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Palestras e atendimentos reforçam prevenção à violência e cuidado com a saúde mental em Taguatinga e Ceilândia

Com foco na prevenção à violência e no fortalecimento da saúde mental, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) fará 20 palestras educativas e prestará 20 atendimentos presenciais voltados ao acolhimento emocional da população de Taguatinga e Ceilândia. Ação tem como foco qualquer pessoa que já enfrentou ou enfrenta alguma situação de violação de direitos | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A iniciativa é direcionada a jovens, adolescentes, mulheres, homens, pessoas idosas, profissionais da área social e educadores que enfrentam ou já enfrentaram situações de estresse, violência e outras violações de direitos. [LEIA_TAMBEM]As ações serão executadas por meio de parceria entre a Sejus-DF e o Instituto Brasil Verde (IBV). O extrato do Termo de Fomento nº 20/2025 foi publicado nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Responsável por desenvolver e implementar políticas públicas voltadas à promoção da cidadania e à garantia de direitos, a Sejus-DF atua de forma integrada na prevenção da violência, no acolhimento e na orientação de públicos em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. O termo prevê investimento de R$ 250 mil, com repasse em parcela única, e vigência até 15 de junho de 2026. A proposta busca ampliar o acesso a espaços de escuta qualificada, orientação e apoio psicossocial, contribuindo para a promoção de uma cultura de cuidado, respeito e garantia de direitos, especialmente em contextos marcados por intolerância religiosa, violência física, psicológica e outras formas de agressão. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Inaugurado primeiro Centro de Referência Especializado em TEA do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, nesta terça-feira (9), duas iniciativas inéditas que ampliam e modernizam a rede de atenção psicossocial: o primeiro Centro de Referência Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cretea) do DF e o Serviço de Assistência em Saúde Mental com Uso de Inteligência Artificial (SAMia). Os equipamentos expandem o acolhimento às crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e reforçam o atendimento à população em questões de saúde mental. “Nós teremos três centros aqui no Distrito Federal, esse foi o primeiro. Faremos um na região Norte e outro na região Sul. Precisávamos melhorar esse atendimento, então esse espaço vem justamente para resolver isso. Hoje também anunciamos um trabalho que será coordenado pela Secretaria de Educação, com criação de locais como esse dentro da pasta. E isso já está virando uma realidade com essas inaugurações de hoje”, defendeu a vice-governadora Celina Leão, durante a entrega do Cretea. Inauguração do primeiro Cretea do Distrito Federal e do SAMia expande o acolhimento às crianças com TEA e reforça o atendimento à população em questões de saúde mental | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O centro, instalado na Estação 108 Sul do Metrô, contou com o aporte total de R$ 747.095,61 e foi projetado para oferecer diagnóstico rápido, atendimento especializado e suporte multidisciplinar a crianças de até 10 anos com TEA. A unidade reúne uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, neuropediatra, pediatra, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e fonoaudiólogos, além de espaços destinados ao acolhimento e à intervenção, como consultórios, sala multissensorial, ginásio terapêutico, sala de grupos, cozinha terapêutica e ambiente lúdico. Com recursos do Metrô-DF e de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, a estrutura foi totalmente reformada e equipada para atender os 34,1 mil autistas diagnosticados no Distrito Federal, segundo dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na mesma agenda, Celina Leão anunciou a nova plataforma digital pioneira que usa inteligência artificial para triagem e encaminhamento em saúde mental. Chamada de SAMia, a ferramenta, acessível gratuitamente pelo celular, utiliza escalas validadas para avaliar sintomas, identificar riscos e orientar o usuário diretamente ao serviço mais adequado da rede pública. Além disso, oferece conteúdo de autocuidado, como exercícios de respiração, meditação e práticas de bem-estar, e orienta mulheres em situação de violência sobre onde buscar ajuda. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, ressaltou que a inovação vai fortalecer a gestão e reduzir barreiras de acesso. “A ideia é que nós tenhamos também, dentro da plataforma, a parte de gestão, em que vamos monitorar, por meio de painéis de controle, toda essa linha de cuidado do paciente e trabalhar políticas públicas mais assertivas para o contexto de saúde mental”, esclareceu o chefe da pasta. Defensor da causa, o deputado distrital Eduardo Pedrosa pontuou que o Cretea é resultado de um trabalho feito em parceria entre o Legislativo e o Executivo: “Nosso objetivo é garantir que as medidas em prol da saúde e da igualdade sejam plenamente atendidas. É fundamental que levemos este modelo de centro para mais perto das famílias, facilitando o acesso à comunidade, especialmente nas regiões administrativas. Este espaço não é apenas uma construção física, mas um local onde plantamos amor, cuidado e atenção. Nele, as famílias encontrarão terapias, diagnósticos, acompanhamento profissional, orientação familiar e capacitação profissional, entre outros serviços que, tenho certeza, contribuirão para transformar a vida da nossa população”. O DF tem 34,1 mil pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população local, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE Diagnóstico precoce e acolhimento multidisciplinar O Cretea tem o objetivo de diagnosticar a doença e intervir em tempo adequado, algo essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e comportamental. Com oito consultórios, salas de atendimento em grupo, um ginásio terapêutico, cozinha terapêutica e uma sala multissensorial, o centro reúne todos os serviços da rede pública em um só lugar, facilitando o acesso das famílias. O atendimento será feito por uma equipe multiprofissional. A ideia é centralizar as etapas de acolhimento, avaliação e tratamento, reduzindo o tempo de espera e garantindo continuidade no cuidado. Além disso, o centro funciona como polo de formação e apoio técnico à rede, contribuindo para aprimorar o atendimento às crianças com TEA em outras unidades de saúde. “Temos um grande desafio pela frente no diagnóstico precoce, no tratamento, na execução de políticas inclusivas e na montagem de toda uma rede de apoio. Essa inauguração mostra justamente esse nosso compromisso. Aqui, nós teremos profissionais altamente capacitados para oferecer o melhor para esses pacientes, com um tratamento mais humano e o mais acolhedor possível”, avaliou o secretário de Saúde. Juracy Lacerda, secretário de Saúde: "Temos um grande desafio pela frente no diagnóstico precoce, no tratamento, na execução de políticas inclusivas e na montagem de toda uma rede de apoio" Para famílias que convivem diariamente com os desafios do transtorno, a entrega do espaço representa um marco. Pai de um filho autista e fundador do grupo Lutadores do Gueto, que acolhe pessoas em vulnerabilidade, Marcelo Ribeiro dos Reis relata que o centro representa um marco para a sociedade da capital. “Isso é o sonho de todos os pais e mães de autistas. Brasília praticamente não tinha nada. Agora, temos um centro de referência, e eu espero que ele se espalhe por toda a cidade”, afirmou.  Ele lembra as dificuldades enfrentadas por quem precisa de tratamento: “Quem é pai de uma criança autista sabe a luta diária. É luta na saúde, na educação, na inclusão. Esse centro vai facilitar 100%. É um marco para todas as famílias”. Quem também celebrou a entrega foi o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Edilson Barbosa. Para ele, o centro é o fim da espera para muitas famílias. “Nós temos muitas mães e muitos autistas sem laudo e sem acesso a terapias. Esse centro de referência será importante para tirar essas pessoas do sofrimento”, disse o presidente. O DF tem 34,1 mil pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população local, de acordo com o censo demográfico do IBGE. A capital ocupa a 15ª posição no ranking nacional. Em todo o país, 2,4% receberam o diagnóstico, o que equivale a 1,2% da população brasileira. Marcelo Ribeiro dos Reis, fundador do grupo Lutadores do Gueto: "Isso é o sonho de todos os pais e mães de autistas. Brasília praticamente não tinha nada. Agora, temos um centro de referência, e eu espero que ele se espalhe por toda a cidade" Inteligência artificial a serviço do cuidado humano Totalmente gratuita, a plataforma SAMia entra em operação como um novo canal digital de acolhimento em saúde mental, disponibilizada para qualquer pessoa pelo aparelho celular. Para utilizar a tecnologia, basta que o usuário acesse o site da Secretaria de Saúde. Ao responder questionários com base em escalas validadas, o paciente recebe uma análise automatizada do seu perfil, com indicação clara sobre a necessidade de atendimento, risco identificado e o serviço adequado da