Autorizada construção do primeiro papa-entulho do Riacho Fundo II
A população do Riacho Fundo II será beneficiada em 2024 com a construção do primeiro papa-entulho desta região administrativa. Este equipamento público é destinado ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis, outros resíduos volumosos e óleo usado. O objetivo do papa-entulho é combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos pontos de entrega voluntária (PEVs) ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU Com duração de cerca de quatro meses, as obras no Riacho Fundo II estão previstas para o fim de abril e o início de maio. O custo total de R$ 385.625,00 será pago via emenda parlamentar e a responsável pela construção do novo papa-entulho é a empresa JM Mix Construtora e Comércio LTDA. Até o momento, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem a cessão de dez terrenos que podem receber as novas unidades ainda em 2024. Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, os equipamentos são fundamentais para a gestão de resíduos no Distrito Federal. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos pontos de entrega voluntária (PEVs) ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos”, afirma. Atualmente, o Distrito Federal possui 23 papa-entulhos em operação, localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, foram recebidas mais de 31 mil toneladas de resíduos nesses equipamentos. Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até 1 m³ de resíduos por viagem, diariamente. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Confira a lista completa dos endereços dos papa-entulhos: https://www.slu.df.gov.br/papa-entulho/. *Com informações do SLU
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GDF apoia instalação de espaço sustentável em shopping da cidade
O Boulevard Shopping, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), vai inaugurar nesta quarta-feira (28) a EcoPraça, um espaço voltado para a sustentabilidade e a educação ambiental. Além de colaborar com a preservação do meio ambiente, os utilizadores da EcoPraça também terão vantagens, como brindes e descontos | Foto: Arquivo/SLU A EcoPraça é um local onde será possível descartar vários tipos de resíduos, como tampinhas, óleo de cozinha, esponjas usadas, lâmpadas, eletrônicos, eletrodomésticos, recicláveis, roupas e sapatos usados. Esses materiais são coletados e enviados para empresas e projetos sociais que fazem a reciclagem, o coprocessamento, a compostagem ou a doação. A iniciativa conta com o apoio de diversos parceiros, como a Associação Brasileira de Resíduos Eletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), o Projeto Responja, o Projeto Compostar, a DMS Ambiental, a Teledetritus, a MS Trituração, o Projeto das Tampinhas, a Humana, a Capital Recicláveis, a Poiato Recicla, a DF Eco Óleo, a Ecolimp e o Centro Socioeducativo Santo Anibal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração da EcoPraça vai ter a presença do diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e do personagem Garizito, que vai interagir com o público e conscientizar sobre a importância da limpeza urbana. Além de colaborar com a preservação do meio ambiente, os utilizadores da EcoPraça também terão vantagens, como brindes e descontos. Por exemplo, a cada 2 litros de óleo descartados no Projeto Recicle Óleo, o cliente ganha um detergente de 500 ml. *Com informações do SLU
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GDF estuda medidas para melhorar gestão de área do antigo lixão
Brasília, 3 de agosto de 2022 – A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) discutem opções para melhorar a gestão do serviço na Unidade de Recebimento de Entulho (URE). O local, onde antes funcionava o Lixão da Estrutural, recebe, em média, 120 mil toneladas de resíduos da construção civil mensalmente e é administrado por uma empresa responsável pela operação da área sob a fiscalização do SLU. Segundo a Sema, a definição de estratégias deve contar com a participação dos geradores desse tipo de resíduo, conhecido como Classe A, de acordo com a Resolução nº 307/2003, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A norma estabelece as diretrizes para a gestão dos resíduos, com o objetivo de disciplinar ações necessárias para minimizar impactos ambientais causados pelos resíduos gerados pela construção civil (RCD). A URE recebe hoje 120 mil toneladas de resíduos da construção