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Doenças respiratórias infantis são principais causas de procura por atendimento médico nesta época do ano

As doenças respiratórias são comuns ao longo de toda a vida, mas na infância costumam ocorrer com mais frequência e são responsáveis por grande parte dos atendimentos nas emergências, principalmente em meses de sazonalidade dos vírus respiratórios, entre janeiro e julho. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de janeiro a março deste ano, foram prestados 7.617 atendimentos no pronto-socorro infantil. A taxa de ocupação subiu com o passar dos meses. Em janeiro, era de 89,13%; em fevereiro, de 93,98% e, em março, foi para 145,84%. As doenças respiratórias podem ser transmitidas por meio de gotículas de tosse e espirros | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF “Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e bronquiolite, são comuns na infância e podem ser transmitidas facilmente por meio de gotículas de tosse e espirros. Durante os surtos de doenças respiratórias, como é o caso agora, é importante evitar a exposição de crianças a ambientes muito fechados e aglomerados”, explica a pediatra Loren Nobre, do HRSM. A principal prevenção, segundo a médica, é manter a criança afastada de pessoas com sintomas respiratórios como tosse, febre, coriza; e, se possível, cuidar para que a criança use máscara se necessário. Ela também orienta para a implementação de cuidados adicionais, como a prática de bom uso do lenço de papel para descartar secreções e manter o ambiente limpo. “Um ambiente limpo e bem ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção” Loren Nobre, pediatra “Um ambiente limpo e bem-ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção, já que muitos microrganismos proliferam em lugares fechados e úmidos. Por isso, o indicado é abrir janelas para permitir a circulação de ar fresco e reduzir a concentração de microrganismos”, destaca. Caso os sintomas se agravem, é necessária uma consulta com o pediatra Loren Nobre chama a atenção para a higiene regular dos brinquedos e objetos de uso comum, especialmente os que são utilizados em creches, escolas ou em casa, onde várias crianças podem ter contato com os mesmos itens: “Objetos de uso pessoal, como talheres, copos, toalhas, roupas e brinquedos, podem ser veículos de transmissão de doenças, especialmente em locais com muitas crianças”. A médica ressalta que cuidados básicos, como a oferta de uma alimentação saudável e equilibrada para as crianças, a atualização constante do cartão de vacina e consultas periódicas ao pediatra, são as maneiras de prevenir as crianças e melhorar o sistema imunológico. Se, mesmo assim, a criança adoecer, o importante é observar e buscar atendimento médico caso os sintomas se agravem. Além disso, oferecer bastante líquidos ajuda a melhorar alguns sintomas em casos de gripes e resfriados. *Com informações do IgesDF

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Sazonalidade respiratória: HRSM alerta para a importância de cuidados preventivos e de vacinação

Com a sazonalidade das doenças respiratórias, que ocorre entre os meses de janeiro a junho, a busca por atendimento médico na emergência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido cada dia maior. As crianças são as que mais sofrem com os vírus respiratórios. Em janeiro e fevereiro, o HRSM notificou 843 casos de síndromes respiratórias, dos quais 80,4% são em crianças de 1 a 9 anos de idade | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, é necessário intensificar as medidas de prevenção e controle, especialmente em relação à vacinação contra a influenza. “Também temos a questão da higiene das mãos, uso de máscara e evitar aglomerações. A Vigilância Epidemiológica do HRSM tem reforçado o monitoramento para que possamos detectar o mais precocemente e, assim, atuar de forma rápida e oportuna nestes casos”, afirma. Nos meses de janeiro e fevereiro, o HRSM notificou um total de 843 casos de síndromes respiratórias, entre graves e leves. Sendo que 80,4% dos casos são em crianças de 1 a 9 anos de idade. Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) e do aplicativo E-SUS, compilados pela Vigilância Epidemiológica do hospital. Predominância dos casos de síndrome respiratória atendidos no Hospital Regional de Santa Maria, em janeiro e fevereiro, é de influenza Entre as notificações das síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs), em janeiro deste ano foram registrados 67 casos e em fevereiro, 120. Já os casos leves totalizaram 656 casos nos dois primeiros meses do ano. Foram 292 notificações em janeiro, sendo 6,5% dos casos por covid-19, e 364 em fevereiro, dos quais 7,6% foram notificados para o vírus SARS-CoV-2. No início de 2024,  foi registrado um total de 66 notificações de SRAG, sendo 42 em janeiro e 24 em fevereiro. Já os casos leves notificados totalizaram 395, sendo 125 em janeiro e 270 em fevereiro. A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM destaca que os dados mostram um aumento significativo nos casos de síndrome respiratória, principalmente as síndromes graves. “O aumento é perceptível, principalmente a partir da oitava semana, que é referente ao período de 16 a 22 de fevereiro, provavelmente porque é o período em que as crianças retornaram às escolas. E sendo que uma distribuição de 45% desses casos foram positivos para a influenza, 36,5% para outros vírus como o rinovírus e o restante, que é equivalente a 13% para covid-19. A distribuição dos casos indica que a predominância é a influenza”, afirma Larysse Lima. As SRAGs podem ser causadas por vários micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. Esses vírus podem ser influenza, sincicial, adenovírus e rinovírus. A consequência são infecções das vias aéreas como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo SARS-CoV-2. *Com informações do IgesDF  

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Profissionais do HRSM fazem capacitação em bronquiolite viral aguda

Buscando capacitar os profissionais para o enfrentamento da sazonalidade das doenças respiratórias, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está oferecendo treinamento para todos os profissionais que atuam na assistência sobre bronquiolite viral aguda, responsável pelas maiores taxas de internação dessa época. O treinamento é voltado para todos os profissionais de saúde que queiram participar, principalmente os que lidam diretamente com o atendimento aos pacientes pediátricos | Foto: Divulgação/IgesDF Nesta quarta (19) e quinta-feira (20), foram abertas quatro turmas de capacitação para os profissionais que trabalham no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A aula foi ministrada no auditório da unidade hospitalar e foi promovida pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). “O objetivo do curso é atualizar os participantes sobre o manejo da bronquiolite viral aguda, que é uma infecção respiratória comum na infância, afetando principalmente as crianças menores de dois anos. Então, focamos nas atualizações que a gente tem a respeito do manejo dessa criança, no tratamento, diagnóstico. Além de mostrar ao colaborador a importância de identificar os fatores de risco que podem levar a bronquiolite, identificar os sinais de desconforto respiratório que pode levar a quadros de maior gravidade”, informa a enfermeira do Núcleo de Educação Permanente, Luiza Melo. O treinamento é voltado para todos os profissionais de saúde que queiram participar, principalmente os que lidam diretamente com o atendimento aos pacientes pediátricos. “Nossa sazonalidade costuma ter o pico entre março e julho. Então, a gente já está treinando e capacitando os colaboradores para enfrentarem essa possível sazonalidade que a gente vai ter aí nos próximos dias”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Sazonalidade das doenças respiratórias alerta para cuidados com as crianças

A sazonalidade dos vírus respiratórios normalmente ocorre no Brasil entre janeiro e junho, acometendo, principalmente, crianças, idosos e pessoas com a imunidade mais baixa. A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal preocupação da área pediátrica, pois atinge crianças de até dois anos e é responsável pela maioria das internações deste período. Bebês e crianças de até dois anos estão entre a maioria dos casos de infecções respiratórias virais | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento” Pedro Ribeiro Bianchini, infectologista pediátrico do HRSM A bronquiolite viral aguda é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão dos bebês, os bronquíolos. Essas estruturas do organismo são a continuidade dos brônquios, que distribuem o ar para dentro dos pulmões. O infectologista pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Pedro Ribeiro Bianchini, lembra que é possível ter uma variação nos vírus circulantes, mas os principais são o vírus sincicial respiratório (VSR), o