rede (Centro de Atenção Psicossocial, ambulatório especializado, hospital ou apoio psicossocial). [LEIA_TAMBEM]Na prática, o sistema utiliza inteligência artificial para interpretar sinais de ansiedade, depressão, sofrimento psíquico, ideação suicida e outras condições, permitindo triagem precoce e orientações precisas. Além disso, a plataforma oferece exercícios de respiração, meditação, visualização e conteúdos de autocuidado, funcionando também como ferramenta de prevenção e promoção da saúde. Segundo o secretário Juracy Lacerda, essa é mais uma política pública que vem para suprir as consequências da pandemia do coronavírus: “O tema saúde mental é uma preocupação, principalmente após a covid-19, e hoje nós temos que utilizar de todas as maneiras para estar abarcando esses pacientes. Então, o SAMia consegue fazer uma triagem para ver o melhor encaminhamento. Vamos ter também questões relacionadas às orientações mediante um quadro de saúde mental, por exemplo. Com essa ferramenta, a gente traz mais acessibilidade e inclusão para fazermos uma melhor gestão desses pacientes”. O SAMia ainda presta apoio específico a mulheres em situação de violência doméstica, orientando sobre direitos, canais de denúncia e locais de atendimento. Em segundo plano, a ferramenta gera indicadores estratégicos para a Secretaria de Saúde, auxiliando na gestão com foco em dados e no planejamento de serviços. A tecnologia está alinhada com a Lei Distrital nº 37.844/2016, que defende a assistência integral, humanizada e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo seu uso seguro e sem registro de dados do usuário.

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Evento reforça Dia do Diabetes com foco em saúde mental e cuidados no fim de ano

O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) realizou, nesta segunda-feira (10), um evento alusivo ao Dia Mundial do Diabetes (dia 14 de novembro). Voltado a servidores e pacientes, o encontro promoveu palestras e dinâmicas em grupo conduzidas pelos profissionais da área de psicologia, enfermagem e nutricionistas. O foco foi saúde mental e cuidados durante as festas de fim de ano. De acordo com a gerente do Cedoh, Cássia Luz, a ação orientou e acolheu os pacientes, os conscientizando de que, apesar de crônica, a doença pode ser controlada. “A nossa impressão, como profissionais, é que as pessoas que participam dos eventos vêm mais capacitadas para as consultas posteriores e melhoram o controle glicêmico”, afirmou Cássia. Jussara Sena Brito levou a filha, Heloísa, ao encontro: "Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF [LEIA_TAMBEM]Entre os participantes estava Jussara Sena Brito, 33 anos, que compareceu com a filha Heloísa, diagnosticada com diabetes tipo 1 e atendida pelo centro há mais de um ano. A descoberta do diagnóstico foi uma surpresa para a família, uma vez que ninguém apresentava a doença. “Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente. A gente aprende mais sobre o assunto. Aqui, eles têm esse conhecimento especializado”, elogiou.  Neste ano, a equipe do Cedoh ampliou a iniciativa e convidou também os agentes comunitários de saúde da Região Central, fundamentais para informações de saúde e encaminhamento à unidade. “Muitas vezes, os pacientes chegam ao centro sem conhecer muito sobre sua situação, sobre a importância de fazer o controle de glicemia ou de como lidar com intercorrências relacionadas à condição. O agente tem um papel de orientação nesses casos”, explicou Cássia Luz.  O Cedoh é referência para consultas ambulatoriais de casos graves de diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Para a realização da primeira consulta no centro, é necessário ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Após avaliação no local, se for o caso, a equipe faz o encaminhamento do paciente por meio do Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Rede de Atenção Psicossocial do DF promove evento cultural e social

As unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal reuniram-se na quinta (6) e sexta-feira (7), durante o Encontro da Arte — Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA). A iniciativa promoveu convivência, cultura e protagonismo para usuários, profissionais e pesquisadores do serviço especializado. O evento foi sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Com uma programação composta por feira de economia solidária e criativa, espetáculos artísticos, concurso de poesia, exposição de trabalhos científicos, rodas de conversa e palestras, o EDA ofereceu um espaço de expressão e acolhimento a artistas em acompanhamento de saúde mental. Encontro da Arte (EDA) ocorreu no Centro Comunitário Athos Bulcão, na UnB, nos dias 6 e 7 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O grupo Pontos e Nós Tecelagem Manual, do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia, participou como expositor. Na quinta, o designer Moisés Queiroz, 55 anos, tinha boas expectativas em relação à venda dos produtos confeccionados por ele e seus colegas. Participando das atividades do grupo há seis anos, Moisés conta que o apoio multiprofissional o estimulou a fazer o curso de tecnólogo em design de produto. Ele é categórico ao definir sua experiência junto à equipe da unidade: “Transformadora”, diz. “O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava”. Agora, Moisés prepara-se para concluir a licenciatura em educação profissional: “Hoje sou capaz de ajudar a transformar outras pessoas que precisam”. Moisés Queiroz, designer: "O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava" Reinserção social A psicóloga e supervisora do Caps AD III de Samambaia, Thereza Dantas, explica que as atividades coletivas são fundamentais para o cuidado em saúde mental voltado à reinserção social e ao fortalecimento da subjetividade do indivíduo. “A maioria desses pacientes chega até nós sem nem mesmo reconhecer os talentos que têm e o que são capazes de fazer. Quando há oportunidade, como são práticas artísticas, eles encontram consigo e passam a ver que podem ir muito além”, revela. [LEIA_TAMBEM]Os Caps são voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento direto do usuário aos centros) ou por encaminhamento de outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação, justiça). As atividades são realizadas prioritariamente em espaços coletivos — grupos, assembleias de usuários e reuniões diárias de equipe —, inseridas na comunidade. O cuidado é desenvolvido por meio de um Projeto Terapêutico Singular, construído em conjunto pela equipe, pelo usuário e sua família. Atualmente, são 18 unidades, de todas as modalidades, distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Obras do Caps do Gama entram em fase de acabamento

As obras do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Gama entraram em fase de acabamento. Grande parte da infraestrutura já está concluída, inclusive com todas as tubulações e os cabos instalados para sistemas de água, gás, eletricidade e telecomunicações. A construção, localizada no Setor Norte, teve início em março deste ano.  Projeto prevê uma unidade com mais de 740 metros quadrados de construção e funcionamento 24 horas por dia | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com investimento de R$ 3,5 milhões, o projeto arquitetônico prevê uma área construída de mais de 740 metros quadrados, visando à integração entre os espaços de atendimento e convivência. A estrutura contará com a adaptação necessária a pessoas com deficiência (PcD), proporcionando um ambiente seguro e acessível para todos os usuários. Também estão previstos espaços de convivência interna e externa, com jardins planejados para promover o bem-estar e a socialização dos pacientes. O serviço especializado será do tipo III, destinado ao atendimento de pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. A expectativa é que a unidade funcione 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Rede de Atenção Psicossocial A implementação do Caps no Gama é uma reivindicação antiga da comunidade, explica a diretora de Atenção Secundária à Saúde da Região de Saúde Sul, Ângela Maria de Sousa. “Essa implantação é imprescindível para proporcionar cuidado completo à saúde mental dos usuários”, afirma. “A iniciativa vem também para fortalecer a Raps [Rede de Atenção Psicossocial] da Região Sul”. [LEIA_TAMBEM]A Região de Saúde Sul, que compreende Gama e Santa Maria, já conta com um Caps para tratamento de álcool e outras drogas – tipo II. Esta última unidade, em Santa Maria, atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de drogas. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Serviço especializado O Caps é destinado ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento do usuário direto nos centros) ou via encaminhamento por outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação e justiça).  Atualmente, há 18 centros psicossociais de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Encontre o Caps mais próximo de sua residência.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Obra da nova sede do Caps da PMDF chega à reta final com foco em acolhimento e modernidade

