativa busca identificar situações de risco para as mulheres, além de garantir o encaminhamento adequado para coibir o assédio”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A parceria com os eventos é fundamental para a prevenção das violações de direitos das mulheres em locais de entretenimento.” O decreto nº 45.772/24 regulamenta a lei n° 7.241/23, que institui o protocolo Por Todas Elas, e prevê a adoção de medidas para garantir segurança, proteção e apoio a mulheres que tenham sofrido ou estejam em risco de sofrer violência, assédio ou importunação sexual pelos estabelecimentos de lazer e entretenimento. O protocolo tem sido posto em prática gradualmente com ações coordenadas da Sejus. Os estabelecimentos ou eventos que cumprirem todos os requisitos receberão o selo Por Todas Elas. Em favor das mulheres A professora de Inglês Lorrane Lima diz ver o protocolo como essencial para garantir a segurança das mulheres: “Sempre me preocupo com a possibilidade de ser assediada devido ao comportamento machista que ainda impera, e o que acontece em contextos festivos também ocorre no cotidiano – por isso mesmo, precisa ser combatido. É bom saber que não estamos sozinhas”. Progressivamente, a Sejus, por meio dos setores responsáveis pelo enfrentamento a violência, vai promover em parceria com os estabelecimentos, ações de capacitação e treinamento voltados aos funcionários e colaboradores para reconhecer e atuar na prevenção da violência, assédio e importunação de cunho sexual, de forma a adotar as medidas necessárias ao acionamento do protocolo. Mesmo antes da publicação da regulamentação, a pasta já atuava para proteger as mulheres em espaços públicos, como no Carnaval deste ano, durante o Campeonato Brasiliense de Futebol, no show do DJ Alok, nas celebrações do aniversário de Brasília e na Micarê Brasília. *Com informações da Sejus
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Enfermeiros participam de simpósio sobre protocolo de segurança em serviços obstétricos
Para aprimorar o atendimento às pacientes obstétricas do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, um simpósio na última sexta-feira (24) para discutir o Protocolo de Atenção à Saúde e Segurança do Paciente: Prevenção de Deterioração Clínica em Serviços Obstétricos. O curso teve como objetivo capacitar equipes de enfermagem na detecção e resposta rápida a sinais de agravamento clínico em gestantes, parturientes e puérperas internadas nos serviços obstétricos da rede SES-DF, visando reduzir a mortalidade e morbidade materna e neonatal. Iniciativa visa prevenir o agravamento do estado de saúde de mulheres grávidas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com a coordenadora do Grupo Distrital da Rede Cegonha e gerente de serviços de enfermagem obstétrica e neonatal da SES-DF, Gabrielle Medeiros, a medida é importante para prevenir a piora do estado de saúde de mulheres grávidas. “A implementação de protocolos que possam instrumentalizar os profissionais que atuam nos Centros Obstétricos ou Alojamento Conjunto da SES-DF permite a identificação do agravamento clínico materno, sendo possível a intervenção precoce e melhora dos desfechos maternos e perinatais”. Organizado pela Gerência de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal e pelo Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha, o evento foi realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). O protocolo Gabrielle Medeiros, coordenadora da Rede Cegonha, explica que a medida possibilita identificar o agravamento clínico materno Normatizado pela Portaria nº 488/2023, o protocolo passou a ser implementado nas equipes de enfermagem dos serviços obstétricos da SES-DF. O objetivo é padronizar os procedimentos nestes serviços, garantindo que as pacientes recebam um atendimento mais seguro e eficiente, independentemente da unidade onde estão sendo atendidas. Para isso, o protocolo trouxe uma adaptação da ferramenta de escala de observação modificada para maternidade, conhecida como MEOWS (Modified Early Obstetric Warning Score). Essa escala permite o monitoramento contínuo das pacientes por meio de indicadores como frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura, saturação de oxigênio e outros sinais vitais. A MEOWS ajuda a identificar precocemente qualquer alteração clínica que possa indicar uma deterioração da saúde da gestante ou parturiente. “Ao aplicar essa escala na paciente, conseguimos prevenir, por exemplo, a hemorragia pós-parto, infecção puerperal e alterações cardiovasculares, como a pressão alta, que são os três maiores problemas na saúde materna”, explica a enfermeira obstetra da SES-DF Lissandra Martins. *Com informações da SES-DF
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Agendamentos pelo Sistema de Regulação estão suspensos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que, após novo ataque hacker sofrido pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (13), a pasta do DF registrou a queda do Sistema de Regulação (Sisreg), responsável pela marcação de consultas e de procedimentos realizados na SES. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na falta desse sistema, é necessária a anotação manual de todos os registros, já que os dados não podem ser consultados virtualmente. A pasta destaca que consultas e procedimentos agendados previamente para esta segunda-feira (13) estão sendo executados tanto em unidades da secretaria quanto em unidades contratadas, uma vez que os usuários foram informados do protocolo. Porém, no momento, novos agendamentos e inserções não estão sendo realizados no Sisreg. Por fim, a secretaria ressalta que trabalha no restabelecimento do sistema, mas ainda não há previsão para que seja normalizado. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Dentro das escolas, protocolo sanitário será rígido