civil mensalmente e é administrado por uma empresa responsável pela operação da área sob a fiscalização do SLU | Fotos: Divulgação/Sema Para o chefe do Núcleo de Fiscalização da Sema, Vinícius Mendonça, as caçambas que despejam ali sua carga, depois de passarem por um sistema de monitoramento em que a placa é verificada – só quem é previamente cadastrado tem direito de avançar –, nem sempre cumprem plenamente o que está estipulado na lei. “Recebemos, além dos resíduos Classe A, que incluem reutilizáveis ou recicláveis, como agregados, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassas, concretos, tubos, meio-fios, solos de terraplanagem, etc, outros tipos, principalmente da Classe B, como plásticos, papel, papelão, metais, madeiras. Não é correto trazer tudo para aterramento. Aqui não temos como triar ou processar alguns materiais”, explica Mendonça. Caminho Os reutilizáveis ou recicláveis passam por máquinas que trituram o material, transformando-o em novas gramaturas. Ele é usado por órgãos do próprio Governo do Distrito Federal (GDF) e doado a instituições mapeadas previamente. Serve para voltar à construção civil e também para cobrir ruas ainda não calçadas ou asfaltadas, amenizando efeitos dos períodos de seca e de chuva. Esse material vai consolidando a compactação da área da própria URE, que abriga, também, cerca de 150 sumidouros, nos quais se vê uma chama avermelhada tremulando e o gás metano queimando, diminuindo os efeitos do passivo ambiental gerado por quase seis décadas de uso da área como um depósito de lixo. Passivo ambiental Os analistas de planejamento urbano do SLU trabalham na missão de construir um projeto de transição da URE De acordo com o documento Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, entregue no final de 2020, a área está menos ambientalmente afetada do que se esperava. O trabalho foi realizado pelo GDF, por meio da Sema, com recursos do CITinova, projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), coordenador-técnico do estudo, lembra que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”, resume Eloi. De acordo com as conclusões do trabalho, o maior problema apontado está vinculado à contaminação das águas subterrâneas. Ele acredita que, entre os fatores que contribuíram para o resultado, estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. As informações apontaram, também, que os solos não apresentam teores de metal acima dos valores de referência, mas as propriedades geotécnicas dos materiais em profundidade são afetadas pelo ataque de chorume. Novos usos A assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos (Sugars), Thaís Helena Prado Correa, sonha com a próxima destinação da URE. “A única coisa que não pode acontecer aqui é a construção, por exemplo, de um condomínio. Mas esse lugar pode ser um parque, um corredor ecológico, receber pistas de skate, ilhas de convivência”, conta. Ela é a responsável por produzir um documento que vai registrar e sugerir como os cerca de 154 hectares, às margens da rodovia DF-095, podem ser transformados em um ambiente de lazer e educação ambiental para a população do Distrito Federal. [Olho texto=”“Pensamos em estratégias de educação ambiental com enfoque na segregação e destinação final de resíduos sólidos da construção civil envolvendo campanha educativa para empresas transportadoras, em canteiros de obras, além de adequações e orientações aos transportadores de contêineres e caçambas e a fiscalização na balança e local de descarte”” assinatura=”Glauco Amorim, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Fim das Atividades Os analistas de planejamento urbano do SLU Felipe Leite e Paula de Sousa estão debruçados sobre a missão de construir um projeto de transição, construído a partir da atividade de um Grupo de Trabalho (GT), com integrantes de órgãos ambientais e outros, mais relacionados à construção civil e obras públicas. A ideia é prever um aporte de leis e encaminhamentos no sentido de que a gestão dos resíduos de grandes geradores possa seguir a Resolução nº 307, com a desativação da URE prevista para o final de 2023 e a abertura de novas áreas com o mesmo objetivo. Para o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, o grande trunfo é a regulamentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que surge como aliado de quem implementa as políticas públicas, porque prevê as responsabilidades das várias partes envolvidas e um componente importante, que é a fiscalização. “Pensamos em estratégias de educação ambiental com enfoque na segregação e destinação final de resíduos sólidos da construção civil envolvendo campanha educativa para empresas transportadoras, em canteiros de obras, além de adequações e orientações aos transportadores de contêineres e caçambas e a fiscalização na balança e local de descarte”, enumera. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Jardim Botânico recebe curso sobre coleta seletiva