Chegou à fase final a construção da nova sede do Centro de Atendimento Psicológico e Social (Caps) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O prédio, localizado no Setor Policial Sul, é fruto de mais um investimento do Executivo local na valorização, no acolhimento e no cuidado com a saúde mental dos servidores da segurança pública. Para a execução das obras, foram destinados R$ 15,1 milhões. Com investimento de R$ 15,1 milhões, nova sede do Caps da PMDF está em construção no Setor Policial Sul | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De janeiro a setembro deste ano, o centro, em funcionamento em uma unidade temporária, foi responsável por 14.153 atendimentos, somados aos realizados em parceria com o Sesc. A previsão é que esse número seja ainda maior após a inauguração do novo prédio. Com uma área de 2,9 mil m², o espaço foi planejado para oferecer uma estrutura moderna, acessível e humanizada aos policiais militares e seus dependentes. A estrutura vai reunir consultórios, salas de terapia individual e em grupo, enfermagem, farmácia, auditório e áreas de convivência. De acordo com o chefe da Seção de Fiscalização de Obras da PMDF, capitão Geraldo Neiva de Almeida, a estrutura foi pensada para unir funcionalidade e acolhimento. “É uma estrutura diferenciada. Com certeza seremos referência quando o espaço for inaugurado. As linhas curvas ajudam no fluxo de pacientes e profissionais e foram projetadas para trazer a sensação de acolhimento, fugindo da ideia de hospital. Nosso foco é a humanização do atendimento”, afirma. Com uma área de 2,9 mil m², o espaço foi planejado para oferecer uma estrutura moderna, acessível e humanizada aos policiais militares e seus dependentes O projeto, idealizado pela equipe de arquitetura, urbanismo e engenharia da própria corporação, surgiu da necessidade de ampliar e modernizar o antigo prédio. Segundo o arquiteto e engenheiro da Seção de Controle da PMDF, sargento Ricardo Naves, o planejamento foi desenvolvido em conjunto com a área de saúde da corporação. “A gente faz a concepção do edifício e contrata os projetos complementares para execução. Esse estudo foi feito junto com o setor de saúde, com base nas necessidades que eles passaram para a gente. A edificação anterior já não atendia aos anseios da corporação, e agora teremos salas de terapia, auditório, piscina e mais consultórios”, detalha. [LEIA_TAMBEM]Além de consultórios e salas terapêuticas, o novo Caps contará com áreas de convivência e estacionamento, compondo um ambiente que prioriza também o bem-estar emocional de quem procurar a unidade. O projeto arquitetônico adota linhas curvas e fachadas envidraçadas, priorizando iluminação natural e integração com áreas verdes. Para o chefe do Caps, tenente-coronel Rodrigo Ramos Araújo, o novo prédio vai ampliar a capacidade de atendimento e fortalecer a rede de assistência psicológica da PMDF. “Atualmente, temos cerca de 40 policiais que trabalham diretamente no Caps e uma equipe contratada com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. O nosso objetivo é atender toda a tropa da ativa, que soma aproximadamente 10 mil policiais”, explica. O serviço é prestado de forma ambulatorial, com pronto acolhimento e funcionamento nos turnos matutino e vespertino. Além disso, a corporação mantém parceria com 19 clínicas conveniadas de psicologia e oito de psiquiatria para reforçar o acolhimento psicológico aos policiais e seus dependentes. A expectativa é que a nova sede do Caps seja inaugurada em 2026, após o recebimento definitivo da obra pela empresa contratada. Sargento Ricardo Naves, arquiteto e engenheiro da Seção de Controle da PMDF: "A edificação anterior já não atendia aos anseios da corporação, e agora teremos salas de terapia, auditório, piscina e mais consultórios" Bem-estar é prioridade Além de todos os serviços ofertados por meio do Caps, a corporação dispõe da Seção de Bem-Estar Social (SBES). O setor presta apoio psicológico aos militares, dependentes e pensionistas, com informações diversas sobre as rotinas para internações, marcação de consultas em saúde mental e orientações sobre como proceder em casos de urgência e emergência psiquiátricas. A SBES também realiza visitas domiciliares e hospitalares. O atendimento é presencial ou por ligações telefônicas e funciona 24 horas por dia. A responsável pela seção, major Alessandra Santos, destaca o caráter pioneiro do serviço prestado pela corporação. “Esse apoio é 24 horas todos os dias da semana. Nenhum outro órgão de segurança pública do país tem um serviço tão completo como o nosso. Fazemos a orientação inicial, o direcionamento e o monitoramento dos casos a longo prazo. É um trabalho preventivo que salva vidas”, ressalta.

