Resultados da pesquisa

resíduos sólidos

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Pesquisa com apoio da FAPDF analisa experiências de catadores no DF

O encerramento do Lixão da Estrutural, em 2018, marcou uma das maiores mudanças socioambientais do Distrito Federal. Mais de três mil catadores que atuavam diariamente no espaço precisaram se adaptar ao novo modelo de gestão de resíduos sólidos, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) — instituída pela Lei nº 12.305/2010, que determinou o fechamento dos lixões em todo o país, a criação de aterros sanitários e a inclusão de catadores em programas de coleta seletiva. A medida buscava promover sustentabilidade e justiça ambiental, mas também trouxe desafios de ordem social, econômica e laboral para esses trabalhadores. Foi nesse contexto que a professora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), coordenou o projeto “Experiências de catadores de materiais recicláveis confrontados a dispositivos de gestão de resíduos sólidos no DF: engajamentos ao cooperativismo e capacidade de inovação social”, apoiado pela FAPDF por meio do Edital Demanda Espontânea (2022). A fundação viabilizou a execução e possibilitou a participação de estudantes bolsistas e da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF), que garantiu o acesso ao campo e legitimou a investigação junto às cooperativas. Catadores cooperados em atividade no galpão de triagem, onde resíduos são separados manualmente e destinados à reciclagem | Foto: Divulgação/FAAPDF “Os catadores fazem parte da infraestrutura da gestão e tratamento de resíduos. Eles são agentes ambientais, produtores de saberes valiosos, mas ainda vivem em condições de precariedade social e laboral”, destaca Sayonara. Resultados e relevância Combinando cerca de 80 entrevistas, grupos focais, dinâmicas participativas e observação de campo em 22 cooperativas do DF, a pesquisa produziu um corpo de evidências qualitativas robustas que sustentam análises aprofundadas sobre a organização coletiva dos catadores e as adversidades da cadeia de reciclagem. "As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização" Sayonara Leal, pesquisadora A pesquisa mostrou que, mesmo quando há separação domiciliar, grande parte dos resíduos chega às unidades de triagem em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas para comercialização. “As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização”, alerta Sayonara. Esta é a primeira vez que se dá voz diretamente aos catadores, documentando como vivem, como se organizam coletivamente e quais os principais desafios enfrentados. O estudo também dialoga com a economia circular da reciclagem — modelo que busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos, reinserindo materiais no ciclo produtivo por meio do reuso e da reciclagem. “Mostramos elementos do trabalho dos catadores que são inaceitáveis. Se queremos uma inclusão socioprodutiva real, é preciso melhorar a coleta seletiva, a renda e as condições de trabalho. Isso concerne diretamente ao poder público”, enfatiza. Parcerias, extensão e próximos passos Os pesquisadores ofereceram às cooperativas ferramentas para elas solucionarem problemas de organização interna e sustentabilidade econômica [LEIA_TAMBEM]Além do trabalho de campo, a equipe se envolveu em iniciativas de extensão, oferecendo às cooperativas ferramentas para enfrentar os problemas identificados — muitos deles relacionados a questões de gestão, organização interna e sustentabilidade econômica. Essas ações também buscaram fortalecer o engajamento ao modelo cooperativo, incentivando a participação ativa dos catadores na tomada de decisões e na construção coletiva das soluções. Para Sayonara, essa articulação foi um dos grandes ganhos do projeto: “À medida que coletávamos os dados, também oferecíamos instrumentos e soluções práticas. Essa junção mostrou-se justa, porque devolvemos contribuições àqueles que participaram da investigação”, afirma. O vínculo com a temática abriu ainda portas para a cooperação internacional: a coordenadora foi convidada a integrar um projeto na Bélgica voltado a catadores avulsos em situação de rua no DF. Entre os próximos passos estão a organização de um livro, a publicação de artigos científicos, a continuidade de ações de extensão e a realização do VI Seminário Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), de 24 a 26 de setembro, no Instituto de Ciências Sociais da UnB, que debaterá os resultados da pesquisa.  *Com informações da FAPDF

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Brasília sedia um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina

De 24 a 29 de agosto, Brasília recebe a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol), com atividades previstas no Clube Naval de Brasília, no Museu Nacional da República e no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Um dos apoiadores do evento é o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Com expertise na gestão de resíduos sólidos urbanos, a autarquia participará da conferência por meio de estandes de orientação ambiental, demonstração de inovações tecnológicas na execução e no planejamento dos serviços, e avanços na gestão de resíduos. Além disso, 23 cooperativas contratadas pelo SLU também estarão presentes no evento, promovendo informações sobre reciclagem, separação e descarte correto de resíduos. “O SLU desempenha um papel fundamental não apenas na gestão de resíduos, mas também na promoção da educação ambiental. Por isso, apoiamos este evento, que se destaca pela relevância dos diálogos, pela troca de experiências e pela oportunidade de aprofundar o debate, oferecendo orientação e conscientização à sociedade”, enfatizou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais | Foto: Divulgação/SLU [LEIA_TAMBEM]A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais. Estão previstas palestras, painéis técnicos, oficinas, exposições e atividades culturais. O evento é uma iniciativa conjunta que reúne o Governo do Distrito Federal (GDF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (ICIMA) e mais de 30 instituições parceiras nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas, pelo público em geral, no site oficial do evento. *Com informações do SLU

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Projeto promove atividades de educação ambiental no Parque Ecológico do Riacho Fundo

O Parque Ecológico do Riacho Fundo, no Distrito Federal, foi sede, neste sábado (28), do projeto Reconecta Riacho Fundo, que promoveu atividades de educação ambiental com a participação da comunidade local. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Centro de Educação e Cooperação Socioambiental (Cecsa-DF), que foi lançado em 2023 por um edital do Ministério do Meio Ambiente. Comunidade do Riacho Fundo participou, neste sábado (28), de ações de educação ambiental no Parque Ecológico da região | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a importância do diálogo contínuo e de como ele contribui para iniciativas que tornam o DF um lugar melhor: “O meio ambiente é parte primordial do nosso futuro. Chamar a comunidade para o debate e para a conscientização é a garantia do nosso futuro com qualidade de vida”, afirma. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, colocou o instituto à disposição para iniciativas que visem ao cuidado com o Cerrado. “Temos 82 unidades de conservação e a comunidade é sempre muito bem-vinda em todas elas, para conhecer, para se conectar com a natureza e para preservar juntos também. Precisamos desse apoio e desse carinho da sociedade, agradecemos à Barbara e ao projeto pela oportunidade de estarmos todos em sintonia com o meio ambiente”, afirmou o gestor. Palestra orientou sobre o papel coletivo na conservação ambiental A programação começou com uma palestra da gestora ambiental e consultora Anna Ricarda, que abordou temas relacionados ao meio ambiente, à convivência comunitária e aos impactos da antropização — processo de transformação da natureza pela ação humana. A atividade teve como objetivo estimular a reflexão sobre o uso sustentável dos espaços naturais e o papel coletivo na conservação ambiental. Na sequência, os participantes percorreram uma trilha ecológica conduzida pela técnica em controle ambiental Lorena Costa. Durante a caminhada, os presentes puderam conhecer mais sobre o solo do Cerrado, os sons naturais da vegetação e as espécies encontradas na nascente do córrego Buriti. Trilha ecológica apresentou, aos participantes, características do Cerrado Lorena destacou a importância da conservação da unidade e a necessidade de atenção ao descarte de resíduos. “Os resíduos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Estando aqui, podemos ver como o parque está limpo e bem conservado. Cabe a nós continuar a preservação dele e recolher todos os resíduos que porventura trouxermos ao parque”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os participantes também tiveram uma oficina sobre a separação e a correta classificação de resíduos sólidos, além de conhecer o viveiro de mudas e a agrofloresta existentes no parque. A visita foi guiada pelos agentes de unidade de conservação Jeovane Oliveira e Celso Macedo, que aproveitou o momento com a comunidade para alertar sobre os riscos da estiagem e o impacto das queimadas na vegetação do Cerrado. “Temos aqui uma vegetação muito preciosa que é constantemente ameaçada pelo fogo, fogo criminoso. Então peço a vocês que sempre que forem manusear o fogo tenham muito cuidado e se lembrem de apagá-lo completamente também”, disse Celso. O evento foi encerrado com uma conversa sobre práticas sustentáveis e os desafios ambientais do Distrito Federal. A ação integra o projeto nacional Reconecta, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que tem como objetivo fortalecer a articulação entre centros de educação ambiental de seis estados brasileiros. A proposta busca ampliar a conexão entre territórios, sociedade civil e setores públicos e privados em torno da pauta socioambiental. *Com informações do Brasília Ambiental    

