GDF é premiado com Selo Betinho por ações de combate à insegurança alimentar
Os avanços na garantia da segurança alimentar e nutricional e combate à fome levaram o Distrito Federal a ser uma das três localidades do Brasil a ser reconhecida com o Selo Betinho. A premiação é concedida pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Ação da Cidadania em reconhecimento aos esforços dos governos locais na implementação de ações e políticas públicas na área. Ibaneis Rocha ressaltou que o Selo Betinho resulta da integração de todas as equipes do GDF: “Esse era um projeto de vida meu e da Mayara de poder estar atendendo as pessoas que mais precisam” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A honraria foi entregue na manhã desta terça-feira (1º) ao governador Ibaneis Rocha em solenidade no Palácio do Buriti. “Esse realmente é um momento muito especial para a nossa cidade e só foi possível graças à integração de todas as equipes. Esse trabalho é feito de forma coordenada exatamente para chegar nas pessoas que mais precisam”, destacou Ibaneis Rocha. “Esse era um projeto de vida meu e da Mayara [Noronha Rocha, primeira-dama do DF] de poder estar atendendo as pessoas que mais precisam. Aqui no DF estamos conseguindo fazer isso com diversos programas”. R$ 1,3 bilhão Valor investido atualmente na assistência social do Distrito Federal O chefe do Executivo local elencou as principais ações do GDF para combater a insegurança alimentar. “Nós tínhamos um programa no Distrito Federal que era quase humilhante, que atendia até sete mil pessoas com cestas básicas. Mas tivemos a ideia com a pandemia de criar o Cartão Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias no DF. Outro ponto de referência é que os restaurantes comunitários só serviam a refeição do almoço e cobravam R$ 3. Nós reduzimos o preço para R$ 1 e colocamos de segunda a segunda – porque não funcionava aos domingos e feriados – e implantamos o café da manhã e o jantar por R$ 0,50, garantindo assim as três refeições necessárias ao custo de R$ 2”, apontou. Mayara Noronha Rocha: “Nós estamos trabalhando para conseguir avançar cada vez mais o acesso à alimentação, que nunca falte no básico na casa de cada brasiliense” Ibaneis Rocha apontou ainda a expansão no investimento do governo na área social como um dos fatores que levou o DF a conquistar o Selo Betinho. “O gasto com o atendimento à comunidade era de R$ 200 milhões em 2018 e hoje estamos gastando R$ 1,3 bilhão na assistência social do Distrito Federal. Tivemos um acréscimo de mais mil servidores nas secretarias que atendem à comunidade. Graças ao trabalho de contratação de novos profissionais e melhoria dentro da rede de alimentação do DF, conseguimos galgar esse posto que nos deixa muito felizes”, afirmou. “Não é à toa que o DF recebe essa premiação. Todos nós sabemos o quanto o GDF tem conseguido e viabilizado as compras do Pnae e da Cesta Verde, e de tantas outras ações que vêm sendo trabalhadas que coroam o Distrito Federal” Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome A secretária de Desenvolvimento Social e presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-DF), Ana Paula Marra, reforçou a fala do governador. “Esse prêmio não é da Sedes. É de um governo integrado que trabalha em conjunto para que a gente possa alcançar nossos objetivos. Aqui não estamos tratando apenas de combate à fome, mas de alimentação adequada e de qualidade para que as pessoas possam estar nutridas. Não tenho dúvidas que isso só está sendo possível porque o governo triplicou o investimento nas áreas sociais e, por isso, temos conseguido alcançar as pessoas que mais precisam”, completou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, destacou o orgulho do DF aparecer no topo entre as 27 unidades da federação no quesito alimentação. “É certamente um orgulho, não só para a gestão, mas para todos que aqui residem”, afirmou. “Ver as políticas de segurança alimentar que desenvolvemos neste GDF serem reconhecidas pelo Selo Betinho é ter a certeza de que estamos cuidando de quem mais precisa” Celina Leão, vice-governadora do DF “O resultado é um somatório de ações. Temos os restaurantes comunitários com as três refeições, a redução do valor e acesso facilitado e temos o maior movimento de solidariedade voltado para a alimentação. Através do Solidariedade Salva são toneladas de alimentos a cada grande evento. Certamente é mais comida sendo acessada por aqueles que mais precisam. Nós estamos trabalhando para conseguir avançar cada vez mais o acesso à alimentação, que nunca falte no básico na casa de cada brasiliense”, defendeu a primeira-dama. “Ver as políticas de segurança alimentar que desenvolvemos neste GDF serem reconhecidas pelo Selo Betinho é ter a certeza de que estamos cuidando de quem mais precisa. É um trabalho articulado, resultado do comprometimento, organização e vontade política para colocá-las em prática e fazê-las chegar a quem mais precisa”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Reconhecimento