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UPAs do DF ganham retaguarda psiquiátrica e reduzem tempo de internação em mais de 60%

“Eu gostei muito do atendimento daqui. Achei que minha filha ia passar dias internada, mas em pouco tempo ela foi avaliada, medicada e encaminhada para um hospital especializado. Foi um alívio enorme para toda a família.” O relato é de Lídia (nome fictício), mãe de uma jovem de 22 anos que chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires em crise de esquizofrenia. A experiência dela resume o impacto do novo modelo de retaguarda psiquiátrica que está sendo implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Novo modelo de retaguarda psiquiátrica tem sido implantado nas UPAs do Núcleo Bandeirante, de Sobradinho e Vicente Pires | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com o psiquiatra Sérgio Cabral, responsável técnico pelo projeto, a iniciativa começou como um piloto entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, na UPA do Núcleo Bandeirante. “O resultado foi tão expressivo que já ampliamos para as unidades de Sobradinho e Vicente Pires. Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas”, explica. Atendimento ágil e ambiente preparado O fluxo é simples: o paciente em crise passa pela triagem de enfermagem e é inicialmente avaliado pelo médico clínico, que verifica causas e estabiliza o quadro. Caso haja necessidade ou risco grave, como tentativa de suicídio ou agitação intensa, o psiquiatra de retaguarda é acionado para reavaliar e definir o desfecho — seja alta com encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), manutenção em observação ou internação especializada. [LEIA_TAMBEM]Para acolher melhor esses pacientes, a UPA adaptou salas com ambiente protegido, separando adultos e crianças e eliminando riscos, como vidros ou fios expostos. “É um cuidado que dá segurança a todos, sem isolar o paciente. As salas continuam integradas à rotina da unidade”, destaca Cabral. Resultados Antes do projeto, a média de permanência de pacientes em crise psiquiátrica na UPA do Núcleo Bandeirante era superior a cinco dias. Em 2025, caiu para uma média de 1,8 dia. “Estamos falando de uma redução de mais de três diárias por paciente, o que representa milhões de reais em economia para o sistema”, detalha o especialista. Na rede de UPAs do DF, o atendimento psiquiátrico reduziu o tempo médio de internação de quatro dias para 1,05 dia, com resolutividade de quase 90%. Além de reduzir custos com diárias, a medida praticamente eliminou o transporte de pacientes para hospitais de referência. O aumento da procura também é significativo: em 2023, as UPAs registraram cerca de 10 mil atendimentos em saúde mental; em 2024, o número triplicou, chegando a quase 30 mil. Em 2025, até agosto, já são mais de 16 mil atendimentos. Para Cabral, isso reflete tanto o crescimento dos transtornos mentais quanto a redução do estigma. “As pessoas sabem que há acolhimento qualificado e procuram mais o serviço. É sinal de que estamos ampliando o acesso”, avalia. Sérgio Cabral, psiquiatra do IgesDF: "Hoje, o psiquiatra não atende diretamente na porta, mas dá suporte especializado ao clínico da UPA, garantindo avaliação e conduta rápidas" Continuidade do cuidado Segundo o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Borges Lira, o objetivo não é substituir o acompanhamento regular do Caps, mas garantir que o paciente em crise tenha resposta rápida e encaminhamento seguro. “Damos visibilidade ao caso e já articulamos a continuidade com a atenção básica e a rede de saúde mental. O Caps é essencial para o tratamento prolongado”, reforça. Para o diretor, o maior ganho é humano. “Hoje, o atendimento é imediato. Quando conseguimos atender um paciente em sofrimento agudo sem precisar deslocá-lo para longe, a família se sente acolhida e a pessoa em crise percebe que não está sozinha”, explica. Com resultados expressivos em resolutividade, economia e satisfação dos usuários, o IgesDF planeja levar a retaguarda psiquiátrica para todas as regiões do Distrito Federal. “É um modelo que aproxima o especialista da população e fortalece os princípios do SUS: cuidado descentralizado, resolutivo e humano”, conclui Rodolfo Lira. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em obras, novo Capsi do Recanto das Emas vai ampliar acolhimento psicossocial na região

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental, uma boa notícia para a população do Recanto das Emas: as obras da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) entraram na fase de finalização. O equipamento está sendo construído na Quadra 104 da região, com investimento de R$ 3,6 milhões. Hoje, os atendimentos do Capsi são feitos em um espaço da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Recanto, na Quadra 307. A nova sede será bem maior, com salas para atendimentos individuais, salas para atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha, divididos em uma área construída de cerca de 610 m². O projeto também contempla estacionamento e uma ampla área de convivência externa. Tudo isso vai contribuir para ampliar a oferta e melhorar os atendimentos. Com investimento de R$ 3,6 milhões, novo Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) está em construção no Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Nesse novo espaço, a gente consegue ofertar práticas integrativas em saúde, ampliar a agenda de atendimento e trazer mais profissionais, porque vai ter um espaço maior. Também teremos um número ampliado de consultórios, consequentemente, a gente consegue ter um atendimento individualizado com melhor qualidade. Então, vai ser um espaço muito mais tranquilo para as pessoas trabalharem e é uma oportunidade dessas crianças e adolescentes vivenciarem outras práticas de saúde", apontou o diretor de Atenção Secundária da Região Sudoeste de Saúde, Marcos André Ferreira Neto. Os Capsi atendem crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos com sofrimento psíquico intenso e duradouro, e jovens com até 16 anos incompletos com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas. O atendimento também se estende às famílias. "Trabalhando essas questões, a gente torna as crianças e os adolescentes não invisibilizados, a gente traz eles para o debate, para pensar a política pública junto", pontuou a gerente do Capsi do Recanto, Ludmila de Souza. "Nós temos uma endemia de doenças e sofrimentos mentais, que não é só no DF, é uma realidade mundial. Então, temos que nos adaptar a essas mudanças. Tem que ser um trabalho bem coletivo e muito parceiro aqui na região", acrescentou. Saúde mental Apenas no primeiro semestre deste ano, os centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal registraram mais de 200 mil atendimentos, um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a marca foi de 180 mil. E a atenção à saúde mental tem sido uma marca deste Governo do Distrito Federal (GDF). Até 2027, estão previstas as inaugurações de cinco novas unidades dedicadas à área, sendo duas voltadas ao público infantojuvenil (além do Recanto das Emas, em Ceilândia) e outras duas com tratamento em tempo integral dos distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]"A pauta da saúde mental é uma prioridade do nosso governo. A demonstração disso foi a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, em janeiro. No ato da criação, já foram nomeados 20 psiquiatras. Ao todo, só em 2025, foram nomeados 25 médicos psiquiatras — nós colocamos eles nos Caps, reforçando o atendimento", lembrou a subsecretária de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer. "Além disso, houve esse investimento na ampliação da rede, com a abertura de novos serviços. Hoje nós temos dois Caps sendo construídos [Recanto das Emas e Gama]. É um momento histórico para o DF, porque nós só temos um Caps para esse fim, os demais estão todos colocados em lugares cedidos ou alugados. Então, ter uma estrutura própria valoriza muito o serviço, é um espaço adequado", completou. O novo Capsi terá salas para atendimentos individuais e atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha Recanto das Emas Além da nova sede do Capsi, a região vai ganhar outros equipamentos de saúde. "Estamos atualmente com [as obras da] Policlínica do Recanto das Emas, o Hospital Regional, a residência terapêutica... Obras que já estão em andamento para poder entregar mais serviços de saúde à comunidade", elencou Marcos André. Em todo o Distrito Federal, as obras de construção ou reforma de unidades de saúde — entre unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (Upas), hospitais e centros especializados — totalizam um investimento de R$ 524 milhões.

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