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Circuito sustentável conscientiza jovens para a importância da gestão dos resíduos sólidos

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou este ano mais uma ação de conscientização do público em relação à gestão dos resíduos sólidos. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários. O lançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira (17) e segue até o dia 26 de fevereiro no Venâncio Shopping atendendo cerca de mil jovens aprendizes do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet). A ideia é de que a iniciativa possa se estender para outras instituições. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A proposta conta com um circuito com três estações, sendo a primeira no subsolo do shopping, onde os jovens assistem a uma palestra sobre o aterro sanitário. Na sequência, eles são conduzidos para a área de sustentabilidade e apresentados a logística reversa por meio dos coletores para lixo eletrônico, óleo de cozinha, lacres de alumínio, tampas plásticas, roupas usadas, latas de alumínio, garrafas pet, papelão, pilhas e baterias. O encerramento é no Museu do SLU, no térreo do Venâncio. O espaço conta com relíquias resgatadas no lixo, como televisores, celulares, máquinas de escrever, máquinas fotográficas, brinquedos, carrancas, entre outros. “Essa iniciativa partiu de tentar conscientizar os jovens, principalmente, da gestão de resíduos sólidos. Em vez de só falar da separação e da coletiva seletiva, decidimos ter uma coisa mais interativa para apresentar o nosso aterro sanitário e nossos equipamentos”, explicou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “É um projeto extremamente interessante porque mostra o poder que o resíduo tem: econômico, de transformação social e ambiental e de ajudar na preservação do nosso aterro sanitário. A ideia é fazê-los entender que a gestão de resíduos sólidos é compartilhada. Não depende só do Poder Público, da porta para dentro cada um precisa fazer o seu papel”, complementou. Aprendiz da área de serviços gerais, Tauan Mendes, 23 anos, classificou o projeto como muito importante: “Trabalho com serviços gerais, então entendo essa realidade. Acho importante que as pessoas tenham mais consciência sobre o descarte de resíduos. Gostei muito do museu porque traz essa visão para quem não conhece e passa a entender a importância de ter mais consciência sobre o lixo”. A jovem aprendiz Maria Eduarda Castro, 18 anos, disse que se surpreendeu com o circuito. “Estudamos muito sobre consumismo no instituto, então foi interessante ver aqui no museu objetos que foram jogados no lixo e poderiam ter sido aproveitados. Isso faz muito mal ao meio ambiente. As pessoas deveriam valorizar mais. Acho que é muito legal ter esse tipo de conhecimento”, comentou. Para a aprendiz Wenya Kethlen, 21, a parte da explicação foi fundamental. “Adorei saber sobre as camadas do lixo, entender como funciona o aterro e conferir as relíquias. Acho que é importante para que as pessoas possam entender mais sobre a reutilização e organização do lixo. Estou aproveitando bastante esse conhecimento”, disse.

