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Atualizadas as regras para medir a qualidade dos serviços de água e esgoto no DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução nº 59, que atualiza os indicadores operacionais utilizados na avaliação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário no DF. Adasa segue o modelo estabelecido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) | Foto: Divulgação/Adasa Com essa medida, o modelo regulatório distrital se alinha às diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), conforme a Norma de Referência nº 9/2024. A resolução também moderniza os instrumentos de monitoramento, fiscalização e promoção da transparência nos serviços prestados à população. A Resolução nº 59 estabelece critérios, metodologias e parâmetros para aferição da eficiência, qualidade, continuidade e regularidade dos serviços. Os indicadores abrangem aspectos como cobertura de atendimento, perdas na distribuição, intermitências no fornecimento, qualidade da água e do esgoto tratado, medição dos volumes operados, tempo de reparos e volume de reclamações de usuários. Administração dos dados Cada indicador possui uma ficha técnica com definição, fórmula de cálculo, dados primários, frequência de apuração, forma de obtenção e padrões de excelência. Essa padronização assegura consistência metodológica e uniformidade nas avaliações. A geração e o envio dos dados continuam sob responsabilidade do prestador de serviços. Sempre que possível, os dados devem ser desagregados por região administrativa e por áreas urbana e rural. À Adasa cabe consolidar, calcular e avaliar os resultados, assegurando o direito ao contraditório e classificando os indicadores conforme o desempenho ou a disponibilidade e consistência das informações. [LEIA_TAMBEM] Na análise dos resultados, a resolução prevê a consideração de fatores externos que possam afetar o cumprimento das metas, como áreas irregulares, restrições ambientais ou fundiárias e demais particularidades locais. As metas de redução de perdas deverão seguir os parâmetros estabelecidos na Portaria MCID nº 788/2024. Em reforço à transparência, a norma determina que a Adasa publique, anualmente, um relatório de avaliação operacional com todos os resultados dos indicadores, incluindo aqueles vinculados à universalização dos serviços. O documento deve ser disponibilizado ao prestador, ao titular dos serviços e à sociedade em geral, fortalecendo o controle social e contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas de saneamento no DF. A atualização representa um avanço significativo na regulação do setor, ao aprimorar o planejamento, ampliar a transparência e oferecer instrumentos mais robustos para o acompanhamento da qualidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Distrito Federal. Para ler a resolução na íntegra, clique aqui. *Com informações da Adasa    

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Raimundo Ribeiro é reconduzido à presidência da Adasa

O governador Ibaneis Rocha reconduziu, nesta quinta-feira (30), Raimundo Ribeiro ao cargo de diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). O novo mandato, com duração de cinco anos, começa em 5 de novembro. Raimundo Ribeiro: “Aqui é o berço das águas, onde nascem as grandes bacias que abastecem o continente. A Adasa vai acompanhando, regulando e fiscalizando, porque essa é a nossa obrigação” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Essa recondução garante a continuidade de projetos estratégicos e a manutenção da excelência nos serviços prestados à população” Governador Ibaneis Rocha Indicado pelo chefe do Executivo ao cargo, Ribeiro foi aprovado por unanimidade após sabatina na Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo e no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “O Raimundo Ribeiro tem conduzido a Adasa com competência, fortalecendo a regulação e fiscalização dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e gestão responsável dos recursos hídricos do DF”, ressaltou o governador. “Essa recondução garante a continuidade de projetos estratégicos e a manutenção da excelência nos serviços prestados à população”. No comando da Adasa desde novembro de 2020, Ribeiro ficou conhecido por desenvolver um trabalho voltado ao fortalecimento da regulação e fiscalização dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana, além da gestão responsável dos recursos hídricos do DF. Trabalho de excelência “Fizemos um concurso para qualificar ainda mais o corpo técnico da Adasa”, explicou o gestor. “Estamos com o projeto do Mina — o Memorial Internacional da Água — e temos o compromisso de que a população não precise passar por situações como o racionamento de 2017. O povo do Distrito Federal não merece isso. Aqui é o berço das águas, onde nascem as grandes bacias que abastecem o continente. Já planejamos ações preventivas para 2030 e 2040, para evitar problemas futuros. E não é só questão de água. Temos a questão de resíduos sólidos e drenagem, que está em constante revisão. A Adasa vai acompanhando, regulando e fiscalizando, porque essa é a nossa obrigação. Servir ao povo do Distrito Federal com excelência não é favor, é obrigação”. [LEIA_TAMBEM]Advogado da União entre 1993 e 2012, Ribeiro exerceu funções como delegado do Patrimônio da União no DF (1999–2000), professor de Legislação Tributária e Direito Administrativo (1989–2006), deputado distrital (2007–2010 e 2015–2018) e secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (2007–2008). “Vejo essa recondução como um desafio para dar continuidade a esse trabalho”, declarou. “Não é fácil manter o nível de excelência que a Adasa alcançou, mas esse é o grande desafio que vamos enfrentar”. A Adasa A Adasa é a agência responsável por regular e fiscalizar os serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal, além de gerir o uso dos recursos hídricos. Criada em 2004 pela Lei nº 3.365, a autarquia atua de forma técnica e autônoma para garantir qualidade, sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro na prestação desses serviços essenciais à população.

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Escolas públicas do DF expõem projetos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 

Estimular o pensamento científico na escola é transformar a curiosidade natural dos estudantes em conhecimento aplicado, investindo na formação de protagonistas capazes de atuar de forma crítica e propor soluções inovadoras para os desafios do presente e do futuro. Entendendo a importância de promover a ciência no ambiente escolar, a Secretaria de Educação (SEEDF) realiza anualmente o Circuito de Ciências. Este ano, os projetos de destaque da etapa distrital, oriundos das 14 coordenações regionais de ensino, estão sendo apresentados ao público na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A exposição ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, até domingo (26); já a exibição dos trabalhos da rede pública de ensino vai até sexta-feira (24). Com a temática “Água para quê?”, o circuito propõe uma reflexão sobre a importância vital dos recursos hídricos para a vida no planeta, a regulação do clima e o desenvolvimento das comunidades. O objetivo é mobilizar a curiosidade dos estudantes da rede pública para a busca de soluções para problemáticas de relevância local e global. O projeto Detetives do Clima une a aprendizagem científica e pedagógica às discussões atuais sobre meio ambiente | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF  A Escola Classe (EC) 303 de Samambaia, por exemplo, desenvolveu o projeto Detetives do Clima. A iniciativa partiu da observação dos próprios alunos do 4º ano do ensino fundamental sobre a diferença de temperatura entre a sala de aula e as áreas verdes da escola. “Costumo levá-los para um espaço com muito verde, e eles sempre comentam: 'Tia, podemos ficar aqui mais tempo? Aqui é tão fresquinho'”, contou a professora da turma, Izabelly Sant'Ana. A partir dessa curiosidade, a turma iniciou uma investigação científica. “Peguei um termômetro emprestado na cozinha e perguntei: 'O que será que está acontecendo?'. Comparamos uma sala sem nada em volta, uma com uma planta ao lado e outra próxima a uma área verde, e partimos daí para explicar conceitos como umidade e clima”, detalhou a docente. Segundo Izabelly, o projeto integrou múltiplas disciplinas. “Não damos uma resposta pronta. Incentivamos que os alunos fossem percebendo a diferença. Integramos conhecimentos de matemática, com a construção de gráficos; geografia, com a noção espacial e a posição do sol; e cidadania, que foi a culminância com a escrita de uma carta para a diretora, apresentando possíveis soluções”, explicou. Além de expor no próprio estande, os estudantes tiveram a oportunidade de explorar a feira como um todo “Com a agrofloresta da escola, percebemos que a água é muito importante, porque sem água não tem planta, e sem planta não tem como a gente viver”, afirma a estudante Emanuelly Pereira, de 10 anos. Água como ferramenta para o aprendizado A Escola Classe (EC) 314 Sul também marcou presença no evento nacional, demonstrando como a água pode ser uma ferramenta versátil para o aprendizado científico. O projeto da escola transformou o estande em um pequeno laboratório, onde os alunos-cientistas utilizavam a água como ponto de partida para explorar diferentes fenômenos físicos e químicos. O trabalho foi dividido em três experimentos principais: análise de condução elétrica na água, verificação de pureza e medição de pH. Os próprios estudantes revezavam-se para realizar as demonstrações ao vivo para os visitantes, explicando com clareza os conceitos científicos por trás de cada reação. Projeto da EC 314 Sul mostrou como a água pode ser o ponto de partida para vários experimentos químicos e físicos Uma das “cientistas”, Beatriz Meneguessi, de 11 anos, explicava com propriedade o teste de pH, que utiliza um indicador para verificar a potabilidade da água. “O experimento mostra a mudança de cor. Se a água ficar roxa com o indicador, quer dizer que o pH está bom e ela pode ser bebida”, demonstrou a aluna, aplicando o método científico na prática para o público. Construindo o futuro [LEIA_TAMBEM]Projetos como os da EC 303 Samambaia e da EC 314 Sul provam que a ciência começa na observação do cotidiano, e que investir nessa curiosidade é preparar os estudantes para serem protagonistas, capazes de analisar, questionar e propor soluções inovadoras para os desafios da sociedade. A participação das escolas no Circuito de Ciências e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforça o compromisso da SEEDF com a formação integral. Ao incentivar a iniciação científica desde os anos iniciais, a rede pública de ensino não apenas expõe trabalhos, mas cultiva mentes curiosas e com pensamento crítico, essenciais para o futuro. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Saiba como descartar óleo de cozinha e azeite sem poluir o meio ambiente