O segundo semestre do ano letivo de 2021 será iniciado com o regresso das atividades escolares presenciais alternadas com atividades escolares remotas. Depois de quase um ano e meio de aulas pela internet, as unidades deverão respeitar uma série de protocolos sanitários para manter a segurança de alunos, funcionários e professores. Na volta às aulas, as crianças serão orientadas a lavar as mãos antes de entrar em sala de aula | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os estudantes deverão ficar o tempo todo de máscara (lavável ou descartável), que precisará ser trocada sempre que estiver úmida. Ao chegarem na escola, eles terão a temperatura aferida e será vedada a entrada daqueles que registrarem temperatura superior a 37,8º. Os alunos também deverão pisar em tapetes sanitizantes antes de entrar nas dependências da unidade escolar e serão orientados a lavar as mãos com água e sabão em lavatórios, alguns deles recém-construídos logo na entrada da escola. “Estamos prontos para o retorno, só falta ajustar os últimos detalhes”, afirma o coordenador da Regional de Ensino do Guará, Leandro Andrade. Segundo ele, as 28 unidades escolares da região receberam, da Secretaria de Educação, dois termômetros, tapetes sanitizantes e tótens de álcool gel para incentivar a higienização constante das mãos dos estudantes, especialmente após tocar em maçanetas, corrimãos, interruptores ou similares e antes das refeições. “Também construímos lavatórios na entrada das escolas, inclusive com a altura adaptada para as crianças menores”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a Secretaria de Educação, 100% das unidades escolares receberam algum tipo de intervenção durante a paralisação das aulas presenciais por causa da pandemia, desde pequenos reparos, até grandes reformas e a reconstrução total. Boa parte foi financiada pelo Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), que, no primeiro semestre de 2021, teve R$ 50 milhões descentralizados do orçamento da pasta e R$ 35,6 milhões de recursos oriundos de emendas parlamentares. Guia Enquanto os 450 mil alunos da rede pública estão de recesso, as equipes das escolas fazem os últimos ajustes para sinalizar salas de aula, corredores e áreas comuns das 686 escolas públicas, conforme recomendação da Secretaria de Educação na versão preliminar do Guia de Orientações para a Retomada das Atividades Presenciais nas Unidades Escolares da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal . No Centro de Ensino Infantil da 316 Norte, as portas foram divididas ao meio para facilitar a circulação de ar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O documento apresenta uma série de orientações pedagógicas e administrativas, e protocolos e medidas de biossegurança coletivos e individuais destinados aos gestores escolares, servidores, estudantes, colaboradores e demais membros da comunidade escolar. Os alunos não devem compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas nem os de uso pedagógico como caneta, lápis, borracha, régua, caderno, brinquedos ou jogos. Distanciamento social Nas salas de aula, as mesas e cadeiras escolares deverão ser organizadas de forma intercalada, e aquelas que não poderão ser utilizadas deverão ser sinalizadas. Na Educação Infantil, as mesas de uso coletivo vão comportar a metade das crianças. Os espaços de circulação social também deverão ser adequados. Será preciso delimitar, por meio de sinalização afixada na entrada e no interior, a capacidade máxima de pessoas nas salas de aula, bibliotecas e demais ambientes compartilhados, de modo a preservar o distanciamento mínimo obrigatório. [Olho texto=”Os cuidados também devem ser tomados no transporte escolar, que deverá ter um monitor para orientar os estudantes e instruir os familiares ou responsáveis sobre a necessidade de cumprimento das medidas de segurança” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Também é preciso adotar rotina de limpeza e desinfecção da unidade escolar, antes e durante o expediente e entre os turnos e intensificar a higienização dos materiais pedagógicos, como mesas, cadeiras, poltronas, armários e balcões, além de corrimãos, maçanetas, apoios de braços, encostos, interruptores de luz e ar, controles remotos, paredes adjacentes, portas e janelas. Apenas os bebedouros industriais com torneiras para abastecimento de garrafas individuais poderão ser utilizados Portas e janelas devem estar constantemente abertas para evitar o uso de ar-condicionado e ventiladores. No Centro de Ensino Infantil (CEI) 316 Norte, por exemplo, as portas das salas foram divididas em duas para facilitar a circulação do ar. Além disso, um espaço no fundo da escola que não era utilizado foi revitalizado e agora conta com um gramado novinho para aulas ao ar livre. “Foi uma maneira de aproveitarmos um espaço para fazermos atividades como piqueniques, prática de esportes e brincadeiras dirigidas”, explica a diretora do CEI 316 Norte, Luana Pimentel. Alimentação escolar Os cuidados também devem ser tomados no transporte escolar, que deverá ter um monitor para orientar os estudantes e instruir os familiares ou responsáveis sobre a necessidade de cumprimento das medidas de segurança. Alunos com temperatura superior a 37,8º não poderão embarcar nos veículos e o monitor deverá comunicar imediatamente à direção de sua unidade escolar para que sejam adotadas as providências cabíveis. O fiscal também deve garantir que os estudantes utilizem, de forma adequada, a máscara de proteção individual cobrindo adequadamente toda área do nariz e da boca, e organizar o desembarque que deve ser feito em pequenos grupos, de modo a evitar aglomerações. Além de reformadas, as escolas da Secretaria de Educação foram sanitizadas durante o período sem aulas presenciais | Foto: Acácio Pinheiro/Arquivo-Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A hora da alimentação também merece atenção especial. Durante a distribuição da merenda, os servidores e os manipuladores de alimentos não poderão apresentar febre ou qualquer outro sintoma relacionado à covid-19, estar devidamente equipado com máscara, luvas e avental e devem evitar falar, rir, tossir, tocar nos olhos, nariz e boca, enquanto manipulam os alimentos. É recomendado que eles lavem as mãos e os antebraços com água e sabão, no mínimo, a cada 30 minutos de trabalho, e secá-las usando papel, não sendo permitido o uso de toalhas de tecido. Antes da refeição, todos os estudantes devem higienizar as mãos com água e sabão e/ou aplicar álcool gel/álcool 70%, respeitar o distanciamento mínimo recomendado entre eles durante as refeições e evitar conversar, rir e tossir enquanto aguardam a merenda. * Colaborou Flávio Botelho
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