coronavírus SARS-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus, além do vírus da influenza. Sintomas “Esses vírus têm uma distinção clínica muito difícil, pois apresentam sintomas semelhantes, e só é possível identificá-los com a realização de exames específicos, mas a condução clínica é semelhante, e em sua maioria sintomática, com medicação para febre e limpeza nasal”, orienta o médico. “A necessidade de outras medicações e até de internação e outros procedimentos, eventualmente necessários, é determinada apenas pelo pediatra, durante a avaliação clínica.” Tratando-se de doença causada por vírus respiratórios, o quadro começa com um resfriado, obstrução nasal, coriza clara, tosse, febre, recusa nas mamadas e irritabilidade de intensidade variável.  Em um ou dois dias, esses sintomas evoluem para tosse mais intensa, dificuldade para respirar, respiração rápida e sibilância (chiado/chio de peito). Por vezes, pode haver sinais e sintomas mais graves, como sonolência, gemência, cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias. A orientação é que a família fique atenta aos sinais, principalmente nos bebês; e, em caso de evolução dos sintomas, busque imediatamente atendimento médico. “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento”, ressalta Bianchini.  Volta às aulas O fato de a transmissão dos vírus respiratórios ser facilitada pela aglomeração de pessoas faz com que o retorno às aulas seja um momento de maior proliferação de doenças respiratórias, pois as crianças se juntam em um mesmo ambiente. “As principais medidas para diminuir a chance de adoecimento incluem a atualização do cartão vacinal, e ressalto também a importância das vacinas contra covid-19 e coqueluche”, afirma o infectologista pediátrico. O profissional recomenda manter o hábito de fazer a higienização nasal diária e incentivar a criança a lavar as mãos com frequência, além de proporcionar uma alimentação equilibrada, sono saudável e fazer um acompanhamento regular com o pediatra. *Com informações do IgesDF  

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Especialista recomenda cuidados para prevenção de síndromes respiratórias

Sazonais, as doenças respiratórias estão em alta, e as crianças são quem mais sofrem neste período do ano. A consequência disso é a demanda expressiva de busca por atendimento médico nos prontos-socorros infantis. De janeiro a abril, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) notificou 1.215 casos de síndromes respiratórias, entre graves e leves. Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) e do aplicativo e-Sus, compilados pela Vigilância Epidemiológica do HRSM. Para evitar o contágio pelas síndromes respiratórias, principalmente a bronquiolite viral aguda, o pediatra e infectologista Pedro Ribeiro Bianchini, do HRSM, lembra que as medidas de prevenção são as mesmas que são recomendadas e já foram difundidas com a pandemia de covid-19: lavagem de mãos e uso do álcool gel e de máscaras no contato com os recém-nascidos e crianças pequenas. Ocorrências predominam entre crianças: 274 casos aferidos entre janeiro e abril deste ano | Foto: Divulgação/IgesDF Entre as notificações das síndromes respiratórias graves, foram registrados 42 casos em janeiro, 24 em fevereiro, 67 em março e 158 em abril. Desse total, 274 crianças tiveram casos graves, o que representa 97% dos casos notificados – 51% do sexo masculino e 49%, do feminino. Das notificações por região, 55% são de moradores de Goiás e 45%, do DF. Vírus “Por influência do período escolar, o pico acontece após o início do período letivo, mas já temos vírus circulando desde outubro/novembro e aumento de casos a partir de janeiro” Pedro Ribeiro Bianchini, pediatra e infectologista do HRSM A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, explica que as síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) podem ser causadas por vários micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. “Esses vírus podem ser influenza, sincicial, adenovírus e rinovírus”, aponta. “A consequência são infecções das vias aéreas, como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo Sars-Cov-2”. A classificação final por agente etiológico ficou distribuída da seguinte forma: 3% SRAG influenza, 49% SRAG por outros vírus (influenza, rinovírus sincicial e adenovírus); 26% SRAG por covid e 22% por SRAG não especificada. De acordo com Pedro Ribeiro Bianchini, o aumento do número de casos a partir de janeiro é esperado devido à circulação de vírus com novas mutações sofridas no hemisfério norte e que chegam ao hemisfério sul geralmente no final do ano, entre outubro e novembro. “Por influência do período escolar, o pico acontece após o início do período letivo, geralmente no meio de fevereiro ou início de março, mas já temos vírus circulando desde outubro/novembro e aumento de casos a partir de janeiro”, detalha o médico.  Prevenção Bianchini destaca que, de forma geral, não é recomendado aos recém-nascidos contato com outras pessoas por pelo menos até 3 meses de idade, incluindo parentes e amigos. “Isso também inclui frequentar ambientes fechados, como restaurantes, igrejas, shoppings etc., idealmente até os seis meses”, recomenda o médico. “Além disso, deve-se sempre verificar com quem for visitar a presença de algum sintoma que indique qualquer adoecimento agudo. Ou seja, evitar o contato do bebê com pessoas doentes.” O profissional também aconselha consulta mensal com pediatra nos primeiros meses de vida – lembra que isso também é fator que colabora com a saúde do recém-nascido, além da vacinação e do aleitamento materno. “Esse aumento de casos, infelizmente, ocorre dentro do esperado, pois ainda não há a imunidade adquirida via vacina ou adoecimento prévio para parte da população pediátrica”, explica. O médico ainda cita a perspectiva de uma vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) que está em estudos para imunizar gestantes e bebês. “Após os estudos comprovarem a segurança e eficácia nessa população, se adotada pelo SUS, a vacina contribuirá significativamente para a redução dos casos, pois o VSR é o principal agente da bronquiolite nos menores de 1 ano de idade”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Hospital adapta ala para atender crianças no período de sazonalidade dos vírus respiratórios

Com a sazonalidade das doenças respiratórias e a alta demanda de crianças precisando de atendimento de pediatria, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) trabalha sempre acima da capacidade na tentativa de atender o maior número de pacientes que chegam até o Pronto-Socorro Infantil (PSI). A superintendência do hospital, em alinhamento com a presidência do IgesDF, converteu 15 leitos que eram para retaguarda de adulto para infantil, totalizando então, 41 leitos de enfermaria pediátrica | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF “Houve um número muito alto de busca por atendimentos de crianças com dengue e agora, com a sazonalidade dos vírus respiratórios, há muitas crianças internadas com bronquiolite. Readequamos todos os espaços possíveis e garantimos atendimento com as escalas multiprofissionais. Porém, como o Entorno de Goiás não tem especialidade de pediatria, todos nos procuram. Mais de 70% dos atendimentos de crianças graves são de fora, de cidades do estado vizinho próximas de Brasília”, explica a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Como providências urgentes tomadas pela superintendência do hospital e em alinhamento com a presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foram convertidos 15 leitos que eram para retaguarda adulto para infantil, totalizando, então, 41 leitos de enfermaria pediátrica. Porém, a lotação gerenciada está sempre de 98% a 100%. Para ajudar a equipe do HRSM, um cirurgião pediátrico do Hospital de Base está trabalhando no PSI e dando suporte na realização de alguns procedimentos com drenagem de tórax e acesso central Além disso, foram feitas ampliações de forma emergencial na área de espera do PS Infantil com realização de obras rápidas com drywall, onde foi criada a Ala C com 8 novos leitos, possibilitando a retirada de crianças do corredor e aumentando a segurança assistencial. As alas A e B, destinadas para os pacientes mais graves, possuem 12 leitos no total, sendo seis em cada um. Já o box de emergência tem 6 leitos, totalizando 26 leitos em todo o PS infantil. Nesta sexta-feira (19), até o meio da manhã havia 27 crianças internadas no Pronto-Socorro Infantil, ultrapassando a capacidade. Também houve o incremento de pontos de oxigênio para todas as áreas do PSI, a fim de garantir que nenhuma criança fique sem suporte de oxigênio e as alas A e B foram adequadas para melhor atender a alta demanda de pacientes. “A situação está crítica, nós somos referência para toda a Região de Saúde Sul e Entorno de Goiás. É um grande contingente populacional e, essa população é muito vulnerável. Os esforços vêm sendo direcionados de forma intensiva para a pediatria”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. Foram feitas ampliações de forma emergencial na área de espera do PS Infantil com realização de obras rápidas com drywall, onde foi criada a Ala C com 8 novos leitos, possibilitando a retirada de crianças do corredor e aumentando a segurança assistencial Dentre as adequações, foram realizadas mudanças na classificação de risco para área do adulto, de maneira a conseguir ampliar as acomodações para as crianças, uma vez que o grande limitador era o espaço físico. “Todo o sistema de saúde se encontra em sobrecarga, com filas de espera nas UTIs pediátricas públicas e privadas”, informa. Reforço nas equipes De acordo com o gerente, quase que exclusivamente os casos de internação na pediatria são por conta da bronquiolite. Para ajudar a equipe do HRSM, um cirurgião pediátrico do Hospital de Base está trabalhando no PSI e dando suporte na realização de alguns procedimentos com drenagem de tórax e acesso central. Além disso, foram montados kits para procedimentos para ajudar a equipe assistente, principalmente oriunda de outros setores do hospital. Toda a direção do HRSM instituiu os “Safetys”, que são rounds em que a gestão se reúne diariamente no primeiro horário da manhã com o objetivo de debater as demandas e estruturar o serviço para o dia, otimizando os recursos e trabalhando a fim de evitar riscos de escassez de insumos, perdas, desperdícios e otimizar a alocação dos recursos disponíveis em outras áreas do hospital. Segundo a gerente substituta de Enfermagem, Jaqueline Albuquerque, todas as unidades estão se mobilizando para ajudar nos atendimentos do PS infantil. “Pedimos apoio de outras unidades como UTI Neonatal, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais e outros setores que estão com baixa demanda. Então, estamos organizando uma escala para que não faltem recursos humanos para atender essas crianças”, explica. Órgãos de controle O Conselho Regional de Saúde de Santa Maria está ciente e preocupado com a situação que se encontra a pediatria do HRSM. “Estamos realizando visitas diárias. Não estamos vendo o giro de leitos ocorrerem com rapidez e, por isso, crianças graves intubadas estão recebendo atendimento em local que seria enfermaria. Além disso, a maior parte dos pacientes do HRSM é dos municípios do Entorno de Goiás”, destaca a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos. Segundo ela, estão ocorrendo reuniões mensais acerca da situação com os gestores de saúde do Entorno Sul para discussão de um planejamento de melhorias em comunicação, fluxo e contrafluxo de atendimento entre ambos, para que o usuário não precise peregrinar nas emergências. A última reunião foi em Cidade Ocidental-GO, onde ficou acordado que a gestão do HRSM irá orientar todos sobre o fluxo correto para referenciar o usuário às portas das emergências. “Assim como a rede pública, a rede privada também entra em colapso com a alta demanda por atendimentos na pediatria. Então, é importante um planejamento adequado, e que todos os órgãos de controle estejam envolvidos, para que essa situação seja amenizada. Sabemos que no momento do agravamento da situação é difícil a contratação de especialistas em pediatria”, analisa. Alzira Folha, conselheira de saúde usuária, destaca que tem orientado as famílias a procurar a unidade básica de saúde mais próxima e ir ao hospital somente em caso de emergência. “Orientamos que os pacientes do Entorno procurem o HRSM somente com encaminhamento médico da sua cidade ou quando vai de Samu, pra tentar desafogar um pouco essa demanda”, afirma. *Com informações do IgesDF

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Unidades sentinelas de síndrome gripal recebem certificados de excelência

As unidades sentinelas de síndrome gripal que atingiram os objetivos propostos no primeiro semestre de 2023 receberam, nesta quarta-feira (6), uma homenagem da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A entrega dos certificados de reconhecimento foi realizada pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero Martins, em evento ocorrido no prédio do órgão. [Olho texto=”Talvez nós tivéssemos a magnitude da vigilância epidemiológica desse espaço, de tudo que a gente faz hoje e sempre fez. Mas a pandemia trouxe uma reflexão, um olhar diferente, não só no Distrito Federal, mas em todo o mundo”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quatro das nove unidades obtiveram o indicador “excelente” para o número de coletas semanais, que deve ser igual ou superior a 10: o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a UBS 01 de Santa Maria, a UBS 05 de Planaltina e a UBS 12 de Samambaia. As unidades sentinelas monitoram os casos de síndrome gripal por vírus respiratórios de importância em saúde pública em unidades selecionadas e servem como um alerta precoce ao sistema de vigilância, além de contribuir para a composição anual da vacina de influenza. Lucilene Florêncio, destacou a relevância dos alertas emitidos pelas sentinelas, que dão dimensão de sazonalidade, epidemias e surtos pelos vírus respiratórios, auxiliando na organização da rede de assistência à saúde. “Talvez nós tivéssemos a magnitude da vigilância epidemiológica desse espaço, de tudo que a gente faz hoje e sempre fez. Mas a pandemia trouxe uma reflexão, um olhar diferente, não só no Distrito Federal, mas em todo o mundo”, afirmou. A secretária ainda reforçou: “Temos lutado muito pela vacinação e pelo protagonismo do Distrito Federal no Brasil diante de tudo que nós vivemos.” Lucilene Florêncio também aproveitou a ocasião para anunciar que o HMIB começará, em breve, a fazer cirurgia de correção intrauterina fetal de espinha bífida (mielomeningocele) e que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será habilitado para o serviço cirúrgico de lábio leporino e fenda palatina. O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a UBS 01 de Santa Maria, a UBS 05 de Planaltina e a UBS 12 de Samambaia tiveram o indicador “excelente” para o número de coletas semanais, que deve ser igual ou superior a 10 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Uma das homenageadas, Joelma Batista Soares, gerente da UBS 1 de Santa Maria, falou sobre a importância das equipes sentinelas. “O fato de nós sermos sentinelas e estarmos aqui, sendo certificados, é muito gratificante porque vestimos a camisa. Esse é o grande segredo para que o trabalho seja desenvolvido, para que realmente a gente consiga buscar esses usuários e descobrir qual é a variante que está ali, naquele momento. Antes, a gente falava muito só da covid-19. Hoje, a gente tem mais de 60 variantes. Recentemente, nós descobrimos a éris (nova variante da covid). É essa a resposta que a gente tem do nosso trabalho”, observou. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero Martins, reforçou a dinâmica do trabalho realizado a partir de dados, projeções e análises críticas. “Tentamos fazer prospecções sobre o que pode acontecer e de que forma podemos nos preparar. Esse é o desafio.” [Olho texto=”“Estamos em um momento em que a covid não desapareceu. O vírus continua a circulação, daí a importância de se manter as coletas para a gente saber qual é o SARS CoV que está circulando, principalmente na metodologia genômica, para sabermos qual é a variante. O vírus SARS CoV-2 apresenta uma série de mutações, vai evoluindo e, em paralelo a isso, temos casos de vírus de outros países. Esses grupos sentinelas ficam de exemplo para instigar outras unidades federadas a fazerem algo semelhante”” assinatura=”Greice Ikeda do Carmo, coordenadora-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ele, a visão sobre saúde pública mudou bastante nos últimos 10 anos e tem criado uma necessidade, cada vez maior, de ampliar a oferta e a qualidade dos serviços. “As doenças transmissíveis por causa respiratória e a tecnologia nos transportes fizeram com que o mundo globalizado dinamizasse qualquer processo de transmissão numa velocidade muito mais rápida do que qualquer capacidade de resposta que nós tenhamos. Por isso, a vigilância é fundamental, principalmente nesses períodos sazonais de seca e período de influenza. Se foi a época de dizer que tudo é gripe. Identificamos a nova variante da ômicron e fomos o segundo estado a detectar. Isso demonstra nossa sensibilidade e eficiência na rede. Buscar melhorar e ampliar a oferta de serviços, na qualidade daquilo que fazemos é um desafio permanente”, acrescentou. A vigilância sentinela de síndrome gripal (SG) conta com uma rede de unidades sentinelas distribuídas em todas as unidades federadas e regiões geográficas do país. O objetivo é monitorar os casos de síndrome gripal por vírus respiratórios de importância em saúde pública em unidades de saúde selecionadas (unidades sentinelas) e para que sirvam como um alerta precoce ao sistema de vigilância, além de contribuir para a composição anual da vacina de influenza. Preconiza-se a coleta de amostras clínicas de nasofaringe, por semana epidemiológica, de casos de SG atendidos em cada unidade sentinela, para realização do diagnóstico (RT-PCR) e também de estudos complementares (isolamento, resistência, sequenciamento e outros) dos vírus identificados, como influenza, SARS-CoV-2 e vírus sincicial respiratório. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a coordenadora-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, o Distrito Federal é um exemplo em relação à vigilância das síndromes gripais e reiterou a necessidade da continuidade dos testes do tipo RT-PCR. “Estamos em um momento em que a covid não desapareceu. O vírus continua a circulação, daí a importância de se manter as coletas para a gente saber qual é o SARS CoV que está circulando, principalmente na metodologia genômica, para sabermos qual é a variante. O vírus SARS CoV-2 apresenta uma série de mutações, vai evoluindo e, em paralelo a isso, temos casos de vírus de outros países. Esses grupos sentinelas ficam de exemplo para instigar outras unidades federadas a fazerem algo semelhante”, enalteceu. Além do RT-PCR, o Lacen-DF realiza ainda o painel viral ampliado (rinovírus, metapneumovírus, adenovírus e parainfluenza) das amostras coletadas nas unidades sentinelas, o que possibilita um melhor monitoramento dos vírus respiratórios circulantes causadores de síndrome gripal. Atualmente há nove unidades sentinelas de síndrome gripal no Distrito Federal – UBS 02 Asa Norte – UBS 05 Planaltina – UBS 12 Samambaia – UBS 01 Santa Maria – UBS 01 Paranoá (substituída pela UBS 01 de São Sebastião) – Hospital Brasília Lago Sul – Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) – UPA Núcleo Bandeirante – UPA Ceilândia *Com informações da SES-DF

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Saúde cria grupo estratégico para otimizar atendimento pediátrico

O Distrito Federal passou a ter um Centro de Operações de Emergências Pediátricas (Coep), estabelecido pela Secretaria de Saúde (SES) para avaliar novas estratégias no enfrentamento das doenças respiratórias da infância e a ampliação dos serviços de atendimento às crianças. [Olho texto=”“Nós estamos com uma equipe especializada e capacitada, empenhada em discutir, estudar e desenvolver as táticas necessárias para garantir o atendimento e o cuidado na pediatria”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Instituído por meio da Portaria nº 134, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta sexta-feira (14), o Coep foi criado a partir de uma reunião, realizada esta semana, que uniu médicos, profissionais da vigilância à saúde e representantes do Hospital da Criança de Brasília (HCB). A publicação formaliza a realização de reuniões e encontros com a participação das áreas relacionadas ao cuidado pediátrico integral, incluindo todos os níveis de atenção, assim como especialistas e representantes de instituições da rede pública de saúde. Desta maneira, fica garantida a continuidade do trabalho e das atividades já em andamento realizadas pela pasta. A criação do Coep ainda estipula a análise dos padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos de infecção pelo vírus sincicial respiratório e outras doenças ocorridos no território do DF e Entorno. O grupo também vai monitorar, coordenar e traçar estratégias para o enfrentamento das enfermidades, além da organização de ações que visem ampliar o potencial de resposta. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforça que as medidas são prioridade da pasta. “Nós estamos com uma equipe especializada e capacitada, empenhada em discutir, estudar e desenvolver as táticas necessárias para garantir o atendimento e o cuidado na pediatria”, destaca. Período de sazonalidade, que acontece anualmente de março a junho, provoca alta demanda no atendimento pediátrico: nesta época, há aumento das doenças respiratórias | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde Ações continuadas A alta demanda do atendimento pediátrico é causada pelo período de sazonalidade, que acontece anualmente de março a junho. Nesta época, há aumento das doenças respiratórias, causadas pela grande propagação dos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. O público infantil é o mais afetado, principalmente as crianças de até dois anos de idade, cujo sistema imunológico é menos fortalecido. Os esforços para otimizar e qualificar os serviços de cuidado crítico infantil nas regiões do Distrito Federal estão sendo adotados