[Olho texto=”“As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”” assinatura=”Ana Caroline Lima de Souza, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário do Jardim Botânico promoveram, na tarde desta quarta-feira (8), um curso para ensinar a forma correta de separar os resíduos de residências e empresas. A ação foi realizada no Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico e integrou a programação que comemora a Semana do Meio Ambiente. O curso mostrou como os resíduos devem ser separados, qual destino deve ser dado a material tóxico – como seringas, restos de medicamentos e baterias –, noções de compostagem de parte do material orgânico e formas de acondicionar esse material. Ana Caroline e João Santana explicaram como devem ser separados resíduos, inclusive material tóxico, como baterias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Acreditamos que esta seria uma importante atividade de educação ambiental na Semana do Meio Ambiente”, disse a coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico, Ana Caroline Lima de Souza. Ela organizou a aula com o presidente da Ecolimpo –uma das 30 cooperativas de coleta e reciclagem do DF –, João Hildebrando Santana. [Olho texto=”“Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”” assinatura=”João Hildebrando Santana, presidente da Ecolimpo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”, avaliou a ambientalista. “Os catadores, pela própria necessidade, envolvem a sua comunidade no processo de coleta seletiva. Ele serve de agente multiplicador”. Hoje, no DF, a coleta seletiva gera renda para cerca de 3 mil pessoas. Segundo João Santana, a coleta seletiva pode mudar a vida de muita gente. “Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”, explicou. Um catador chega a receber por mês um salário mínimo. Segundo o diretor da Ecolimpo, os catadores que atuam junto às cooperativas do DF recebem treinamento adequado para dar o destino correto ao material recolhido. “Temos uma central que cuida da articulação junto ao governo. A Organização das Cooperativas do DF capacita o pessoal com cursos de organização de entidades, gestão de pessoas, entre outros”, enumerou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da organização crescente, lembrou o gestor, alguns catadores preferem trabalhar de forma independente, sem seguir as normas estabelecidas pelo setor; com isso, prejudicam os demais e acabam não tendo um ganho adequado. “São imediatistas que pegam o material e vendem na esquina para o atravessador. Enquanto isso existir, embora a legislação esteja cada vez mais rígida, haverá o amadorismo”, alertou. Integrante da Associação dos Moradores do Jardins Mangueiral, Eluzai Rodrigues, 41 anos, disse que pretende compartilhar o aprendizado com o seu condomínio. “Quando soube da iniciativa, achei muito interessante. Resolvi participar e contribuir com o meu bairro, levando o conhecimento”, contou.
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Região de Arniqueira agora tem coleta seletiva porta a porta
Além de ter um importante benefício ambiental, a coleta seletiva também gera trabalho e renda para os catadores, que resgatam a cidadania por meio dos programas de suas respectivas associações e cooperativas | Fotos: Divulgação/SLU O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) deu início à operação de coleta seletiva na região de Arniqueira. A partir de agora, os moradores já podem contar com a coleta de recicláveis porta a porta às segundas, quartas e sextas-feiras no período diurno. Inicialmente, a operação irá atender às quadras de 5 a 10 do Areal. Com esta novidade, das 33 regiões administrativas do DF, 28 passam a dispor da coleta seletiva porta a porta. Por enquanto, apenas Jardim Botânico, Estrutural, Fercal, Planaltina e Sol Nascente/Pôr do Sol não possuem o serviço. Mas em todas essas localidades o SLU reforçou a implantação dos Locais de Entrega Voluntária (LEVs), também conhecidos como papa-recicláveis, onde a população pode levar os seus resíduos da coleta seletiva. Os endereços estão no site e no aplicativo do SLU. [Olho texto=”Separar os resíduos recicláveis é uma questão de hábito. Devem ser utilizados dois sacos: um para recicláveis e outro para orgânicos e rejeitos. No primeiro, de preferência da cor verde ou azul, são colocados papel, papelão, plástico, isopor e metal. No outro, de preferência preto ou cinza, para o material orgânico e rejeitos, vão os restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos e lixo de banheiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A meta do GDF é ampliar cada vez mais a coleta seletiva no Distrito Federal, até atingirmos 100% da população com esse serviço essencial. O SLU tem trabalhado nisso junto às empresas e às cooperativas que também fazem a coleta seletiva em várias localidades. E é fundamental termos o apoio da população para que todos façam a separação correta e coloquem seus resíduos nos dias e horários corretos”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. São diversos os benefícios da coleta seletiva. No aspecto ambiental, a reciclagem de resíduos permite aumentar a vida útil do aterro sanitário e aumento do ciclo de vida das matérias-primas de cada resíduo coletado e reaproveitado. Da perspectiva social, a coleta seletiva gera renda e trabalho aos catadores, além do resgate da cidadania desses trabalhadores por meio de sua organização em cooperativas e associações. Do ponto de vista econômico, a reciclagem reduz os gastos com aterramento de resíduos e com a limpeza pública. Como fazer a coleta seletiva Separar os resíduos recicláveis é uma questão de hábito. Devem ser utilizados dois sacos: um para recicláveis e outro para orgânicos e rejeitos. No primeiro, de preferência da cor verde ou azul, são colocados papel, papelão, plástico, isopor e metal. No outro, de preferência preto ou cinza, para o material orgânico e rejeitos, vão os restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos e lixo de banheiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tão importante quanto separar é entregar os recicláveis para a coleta no dia certo, conforme calendário disponível no site do SLU ou no aplicativo “SLU Coleta DF”, disponível em todas as plataformas. *Com informações do SLU
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‘A consciência no descarte do lixo aumentou, mas precisa melhorar’
Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diversidade de lixeiras que o cidadão encontra hoje em todas as cidades do DF é inédita. Das chamadas papeleiras, passando pelos papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis. São pelo menos 8,5 mil unidades espalhadas pelas cidades. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), é ousado: triplicar esse número até o final do primeiro semestre de 2022. A variedade de produtos e serviços segue adiante. Além de alcançar a cobertura quase integral da coleta seletiva nas 33 regiões, o SLU dá destinação aos resíduos reaproveitáveis e gera renda a centenas de famílias por meio deles, principalmente daquelas que vivem da reciclagem. Sem contar com o aplicativo de celular que permite ao cidadão acompanhar a rota do caminhão e os dias corretos de coleta do lixo. Para expandir essa educação ambiental, o SLU vem investindo no humor: criou o personagem Recicléverton, herói da reciclagem que luta pela conscientização e pelo descarte correto do lixo. E aposta, agora, na volta às aulas presenciais da rede pública para retomar as campanhas educativas por meio do teatro. Assim, vai atingir um alvo importante para esse avanço nas mudanças: as crianças. No Papo Aberto desta sexta-feira (20), o presidente do SLU, Silvio Vieira, fala dessas e de outras ações desenvolvidas para melhorar a qualidade da limpeza das cidades e dos impactos ambientais que elas proporcionam. Confira os principais trechos: Como o governo trabalha para melhorar o serviço de limpeza urbana do DF? Temos trabalhado duro para manter as cidades cada vez mais limpas. E temos a satisfação de registrar índices positivos, como foi o da Codeplan que demonstrou a satisfação da população com o serviço de limpeza urbana de Brasília. Temos nos modernizado, tanto que os papa-lixos têm sido uma grande conquista, ao alcançar lugares onde a população descartava os resíduos de forma irregular. Temos instalado esse dispositivo e o ganho é grande ao não se ver mais aquela sujeira em locais que antes serviam de depósitos de resíduos. E como funcionam os papa-lixos? O papa-lixo é um semienterrado com capacidade de 5 metros cúbicos, o que equivale de cinco a oito caçambas daquelas de entulhos que ficam na rua. Fica só um container do lado de fora para receber os resíduos. Mas é só para orgânicos. Lá não se deve jogar recicláveis. Todo esse material vai para o aterro sanitário, por isso temos outro equipamento voltado para os recicláveis, que os direciona para as cooperativas. Quais os tipos de lixeiras instaladas pelo SLU nas cidades? Nós temos as papeleiras, que são as lixeiras menores e mais estreitas, presas em postes. Já instalamos mais de 8 mil até agora, com a meta de chegar a 21 mil em maio de 2022. Antes dessas novas papeleiras, faltavam lixeiras? Eram poucas e diferentes. Esse é um modelo novo, visualmente bonito, e tem sido bem aceito pela população. Além delas, já temos 196 papa-recicláveis, os equipamentos azuis, que recebem todo tipo de reciclável, com exceção dos vidros. Além disso, temos 250 papa-lixos, de que já falei, com meta de chegar a 454 ainda no primeiro semestre do ano que vem. E, por último e não menos importante, um grande equipamento que são os papa-entulhos. São 12 distribuídos pelas cidades. Eles recebem todo tipo de entulho, menos o convencional, inclusive inservíveis – como móveis –, óleo de cozinha utilizado, galhada de podas de árvores, entulhos de obras… É muito importante porque a população tem a oportunidade de descartar por lá aqueles materiais que não têm mais utilidade. Como essa versatilidade na forma de coletar resíduos reflete no meio ambiente? Se o resíduo é depositado no lugar correto, ele chega ao destino correto. O reciclado tem que ir para as cooperativas, por isso existem os papa-recicláveis, que são uma oportunidade de ajudar as cooperativas que dependem da renda gerada pela reciclagem desse tipo de material para sobreviver. Se você descartar o lixo convencional no local certo, ele vai direto para o aterro sanitário, onde recebe o tratamento adequado. Assim, o aterro não recebe quantidade de materiais recicláveis, que causam um prejuízo muito grande ao meio ambiente. Por exemplo, um vidro que chega ao nosso aterro tem prazo indefinido de decomposição. Para se ter ideia, estamos licitando a terceira e a quarta etapas do aterro sanitário porque temos uma previsão de mais 20 anos de depósitos de resíduos, o que nos preocupa. Educar a população é importante. Temos uma equipe de mobilização muito boa no SLU, que soma 81 pessoas. A cada 15 dias elas vão para uma determinada cidade fazer uma grande promoção, ensinando como deve ser feito o descarte correto dos resíduos. O cidadão está mais consciente da importância de descartar corretamente o lixo? Eu acho que sim. Para se ter ideia, um papa-lixo foi queimado em Brazlândia. O lugar onde ele foi instalado estava muito bonitinho. Um semienterrado com jardim e que não causa mau cheiro. Ali deixaram de existir aqueles resíduos onde roedores e insetos iam se alimentar, já que o lixo ficava amontoado e se espalhava. Arrancaram as palmeiras e queimaram o nosso equipamento. Voltamos lá e fiz questão de que a melhoria fosse redobrada, com o dobro de plantas, de pedrinhas… E nossa equipe de mobilização circulou pela vizinhança para divulgar e alertar que era preciso cuidar daquilo, pois era um investimento feito com o dinheiro dos impostos pagos por eles. Ainda assim, um desavisado foi lá e arrancou de novo os coqueiros. Pois um morador que estava vigiando foi lá e colocou uma faixa: “Sabemos quem furtou as palmeiras. Não queremos te denunciar. Devolva enquanto é tempo.” Pois não é que as devolveram? A comunidade hoje está sentindo a importância de tomar conta do equipamento que é deles. No papa-lixo do Varjão, colocamos bancos e até passarinhos enfeitando. Está preservadíssimo lá. Como tem funcionado a coleta seletiva no DF? Precisamos melhorar muito ainda a separação dos lixos. Nós temos um aplicativo lançado este ano que é o SLU Coleta DF. É uma ferramenta muito importante para orientar a população quanto ao descarte correto de resíduos. Ele informa a hora exata que o caminhão coletor vai passar. E vem aí uma novidade: a indicação do trajeto percorrido pelo caminhão, como nos aplicativos de transporte particular. Assim o cidadão não precisará mais deixar o lixo fora com tanta antecedência. Essa ferramenta já informa o que se pode descartar, os dias de passagem dos caminhões convencionais e seletivos. Qual a maior dificuldade? Ainda é a consciência da separação do lixo? Sim, é a consciência de separação dos resíduos. A maioria não tem. Nossa coleta cobre, praticamente, todo o DF. Se não são as 30 cooperativas, são as empresas prestadoras de serviço. São poucos os locais que ainda não são atendidos. Temos nas quadras residenciais um dispositivo muito interessante que é o cartão verde. Nossa equipe de mobilização o concede para aquele condomínio que separa o lixo de forma correta. Como isso é avaliado? Existem os contêineres de separação e os nossos coletores avaliam, por um período, se os materiais daquele condomínio ou residência estão separados corretamente. Se sim, ele recebe o cartão verde. Se está mal feito, recebe o vermelho. Antes, nossa equipe de mobilização faz um mapeamento das áreas onde há mais problemas de separação da coleta seletiva e pré-seleciona aquelas que serão avaliadas. Na semana que vem, por exemplo, partimos para a sétima etapa do programa, onde serão avaliadas residências de quadras da Asa Sul, do Guará e de Taguatinga. É delimitada uma área de avaliação e por três semanas, em um determinado dia de cada uma, os garis vão avaliar os descartes daquela quadra. Se a residência ou o condomínio não separar corretamente nas três avaliações, recebe o cartão vermelho. Se melhorar, receberá certificado de que fez a separação correta. Qual o grande problema identificado atualmente na coleta seletiva? As cooperativas têm reclamado da falta de resíduos. Eles estão achando que tem ido muito pouco. Embora tenha tido um crescimento de dezembro para cá, ainda é insuficiente. E isso ocorre porque as pessoas estão descartando de forma errada. As pessoas insistem em misturar os resíduos. O SLU tem trabalhado duro, tem conscientizado, mas ainda temos problemas. Os problemas identificados no passado nas lagoas de tratamento e produção do chorume foram solucionados? O problema foi resolvido. Hoje conseguimos tratar até 2.100 metros cúbicos de chorume por dia, muito maior do que a quantidade do que se produz. Nossas bacias estão com volume bem baixo e controlado e tem sido um conforto, porque estamos conseguindo devolver para o meio ambiente menos de mil metros cúbicos. Descartar lixo em local inadequado dá multa? Sim! A Secretaria DF Legal faz essa notificação. A grande novidade é que fizemos um termo de cooperação onde o SLU vai passar, nos próximos dias, a ter a prerrogativa de notificação prévia a esse sujão. Feito isso, a encaminharemos à DF Legal, que fará a atuação, o que expande a fiscalização. Qual o valor da multa? Vai até R$ 20 mil, a depender do grau da infração, da quantidade de materiais descartados irregularmente.
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Águas Claras ganha a 12ª unidade do papa-entulho no DF
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) inaugura a 12ª unidade de papa-entulho, localizado em Águas Claras, no lote 24 da Avenida Jacarandá, próximo ao terminal de Furnas. A área tem 900 metros quadrados e segue um modelo padrão dos outros 11 equipamentos distribuídos nas regiões de Taguatinga, Guará, Asa Sul, Santa Maria, Planaltina, Gama, Brazlândia (duas unidades) e Ceilândia (três unidades). Todos são cercados e têm acesso controlado para descarte de até um metro cúbico de entulhos por viagem. São quatro contêineres dispostos no local para recebimento de resíduos da construção civil (entulhos de obras), mas o cidadão também poderá descartar podas, galhadas e móveis velhos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tudo é organizado em baias e tem um local coberto para recebimento de recicláveis e bombonas (recipiente de formato cilíndrico-abaulado, com fechamento hermético, feito de plástico) para dispor óleo de cozinha usado. A meta do SLU é entregar 62 papa-entulhos ao longo da atual gestão. Além dessa unidade em Águas Claras, outros sete já serão licitados. Inauguração do papa-entulho de Águas Claras Data: 25/5 Horário: 9h Local: lote 24 da Avenida Jacarandá, próximo ao terminal de Furnas. *Com informações do SLU
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Doação de entulho, uma ação ecológica que gera renda
Além da doação de materiais reaproveitáveis, iniciativa faz bem diretamente aos catadores, que poderão vender os volumes como matéria-prima | Foto: Divulgação Desde o início do mês, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) age em favor da economia e da sustentabilidade: cerca de 260 toneladas de materiais reaproveitáveis – entre ferragens, materiais plásticos e papelão – foram doadas a três cooperativas de reciclagem. A iniciativa é não só um importante incentivo financeiro oferecido pelo GDF para as instituições, mas significa também a otimização das operações na Unidade de Recebimento de Entulho (URE) da Estrutural. Isso porque, além de dar um fim ecologicamente correto aos descartes, a medida assegura fonte de renda para os catadores, que poderão vender os volumes como matéria-prima. A coleta seletiva de lixo e a rotina dos catadores foram amplamente afetadas pela pandemia de Covid-19, a exemplo de outras tantas atividades econômicas país afora. Sem renda até o retorno das atividades, há cerca de três meses, as cooperativas tiveram que se adaptar à situação e, por isso, destacam a importância da doação dos materiais feita pelo SLU. [Olho texto=”“Ficamos muito tempo parados por causa da pandemia, mas tivemos alguns gastos. Essa doação vai ser um grande ganho e veio na hora exata, na hora em que estávamos mais necessitados”” assinatura=”Mara Maria de Jesus, presidente da Plasferro” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das três instituições beneficiadas é a Cooperativa de Reciclagem Ambiental, em Sobradinho, que conta com 26 catadores parceiros. “Essas doações vão impactar muito porque venda desse material é um dinheiro a mais que está entrando. Vão ajudar? E muito, principalmente para manter as finanças”, comemora o presidente da cooperativa, Gilmar Clementino da Silva, de 46 anos. “Essa ajuda veio na hora certa.” Presidente da Cooperativa Plasferro (P Sul, Ceilândia), Mara Maria de Jesus, de 33 anos, moradora na Estrutural e começou a trabalhar como catadora de materiais no antigo Lixão da Estrutural. Hoje, à frente de 80 catadores parceiros, ela também ressalta a importância da doação dos materiais recicláveis tanto para a cooperativa quanto para as famílias dos trabalhadores. [Olho texto=”“Uma das missões do SLU, desde que se encerraram os lixões, é a questão do auxílio às cooperativas de reciclagem, pois são pessoas que dependem disso para sobreviver. E elas fazem um trabalho nobre”” assinatura=”Allan Adjuto, analista de Gestão de Resíduos do SLU” esquerda_direita_centro=”centro”] “Ficamos muito tempo parados por causa da pandemia, mas tivemos alguns gastos. Então, essa doação vai ser de grande ajuda, porque voltamos a trabalhar sem renda nenhuma. Vai ser um grande ganho e veio na hora exata, na hora em que estávamos mais necessitados”, explica Mara. Vinícius destaca o avanço “do ponto de vista ambiental e social” | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A solidariedade e o espírito de coletividade também são os principais pontos levantados por Roque Moreira de Almeida Filho, 39 anos, presidente da Cooperativa Recicla BSB, localizada no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). “Essa ajuda vai nos beneficiar muito, porque os catadores que puderam voltar a trabalhar estão se desdobrando para ajudar os colegas que não puderam e estão sem renda há mais de seis meses”, explica Roque, líder de 41 catadores parceiros. Para todos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A URE da Estrutural recebe, diariamente, dezenas de caminhões de entulho. O transporte e o despejo desse conteúdo é marcado por caçambas lotadas de rejeitos. No local, uma equipe de triagem separa os materiais recicláveis do restante, e a origem das doações para as cooperativas começa neste importante trabalho. Não fosse a iniciativa das doações, os materiais não teriam a destinação correta, o que significaria um grande prejuízo para o meio ambiente e para o DF, como um todo. É o que explicam Allan Adjuto Chaves e Vinícius de Abreu Mendonça, analistas de Gestão de Resíduos Sólidos do SLU. SLU foca no auxílio a cooperativas | Foto: Divulgação “Uma das missões do SLU, desde que se encerraram os lixões, é a questão do auxílio às cooperativas de reciclagem, pois são pessoas que dependem disso para sobreviver. E elas fazem um trabalho nobre”, salienta Allan. “Não é adequado aterrar esse tipo de material aqui”, explica Vinícius, que também ressalta os benefícios da iniciativa. “Vai ser bacana para a operação como um todo: vamos ter mais área e conseguir separar um material de melhor qualidade, além do ponto de vista ambiental e social.”
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