Resultados da pesquisa

qualidade

Thumbnail

Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.  

Ler mais...

Thumbnail

Treinamento sobre auditoria interna envolve unidades de saúde com foco na maior segurança para o paciente 

Por meio da Gerência-Geral de Qualidade e Processos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, na quinta-feira (3), um treinamento sobre auditoria interna nas unidades de saúde, com a participação de 34 colaboradores da área.  Durante o encontro, foi reforçada a imoprtância de promover mais auditorias internas | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da capacitação foi implementar auditorias internas de forma sistemática, abrangendo os processos relacionados às áreas assistenciais e administrativas nas unidades hospitalares do instituto.  Com o treinamento, os núcleos de qualidade de cada unidade terão subsídios para avaliar se as práticas e os protocolos estabelecidos estão sendo seguidos de forma adequada, identificando não conformidades e oportunidades de melhoria.  As auditorias serão realizadas por meio de visitas presenciais, aplicação de checklists baseados em documentos reconhecidos nacionalmente, envio de relatórios e acompanhamento dos planos de ação.  Comprometimento [LEIA_TAMBEM]“O IgesDF está vivendo um momento de mudança de cultura e abraçando as acreditações, que nada mais são do que a concretização de um trabalho árduo, com todas as suas dificuldades, e, acima de tudo, com muito comprometimento”, resumiu a assessora do Gerência-Geral de Qualidade e Processos, Marina Freschi.  Para Adriana Rodrigues, enfermeira do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o treinamento amplia o alcance das auditorias e fortalece a avaliação de todos os setores, não apenas os assistenciais. “Com mais informações e embasamento, será possível  realizar diagnósticos mais precisos e propor melhorias em toda a rede do IgesDF”, avaliou.  A gerente administrativa do IgesDF, Marina Rocha, também destacou a importância do treinamento: “Este é um período estratégico para a qualidade, que tem se estruturado para iniciar ações de melhoria nos processos das unidades”.    *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

GDF Saúde fixa novos valores de contribuição para os beneficiários

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou na edição desta sexta-feira (1º) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o decreto nº 46.472/24, que estabelece os novos valores de contribuição mensal para os beneficiários do plano GDF Saúde. A medida visa garantir a continuidade e qualidade dos serviços oferecidos aos usuários. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde”                         Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas Entre os fatores para a revisão dos valores das contribuições estão o crescimento dos custos relacionados à área de saúde e os indicadores de inflação, especificamente ligados aos itens de saúde que superam, significativamente, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste faz parte da rotina anual de revisão e implementação de ações que visam à sustentabilidade econômica do plano, por meio do equilíbrio orçamentário e financeiro, medida prevista na lei de criação e no regulamento do GDF Saúde. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade” Luciano de Barros Filho, diretor de Finanças O ajuste na contribuição mensal foi construído de forma conjunta com o Conselho de Administração do Inas, composto por representantes dos beneficiários do plano e do GDF, e foi aprovado, por unanimidade, após a demonstração dos estudos técnicos que embasaram a decisão. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde”, explica a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade”, acrescenta o diretor de Finanças, Luciano de Barros Filho. Além de acessível ao servidor público, o GDF Saúde oferece uma rede de atendimento de excelente qualidade que está distribuída por todo o Distrito Federal e parte do Entorno. Por ser um plano de autogestão, o modelo de financiamento das despesas assistenciais do plano ampara-se na contribuição patronal do GDF e na contribuição recolhida de seus beneficiários. O GDF Saúde não tem fins lucrativos e está inteiramente voltado a oferecer a melhor assistência à saúde dos servidores. Mesmo com o reajuste, ainda oferece preços mais vantajosos em comparação aos planos de mercado equivalentes, com rede credenciada semelhante. Como fica a contribuição mensal Foram criadas três novas faixas etárias indo ao encontro das regras seguidas pelas operadoras de mercado. O ajuste atende, ainda, a estudo atuarial, que apresenta diagnóstico e prevê riscos econômicos, a fim de garantir a sustentabilidade financeira a médio prazo Veja o quadro abaixo *Com informações do Inas-DF

Ler mais...