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Educação ambiental é incorporada ao currículo das escolas públicas do DF

A Lei nº 7.649, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26), estabelece a obrigatoriedade da inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos” no currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal. A medida, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e de autoria do deputado Fábio Félix, visa promover a preservação do Cerrado e a responsabilidade ambiental entre estudantes, educadores e a comunidade escolar. A Lei nº 7.649 destaca a importância de consolidar o conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, e reforçar sua preservação como essencial para o equilíbrio ecológico | Foto: Mary Leal/SEEDF Com a nova legislação, busca-se desenvolver uma compreensão integrada sobre o meio ambiente, considerando as interações entre seus elementos e os impactos do desenvolvimento socioeconômico no DF. Também está entre as metas da lei a consolidação do conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, como um pilar essencial para o equilíbrio ecológico e a sobrevivência da biodiversidade regional. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da iniciativa. “ É fundamental que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo, despertando nos estudantes, educadores e famílias a compreensão de que a proteção ambiental é um compromisso coletivo que transcende a sala de aula e reverbera em toda a sociedade”, afirmou. A legislação traz diretrizes claras para garantir a sua efetividade, como autonomia pedagógica, pluralismo de ideias e uma abordagem interdisciplinar. As escolas poderão adotar uma ampla variedade de ferramentas, como livros, documentários, ações comunitárias e peças teatrais, para enriquecer o aprendizado e envolver os estudantes em práticas sustentáveis. Além de ampliar o conhecimento, a lei busca fomentar mudanças de comportamento, incentivando atitudes individuais e coletivas voltadas à preservação ambiental nos contextos escolar, doméstico e comunitário. O objetivo é engajar toda a comunidade escolar na mobilização social e política, promovendo uma consciência crítica e responsável frente aos desafios ambientais. *Com informações da SEEDF  

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Nova plataforma digital vai facilitar gestão, monitoramento e destino dos resíduos sólidos

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta quarta-feira (13) uma plataforma digital para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos na capital. O sistema oferece maior transparência e controle sobre o destino dos materiais, permitindo um acompanhamento em tempo real das informações, o que facilita a fiscalização e garante o cumprimento das normas ambientais. Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A partir de agora, todas as grandes empresas e geradores de resíduos serão obrigados a registrar eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), fornecendo detalhes sobre os tipos de materiais gerados, a quantidade, o transporte e o destino final desses resíduos. A interface vai permitir que o GDF monitore o cumprimento dessas obrigações de forma eficaz e transparente. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas O Sistema PGRS Digital integra todos os envolvidos na gestão de resíduos sólidos: a administração pública, as empresas e os profissionais do setor, como associações de catadores de recicláveis, por exemplo. Com o serviço, será possível identificar com precisão os tipos de resíduos gerados, quem são os responsáveis pela sua produção (os geradores), os transportadores e os destinos finais dos materiais. Ele também colabora com ações de logística reversa, que promovem a reintegração de materiais ao ciclo produtivo, além de garantir que os resíduos sejam descartados de maneira adequada e sem impacto ambiental. “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país” Celina Leão, governadora em exercício Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente. “É sobre o lixo que estamos falando: qual será a destinação, como estamos coletando, para onde vai o lixo e como ele é tratado. Cada secretaria e órgão agora têm a missão de se inscrever e cumprir suas metas de forma transparente, criando uma rotina de planejamento e acompanhamento coletivo”, explicou Celina Leão. Ela também enfatizou o compromisso com o desenvolvimento sustentável: “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país”. Mais reciclagem, mais empregos O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou o impacto positivo que a plataforma terá sobre as cooperativas de reciclagem. Ele explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente Gomes ressaltou ainda que o sistema contou com a colaboração de vários órgãos e associações de catadores, garantindo que atenda à realidade local. “Percebemos que muitos resíduos estão espalhados pelas cidades, muitas vezes originados pelo comércio. Com a nova rede de gestão, comércios que gerarem acima de 120 litros de resíduos terão que elaborar um plano de destinação. Isso permitirá que mais material reciclável chegue às cooperativas, o que facilitará a criação do primeiro plano distrital de gerenciamento de resíduos sólidos”, afirmou. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente. “No primeiro semestre deste ano, recolhemos mais de 500 mil toneladas de descarte irregular, grande parte proveniente de resíduos da construção civil. A assinatura deste decreto é um passo importante, pois além de digitalizar todo o registro de resíduos, traz mais transparência e facilita o controle de todos os geradores”, acrescentou. A Secretaria de Meio Ambiente explica que a padronização das informações será essencial para melhorar a qualidade da separação e destinação dos resíduos. O assessor de Políticas Públicas Ambientais da Sema, Glauco Amorim, detalhou a importância da plataforma: “Hoje, em Brasília, temos menos de mil planos de gerenciamento registrados na base de dados do governo, mas mais de 100 mil CNPJs de empresas. Isso significa que podemos dar escala ao processo e melhorar tanto a quantidade quanto a qualidade dos resíduos que estão sendo separados”.

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Educação ambiental sobre resíduos sólidos é destaque no 13° Circuito de Ciências no Cruzeiro

A educação ambiental sobre resíduos sólidos foi um dos temas da etapa regional do Plano Piloto do 13° Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) participou do evento realizado nesta sexta-feira (27), no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro, levando conhecimento e conscientização aos estudantes e professores. Estudantes puderam conhecer parte do acervo do Museu da Limpeza Urbana, como peças antigas como máquina de escrever e telefones públicos de ficha | Fotos: Divulgação/SLU No estande do SLU, uma parte do Museu da Limpeza Urbana foi exposta, apresentando peças históricas encontradas no lixo como telefones públicos de ficha, máquinas de escrever e fotográficas antigas, celulares e TVs analógicos e até o boneco baby dinossauro que fez muito sucesso na década de 1990. Com o apoio da Valor Ambiental, empresa contratada pelo SLU para produção de composto orgânico nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB), os alunos também conheceram de perto como funciona o processo da compostagem. “Nós também trouxemos o composto orgânico que é produzido nas usinas e que é doado aos agricultores. A gente chega a doar aproximadamente 20 mil toneladas por ano”, informou o engenheiro ambiental da Valor Ambiental, Rafael de Carvalho. “A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, comentou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (primeira à esquerda) As crianças que visitaram o estande receberam um kit lúdico de educação ambiental, enquanto os adultos levaram o “lixito” para o carro com material informativo sobre a coleta e separação dos resíduos sólidos. O personagem Garizito, do grupo de teatro do SLU, também participou do evento, animando as crianças. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de inserir a educação ambiental nas escolas. “Eu falo sempre o seguinte: se você quiser mudar uma cultura, mudar um país, tem que ser dentro da escola. A escola é a base onde você vai passar para as crianças os princípios corretos. A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, afirmou. O diretor adjunto do SLU, Cleilson Queiroz, celebrou a participação no evento. “É uma satisfação muito grande o SLU estar participando desse evento aqui no Cemi Cruzeiro, junto com a Secretaria de Educação. Nós trouxemos aqui uma parte do museu que temos lá no Venâncio Shopping, onde as escolas vão e ficam superencantadas com objetos encontrados muitas vezes no lixo”, disse. *Com informações do SLU  

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Mutirão recolhe mais de 50 toneladas de lixo na QE 58, no Guará

Em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Administração Regional do Guará realizou uma força-tarefa para limpeza geral em uma área de descarte irregular de lixo, próximo à QE 58, na região das novas quadras. O mutirão teve início na semana passada e foi finalizado nesta segunda-feira (26). No total, mais de 50 toneladas de entulhos e inservíveis foram removidas. [Olho texto=”“Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo”” assinatura=”Artur Nogueira, administrador regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos principais objetivos da limpeza geral realizada na QE 58 foi a remoção de materiais volumosos e entulhos que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além da coleta de lixo verde, resto de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos, a ação eliminou um lixão instalado na área, com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular por motoristas.  A força-tarefa também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50. “Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo. Contamos com a colaboração de todos os guaraenses para vencermos esse problema do lixo na nossa cidade”, destaca o administrador regional, Artur Nogueira. Com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular de lixo por motoristas, a força-tarefa realizada pelo GDF no Guará também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50 | Foto: João Rodrigues/Administração do Guará Equipamentos públicos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. Espaços adequados para o descarte de restos de obra, móveis velhos, recicláveis e até óleo de cozinha usado, os locais são fundamentais para a limpeza urbana. A Administração Regional do Guará reforça, ainda, que a cidade tem um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. Basta o morador ligar para o telefone 162 ou acessar o site Participa-DF. *Com informações da Administração Regional do Guará

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