Você sabia que apenas um litro de óleo descartado de forma inadequada é capaz de contaminar até 25 mil litros de água? É por isso que o Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza nove pontos de entrega voluntária (PEVs) no Distrito Federal localizados em Ceilândia, Planaltina, Guará, Taguatinga, Gama, Asa Sul e Santa Maria, para que as pessoas joguem fora o resíduo sem gerar risco ao meio ambiente. Após ser usado, o óleo deve ser descartado; antes, é preciso esfriá-lo e acondicioná-lo em algum recipiente vedado | Foto: Divulgação/Mapa Nesses pontos podem ser descartados óleos de cozinha usados (como soja, milho e girassol), azeite, óleo mineral e até resíduos de gordura animal, desde que estejam em estado líquido. O ideal é esperar o óleo esfriar, filtrá-lo e armazená-lo em garrafas PET ou outros recipientes vedados antes de levá-lo ao ponto de coleta. Esse simples cuidado evita sérios impactos ambientais e permite o reaproveitamento do resíduo na produção de sabão, biodiesel e outros produtos industriais. No DF, o recolhimento e a destinação correta desses resíduos são realizados por meio de parceria entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Recolhimento e utilização “Os líquidos são recolhidos nos PEVs pelo SLU e levados para tonéis, que são abastecidos gradualmente”, explica o superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Glênio Luz. “Quando estão cheios, a Caesb é acionada para fazer o recolhimento e armazenar o conteúdo. Depois, esse óleo é destinado por meio de leilão para empresas privadas que utilizam o material na fabricação de sabão, glicerina ou outros produtos.” O superintendente lembra que, além de contribuir com a reciclagem, o descarte correto traz benefícios diretos à população: “Nas regiões em que há essa conscientização, observamos menor incidência de entupimentos. Quando a população faz sua parte, conseguimos evitar prejuízos à rede de esgoto e ao meio ambiente”. Prejuízos ambientais O descarte incorreto de óleo líquido representa um grave risco. Além de provocar entupimento das redes de esgoto — o que pode gerar transbordamentos, mau cheiro e até alagamentos urbanos —, o resíduo também contamina o solo e os lençóis freáticos. “A destinação inadequada pode até comprometer a saúde humana, com a liberação de gases poluentes”, alerta o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), Marco Antônio Amorim. “O descarte consciente reduz a poluição, fortalece a economia circular e ainda pode gerar novos produtos, como sabão e detergentes. Já existe um mercado consolidado para isso. A conscientização é fundamental para proteger o meio ambiente e garantir qualidade de vida.” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, também ressalta a importância da iniciativa. “Temos incentivado práticas que promovem a reciclagem e a educação ambiental, pois acreditamos que pequenas atitudes fazem uma grande diferença na preservação dos nossos recursos naturais”, pontua.

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Diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos no DF são estabelecidas

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou, em 8 de maio, a Resolução nº 54/2025. A norma estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos, utilizando águas de chuva captadas nas coberturas de edificações em lotes ou projeções no Distrito Federal. A resolução visa principalmente melhorar a disponibilidade hídrica, fortalecer a gestão dos recursos hídricos e reduzir os impactos da impermeabilização do solo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável no Distrito Federal. Estabelece, ainda, critérios técnicos, operacionais e ambientais para a infiltração e recarga com águas de chuva captadas das coberturas de edificações. Os sistemas poderão ser implantados tanto em áreas urbanas quanto rurais, desde que respeitadas as exigências da resolução. A norma propõe a utilização de diversas estruturas, como poços, valas e trincheiras de infiltração, além de jardins de chuva. Outros modelos de dispositivos podem ser adotados, conforme o Manual de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas do Distrito Federal e o estudo Diretrizes para o Desenvolvimento de Recarga Artificial de Aquíferos no Distrito Federal. A norma propõe a utilização de diversas estruturas, como poços, valas e trincheiras de infiltração | Foto: Divulgação/Adasa A resolução também define diretrizes técnicas para a implantação de sistemas de infiltração de águas pluviais. Fica vedada a instalação em poços de captação subterrânea e exige-se distanciamento mínimo em relação a estruturas existentes, como edificações, divisas de lotes e sistemas de esgotamento sanitário. São definidos ainda limites máximos de profundidade e critérios mínimos de área de infiltração, proporcionais à cobertura das edificações. Projetos com maior profundidade ou abrangência deverão ser obrigatoriamente cadastrados junto à Adasa, podendo demandar a apresentação de estudos ou documentos técnicos complementares, a depender da complexidade do sistema proposto. Com essas medidas, busca-se mitigar os efeitos negativos da crescente impermeabilização do solo, comum nos centros urbanos, que dificulta a recarga natural dos aquíferos e aumenta os riscos de alagamentos e erosões. Ao incentivar soluções baseadas na natureza e no manejo adequado das águas pluviais, a Adasa pretende fortalecer a segurança hídrica do Distrito Federal, promovendo o uso racional da água e a proteção do meio ambiente. *Com informações da Adasa  

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Atualizada resolução para a elaboração do Plano de Segurança de Barragem

Conforme publicação do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (2), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) atualiza os procedimentos para a elaboração do Plano de Segurança de Barragem (PSB). A nova norma substitui e revoga parcialmente a Resolução Adasa nº 10/2020, garantindo sua adequação à Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que institui a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). No DF, as principais barragens já atendem à normativa federal; agora, mesmo as unidades de menor porte terão a regulamentação atualizada | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, as principais barragens e reservatórios do DF já atendem à normativa federal, pois são de domínio da União. Ainda assim, a Adasa fez um esforço para atualizar o normativo distrital, garantindo que mesmo as barragens de menor porte tenham uma regulamentação atualizada. “Dessa forma, caso alguma dessas estruturas venha a se enquadrar nas exigências da Política Nacional de Segurança de Barragens, teremos um normativo distrital equivalente pronto para aplicação”, explicou. Entre as principais mudanças implementadas, destacam-se requisitos técnicos mais detalhados para a elaboração do PSB, maior ênfase na gestão de risco e planos de ação para emergências, diretrizes para fiscalização e acompanhamento por parte da Adasa e ajustes para alinhamento aos parâmetros estabelecidos pela PNSB. Leia a íntegra da publicação.  *Com informações da Adasa

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Alunos da EC 512 de Samambaia celebram o Dia Mundial da Água com ações pedagógicas

A Escola Classe 512 de Samambaia realizou, ao longo da semana, atividades pedagógicas para conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação da água. A iniciativa, em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado (22), envolveu ações lúdicas e educativas na escola para reforçar o uso sustentável desse recurso essencial para a vida. Durante a programação, os alunos da educação infantil participaram de experiências explorando o tema da água de diversas formas. Uma das atividades de destaque foi a dos “Guardiões da Água”, em que as crianças assumiram o papel de protetores do planeta, aprendendo sobre a importância da preservação. Louise Lima dos Santos, de 4 anos, participou da ação e aprendeu lições como guardiã da água na escola | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Todas as ações foram voltadas para que eles se sentissem cuidadores da água, entendendo que um dia a água doce pode faltar. Eles mesmos falam: ‘A gente tem que cuidar porque, senão, a água vai acabar’”, explicou a professora Priscila Félix, articuladora das atividades. Os alunos também realizaram experimentos sobre os estados físicos da água e fizeram gelatina. Além disso, aprenderam a diferença entre água doce e salgada, regaram as plantas da escola com a água da chuva e fiscalizaram as torneiras dos banheiros e áreas comuns. Como parte do aprendizado, produziram plaquinhas de conscientização, instaladas pela própria turma. Educação ambiental na infância A educação infantil deve ir além da teoria, proporcionando experiências práticas e lúdicas que tornem o aprendizado atrativo. Atividades que envolvem a experimentação, como tocar na água, observar seu estado físico e relacionar seu uso no dia a dia, permitem que as crianças façam conexões com a própria rotina e compartilhem esse conhecimento com a família. Para celebrar o Dia Mundial da Água, em 22 de março, os alunos da educação infantil participaram de diversas atividades pedagógicas explorando o tema da água Segundo a professora Priscila Félix, as crianças têm um papel fundamental na conscientização dentro de casa, ajudando a lembrar os pais sobre práticas simples, como fechar a torneira ao escovar os dentes. “As crianças são o futuro do nosso país e, quando ensinamos desde cedo sobre o consumo consciente da água, elas levam esse aprendizado para casa, conscientizando os próprios pais. Muitas vezes, esquecemos de ações básicas, e elas estão ali para lembrar. Esse trabalho na infância é fundamental, pois cria hábitos que permanecem na vida adulta”, destaca a professora. A guardiã Louise Lima dos Santos, de 4 anos, compartilhou o que aprendeu durante a semana e como tem aplicado esses ensinamentos na escola e em casa. “Eu escovo os dentes com a torneira fechada”, explicou a estudante. Já o colega Gustavo de Oliveira Cruz, 4 anos, gostou da ideia de ser um guardião da água e de poder regar as plantas do jardim da escola. “A parte mais legal é regar as plantas, mas não pode colocar muita água, senão elas morrem”, destacou. Gustavo de Oliveira, 4 anos, aprendeu mais sobre a reutilização da água ao regar as plantas do jardim da escola Sustentabilidade O Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1993 como um momento de reflexão sobre a importância da água para a vida e a necessidade de garantir o acesso sustentável. Ações como a da EC 512 reforçam a relevância de celebrar o Dia Mundial da Água não apenas como uma data simbólica, mas como um momento de conscientização e mudança de atitudes. Pequenos gestos diários, como fechar a torneira ao escovar os dentes, reutilizar a água sempre que possível e evitar desperdícios, fazem a diferença para a preservação dos recursos hídricos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Caminhada da Água leva ao Parque da Cidade conscientização sobre importância dos recursos hídricos

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) promoveu, neste sábado (15), a Caminhada da Água 2025. O evento foi realizado no Parque da Cidade e contou com a participação de aproximadamente mil pessoas. Além da conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos, adultos e crianças também aproveitaram momentos de descontração com muita música, dança e brincadeiras. “O cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/VGDF O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, desde 2011, a Adasa realiza a caminhada como forma de conscientizar a população sobre a preservação dos recursos hídricos e promover a reflexão sobre hábitos de consumo deste recurso natural essencial à vida. A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de conscientizar a população desde cedo para que se junte ao poder público no trabalho de proteção das águas do Distrito Federal, especialmente, as nascentes. De acordo com a Adasa, são 6.124 nascentes mapeadas em todo o DF. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta”, diz Ronildo da Silva Santos (à esquerda), que levou a família à caminhada | | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa “Temos que conscientizar a população que todos devemos estar juntos na preservação desse recurso. Aqui, no DF, temos um cuidado especial para preservar as nossas nascentes. Por isso, essa caminhada é um importante momento para lembrar que o cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, disse. Sanlai Silva e Igor Borges participaram do evento com a filha Mariah | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, explica que o evento é uma maneira de chamar a atenção de toda a sociedade para a importância do uso racional e da proteção da água. “No momento em que o mundo debate a escassez da água, temos que não apenas cuidar, mas orientar as pessoas que a água é um bem que a humanidade precisa cuidar para que a gente tenha disponível no futuro. Essa caminhada também está ligada ao cuidado com a saúde por meio da promoção de atividade física, além de criar um ambiente de acolhimento para pessoas de todas as idades”, destaca o diretor. O casal de fotógrafos Sanlai Silva, de 30 anos, e Igor Borges, de 32, trouxeram a filha Mariah, de 8 anos, para participar do evento. Eles moram em Águas Lindas e viram na caminhada uma oportunidade de unir o útil ao agradável. “Sou corredora e este é o segundo ano que eu participo da caminhada. Está muito legal e estamos participando de tudo”, conta Sanlai. O marido observa a importância da iniciativa. “Temos muito desperdício de água e se a gente não conscientizar as pessoas, pode ser que acabe”, ressalta. Já Ronildo da Silva Santos tem um projeto social no Riacho Fundo que leva esporte para crianças do Riacho Fundo II, por meio do Instituto Impactando Vidas. Mais de 30 crianças do projeto participaram da caminhada. Ronildo aproveitou a caminhada também com a família. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta. O evento está muito bom e as crianças estão muito animadas”, comemora.

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