Thumbnail

Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base

A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Com quase 50 mil alunos, educação infantil da rede pública alia pré-alfabetização a ensino de valores

Em vez dos tradicionais A, B, C, D e E, amor, bondade, confiança, doação e empatia. Os nomes dados às cinco turmas de cada turno já dão pistas do tipo de trabalho desenvolvido no Centro de Educação Infantil (CEI) 10 de Taguatinga. “Os valores no mundo estão muito perdidos. Você escuta cada história, vê cada história. Então, uma educação desde o início faz falta, porque a gente sabe que vai levar para a vida. E aqui a escola ensina os valores. A gente achou a coisa mais linda a sala ser por nome, tudo bonitinho”, conta a empresária Áurea Rodrigues, mãe de Miguel, 4 anos. A busca por um ensino cuidadoso, em uma idade em que as crianças estão formando seu caráter, não é exclusiva do CEI 10. Essa é a tônica de toda a educação infantil no Distrito Federal, expressada, principalmente, por meio de projetos como a Plenarinha, que propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível. O projeto Plenarinha propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A Plenarinha é um dos grandes destaques dessa perspectiva que o DF tem. Ela surgiu com o objetivo de fomentar a participação das crianças na construção do currículo publicado em 2014 e, desde então, tornou-se referência no DF, sendo reconhecida e tendo a participação da população”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “No ano passado, o tema foi ‘Identidade e diversidade na educação infantil: Sou assim, e você, como é?’. Então, a criança passa a refletir: ‘eu uso óculos, uso aparelho, sou cadeirante, sou preta, branca, indígena’… É a diversidade trabalhada desde a educação infantil para que a criança se veja inserida no ambiente de diversidade. Essa temática procura colocar em evidência o respeito às diferenças.” Neste ano, o projeto focou as pessoas idosas. No CEI 10, foi realizada uma gincana com o objetivo de arrecadar doações para uma casa de repouso. “A gincana não foi nem só a questão da competição, mas o que ela passava”, lembra o pai de Miguel, o também empresário Hugo Oliveira. “O avô dele é acamado, então ele já tem essa vivência de cuidado do idoso”. A disputa solidária ainda contribuiu para outro ponto fundamental da educação infantil no DF: trazer os familiares para dentro da unidade de ensino. “Se escola e família não caminharem juntas, não funciona”, crava o vice-diretor do colégio, Gleisson da Costa. Outros projetos Ainda no CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos outros projetos ao longo do ano. Todos levam o nome do mascote da escola, o coração Tum Tum. “Ele é o nosso coração, que está de braços abertos acolhendo todas as crianças, todas as famílias, as diversidades que nós temos”, pontua Gleisson. Entre as iniciativas, estão a Tum Tum Horteiro e a Tum Tum Cozinha. Nelas, as crianças ajudam no cultivo de uma horta e, depois de colhidos os alimentos, aprendem noções básicas de como prepará-los. No CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos projetos ao longo do ano “Nossos três pilares são a questão do acolhimento, da participação e do trabalho em equipe. A gente sempre trabalha a brincadeira com a aprendizagem, valorizando a autonomia, essa questão da criança realmente colocar a mão na massa e aprender brincando”, aponta o vice-diretor, que ainda reforça: “Nessa faixa, elas absorvem muito. Então, a educação infantil não visa exatamente a alfabetização. Ela visa os primeiros conceitos”. Mãe de Benjamin, 5, a empreendedora Valcicleide Costa relata que todas essas iniciativas fazem uma “grande diferença na parte pedagógica”. O pequeno ainda repete em casa o que aprende no colégio. “O lado criativo dele aflorou”, conta. “Na idade em que ele está, ele vem para a escola não só para aprender a parte do ABC, de alfabetização. O que surpreende muito aqui na escola é essa parte de valores, que está sendo só fortalecida, que está sendo bem-feita”. Rede Somadas as creches (crianças de até 3 anos) e as pré-escolas (4 e 5 anos), são 47.814 estudantes atendidos atualmente — apenas em colégios da rede pública, sem considerar as instituições parceiras —, número que cresceu 40% desde 2011, quando era de 34.146. A quantidade de escolas também teve um salto, passando de 265 em 2011 para as atuais 281. Em relação às instituições parceiras, eram 88 em 2011. Hoje, são 137. Visita dos alunos do CEI 10 de Taguatinga ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena “No início do governo Ibaneis Rocha, tínhamos uma fila de 24 mil [crianças à espera de uma vaga]. Caímos para cerca de 6 mil. Vamos entregar 17 creches até o fim do ano, uma política que faz parte e é prioritária no GDF e na nossa gestão. A gente tem avançado muito na oferta”, destaca Hélvia Paranaguá. A secretária ainda ressalta que o DF tem uma particularidade em relação às outras unidades da Federação: “Nos estados, a educação infantil fica a cargo dos municípios. Por isso que o DF é diferente, tem toda uma rede sob a nossa responsabilidade, desde os 4 meses até a EJA [Educação de Jovens e Adultos], onde nós temos uma aluna de 86 anos. A gente vai em todas as etapas. Nós temos a vantagem de poder programar a rede como um todo. Tenho que investir em creche, mas preciso investir também no sequencial. Tem que pensar no sequencial, vai para a creche e depois não volta para casa. Tem que ter todo um planejamento, de todas as etapas, a vida escolar da criança”. A biomédica Helica Santos conhece bem as diferentes etapas dessa rede. Ela tem dois filhos: Lavínia, 7, que passou pela educação infantil e segue na rede pública, e Pedro Miguel, 5, aluno do CEI 1 de Ceilândia. A mais velha foi diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA), o que não a impediu de ser completamente integrada à escola. “Ter descoberto o diagnóstico com três anos assusta um pouco, porque a gente não sabe como vai ser o futuro. Por isso, quando ela teve o primeiro contato [com a escola], para a gente, foi assustador, mas, para ela, foi a descoberta do mundo. Hoje ela é alfabetizada, e, para nós, foi muito importante o desenvolvimento dela. Ela desenvolveu coisas que a gente nem achava que ela desenvolveria, como a questão da socialização”, celebra a mãe. Questionada sobre qual a importância desse cuidado na educação infantil, Helica diz não saber especificar. “É tudo. Foi espetacular [com a Lavínia], tem sido com o Pedro. O ambiente é acolhedor, os professores capacitados, que trabalham toda a parte de valores e isso é muito importante, não fica se apegando só à alfabetização e a gente percebeu a diferença”.

Ler mais...

Thumbnail

Secretaria de Saúde faz alerta sobre procedimentos em clínicas de estética

No Distrito Federal (DF), existem aproximadamente 16 mil estabelecimentos estéticos classificados como serviços de saúde e de interesse à saúde, por isso, devem seguir regras rigorosas estabelecidas pela Vigilância Sanitária em Saúde. Diante da popularização dos serviços estéticos, é importante a atenção ao escolher uma clínica para realizar procedimentos com segurança e qualidade. Ao procurar uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF De acordo com a gerente de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Iwakawa, antes de escolher uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária. “Além disso, atente-se a condições de higiene, uso de equipamentos esterilizados e produtos descartáveis, como agulhas e seringas, que devem ser abertas na presença do cliente”, alerta. A Diretoria de Vigilância Sanitária da SES-DF realiza fiscalizações rigorosas tanto no momento da abertura das clínicas quanto de forma rotineira. Para obter licença de funcionamento, os estabelecimentos devem ser vistoriados pela Vigilância Sanitária, que verifica as condições das instalações e sanitárias do local. Vigilância Sanitária do DF verifica as condições físicas e sanitárias das clínicas de serviços estéticos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Também é importante estar sempre atento aos produtos e equipamentos utilizados no procedimento, que devem ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um exemplo é a proibição de produtos à base de fenol incluindo a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. As clínicas que não cumprem essas normas estão sujeitas a penalidades que incluem interdição, multas e, em casos graves, ações penais. Riscos de clínicas não regularizadas A Secretaria de Saúde alerta sobre os perigos da realização de procedimentos em clínicas clandestinas ou irregulares, que podem causar dores intensas e úlceras na pele; deformações permanentes; infecções graves; mutilações; em casos extremos, até a morte. As denúncias podem ser feitas pelos canais da Ouvidoria: → Participa DF → Disque 162 → Pessoalmente, no Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte, W5 Norte, Lote D, Edifício PO 700 – 2º andar Clique aqui e saiba mais sobre a Vigilância Sanitária do DF. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Monitoramento constante garante qualidade da água no Distrito Federal