pela SES desde 2022, com a criação do primeiro Plano de Enfrentamento para as Doenças Respiratórias da Infância, que prevê estratégias e ações antecipadas para suprir a alta demanda do cuidado infantil. A partir do planejamento traçado, a pasta já colocou em prática diversas ações. Entre elas, foi ampliada a oferta de leitos em UTIs e enfermarias pediátricas. Atualmente, são 98 leitos de UTI pediátrica e 466 leitos de enfermaria pediátrica, disponíveis na rede pública de saúde, incluindo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges), o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e HCB – todos equipados e com equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Melhorias de assistência ao paciente Para garantir o cuidado à atenção primária, o horário de atendimento de algumas UBSs foi estendido até as 22h, de segunda a sexta-feira. Além disso, outras unidades abrem aos sábados, das 7h às 12h. Com a extensão da escala de funcionamento dos serviços, é possível conter o grande fluxo de pacientes nas emergências dos hospitais e garantir o bom funcionamento dos serviços em todos os níveis de atenção, atendendo as necessidades da população. Confira aqui as UBSs com atendimento ampliado. Ainda previstas no plano de enfrentamento, parcerias entre hospitais e UBSs, transporte de pacientes, capacitação dos profissionais e novas estratégias para otimização do atendimento também são executadas. A rota rápida, por exemplo, já está sendo implementada nas unidades hospitalares. A metodologia consiste em disponibilizar os ambulatórios de pediatria e o laboratório de análises de rotina, que usualmente examinam com hora marcada, para atender pacientes de média e baixa complexidades, classificados com pulseiras das cores verde ou amarela. Na Região Central de Saúde, unidades básicas destinam cerca de 60 vagas por dia da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde, com sintomas leves, pelo Hmib. Assim, o hospital oferece a alternativa aos responsáveis pelas crianças que aguardam atendimento. O transporte é garantido pelo próprio hospital. Além disso, cerca de 700 enfermeiros e médicos que atendem na atenção primária participaram de oficinas de capacitação, com o objetivo de prepará-los para o atendimento integrado das doenças respiratórias sazonais e aprimorar a avaliação na identificação de sintomas, para uma rápida e adequada análise e encaminhamento. Também foi realizado treinamento prático das principais técnicas exigidas nas emergências pediátricas. O encontro, que reuniu 32 médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, apresentou para os profissionais conhecimentos sobre as melhores práticas para enfrentar o aumento do número de casos. O curso foi resultado de parceria entre Iges e Sociedade de Pediatria do DF. A pasta ainda planeja novos treinamentos para os profissionais em cada uma das regiões de saúde. A aplicação do palivizumabe, remédio destinado ao público mais suscetível ao vírus sincicial respiratório, foi ampliada para bebês nascidos prematuros Prevenção Aplicado em sete polos ambulatoriais do DF, o palivizumabe é um remédio destinado ao público mais suscetível aos riscos de problemas respiratórios pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Segundo as normas do Ministério da Saúde, a medicação deve ser aplicada em crianças com menos de 2 anos de idade com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade) ou cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos, além de crianças abaixo de 1 ano que nasceram prematuras com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No DF, a rede de saúde ampliou a proteção para nascidos prematuros e também fornece o palivizumabe para bebês de até seis meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias. A medicação será aplicada, neste ano, pela rede pública do DF até julho. Imunização Outro reforço promovido pela secretaria foi a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe. Crianças do grupo prioritário (de seis meses a cinco anos, 11 meses e 29 dias) começaram a ser vacinadas em 31 de março. Inicialmente, a ação estava prevista para começar em 10 de abril. A vacina pode ser tomada junto a outras (como contra a covid-19) e é fundamental para reduzir o número de internações, complicações e óbitos pela doença. Confira a lista completa das unidades básicas de saúde preparadas para imunizar esse público. *Com informações da Secretaria de Saúde

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