nacional A gerente de Políticas Públicas da OSC Ação da Cidadania, Mariana Macário, destacou ações do GDF que resultaram na concessão do selo, em especial o apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar, o apoio às cozinhas solidárias e a política de educação alimentar Apenas três unidades da federação atenderam aos critérios exigidos pelo selo de cumprir 70% das 36 metas criadas pela OSC em parceria com o Instituto Comida do Amanhã. Além do DF, foram premiados Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Curitiba, no Paraná. O resultado veio a partir de uma pesquisa quantitativa e documental, que analisou dados e documentos comprobatórios em três eixos: Adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), Políticas Públicas, incluindo ações emergenciais, e Transparência. “São muitos motivos que levaram a gente a conceder o selo ao Distrito Federal. A avaliação é bem completa, porque são 36 metas avaliadas [em três eixos]”, explicou a gerente de Políticas Públicas da OSC Ação da Cidadania, Mariana Macário. “Queria destacar o apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar, o apoio às cozinhas solidárias e a política de educação alimentar. Esses são três destaques que temos aqui no Distrito Federal. Parabenizo toda a gestão e dizer que o selo tem duração de um ano. Esperamos que vocês sirvam de exemplo para outros municípios e continuem avançando”. A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Lilian Rahal, destacou que o DF está entre as três unidades da federação com mais ações coordenadas e simbólicas de segurança alimentar. “Essa premiação é para compor e dar visibilidade cada vez mais para essas ações de segurança alimentar bem efetivadas. Não é à toa que o DF recebe essa premiação. Todos nós sabemos o quanto o GDF tem conseguido e viabilizado as compras do Pnae e da Cesta Verde, e de tantas outras ações que vêm sendo trabalhadas que coroam o Distrito Federal. Que sigamos juntos em prol da segurança alimentar e nutricional da população do DF e do nosso país também”, ressaltou Lilian Rahal. Iniciativas Criado em 2021, o Cartão Gás é um auxílio financeiro em parcelas bimestrais de R$ 100 para aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg para uso doméstico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde 2019, este GDF tem fortalecido e criado programas para expandir o acesso à alimentação regular e de qualidade no Distrito Federal. Entre as ações está a implementação dos cartões Prato Cheio, que concede benefício de R$ 250 por mês a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos, e Gás, um auxílio financeiro em parcelas bimestrais no valor de R$ 100 para aquisição do gás para uso doméstico. Os dois programas juntos já beneficiaram mais de 170 mil famílias. O Selo Betinho foi criado no ano passado com o objetivo de divulgar as políticas públicas e ações interessantes que podem ser referência no combate à fome para outras cidades Além disso, o governo ampliou o programa de restaurantes comunitários, com a inauguração de novas unidades, o aumento do número de refeições oferecidas e o fornecimento de alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. Atualmente, o DF conta com 18 unidades, destas, 13 funcionam todos os dias – incluindo domingos e feriados – e contam com três refeições ao valor total de R$ 2 (sendo R$ 0,50 o café da manhã, R$ 1 o almoço e R$ 0,50, o jantar). Por meio da agricultura familiar, o DF também garante acesso à alimentação a famílias vulneráveis. É o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política executada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), que prevê a compra de itens produzidos por pequenos produtores locais, para destinação a entidades socioassistenciais, cadastrados nos equipamentos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa). “É um incentivo para o pequeno produtor fazer parte dessa cadeia produtiva”, afirma Roberto Ferreira, agricultor familiar beneficiado pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Entre 2019 e 2024, o PAA recebeu investimentos de R$ 11.567.193,01 do GDF para adquirir 2.633.373,25 kg de alimentos produzidos pelos agricultores locais. Esses números garantiram comida à mesa de 1.304 entidades sociais, totalizando 333.450 beneficiários. O produtor e agricultor Roberto Ferreira, 63 anos, é um dos beneficiados. Por meio do PAA, ele garante a própria renda com a comercialização da mandioca produzida em sua propriedade em São Sebastião, ao mesmo tempo em que ajuda outras famílias. “Estamos no cadastro do PAA, inclusive, agora vão começar as entregas. É um incentivo para o pequeno produtor fazer parte dessa cadeia produtiva. Creio que o pequeno agricultor está sendo beneficiado financeiramente pelos órgãos públicos, que nos dão assistência e também beneficia as pessoas que têm acesso aos alimentos”, comentou. Por meio do Pnae, mais de 5,3 mil produtores familiares já contribuíram com a refeição de mais de 400 mil estudantes da rede pública de ensino | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Outro exemplo é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que garante refeições saudáveis para os alunos da rede pública vindos da agricultura familiar. Entre 2019 e 2024, o Pnae contou com a participação de 5.325 produtores familiares e atendeu mais de 400 mil estudantes em 697 escolas. O GDF conta também com o programa Solidariedade Salva, coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Desde o início, a ação já arrecadou mais de 200 toneladas de alimentos não perecíveis para serem doados a famílias em situação de vulnerabilidade. Premiação Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a Ação da Cidadania foi criada em 1993 e é considerada referência em ações de combate à fome e à miséria no Brasil. A certificação foi criada no ano passado pelo instituto com o objetivo de divulgar as políticas públicas e ações interessantes que podem ser referência no combate à fome para outras cidades. A premiação tem validade de um ano e o processo de avaliação é voluntário, sem custos para as cidades participantes.
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Programa Cartão Prato Cheio vai além da segurança alimentar e nutricional
O Programa Cartão Prato Cheio fez aniversário de quatro anos no último dia 18. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Entenda como o programa social gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai além de um crédito alimentar: O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas mensais de R$ 250 às famílias em situação de insegurança alimentar. Os beneficiários recebem um cartão em seu nome para utilizar em estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios. “O benefício vai muito além da concessão do crédito das parcelas. Na verdade, é um programa que abrange vários eixos — desde a verdura colhida no pé, para a entrega da cesta verde, até orientações de como os beneficiários podem consumir melhor os alimentos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Prato Cheio contempla eixos como incentivo a hábitos alimentares saudáveis, valorização da agricultura familiar, fomento à economia local e autonomia de compra. Tudo isso voltado para a essência do programa: a garantia da segurança alimentar e nutricional ao público em situação de vulnerabilidade social. Arte: Sedes-DF Educação alimentar No caso do estímulo a hábitos saudáveis, a Secretaria de Desenvolvimento Social promove, mensalmente, ações de educação alimentar nos 16 restaurantes comunitários do DF, onde nutricionistas esclarecem dúvidas e orientam a população. Além disso, os beneficiários recebem mensalmente informativos via WhatsApp com alertas e dicas de como aproveitar melhor o auxílio alimentar. Neste mês, foram lançados dois guias práticos em comemoração aos quatro anos do programa: “Dicas para aproveitar melhor o Cartão Prato Cheio” e “Receitas práticas e saudáveis”. A Sedes também oferta uma cesta verde contendo 13 kg de frutas, verduras e legumes. Esse benefício complementa o Cartão Prato Cheio, sendo entregue por empresas transportadoras parceiras. Nos últimos quatro anos, foram doadas 391.784 cestas verdes. Desde a sua implementação durante a pandemia do coronavírus, em 2020, o auxílio já atendeu mais de 500 mil pessoas no Distrito Federal, garantindo cada vez mais segurança alimentar e nutricional das famílias | Foto: Flávio Anastácio/Sedes-DF Agricultura familiar Os itens da cesta são produzidos por cooperativas de agricultura familiar do Distrito Federal, que, em parceria com a secretaria, realizam o plantio, colheita e armazenamento dos alimentos vegetais que chegarão à mesa dos beneficiários. Essa iniciativa visa promover a sustentabilidade ambiental e apoiar os pequenos produtores rurais. Fomento à economia local O programa Cartão Prato Cheio desempenhou um papel crucial no fomento à economia local, sobretudo durante a pandemia da covid-19, quando muitos comerciantes fecharam as portas no início da pandemia. Diante desse cenário, a oferta do cartão com crédito mensal de R$ 250 — antes eram entregues cestas de alimentos — deu mais autonomia às famílias. “Algumas pessoas têm restrições alimentares graves, ou alta seletividade alimentar. Esse foi um ponto crucial pensado durante a implementação do auxílio, no sentido de as mães chefes de família, a maioria entre os beneficiários, terem poder de escolha durante as compras de casa”, explica Ana Paula Marra. Ao todo, 564.284 famílias já foram beneficiadas pelo Cartão Prato Cheio, algumas delas em mais de um ciclo. Para ter acesso ao programa, o titular deverá buscar atendimento socioassistencial na sua unidade de referência. No caso dos centros de referência de assistência social (Cras), é necessário realizar agendamento pelo site ou ligar no telefone 156. Durante o atendimento, é realizada uma avaliação da situação de insegurança alimentar e nutricional da família, bem como a verificação dos critérios de elegibilidade do programa. → Saiba tudo sobre o Programa Cartão Prato Cheio. → Confira o endereço da unidade mais próxima de você. *Com informações da Sedes
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Comunidade rural de Sobradinho recebe ação com foco em segurança alimentar
Em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Lago Oeste, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho realizou uma ação comunitária com 48 moradores da região. Intitulado “O Suas (Sistema Único de Assistência Social) chegando onde tem que chegar”, o evento teve como objetivo promover atendimento e orientação socioassistencial com foco na segurança alimentar e nutricional para moradores com dificuldade de deslocamento até o Cras. “A ação foi realizada no Lago Oeste (Sobradinho) na terça-feira (9), pois, por se tratar de área rural e de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, existe dificuldade de acessar o Cras, localizado a uma distância de 20 km dessa área” Mythsuer Monsueth, assistente social da Sedes A iniciativa garantiu atendimento particularizado à comunidade onde a principal intervenção foi a inscrição no programa Cartão Prato Cheio — pago em um ciclo de nove parcelas para auxiliar famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Na ocasião, as famílias receberam orientações sobre direitos, programas e serviços da assistência social. Também foram abordados programas com foco na dignidade menstrual e de incentivo educacional. “A ação foi realizada no Lago Oeste (Sobradinho) na terça-feira (9), pois, por se tratar de área rural e de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, existe dificuldade de acessar o Cras, localizado a uma distância de 20 km dessa área”, explica a assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Mythsuer Monsueth. As ações comunitárias, dentro do Suas, são iniciativas realizadas em parceria com a comunidade local visando promover a participação ativa dos cidadãos na identificação e resolução de questões sociais e na promoção do bem-estar coletivo | Foto: Divulgação/Sedes DF De acordo com a especialista, a iniciativa é baseada na intersetorialidade entre as unidades públicas de Saúde e Assistência Social e tem caráter continuado. “O objetivo é que aconteça em todos os territórios rurais e acampamentos que apresentam essa dificuldade de acesso ao Cras”, afirma. Ações comunitárias As ações comunitárias, dentro do Suas, são iniciativas realizadas em parceria com a comunidade local visando promover a participação ativa dos cidadãos na identificação e resolução de questões sociais e na promoção do bem-estar coletivo. Essas iniciativas envolvem a mobilização e organização da comunidade para o enfrentamento de desafios comuns, o fortalecimento de vínculos sociais, a promoção da cidadania e a construção de redes de apoio. “Essas ações têm papel fundamental na promoção do empoderamento comunitário, do protagonismo social e a busca por soluções para os problemas locais”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Liberados mais de R$ 41 milhões para o Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) liberou, neste mês, R$ 41.539.245 para pagamento do Cartão Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás. A maior parte do valor, R$ 24.619.000, foi investido na concessão do crédito de R$ 250 do programa Cartão Prato Cheio para 100 mil famílias. [Olho texto=”“Após o ciclo de nove meses, novas famílias têm a oportunidade de entrar no programa, fortalecendo ainda mais a garantia à segurança alimentar e nutricional ao maior número de pessoas elegíveis”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do DF Social, neste mês foram 68.138 famílias beneficiadas, com investimento de R$ 10.256.845. Já o Cartão Gás contempla 66.634 mil pessoas com crédito bimestral para a compra de botijão de gás de cozinha. Nesse caso, o montante investido é de R$ 6.663.400. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que os três programas são referência para a rede de proteção social do Distrito Federal e que, no caso do Prato Cheio, é preciso observar o caráter temporário do benefício. “Após o ciclo de nove meses, novas famílias têm a oportunidade de entrar no programa, fortalecendo ainda mais a garantia à segurança alimentar e nutricional ao maior número de pessoas elegíveis”, disse. De acordo com a secretária Ana Paula Marra, os três programas são referência para a rede de proteção social do Distrito Federal e que, no caso do Prato Cheio, é preciso observar o caráter temporário do benefício | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Prato Cheio é pago em um ciclo de nove parcelas para dar suporte às famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Encerrado esse período, o beneficiário precisa passar por nova avaliação socioassistencial no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua região. DF Social O programa DF Social concede benefício mensal de R$ 150 para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritas no Cadastro Único. Neste caso, não é preciso solicitar o benefício. As famílias que atendem aos critérios são incluídas pela Sedes no programa. Para saber se está entre os beneficiários do DF Social, o cidadão deve consultar o site GDF Social (gdfsocial.brb.com.br). A abertura da conta pode ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta ter em mãos um documento original com foto – Registro Geral (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Cartão Gás [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Cartão Gás, o benefício de R$ 100 é pago em parcelas bimestrais para a compra de botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo. Os beneficiários podem utilizar o cartão apenas nos estabelecimentos cadastrados no programa para compra exclusiva do botijão de cozinha. *Com informações da Sedes
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Capacitação para atendimento a casos de violência sexual contra menores
Uma tarde agradável com direito a cinema, pipoca, refrigerante e brincadeiras. Na plateia, 20 famílias. Todas elas com algum caso de violência sexual contra crianças ou adolescentes. Essa ação é o fechamento de uma série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural com essas pessoas. Mais que isso, trata-se de uma metodologia implantada por meio do curso de formação para profissionais que atuam com violência sexual em Creas. [Olho texto=”“No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante ressaltar que o fato de o grupo ser formado por famílias com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual não significa que o foco seja o abuso sexual”, explica o gerente do Creas Estrutural, Guilherme de Lima. “O grupo é um espaço para além da violação, onde utilizamos de várias estratégias para os participantes trabalharem a vergonha, raiva, culpa, isolamento, relutância em pedir ajuda, dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos e outras consequências da violência”, completa o assistente social. Além do grupo, o Creas atua também na concessão de benefícios, por meio de atendimento individualizado para identificar as necessidade materiais e financeiras das famílias atendidas, garantindo, assim, a segurança alimentar e nutricional, a moradia segura e afins. Metodologia Idealizadora da metodologia, a doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB) e psicóloga Aline Pinho destaca que trata-se de intervenções psicossociais com grupos reflexivos. A série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural que foi encerrada contou com a participação de um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas | Foto: Ádamo Dan/Ascom Sedes-DF “O objetivo é a oferta de espaço para disseminação de conhecimento sobre as dinâmicas que perpassam situações de violência sexual, o processo de atendimento, sobretudo no âmbito da política pública de assistência social, e a troca de informações sobre atendimentos realizados em grupo”, explica a pesquisadora. Um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas participaram da capacitação e estão aptos a realizarem intervenções especializadas e direcionadas junto a esses públicos em suas regiões. A ideia é que esses se tornem multiplicadores em suas unidades. De acordo com ela, a estratégias de formação para lidar com situações contou com partes teórica e prática. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de doutorado está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, da UnB, sob a orientação da professora Silvia Lordello e com a participação das especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karen Costa e Luiza Carvalho. Creas O DF conta com 12 Creas. Essas unidades atendem por demanda espontânea famílias que chegam vítimas de violação de direitos, entre eles, a violência sexual contra crianças e adolescentes. “No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Produtores rurais discutem propostas sobre segurança alimentar
Com objetivo de ouvir os produtores rurais de áreas vulneráveis sobre suas principais dificuldades sobre segurança alimentar e nutricional, e garantir a inclusão dessas questões na 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, a Emater-DF promoveu uma conferência livre preparatória com produtores e produtoras rurais em situação de vulnerabilidade social. [Olho texto=”“A gente não poderia deixar de realizar o debate, de ouvir nossos produtores. Precisamos trazer a voz do campo para expor as dificuldades, para buscar soluções, para entender todos os lados. Fazer uma construção coletiva, inclusiva e participativa. Como a Emater-DF tá no dia a dia com o produtor, garantir que tenha questões do campo na conferência é nossa missão”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro contou com mais de 60 produtores rurais, de diversas regiões da capital, e teve como foco ouvir produtores que participam de compras governamentais, que estão em situação de vulnerabilidade, e produtores de acampamentos e assentamentos. Divididos em grupos e auxiliados por técnicos da Emater-DF, os produtores apontaram os principais desafios na produção e, coletivamente, elegeram os cinco pontos mais importantes que serão apresentados na Conferência Distrital, a ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro. “A gente não poderia deixar de realizar o debate, de ouvir nossos produtores. Precisamos trazer a voz do campo para expor as dificuldades, para buscar soluções, para entender todos os lados. Fazer uma construção coletiva, inclusiva e participativa. Como a Emater-DF tá no dia a dia com o produtor, garantir que tenha questões do campo na conferência é nossa missão”, ressaltou a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade. Realizada pelo Conselho de Segurança Alimentar (Consea), a Conferência Distrital neste ano tem como tema “Erradicar a Fome e Garantir Direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. Presente no encontro preparatório realizado pela Emater-DF nesta terça-feira (12), a coordenadora da Comissão de Conferências do Consea-DF, Luiza Torquato, explicou que os debates livres estão sendo realizados nos estados e nos municípios até o dia 2 de outubro. A conferência livre promovida pela Emater-DF contou com a participação de mais de 60 produtores rurais. Eles elegeram os cinco pontos mais importantes que serão apresentados na Conferência Distrital, a ser realizada nos dias 26 e 27 de outubro | Foto: Divulgação/Emater-DF “Esse momento é único, de construção de políticas de segurança alimentar. Em dezembro vai ter a Conferência Nacional, então é fundamental que os diversos segmentos sociais e setores da sociedade e de governo se organizem para analisar a situação vivida pela população e, a partir disso, pensem nos desafios vividos e perspectivas para melhorias e construção de políticas públicas, de ações e iniciativas para garantia dos direitos humanos”, afirmou. Para ela, a ação feita pela Emater, de chamar os trabalhadores do campo para compartilhar os desafios e elaborarem propostas para melhoria das situações, é de fundamental importância. As propostas aprovadas na Conferência Distrital serão incluídas no Plano Distrital de Segurança Alimentar, que é um compromisso público do governo com ações segmentadas para garantia desses direitos. “É importante esse debate aqui na Emater. É uma garantia de que vai ter propostas específicas para o desenvolvimento rural sustentável no Plano de Segurança Alimentar, na Carta Política e na Conferência Nacional de Segurança Alimentar”, afirmou Luiza. Moradora do Acampamento Noelton, localizado no Incra 7, Robisneide Gonçalves da Silva, 54 anos, participou da conferência. “São momentos de debates importantes e precisamos que as propostas se tornem realidades. Quem está em acampamento tem condição de produzir para subsídio próprio e também para a sociedade, mas existem vários entraves que impedem”, afirmou. Marizangela de Fátima, 45 anos, do Assentamento Estrela da Lua no PAD-DF, disse que o debate envolvendo várias comunidades é importante para que eles próprios saibam quais são os problemas comuns dos assentamentos e possam buscar soluções juntos. “A produção de alimentos depende da resolução desses problemas. Trazer a gente para falar dos problemas é uma oportunidade de sermos ouvidos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Francisco Miguel de Lucena, 71 anos, do Assentamento Chapadinha, o encontro é um momento de grande discussão em torno da produção de alimentos. “É importante como meio de construção de projetos, propostas e políticas públicas que funcionam como ferramentas de inclusão social, de elevação de renda, de acesso à terra, da questão das mulheres em atividades produtivas e de todos que precisam ser inclusos no processo produtivo. Para nós, a conferência, seja distrital ou nacional, é um grande momento de afirmação de políticas públicas inclusivas, de combate à desigualdade”, destacou. Questões fundamentais Na conferência livre realizada pela Emater-DF foram eleitas cinco questões como fundamentais para o desenvolvimento das comunidades. São elas: – Acesso às políticas públicas (direcionado ao público rural) como fomento à produção, (readequar a faixa de renda ao público do Distrito Federal) e flexibilização do crédito com seguro garantia; – Valorização dos pequenos produtores com foco na produção de alimentos para o consumo, com acesso às tecnologias, assistência técnica e regularização das terras; – Implantação de políticas públicas de inclusão produtiva do agricultor, criando mecanismos para que os acampados iniciem seu processo produtivo viabilizando a comercialização da produção; – Recurso hídrico como principal demanda de todas as comunidades; – Regularização fundiária ligada a um projeto de produção sustentável, de caráter continuado, que contemple todas as etapas produtivas como escala, diversificação da produção e comercialização. *Com informações da Emater-DF
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População pode contribuir com política de segurança alimentar e nutricional
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Consea-DF) divulgou nesta quinta-feira (27) as orientações para realização das Conferências Livres preparatórias para a 6ª Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional (CDSAN), previstas para ocorrerem nos dias 25 e 26 de outubro. As Conferências Livres são o espaço para população, organizações, coletivos ou movimentos populares e sociais que tratam do tema avaliarem as ações atuais e sugerirem propostas para aprimorar a política no DF. [Olho texto=”“Este é o momento de a população debater a política, participar, dar a sua opinião e sugerir propostas que serão discutidas na 6ª Conferência Distrital. O controle social é fundamental para o planejamento de políticas públicas que atendam os públicos que mais necessitam”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições para os grupos interessados em fazer Conferências Livres começam na próxima terça-feira (1º) e devem ser feitas, exclusivamente, pelo formulário disponível neste link. Os encontros podem ser realizados a partir do dia 7 de agosto e vão até 12 de setembro. “Este é o momento de a população debater a política, participar, dar a sua opinião e sugerir propostas que serão discutidas na 6ª Conferência Distrital. O controle social é fundamental para o planejamento de políticas públicas que atendam os públicos que mais necessitam”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Confira aqui o regulamento que orienta a realização das Conferências Livres para a 6ª Conferência Distrital. Consea-DF reúne representantes das etnias Terena, Kariri Xocó e Pataxó para planejar realização de Conferência Livre dos povos indígenas | Foto: Dyego Santos/Sedes O tema da 6ª CDSAN é Erradicar a fome e garantir direitos com comida de verdade, democracia e equidade. As Conferências Livres devem debater pautas relacionadas a esse tema e/ou aos eixos temáticos orientadores. Neste ano, são três os eixos temáticos: Determinantes estruturais e macrodesafios para a soberania e segurança – alimentar e nutricional; Sistema nacional de segurança alimentar e nutricional e políticas públicas garantidoras do direito humano à alimentação adequada; e Democracia e participação social. Cada Conferência Livre poderá enviar, no máximo, cinco propostas, que serão avaliadas pela comissão organizadora para serem discutidas durante a 6ª Conferência Distrital, em outubro. Os relatórios devem ser enviados até 15 de setembro para o e-mail conferenciasandf@gmail.com. Conferência Distrital [Olho texto=”“A Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional é um momento para definição de políticas públicas alinhadas à necessidade da população. Tem um caráter participativo e democrático”” assinatura=”Lidiane Pires, secretária-executiva do Consea-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Consea-DF é responsável pela organização do evento distrital. O conselho é composto por 48 conselheiros titulares e suplentes, entre representantes de entidades da sociedade civil e de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). São os integrantes da sociedade civil que representam a população para acompanhar a política atual e propor ao governo ações viáveis. O conselho é intersetorial e diversificado. O evento distrital precede a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, agendada para dezembro. Ou seja, as propostas da população debatidas em Conferências Livres também podem ser levadas para aprimorar a política nacional, além de servirem de base para a elaboração do 4º Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional. “A Conferência Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional é um momento para definição de políticas públicas alinhadas à necessidade da população. Tem um caráter participativo e democrático, então, é muito importante a participação da sociedade civil e de redes de apoio à segurança alimentar e nutricional”, destaca a secretária-executiva do Consea-DF, Lidiane Pires. “Na última conferência, em 2021, por exemplo, foram apresentadas propostas que, hoje, são ações em andamento, como projetos de fortalecimento da agricultura familiar e do Cartão Prato Cheio e o aumento do número de refeições oferecidas nos restaurantes comunitários”, elenca Lidiane. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Pesquisa revela panorama de segurança alimentar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga nesta sexta-feira (21), às 10h, o estudo “Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico”, elaborado a partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada em 2021. O estudo apresenta e analisa os resultados sobre a temática no DF segundo características das pessoas e dos domicílios, incluindo análise dos fatores associados à ocorrência de segurança alimentar e nutricional. Serviço Segurança Alimentar no DF: um panorama sociodemográfico – Data: 21/07 – Horário: 10h – Onde: Auditório Francisco de Assis Rodrigues, localizado no 2º andar do IPEDF – Mais informações: (61) 3342-1036 / 3342-1632 | comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF
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