O caminho que a água percorre dos mananciais até a casa dos brasilienses é extenso. Em todas as muitas etapas, a preocupação com a qualidade é primordial. Por isso, órgãos como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) aprimoram constantemente suas técnicas de monitoramento. A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Caesb é a responsável por tratar a água para que ela chegue aos clientes pronta para consumo. Segundo a gerente de Monitoramento da Qualidade da Água, Alessandra Momesso, a companhia “tem que tomar conta do ciclo completo. A gente capta água nos rios, nas barragens, nas represas… Essa água captada é transportada por meio de bombeamento até a Estação de Tratamento de Água. Dentro da estação, ela passa por vários processos de tratamento. Depois de tratada, essa água é reservada e distribuída. O pessoal consome a água, depois ela volta como efluente para as estações de tratamento de esgoto. O efluente é tratado nas estações e volta no corpo hídrico. E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água”, explica. Cláudia Simões, gerente do Sistema Produtor de Água Centro: “Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar” As estações de tratamento de água citadas são “altamente tecnológicas e com muita automação”, como define a gerente do Sistema Produtor de Água Centro, Cláudia Simões. “A Caesb é uma empresa inovadora, tanto na parte de análise nos laboratórios quanto na parte de tratamento. Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar”, afirma. “Todos os nossos resultados são acompanhados de forma online. A gente tem equipamentos de medição online que monitoram a qualidade da água que está sendo produzida nas estações de tratamento de forma contínua”, completa. Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água explica que a companhia toma conta do ciclo completo. “E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água” Todo esse maquinário tecnológico é constantemente atualizado. “A Caesb, anualmente, faz inovação de equipamento buscando técnicas novas, buscando equipamentos novos para, cada vez mais, aprimorar os ensaios que a gente faz, atender as legislações e conseguir determinar quantidades cada vez menores de substâncias que podem conter na água para que a população fique segura quanto ao consumo”, arremata Alessandra. Mananciais A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online. “Nesse sistema, que a gente chama de Sirh [Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos do DF], qualquer usuário, qualquer pessoa que esteja navegando pela internet pode acessar e visualizar os dados de qualidade da água nos pontos monitorados pela Adasa em todas as unidades hidrográficas do Distrito Federal”, relata o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro. As estações de tratamento de água citadas são altamente tecnológicas e com muita automação, segundo a Caesb “A análise e o diagnóstico da qualidade da água eu costumo brincar que são como um exame de sangue. Você precisa fazer periodicamente um check-up para entender como é que o seu organismo está funcionando. O exame de sangue é uma amostra daquele fluido e ali você analisa uma série de parâmetros que podem indicar se o organismo não está funcionando bem ou se há alguma interferência não esperada, alguma coisa que esteja fugindo da realidade”, acrescenta Carneiro, que diz ainda que são quase 80 pontos de monitoramento nas 40 unidades hidrográficas do DF. Cuidar de todos eles é fundamental para o Brasil como um todo. “O Distrito Federal está na parte alta, ou seja, na cabeceira, de três grandes bacias hidrográficas nacionais: a do São Francisco, a do Araguaia (Tocantins) e a do Paranaíba (Paraná). O que chove aqui vai correr para três cantos diferentes do país. Então, isso traz uma particularidade, um carinho muito grande e uma necessidade de estudo, porque isso pode ser utilizado não só para o DF, mas para vários outros pontos do país”, aponta Gustavo Carneiro. Para os brasilienses, além de uma água de qualidade nas torneiras, também é bom contar com grandes reservatórios, como o Lago Paranoá, aptos para a prática de atividades. O garçom Wemerson Santana é um que costuma aproveitar bem o espaço: “É muito bom a gente saber que tem aqui um lugar bacana que a gente pode usar. É um lugar maravilhoso, excelente. Graças a Deus, a gente não paga nada por isso, tem esse sol, essa vista maravilhosa, sinto muito orgulho de fazer parte desse lago maravilhoso e dessa cidade que é incrível. Isso aqui é vida para a gente. Sem água, a gente não é nada”.

Ler mais...

Thumbnail

Regulamentada emissão da carteira funcional para policiais penais do DF

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (1º) a Portaria nº 187, de 25 de julho de 2024, que regulamenta a emissão da carteira de identidade funcional dos policiais penais do Distrito Federal. Esta regulamentação, baseada no Decreto nº 45.143, de 7 de novembro de 2023, estabelece requisitos de qualidade e segurança, bem como procedimentos para a emissão e substituição das carteiras. Imagem: Divulgação/Seape-DF A nova portaria da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) determina que os policiais penais apresentem atestado médico com tipo sanguíneo e fator RH, carteira de identidade civil emitida no Distrito Federal e fotografia 3×4 de fundo branco para a emissão da carteira funcional. O documento é válido por 10 anos e será concedido apenas aos policiais que completaram o curso de armamento e tiro da Academia da Polícia Penal do DF. Em situações de extravio, roubo ou furto, o policial deverá registrar a ocorrência e apresentar à Diretoria de Gestão de Pessoas (Digep) para a emissão de um novo documento. Nestes casos, haverá apuração nos moldes estabelecidos pela Controladoria-Geral do Distrito Federal e na legislação vigente. Além disso, a portaria prevê o recolhimento definitivo da carteira em casos de demissão, exoneração, cassação de aposentadoria ou outras descontinuações do vínculo funcional. A não devolução da carteira poderá implicar em responsabilização civil, administrativa e penal. Carteira de Identidade Funcional da PPDF O Decreto nº 45.143, de 7 de novembro de 2023, fundamentou a nova regulamentação, definindo o modelo, regras, características e elementos de segurança da carteira de identidade funcional dos policiais penais do DF. Este decreto foi um marco regulatório para a carreira, atendendo às necessidades práticas da atividade policial e assegurando a autenticidade e segurança do documento. O decreto estabelece que a carteira será emitida em formato físico e digital, com requisitos rigorosos de segurança e integridade, garantindo a validade jurídica e a eficácia como ferramenta de identificação dos policiais no exercício de suas funções. Além disso, o documento segue o Manual de Identidade Visual (MIV) da pasta, regulamentado no fim de 2022. A Seape-DF ressalta, ainda, que é vedada a utilização do antigo modelo de carteira de identidade funcional para a realização de quaisquer atividades externas após a recepção da cédula com o novo modelo. *Com informações da Seape-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador