Resultados da pesquisa

reciclagem

Thumbnail

Brasília recebe evento nacional dedicado ao avanço de políticas públicas Lixo Zero

Brasília será palco, nos dias 3 e 4 de dezembro, de um encontro que reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular. O Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero ocorrerá no Instituto Federal de Brasília, Campus Brasília, e contará com supervisão técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e coordenação do Instituto Desponta Brasil, em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil. A realização ocorre em um cenário que exige atenção redobrada às políticas de resíduos sólidos. Dados técnicos da Adasa e do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos mostram que o Distrito Federal produz diariamente uma média de 0,94 kg de resíduos por pessoa, dos quais apenas 12,4% são efetivamente reciclados. Mais da metade do que chega aos aterros, cerca de 56%, é formada por resíduos orgânicos. Os números evidenciam a necessidade de ampliar ações educativas e incentivar práticas que reduzam o desperdício e promovam o reaproveitamento de materiais. Nesta quarta (3) e na quinta-feira (4), Brasília reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular | Fotos: Divulgação/VGDF “A gestão dos resíduos é um desafio que envolve cidadania, responsabilidade social e planejamento. Brasília tem buscado aprimorar suas ações e valorizar o trabalho das cooperativas, dos educadores e das instituições que atuam na área. O Ciclo Consciente fortalece esse caminho ao trazer conhecimento, participação e reconhecimento”, afirma a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Segundo o presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o fórum representa uma oportunidade de alinhar conhecimento técnico e responsabilidade coletiva. “Os desafios ambientais mudam rapidamente e exigem respostas eficientes. Eventos como este criam espaços de troca que fortalecem políticas públicas e ajudam a transformar hábitos. O Distrito Federal tem avançado e continuará trabalhando para qualificar cada etapa da gestão de resíduos”, garante. Agenda "Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras" Kadmo Côrtes, presidente do Instituto Desponta Brasil A programação foi estruturada em três eixos que orientam a abordagem do encontro: Educar, Conectar e Reconhecer. No primeiro dia, serão apresentados projetos e experiências do Distrito Federal, com discussões sobre educação ambiental, reuso, reciclagem e novas tendências da agenda Lixo Zero. No dia seguinte, a programação ganha dimensão nacional, com iniciativas selecionadas por chamada pública e debates sobre políticas públicas, compostagem e soluções sustentáveis adotadas em diferentes regiões do país. O encontro também oferece oficinas práticas, aproximando os participantes de metodologias aplicadas. Entre as atividades estão o Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental. A programação será concluída com a Premiação Lixo Zero 2025, na noite de quinta-feira (4), no Arena BRB Mané Garrincha, no Espaço Cobogó. A cerimônia destacará iniciativas que vêm contribuindo para o avanço da sustentabilidade, reconhecendo cooperativas, instituições públicas, educadores e empreendedores dedicados à inovação e ao impacto social positivo. Para o presidente do Instituto Desponta Brasil, Kadmo Côrtes, a edição deste ano consolida uma história de iniciativas voltadas ao fortalecimento da economia circular. “O Ciclo Consciente reúne pessoas e instituições que acreditam no poder transformador das boas práticas. Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras. É um esforço conjunto que reforça o compromisso com o meio ambiente”, destaca. Fazem parte da programação atividades como Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental Edições passadas O Ciclo Consciente faz parte de um conjunto de ações que o Instituto Desponta Brasil vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos para fortalecer a gestão ambiental no Distrito Federal. Desde 2018, a instituição mantém parceria com o governo local na realização de eventos e programas voltados à educação ambiental, inclusão produtiva e valorização das cooperativas de catadores. Em 2018, o instituto realizou o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, que reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para debater modelos inovadores de gestão de resíduos. Em 2020 e 2022, promoveu a Semana Lixo Zero, mobilizando comunidades, escolas e organizações em atividades voltadas ao consumo consciente e ao fortalecimento da reciclagem. Já em 2021, a segunda edição do Congresso Lixo Zero ampliou o diálogo técnico ao reunir experiências de diferentes estados e consolidar práticas que hoje servem de referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A edição de 2025 avança nesse histórico ao incorporar oficinas práticas, indicadores de impacto e novos formatos de apresentação de iniciativas, reforçando o papel do Distrito Federal como território de inovação e referência na construção de políticas públicas ambientais. Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero · Data: 3 e 4 de dezembro · Horário: das 9h às 17h · Local: IFB – Campus Brasília (SGAN 610) · Inscrições: via formulário online Premiação Lixo Zero 2025 · Data: 4 de dezembro · Hora: 19h30 · Local: Arena BRB Mané Garrincha – Espaço Cobogó *Com informações da Vice-Governadoria do Distrito Federal (VGDF)

Ler mais...

Thumbnail

Com 48,5 mil toneladas de recicláveis recolhidas neste ano, coleta seletiva alcança 90% da população urbana do DF

A coleta seletiva no Distrito Federal já alcança 90,3% da população urbana e segue em expansão. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), 33 das 35 regiões administrativas contam com o serviço porta a porta, enquanto Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em processo de estudo para inclusão no cronograma oficial. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, alcançando 58 mil toneladas em 2024. Até setembro deste ano, foram recolhidas 48,5 mil toneladas. O avanço resulta de um trabalho contínuo de ampliação do serviço, parcerias com cooperativas e ações de conscientização junto à população. A coleta seletiva é operacionalizada com recursos da Fonte 100 do Governo do Distrito Federal (GDF), que subsidia contratos com as cooperativas. Além da comercialização do material, os grupos recebem por tonelada processada, o que garante a sustentabilidade financeira da operação. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, chegando a 58 mil toneladas em 2024 | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, explica que a cobertura total do DF já foi atingida quando consideradas as modalidades porta a porta e ponto a ponto. “Quando falamos em duas cidades que ainda não têm a coleta porta a porta, estamos falando de locais que já contam com pontos de entrega voluntária de material seletivo. Então, de alguma forma, todas as regiões administrativas do DF têm coleta seletiva disponível desde 2022”, afirma. Ela reforça que o sucesso do programa depende da participação direta do cidadão. “A responsabilidade é compartilhada. O governo oferece a estrutura, mas o morador precisa separar corretamente o lixo e colocar o reciclável no dia e horário certos. A coleta seletiva não é facultativa; é uma obrigação prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos”, alerta. Segundo Andrea, cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8%. O SLU estima que o DF deva encerrar 2025 com 10% de todo o material coletado sendo destinado à reciclagem. “Esse resultado vem do esforço conjunto entre o poder público, as cooperativas e a população. Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores”, destaca. Cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8% O processo de reciclagem é feito em Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRR), como o galpão da Cooperativa Cortrap, localizado no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. Lá, o material é separado, enfardado e vendido a empresas. De acordo com o diretor-presidente da Cortrap, Janilson Santana Andrade, o volume de material processado aumentou nos últimos anos. “Recebemos em média 360 toneladas por mês e reciclamos cerca de 180. Por dia, são 20 toneladas de material reaproveitado”, conta. Fundador da cooperativa há 26 anos, Andrade lembra que o trabalho dos catadores acompanhou a expansão do sistema público de reciclagem. “Quando começamos, ainda existiam os carroceiros e poucas estruturas organizadas. Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho”, comemora. Apesar dos avanços, Andrade aponta o desafio de conscientizar a população quanto à separação incorreta dos resíduos. “Ainda chegam muitos materiais contaminados com restos de comida, vidro ou até seringas. Isso causa acidentes e dificulta o trabalho. Pedimos que o cidadão tenha mais cuidado — lave as embalagens, separe corretamente e evite colocar vidro solto nos sacos.” Andrea reconhece que a segregação na origem é um dos principais gargalos. “A população ainda mistura resíduos orgânicos com recicláveis. Nosso trabalho é de conscientização permanente — em escolas, órgãos públicos e mídias. É um esforço diário, mas os resultados mostram que o hábito da separação está se consolidando”, avalia. Andrea Almeida, diretora técnica do SLU: "Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores" Usinas de tratamento mecânico biológico Além da coleta seletiva, o SLU mantém duas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs), responsáveis pela triagem de parte do lixo convencional. Segundo a diretora técnica do SLU, essas unidades permitem o aproveitamento de resíduos orgânicos e doações de composto a pequenos produtores rurais. “Mais de 40% do material convencional passa pelas UTMBs, onde parte é transformada em composto orgânico. Esse produto é usado por agricultores, que reduzem o uso de adubo químico e aumentam o valor da produção. Também já reciclamos 20% do resíduo da construção civil, e a meta é chegar a 40% com o novo contrato”, explica. Aplicativo Coleta DF O SLU também oferece o aplicativo Coleta DF, que informa os dias e horários das coletas, além de dar orientações sobre separação de resíduos e pontos de entrega voluntária. “O aplicativo é uma ferramenta prática para o cidadão saber quando e como descartar o lixo corretamente. Ele está disponível para Android e iOS”, recomenda Andrea Almeida. Janilson Santana Andrade, diretor-presidente da Cortrap: "Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho" Coleta seletiva no Distrito Federal → Cobertura atual · 33 das 35 regiões administrativas contam com coleta seletiva porta a porta · 90,3% da população urbana do DF é atendida pelo serviço · Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em fase de estudo para implantação → Resultados recentes · 58 mil toneladas de recicláveis processadas em 2024 · Crescimento de 222% no volume de materiais desde 2020 · 48,5 mil toneladas recolhidas entre janeiro e setembro de 2025 [LEIA_TAMBEM]→ Estrutura do sistema · Operação coordenada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) · Coleta realizada por caminhões próprios e cooperativas parceiras · Triagem em galpões licenciados, com atuação de 22 cooperativas · Materiais recicláveis são vendidos à Capital Recicláveis e a outras empresas compradoras · Rejeitos e resíduos orgânicos são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília Próximos passos · Expansão da coleta seletiva para todas as regiões urbanas do DF · Campanhas contínuas de conscientização sobre separação correta dos resíduos · Aperfeiçoamento da logística e integração com as cooperativas

Ler mais...

Thumbnail

PECs e parquinhos danificados voltam a ganhar vida no DF

Recentemente, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) abriu licitação para a contratação de empresa especializada para manutenções preventivas e corretivas de parquinhos infantis, pontos de encontros comunitários (PECs) e complexos multiexercitadores em todas as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. O valor estimado para a contratação é de R$ 79 milhões, durante cinco anos. Paralelamente, a companhia também promove a reciclagem de equipamentos danificados. Um dos diferenciais do trabalho executado pela Novacap é o reaproveitamento da maioria das peças | Fotos: Carlos Vilaça/Novacap Entre parafusos, tintas e estruturas enferrujadas, surge um novo colorido que vai além da pintura. Na Novacap, um galpão que poderia passar despercebido abriga um projeto que une trabalho social, reaproveitamento de materiais e transformação real de vidas. No centro dessa história está o funcionário Célio Gomes Pereira, 63, chefe operacional da Divisão de Equipamentos Públicos e, hoje, responsável pela recuperação dos aparelhos antes considerados ineficazes. Ao lado de Célio não estão apenas operários, mas homens em busca de um novo caminho. A equipe é composta por reeducandos do sistema prisional que, sob sua orientação, aprendem, colaboram e constroem. “Cada parafuso apertado, cada balanço restaurado carrega a esperança de alguém que quer recomeçar”, resume Célio, que trabalha há 28 anos na Novacap. Sustentabilidade Os equipamentos chegam danificados, muitas vezes dados como perdidos – mas com criatividade, paciência e peças reaproveitadas de outros parquinhos, voltam à vida e são devolvidos à população, especialmente às crianças das regiões mais carentes do Distrito Federal. A economia gerada pela reutilização dos materiais também é significativa, um reforço ao compromisso da Novacap com a sustentabilidade e a eficiência no uso de recursos públicos. “Em vez de simplesmente retirar um equipamento danificado e comprar um novo, esse trabalho gera uma economia de 30% a 50% em cada estrutura recuperada; e, em muitos casos, essa economia pode ser ainda maior”, explica Ramon Castro, chefe da Divisão de Equipamentos Públicos. “É um modelo que une responsabilidade social, reaproveitamento de recursos e cuidado com o dinheiro público.” Célio Pereira, responsável pela recuperação dos equipamentos: “É bonito demais ver um brinquedo que parecia condenado voltar a fazer parte da infância de uma criança” Além do aspecto social, os equipamentos da Novacap seguem critérios técnicos de segurança e acessibilidade. Os parquinhos são formados, em sua maioria, por peças metálicas com pintura eletrostática, que garantem maior resistência ao tempo e ao uso contínuo. Cada estrutura é pensada para suportar até 120 kg por usuário, permitindo o uso por crianças, adolescentes, adultos e até idosos, especialmente nos equipamentos de alongamento e ginástica, que integram os PECs. Os brinquedos passam por um processo rigoroso de recuperação: peças enferrujadas são substituídas, os parafusos reforçados, e todas as partes recebem nova pintura, e respeitam os padrões exigidos pelas normas técnicas. Inclusão e cidadania [LEIA_TAMBEM]“É bonito demais ver um brinquedo que parecia condenado voltar a fazer parte da infância de uma criança, mas mais bonito ainda é ver um homem que acreditava estar perdido descobrir que ainda pode construir algo bom com as próprias mãos”, afirma Célio. A preservação desses equipamentos, no entanto, depende também da participação ativa da comunidade. É fundamental que a população compreenda o valor desses espaços e contribua para sua conservação. Em casos de vandalismo ou depredação, qualquer cidadão pode denunciar à administração regional, à ouvidoria do GDF ou diretamente à polícia. Cuidar dos parquinhos é cuidar das crianças e do futuro coletivo, um gesto de cidadania. O projeto recupera equipamentos e histórias. É a prova de que, quando o poder público se alia à sensibilidade humana, é possível plantar sementes de mudança, mesmo entre vergalhões, latas de tinta e balanços quebrados. “Esse é um exemplo claro de que a Novacap vai além da infraestrutura”, afirma o presidente da companhia, Fernando Leite. “Nós promovemos inclusão, sustentabilidade e cidadania. É gratificante ver que um parquinho recuperado pode transformar a realidade de uma comunidade inteira”. *Com informações da Novacap  

Ler mais...

Thumbnail

Em cinco anos, usina de tratamento de lixo da Asa Sul amplia em 70% o processamento de resíduos 

A Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul tem desempenhado papel fundamental na destinação sustentável dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Somente em 2024, mais de 109 mil toneladas de resíduos foram processadas pela unidade. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% passaram pela Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao longo dos anos, desde 2020, a UTBM da Asa Sul registra crescimento contínuo na quantidade de resíduos processados. Entre 2023 e 2024, houve aumento de 8%. Em relação a 2020, o crescimento chega a aproximadamente 70%. Os números refletem a política de valorização dos resíduos adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com foco na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. "A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil", destaca o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça Esse volume expressivo reflete também a importância da usina como aliada na transformação do material orgânico em composto para uso na agricultura familiar. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% — o equivalente a 33,5 mil toneladas — passaram pela UTMB da Asa Sul. Desse total, mais de 18 mil toneladas foram doadas a produtores rurais da região, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a economia circular. “A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil e nela, conseguimos tratar os resíduos que não são encaminhados para a coleta seletiva que veem da Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Varjão e Lago Norte. Esse apoio logístico contribui diretamente para o aumento da vida útil do aterro sanitário”, explica o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça. Do resíduo ao composto [LEIA_TAMBEM]A UTMB da Asa Sul realiza a triagem dos resíduos sólidos e a separação dos recicláveis, com o apoio de cooperativas de catadores. Os resíduos passam por duas etapas de separação: a manual, para retirada de materiais recicláveis, e a mecânica, feita por uma peneira rotativa de 48 mm. As frações finas são então destinadas à compostagem. “Depois disso, o material segue em carretas e se soma aos resíduos processados no pátio da UTMB localizada no P Sul, onde permanece por 90 a 100 dias em leiras para o processo de maturação, com controle de temperatura e monitoramento técnico”, explica o subgerente da unidade. Ao final do processo, o composto passa por novo peneiramento, em malha de 10 mm, e é entregue em boas condições aos pequenos produtores do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além de reduzir o impacto ambiental e prolongar a vida útil do aterro, a ação contribui para o fortalecimento da economia circular. “Estamos promovendo sustentabilidade e uma gestão eficiente dos resíduos, diminuindo os impactos sociais e ambientais no DF”, reforça Vinícius. Fonte de renda “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos", afirma Adairan Feliciano Atualmente, duas cooperativas atuam no espaço: a Renove, que tem 98 catadores e a Cooperlimpo, que conta com 60 trabalhadores. Elas são responsáveis por separar os recicláveis do resíduo orgânico cru, como explica a diretora de logística da Cooperativa Renove, Eliomara Daniara, 36. “A gente separa as garrafas pets, as latinhas, os plásticos e os papelões em fardos, para depois vender aos compradores”. A atuação dos catadores, além de ajudar na renda da família, possibilita dar outro destino para o lixo, que iria ao aterro sanitário. “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos. É o bem para o futuro", descreve Adairan Feliciano, 32 anos, que atua há mais de seis anos na Cooperativa Renove.

Ler mais...

Thumbnail

Escolas públicas de Ceilândia recebem Orquestra de Sucata

Música e cuidado com o meio ambiente. Unir os dois temas é a proposta da Orquestra de Sucata, que se apresentou para o público formado por alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3). Os músicos utilizam instrumentos confeccionados com materiais recicláveis e têm como objetivo transmitir conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental, além de mostrar a importância da reciclagem por meio da música. A Orquestra de Sucata se apresentou para alunos do Caic Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3) | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Outras seis unidades escolares da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), todas de Ceilândia, foram selecionadas para receber a orquestra – cada uma delas será contemplada com dois espetáculos gratuitos, um pela manhã e outro à tarde, beneficiando cerca de 450 estudantes por escola. Para a diretora do Caic Anísio Teixeira de Ceilândia, Laiana Miranda, essa experiência possibilita a ampliação do repertório cultural dos estudantes, pois além da musicalidade e da preservação ambiental, incentiva a criatividade, coincidindo com os valores que a instituição busca despertar nas crianças.  “A nossa escola foi selecionada para receber o grupo pelo projeto político-pedagógico que desenvolve, com um olhar para a sustentabilidade. Enxergamos a importância dessa temática, ainda mais para essa geração de telas, e a Orquestra de Sucata tem um trabalho que atrela a musicalidade com a sustentabilidade.” Todos os instrumentos musicais da Orquestra de Sucata são produzidos com material reciclado, como galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura e tampinhas de garrafas Instrumentos recicláveis  Os espetáculos recorrem à música para mostrar a importância de conservar o meio ambiente, oferecendo uma estrutura completa com sonorização, iluminação, fotografia e filmagem, sendo acessível para todos, contando, inclusive, com intérprete de Libras em todas as apresentações. Os músicos interagem com a plateia o tempo todo, enquanto explicam como cada instrumento foi criado e com quais matérias-primas. A Orquestra de Sucata apresenta dez músicas instrumentais autorais compostas com instrumentos feitos de sucata e materiais recicláveis, como peças automotivas descartadas, galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura, tampinhas de garrafas e outros objetos que normalmente seriam jogados no lixo. A aluna do 4º ano, Beatriz Helena Borges da Hora, de 9 anos, ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar, e é tudo feito com materiais recicláveis, que a gente joga no lixo. Então, também preserva o meio ambiente. É importante porque daqui a um tempo, se a gente não preservar, não vai conseguir respirar, não vai ter o ar puro e limpo”. A aluna Beatriz Helena Borges da Hora (no centro) ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar” Reciclando e aprendendo O projeto da Orquestra de Sucata teve início em 2014 e já contabiliza mais de 533 apresentações por escolas em vários municípios brasileiros. A expectativa dos músicos é de atrair um maior número de patrocinadores para multiplicar o número de beneficiados. O projeto sociocultural de São Paulo conta com patrocínio da Toyota e é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Toda a estrutura e recursos para realização dos espetáculos são de responsabilidade do projeto. Nenhum custo é repassado à escola ou à Secretaria de Educação (SEEDF). A  diretora de comunicação e relações institucionais da orquestra, Jozene Noal, acredita que é essencial falar sobre reciclagem e sustentabilidade durante a formação dos pequenos: “A gente usa recursos lúdicos, didáticos, pedagógicos e conectivos para gerar conhecimento, para que as crianças possam tornar-se multiplicadores desse conhecimento para outras pessoas, inclusive para os seus pais”. Ela conta ainda que algumas escolas começaram a implementar a reutilização de materiais após conhecerem o trabalho da Orquestra de Sucata. “Algumas fizeram grupos de música utilizando elementos como potes, garrafas, panelas para fazer percussão. São escolas que tinham professor de música, eles já trabalhavam a musicalização das crianças e começaram a implementar a reutilização de materiais”, disse. O administrador da Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, prestigiou a exibição da orquestra e destacou a importância desse tipo de atividade para a formação dos alunos. “A música é sempre um investimento interessante para a criança, porque é uma maneira de crescer, de participar mais da comunidade. E um evento como esse com uma orquestra com instrumentos, reaproveitamento de material reciclado, é melhor ainda para despertar a criatividade, para incentivar a nossa juventude”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Turismo responsável: Projeto Brasília Mais Sustentável está com inscrições abertas

