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GDF remove mais de 500 toneladas de lixo no Itapoã em mutirão de limpeza

Em apenas dois dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) removeu mais de 500 toneladas de lixo e entulho descartadas irregularmente nas ruas do Itapoã. Desde terça-feira (25), equipes do Polo Leste do GDF Presente, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e com a administração local, atuam na retirada de materiais inservíveis e resíduos acumulados em diversos pontos clandestinos da região. A ação segue até segunda-feira (31). Atuantes na limpeza, as equipes do SLU, do GDF Presente e das administrações locais também contribuem para o combate à dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo” Dilson Bulhões, administrador do Itapoã Segundo o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, além de manter a cidade mais limpa, a ação é fundamental para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores de doenças, reduzindo riscos à saúde da população. “Esse mutirão é uma continuidade do trabalho iniciado no ano passado, e agora estamos retirando inservíveis e entulho das ruas para evitar o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos”, explicou. Do total de resíduos removidos, 462 toneladas eram de entulho, 104 toneladas correspondiam a resíduos orgânicos e inorgânicos e outras 42 toneladas eram de materiais inservíveis. “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo”, acrescentou Bulhões. População pode colaborar A babá Edna Maria elogiou a iniciativa e ponderou: “Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação” Um dos locais contemplados pelo mutirão foi a rua em que mora a babá Edna Maria, 53 anos, e onde os moradores insistem em descartar lixo irregularmente. “Tinha muito entulho despejado ali em frente à casa e, para piorar, vizinhos de outras ruas aproveitam para descartar colchão, cama e móveis velhos aqui”, apontou ela. A moradora do Itapoã afirma já ter tido problemas em função do acúmulo de resíduos na região: “Nesse tempo de chuva, todo o lixo escorre e vem para nossas casas. Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação”. Gabriela Anchieta, empresária: “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente” Relatos como o de Edna encontram eco entre vizinhos. A empresária Gabriela Anchieta, 33, também disse sofrer com a falta de educação de outros moradores. “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente”, elogiou. Descarte adequado Atualmente, o Itapoã conta com um ponto de coleta de entulho, conhecido como papa-entulho, enquanto um ponto de entrega voluntária (PEV) está em processo de construção – o que facilitará o descarte de resíduos de forma mais organizada e sustentável. Entulho e resíduos de construção devem ser depositados em caçambas para recolhimento das empresas cadastradas, ou encaminhados diretamente aos papa-entulhos. Já os resíduos domiciliares precisam ser separados entre orgânicos e recicláveis, seguindo o calendário da coleta seletiva. Móveis velhos e eletrodomésticos podem ser doados ou entregues nos pontos de descarte adequados. O SLU alerta que o abandono de lixo em vias públicas é proibido e prejudica a saúde da população. Quem flagrar descartes irregulares pode denunciar pelo telefone 162 ou pelo site.  

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SLU vence prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) venceu o Prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público. É a primeira vez que órgãos públicos concorrem a essa premiação, e o SLU se destacou em primeiro lugar pela prestação de serviço de produção de composto orgânico no Distrito Federal. A cerimônia foi realizada na noite desta quinta-feira (27), no Teatro Newton Rossi do Sesc. Noite de premiação reuniu representantes do SLU, órgão do GDF que desponta como referência em produção de composto orgânico na América Latina | Foto: Divulgação/SLU Esta é a quarta edição do prêmio Arapoti, considerado “o Oscar da sustentabilidade”, como define a presidente do Instituto Arapoti, Dái Ribeiro. Neste ano, além da Excelência no Setor Público, os participantes concorrem nas categorias Resíduos, Água, Energia, Efluentes, Qualidade de Vida e Espaços Ecopedagógicos. O SLU venceu como órgão público destaque em sustentabilidade, na categoria Excelência no Setor Público, com a prestação de serviço de produção de composto orgânico, que tanto ajuda a agricultura familiar do DF. Reconhecimento “A nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU “Quando soubemos que os órgãos públicos também poderiam participar do prêmio, não pensamos duas vezes, pois a nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana; portanto, ser reconhecido nessa categoria só nos enche de orgulho e certeza de que estamos no caminho certo”, declarou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Vinícius de Abreu, subcoordenador das usinas de Tratamento Mecânico Biológico do SLU, onde são produzidos os compostos orgânicos, também se manifestou: “Quando falamos da premiação do Instituto Arapoti, falamos de sustentabilidade, portanto é muito importante que o SLU esteja próximo. Em nome do SLU e do pedacinho de que faço parte, que são as usinas de compostagem, e ainda sabendo que o SLU tem outras dezenas de iniciativas que também poderiam estar aqui, estamos felizes e agradecemos a todos pelo reconhecimento”. O SLU é referência na produção de composto orgânico na América Latina. Só no ano passado, suas usinas produziram mais de 85 mil toneladas. Cerca de 20 mil toneladas desse composto foram doadas para agricultores familiares do DF, proporcionando mais qualidade dos alimentos e segurança alimentar para a população. O produtor deixa de comprar e utilizar outros insumos para fazer a correção do solo, portanto utiliza um adubo orgânico e consegue valorizar o seu produto como orgânico. A destinação dos resíduos para a produção de composto orgânico também evita o encaminhamento no Aterro Sanitário de Brasília, contribuindo para a mitigação dos gases do efeito estufa. *Com informações do SLU

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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública

Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.

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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção

Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado  “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Saiba os horários das coletas de lixo em cada região do DF

Diariamente, o lixo gerado na cidade é recolhido pelas equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e destinado a um local próprio para recebê-lo. E, para que esses resíduos tenham um fim correto, há dois tipos de coleta: a convencional, para os orgânicos e rejeitos, e a seletiva, de materiais recicláveis. As coletas são realizadas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, de segunda a sábado, em dias alternados. Para que os resíduos tenham um fim correto, há dois tipos de coleta: a convencional, para orgânicos e rejeitos, e a seletiva, de materiais recicláveis. As coletas são realizadas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, de segunda a sábado, em dias alternados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Porém, não são todos os membros da população que seguem o cronograma do SLU, que existe para facilitar a separação dos materiais. E não é por falta de acesso: os brasilienses podem conferir pela internet, na palma da mão, os dias e horários que o serviço estará disponível, no site do SLU ou pelo aplicativo SLU Coleta DF. O app está disponível nas plataformas Apple Store e Play Store. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de lixo recolhido do dia. E atualmente qualquer pessoa com um celular tem a possibilidade de ajudar nesse sentido, com os horários e dias certos para a coleta. Nós estamos fazendo nossa parte, investindo permanentemente nos equipamentos públicos e na capacitação dos servidores. Mas a população deve fazer sua parte, porque só assim alcançaremos o status de cidade mais limpa do país”                          Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU O dispositivo pode, inclusive, emitir alertas sonoros quando os caminhões de coleta estiverem próximos da região selecionada. De acordo com o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, as campanhas de mobilização para conscientizar sobre a importância e a atenção em relação aos horários são de extrema importância, por facilitarem o recolhimento correto dos resíduos. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de lixo recolhido do dia. E atualmente qualquer pessoa com um celular tem a possibilidade de ajudar nesse sentido, com os horários e dias certos para a coleta. Nós estamos fazendo nossa parte, investindo permanentemente nos equipamentos públicos e na capacitação dos servidores. Mas a população deve fazer sua parte, porque só assim alcançaremos o status de cidade mais limpa do país”, destacou. O órgão também atua com educação ambiental nas escolas, em eventos, nas empresas e órgãos públicos com palestras e a trupe do Teatro do SLU. “É um trabalho de educação ambiental forte nas escolas, com a intenção de fazer com que os alunos tenham essa consciência do descarte correto desde cedo”, acrescentou o diretor-presidente. Em caso de dúvidas, há orientações no site e nos aplicativos, que destacam inclusive o que não descartar junto ao lixo comum, como pilhas, baterias, lâmpadas e outros materiais que podem ser tóxicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Equipamentos de limpeza pública As regiões adjacentes ao Parque Nacional, como Cidade Estrutural, Vicente Pires, Granja do Torto, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho II, SIA e Lago Norte, são todas atendidas pelo SLU, tanto nas coletas quanto com equipamentos públicos de limpeza urbana. São mais de 2.200 toneladas de lixo coletadas diariamente na capital. Em algumas localidades de difícil acesso, o SLU instalou papa-lixos para o armazenamento ambientalmente adequado até a hora da coleta. Já são mais de 600 equipamentos instalados em todo o DF para ajudar o cidadão a fazer o descarte correto e manter a cidade ainda mais limpa. Diariamente, o SLU recolhe cerca de 2 mil toneladas de descarte irregular – um crime ambiental que configura multas de R$ 2 mil a mais de R$ 260 mil e pode causar proliferação de doenças, entupimento de bueiros e outros impactos ambientais negativos| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Também foram instalados 322 papa-recicláveis em diversos pontos do Distrito Federal para o descarte de materiais recicláveis, além dos 23 papa-entulhos para o recebimento de podas, galhadas, entulhos, móveis velhos e até mesmo recicláveis – serviços que estão disponíveis gratuitamente para a população. Além disso, mais quatro papa-entulhos estão em construção no DF, localizados no Riacho Fundo II, Granja do Torto (Lago Norte), Itapoã e Planaltina. Um hábito simples Segundo a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, 38% do resíduo coletado passam pela usina de tratamento. Então, quando os materiais vão misturados pode haver uma contaminação que gere perda do valor comercial dos recicláveis. Ela recordou, ainda, que por lei, o cidadão precisa participar da coleta. “A separação do lixo deve ocorrer no interior da residência. Parece ser difícil, mas quando você se habitua a fazer esse descarte, você percebe que é muito simples. É como dirigir, com o tempo você faz no automático. O SLU garante uma rota tecnológica do resíduo de forma correta, mas é preciso a participação do cidadão da porta para dentro. Da porta para fora nós fazemos uma gestão do lixo que é uma das melhores do país. Inclusive, tem até a coleta ponto a ponto, que disponibiliza locais de coleta para quem perdeu o horário do caminhão. Opção não falta”. Para colaborar no processo, é simples e basta ter duas lixeiras: uma para a coleta convencional, de orgânicos e rejeitos; e uma para a seletiva, que é do lixo seco. Em caso de dúvidas, há orientações no site e nos aplicativos, que destacam inclusive o que não descartar junto ao lixo comum, como pilhas, baterias, lâmpadas e outros materiais que podem ser tóxicos. Para o destino destes, existe uma logística reversa junto à Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). A diretora técnica frisa que, diariamente, o órgão recolhe cerca de duas mil toneladas de descarte irregular – um crime ambiental que configura multas de R$ 2 mil a mais de R$ 260 mil e pode causar proliferação de doenças, entupimento de bueiros e outros impactos ambientais negativos. Caso a população presencie algum descarte irregular, é possível acionar a Ouvidoria pelo 162.

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Operação recolhe quase 900 toneladas de resíduos das ruas do Cruzeiro em três meses

Nos últimos três meses, a cidade do Cruzeiro tem intensificado o combate ao descarte irregular de resíduos. Graças à Operação Cata-treco, aproximadamente 870 toneladas de inservíveis, entulhos, galhos e outros resíduos foram removidos das ruas e transportados para o aterro sanitário. Esse esforço diário tem feito a diferença, promovendo uma cidade mais limpa e saudável para todos. Durante os meses de junho, julho e agosto, foram realizadas cerca de 150 viagens, retirando materiais que poderiam se tornar criadouros de mosquitos e outros vetores de doenças. A operação, que percorre diariamente as ruas do Cruzeiro, não só limpa a cidade, mas também conscientiza os moradores sobre a importância do descarte correto. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, destaca a importância da participação ativa dos moradores. “Estamos empenhados em manter o Cruzeiro limpo e seguro, mas precisamos da colaboração de todos. Se você tem um sofá, geladeira, móveis ou outros objetos que precisa descartar, ligue para (61) 9237-7544 e agende a coleta. A responsabilidade de manter a cidade em ordem é de todos nós, e juntos podemos fazer a diferença”, enfatizou Gustavo Aires. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro

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Papa-lixos e papa-entulhos já recolheram mais de 10,4 toneladas de resíduos este ano

O Distrito Federal tem 622 papa-lixos e 23 papa-entulhos à disposição da população. Geridos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), os equipamentos são para facilitar o descarte correto dos resíduos, contribuindo com a preservação do meio ambiente e com a limpeza das cidades. Entre janeiro e março deste ano, foram coletadas 10.425 toneladas de resíduos nos papa-lixos e papa-entulhos, enquanto em 2023 o total coletado chegou a 31.029,56 toneladas. A subdiretora de Gestão e Limpeza Urbana do SLU, Andreia Almeida, destaca que o cidadão deve usar os espaços da forma adequada, respeitando os tipos de resíduos que podem ser encaminhados para cada local. “A gestão de resíduos sólidos é compartilhada e é responsabilidade de todo mundo, do poder público e do cidadão. Faça a separação dos resíduos e coloque nos dias e horários corretos. Utilize os equipamentos conforme orientação. Não adianta o SLU colocar todos esses equipamentos nas ruas se o cidadão não fizer a sua parte também”, salienta. Entre janeiro e março deste ano, foram coletadas 10.425 toneladas de resíduos nos papa-lixos e papa-entulhos, enquanto em 2023 o total coletado chegou a 31.029,56 toneladas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Presente em todas as regiões administrativas, o SLU também contabiliza o total de resíduos recolhidos em coleta seletiva e coleta convencional. A primeira alcançou a marca de 53 mil toneladas recolhidas em 2023 e 12.360 toneladas em 2024. Na coleta convencional, houve o recolhimento de 710.679,23 mil toneladas de lixo em 2023 e 187.572 toneladas entre janeiro e março de 2024. Papa-lixos Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, tudo aquilo que não serve para reciclagem ou reúso, como fraldas usadas, rejeitos de banheiro e restos orgânicos. A outra parte dos resíduos deve ser direcionada à coleta seletiva, como papel, plástico e papelão, que ocorre conforme calendário e horários estabelecidos pelo SLU. Confira aqui. O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou 521 equipamentos do tipo desde 2019, mais de 83% do total existente. Os novos papa-lixos custaram em média R$ 50 mil e são feitos em material antichamas, a fim de evitar acidentes e coibir vandalismo. Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, tudo aquilo que não serve para reciclagem ou reúso, como fraldas usadas, rejeitos de banheiro e restos orgânicos Os resíduos devem estar ensacados e ser depositados dentro dos equipamentos. Cada um tem capacidade para cerca de 5 metros cúbicos de resíduos. “Temos um problema muito sério com gente que arremessa o lixo para a parte externa do papa-lixo ou simplesmente coloca do lado. O certo é abrir a tampa e jogar os sacos. O papa-lixo é espaçoso e serve para isso”, alerta Andreia. A coleta dos resíduos é feita diariamente por meio de içamento, sem que haja contato de um funcionário com o material descartado. É possível encontrar o papa-lixo mais próximo de casa neste site, desenvolvido pelo SLU. Basta inserir o endereço na barra de pesquisa textual e prosseguir com a pesquisa; ou inserir a localização diretamente no mapa, arrastando o cursor com o botão esquerdo do mouse pressionado. Papa-entulhos Já em relação aos papa-entulhos, dos 23 em funcionamento, 14 foram inaugurados a partir de 2019. Também conhecidos como Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), os espaços estão localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Segundo a subdiretora, a ideia é construir mais 20 espaços para facilitar ainda mais o descarte adequado de entulhos e restos de obras. “Trabalhamos com grupos de cinco. Então, para os próximos cinco novos equipamentos, já temos o estudo do local, que mostra a necessidade do papa-entulho para a preservação da cidade, e a autorização dos órgãos competentes”, explica. Os novos papa-lixos custaram em média R$ 50 mil e são feitos em material antichamas, a fim de evitar acidentes e coibir vandalismo Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até um metro cúbico por descarga. São eles o destino adequado para restos de obra, móveis velhos e outros volumosos (exceto eletrônicos), restos de poda, material reciclável e óleo de cozinha usado (acondicionado em garrafas plásticas). Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Caso a produção de resíduos supere o limite diário, o descarte deve ser, obrigatoriamente, feito por uma empresa credenciada pelo SLU. “Fez uma obra pequena e não quer contratar uma caçamba? Você pode descartar os restos no papa-entulho”, enfatiza. “Se for uma obra maior, orientamos que a pessoa entre no site do SLU e veja as empresas cadastradas que fazem o descarte correto e emitem o CTR, que é o controle de transporte de resíduos e significa que a empresa pegou o resíduo e descartou no lugar correto, sem prejuízo ao meio-ambiente”. Os entulhos, galhadas e volumosos inservíveis são encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Os recicláveis são destinados a associações de catadores e os móveis que ainda possam ser utilizados são doados para entidades assistenciais cadastradas. Para checar onde fica o papa-entulho mais próximo, acesse esse site. Cidade mais limpa No Setor Comercial Sul (SCS), os novos papa-lixos foram entregues em dezembro de 2023, junto à reforma das quadras 3, 4 e 5. Desde então, as estruturas são usadas diariamente pelo comerciante Sidney Martins, 52 anos, que mantém uma pastelaria na região há mais de três décadas. “Todo dia tem lixo para jogar fora. Antes, a gente colocava os sacos na rua para que os caminhões buscassem, mas os lixos acabavam formando montanhas, causando mau cheiro e até o aparecimento de ratos”, lembra. Agora, os resíduos ficam isolados, longe do trânsito de pedestres. “No fim do dia, algum funcionário joga os restos de comida lá e pronto, tudo no lugar certo. Ficou muito mais agradável aqui, é outra vida”, completa Sidney. Quem também faz uso dos papa-lixos é o comerciante Carlos Henrique Rodrigues, 39. Há sete anos comandando uma tabacaria, ele conta que faz a separação dos resíduos: o lixo seco fica na porta do estabelecimento, para ser buscado pelos garis, e o orgânico vai para o papa-lixo. “Foi uma das melhores coisas que fizeram aqui. Diminuiu a proliferação de ratos e tirou os sacos de lixo com restos de comida na rua. Esses eram rasgados por cachorros e até pelos ratos”, relata Carlos. “O setor ficou mais organizado, só as coisas recicláveis ficaram expostas, como papelão e plástico”.

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Mais de cinco toneladas de lixo foram retiradas dos blocos na segunda 

A segunda-feira (12) de Carnaval contou novamente com o trabalho dos garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) garantindo a varrição e catação de resíduos das ruas. O serviço foi feito em 14 blocos, de onde foram retiradas 5,2 toneladas de lixo.  Trabalho dos garis do SLU no Carnaval tem se aprimorado a cada ano; em 2023, foram mais de 26 toneladas de lixo recolhidas em cinco dias de folia | Foto: Divulgação/SLU Durante toda a folia, mais de 5 mil garis trabalham com o apoio de aproximadamente 500 equipamentos. O SLU também instalou 40 papa-recicláveis em pontos estratégicos da cidade e mais de 21 mil lixeiras em todas as regiões administrativas. Trabalho que o presidente do SLU, Sílvio Vieira, espera trazer números ainda mais positivos em relação aos anos anteriores. “Em 2024, queremos repetir o feito e, por isso, lançamos a campanha Folia Limpa 2024 – Sem sujeira, a folia fica mais legal”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A iniciativa convida os blocos a participarem dessa corrente do bem, colaborando com a limpeza e promovendo ações de conscientização sobre a importância de descartar os resíduos de forma adequada; e para reconhecer e incentivar os blocos que mais se engajaram nessa causa, vamos entregar o troféu Folia Limpa BSB aos que produzirem menos resíduos”, conclui o gestor. O Carnaval de 2023 foi considerado o mais limpo da série histórica do DF em relação à quantidade de resíduos recolhidos. Em cinco dias, o SLU retirou cerca de 26,6 toneladas de resíduos nas áreas do Plano Piloto e em Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural. Em 2019, houve a coleta de 49,7 toneladas, e, em 2018, de 82 toneladas. Ano passado, a força-tarefa de limpeza contou com 1.167 garis, além de 20 fiscais por dia e 38 veículos para ações de limpeza e fiscalização. Foram utilizados mais de 8,4 mil sacos de lixo.

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