Com o intuito de capacitar empreendimentos do setor turístico em práticas sustentáveis e ESG – sigla em inglês que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) –, o projeto Brasília Mais Sustentável está com inscrições abertas até esta sexta-feira (31). A iniciativa, do Instituto Brasil de Economia Criativa (Ibraec), em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur-DF) e o Instituto Chico Maia (ICM), representa um conjunto de padrões e boas práticas que avaliam o desempenho de sustentabilidade de uma empresa. Com uma destinação consciente, os resíduos gerados deixam de ser um problema e passam a ser uma fonte de recursos, gerando emprego e renda para quem vive da reciclagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na primeira etapa do projeto, 12 bares, restaurantes e hotéis serão selecionados para participar de palestras e oficinas sobre gestão de resíduos sólidos, qualidade no atendimento, empreendedorismo sustentável e turismo responsável. As capacitações ocorrerão dentro dos próprios estabelecimentos e visam fortalecer Brasília como referência no setor. Para o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, Brasília tem um enorme potencial para se consolidar como um destino turístico sustentável e regenerativo, alinhado às principais tendências globais de ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). A gestão dos resíduos na fonte primária e a adoção de uma economia circular permitem minimizar impactos ambientais, evitando ao máximo que o lixo vá para os aterros sanitários “Esse projeto visa a capacitar empreendimentos locais para adotarem práticas mais responsáveis, garantindo que a experiência dos visitantes seja autêntica e positiva para o meio ambiente e a comunidade. Com iniciativas assim, queremos transformar a capital em uma referência nacional e internacional em turismo sustentável, fortalecendo nossa economia e promovendo um impacto real e duradouro”, declarou o gestor. O lançamento oficial do Brasília Mais Sustentável está marcado para 25 de fevereiro, e as atividades serão realizadas até 31 de maio. O projeto conta com um fomento de aproximadamente R$ 180 mil da Setur-DF e foi desenvolvido em conjunto com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). Os interessados podem se inscrever pelo Instagram oficial do Ibraec ou pelo site do projeto. Confira aqui o edital. Impacto social A gestão dos resíduos na fonte primária e a adoção de uma economia circular permitem minimizar impactos ambientais, evitando ao máximo que o lixo vá para os aterros sanitários. Com uma destinação consciente, trabalhada desde a base por meio dos treinamentos ofertados pelo projeto, os resíduos gerados deixam de ser um problema e passam a ser uma fonte de recursos, gerando emprego e renda para quem vive da reciclagem. De acordo com a coordenadora-executiva do Movimento Brasília Mais Sustentável, Thaís Quintão, um hotel que trabalha com a gestão de resíduos sustentável é capaz de impactar mais de 120 famílias que utilizam a reciclagem como fonte de renda. “Quando falamos em reciclagem adequada, estamos falando de toda uma cadeia que envolve a integração entre empresários, sociedade e cooperativas de catadores. Além de reduzir a emissão de carbono, essa dinâmica fortalece o meio ambiente e a sociedade como um todo. Nosso objetivo é estimular que as empresas tenham uma gestão qualificada nesse setor e trazer cada vez mais parceiros para que o movimento cresça na cidade, transformando Brasília em uma referência em circularidade”, observou.

Ler mais...

Thumbnail

Investimento em projetos reduz valores nas contas de energia no DF

Com a meta de promover o uso eficiente da energia elétrica, a Neoenergia Brasília investiu R$ 13,5 milhões no Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel, em 2024. Uma das ações implementadas, o programa Vale Luz, concedeu desconto de quase R$ 16 mil nas contas de 300 consumidores, reciclando mais de oito toneladas de resíduos – número 50% maior que o registrado em 2023, quando foram recolhidas 5,3 toneladas. Programa doou mais de 2,5 mil luminárias e lâmpadas LED para a CEB Ipes | Foto: Divulgação/CEB Ipes A operação foi possível por conta do trabalho de 11 equipamentos Retorna Machine – coletoras de embalagens – espalhadas pelo DF. O projeto faz a troca de resíduos sólidos por descontos na conta de energia. Outra iniciativa em destaque foi a substituição de 64 mil lâmpadas por LED para consumidores residenciais de baixa renda. A atividade faz parte do trabalho implementado em comunidades carentes. Já para prédios públicos e instituições filantrópicas, foram feitos projetos de eficientização em 188 edificações. No total, foram 66 mil lâmpadas substituídas e instaladas três usinas solares fotovoltaicas, totalizando 546 kWp, a maior delas instalada em uma unidade da FAB com 427,14 kWp. Nos espaços abertos, houve a doação de mais de 2,5 mil luminárias e lâmpadas LED para a CEB Ipes. Foram beneficiados o Eixo L e Eixo W, no Plano Piloto, a Estrada Parque Contorno (EPCT) e parte da Estrada Parque Juscelino Kubistchek (EPJK). Capacitação O PEE também contemplou instituições de educação do DF. O uso eficiente da energia elétrica foi tema de capacitação de mais de mil professores e 51 mil estudantes. Além deles, mais de 12 mil pessoas visitaram o Percurso da Energia, no Sesi LAB, e a unidade móvel educativa, disponibilizada em eventos públicos. Ainda durante o ano de 2024, a distribuidora, por meio da Plataforma Consumo Consciente, registrou a instalação de 18 medidores. Esses equipamentos coletam dados para serem disponibilizados em uma plataforma de monitoramento de consumo que exibe as informações em tempo real. Também foram desenvolvidas ações de conteúdo educativo e alertas e orientações sobre consumo consciente. *Com informações da Neoenergia

Ler mais...

Thumbnail

GDF garante reciclagem de mais de 420 toneladas de eletrônicos com pontos de entrega voluntária

Que tal aproveitar o final do ano para reorganizar os espaços e descartar eletrônicos e eletrodomésticos inutilizados de forma responsável? No Distrito Federal, mais de 100 pontos de entrega voluntária (PEVs) estão disponíveis para o recolhimento e a destinação final ambientalmente adequada. Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados, com a meta de alcançar 500 toneladas no final do mês. Moradora do Lago Sul, Alessandra Sá diz que costuma juntar materiais para o descarte correto e ensina o filho sobre a importância desse cuidado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A sociedade precisa ter esses locais de entrega voluntária para que os objetos não fiquem entulhados e não sejam descartados de forma regular”, ressalta o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. A política pública em questão atende às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010), por meio da responsabilidade compartilhada envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores por meio da transformação do resíduo em matéria-prima, que retorna à cadeia produtiva, minimizando a extração de recursos naturais. Entre os materiais recebidos nos PEVs, estão aparelhos antigos de rádio, celular, DVD, geladeiras, televisores, máquinas de lavar, entre outros. Quando descartados de forma incorreta, muitos desses eletrônicos liberam elementos químicos inorgânicos, que podem causar problemas ambientais e de saúde. Eles são classificados como metais tóxicos, como chumbo, cádmio e mercúrio, os chamados metais pesados, e outros elementos como cobre, alumínio, selênio, berílio e silício. Como fazer a entrega? Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os PEVs são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos para a logística reversa. Nestes locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa. A coleta também pode ser feita na residência, por meio de agendamento eletrônico. “Os PEVs demonstram que com a cooperação e o envolvimento de todos é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta”, destaca Hamilton Favilla, coordenador substituto de Resíduos Sólidos da Sema. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa”, afirma Cloves Fernandes Lima | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A iniciativa é possível por meio do Acordo de Cooperação da Sema junto à Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), sendo esta a responsável por realizar toda a logística de coleta, transporte e destinação final ambientalmente adequada. O serviço é executado pelo operador local homologado pela associação, a empresa Zero Impacto. Fazem parte do sistema de coleta os pontos de entrega voluntária disponibilizados pelo operador local, bem como a coleta domiciliar gratuita realizada pela mesma empresa. Um dos pontos a receber coletas de eletrônicos fica no Serviço Social do Comércio (Sesc) do Guará. A supervisora de projetos Tayane Moreira, 26 anos, trabalha no local e já aproveitou diversas vezes para se desfazer corretamente de alguns materiais que estavam parados em casa e sem destinação: “Fios, carregadores, pilhas, baterias, celulares antigos, televisão de tubo, controle remoto, entre outros”. Ela admite que, se não tivesse o serviço, teria jogado esses itens no lixo comum. “O que seria muito ruim para o meio ambiente, por conta dos componentes que contaminam o solo e acabam poluindo a natureza”, reflete. Tayane Moreira trabalha no Sesc do Guará e já descartou vários materiais, como carregadores, pilhas, baterias e até televisão de tubo, no PEV do local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador do Guará, Cloves Fernandes Lima, 74, ficou sabendo da coleta no Sesc recentemente, durante as aulas de natação do neto, e pretende utilizar o serviço nas próximas vezes. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa. É importante ter esses pontos em todas as regiões do DF para facilitar a vida dos moradores”, opina. No Lago Sul, onde mora a administradora Alessandra Sá, 45, também há um ponto de coleta de eletrônicos. “Costumo juntar todos os materiais e levar junto com o meu filho para ele entender a importância da iniciativa”, diz Alessandra. Para ela, a implantação de pontos de coleta de eletrônicos na sociedade traz mais conhecimento para a sociedade sobre o tema. “Tem muita gente que não sabe o que o lixo eletrônico pode causar, então essa iniciativa é muito importante e tem que estender para outros setores possíveis”, salienta. Como fazer o descarte correto de lixo eletrônico no DF? Procure um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) neste link ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 3301-3584 para consultar o ponto de coleta mais próximo. A coleta também pode ser feita em domicílio, de forma gratuita, quando o produto pesar mais de 30 quilos. O serviço funciona por meio de agendamento, das 9h às 17h, e é necessário preencher este questionário. Em caso de produtos que pesem menos que o limite mínimo, a empresa faz uma avaliação e entra em contato para confirmar ou não a data da coleta.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador