Skate Park da Octogonal completa dois anos, com incentivo ao esporte e lazer na região
O skate está em alta, tanto no Brasil — que coleciona títulos com atletas de ponta — quanto no mundo — que incluiu a modalidade no programa olímpico nos Jogos de Tóquio em 2020. E no Distrito Federal não seria diferente. Há dois anos, a unidade da Federação ganhou sua primeira pista profissional pública, na Octogonal, o que tem contribuído para a formação de novos talentos e para o lazer de moradores de todas as regiões. "O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", elogia o atleta Renato de Moura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília "Essa é uma pista que é modelo para o Distrito Federal. Você tem não só moradores do Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro, mas também tem atletas que vêm da Ceilândia, do Gama, de Planaltina usufruir, porque é uma pista que dá condições para você competir nacionalmente e internacionalmente", destaca o administrador regional do Sudoeste e Octogonal, Reginaldo Sardinha. Localizada na Área Especial 3/8 da Octogonal, a construção ocupou o lugar de uma antiga pista da região e foi executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Com investimento de R$ 712,8 mil, o projeto atende a todas as exigências da federação do esporte, colocando Brasília no circuito de provas importantes. O espaço tinha antes 1,2 mil m² e era conhecido como Sukata. Após a reconstrução, passou a ter extensão total de 1.648 m², com duas pistas. O projeto foi assinado pelo arquiteto e skatista Márcio Comas, que usou diversas pistas espalhadas pelo mundo como referência para o trabalho. [LEIA_TAMBEM]"O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", exalta o atleta e estudante Renato de Moura, 17 anos, conhecido no mundo do skate como Renatinho. "Os skatistas que antigamente representavam Brasília não tinham esse equipamento para treinar. Hoje, essa pista dá condições para os atletas de Brasília representarem o DF no mesmo nível [de outros estados], de igual para igual", emenda o pai, Mauro de Moura, que mora com o filho no Cruzeiro e viu toda a evolução do espaço. Entre os que vão de outras regiões para aproveitar o Skate Park está Gustavo Tsuyoshi Karino, morador de Taguatinga, que até aprendeu uma nova categoria em razão da pista. "Comecei a frequentar aqui depois da reforma. Antes, eu andava mais lá por Taguatinga, Águas Claras, que era mais perto. Aqui tinha a fama de Sukata, uma pista que tinha muita rachadura, muito buraco, e nunca animei de vir pra cá, até porque moro meio longe. Aí depois da reforma eu vi as fotos, vi que estava da hora, não sabia andar em bowl, colei para cá para aprender um estilo novo", conta o estudante. Morador de Taguatinga, Gustavo Tsuyoshi Karino costuma treinar na pista da Octogonal Mais do que estimular e dar condições aos atletas, o Skate Park acaba por contribuir até com a economia local. Que o diga o skatista e empresário Walter Junior, que está nesse ramo há 28 anos: "Quando começou a construção, todo mundo ficou meio desconfiado, como é que seria, e realmente foi maravilhoso. Hoje, essa pista já vem atraindo novos skatistas, a gente sente que há na cidade uma cultura diferente, porque aqui é bowl park e, normalmente, a gente conhece o skate street, que é o skate de rua, aquela coisa de pular calçada. Então essa pista, nossa primeira de Brasília nessa pegada, atraiu novos skatistas. A gente hoje tem o Renatinho, que é uma das referências da cidade, e já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá. Com isso, a gente pode entrar no calendário oficial de uma etapa brasileira, por exemplo". Walter Junior diz que hoje a pista está em ótimas condições: "Já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá" No início deste mês, a capital federal já recebeu, pela primeira vez, uma etapa oficial da Street League Skateboarding (SLS), a maior liga de skate street do mundo. Com o apoio e fomento de R$ 2,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocupou a Esplanada dos Ministérios, com presença de grandes nomes do esporte, como a medalhista olímpica Rayssa Leal e a prata da casa Felipe Gustavo, nascido e criado no Guará. E é nesse patamar que Renatinho quer chegar, claro, com a ajuda do Skate Park da Octogonal. Enquanto participa de diversos campeonatos pelo Brasil, como a Liga Amadora de Bowl (LAB), ele mira o lugar mais alto do pódio: "Planejo me profissionalizar, competir fora do Brasil e ser campeão olímpico".
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Brasília sobre rodas: campeonato mundial movimenta a cidade com a maior liga de skate de rua do planeta
Chegar ao topo do mundo no skate exige paciência e muita dedicação. Assim foi com profissionais como Felipe Gustavo e Rayssa Leal — e com Brasília também. Foram anos de espera até que a capital federal entrasse no eixo mundial do esporte e viesse a sediar, pela primeira vez, uma etapa oficial da Street League Skateboarding (SLS), a maior liga de skate street do mundo. O secretáro de Turismo, Cristiano Araújo, comemora: “Com essa liga, a gente fomenta cadeia hoteleira, bares e restaurantes, movimentando a cidade” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o apoio e fomento de R$ 2,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento, marcado para sábado (12) e domingo (13), vai ocupar a Esplanada dos Ministérios, transformando o coração político do país em uma arena de cultura urbana e esportiva. A etapa em Brasília tem entrada gratuita, mediante retirada de ingresso e doação de 1 kg de alimento não perecível. Os bilhetes já estão esgotados. “A gente está feliz por receber uma competição desse porte da SLS”, comemorou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Estamos promovendo o turismo de Brasília e, com essa liga, a gente fomenta cadeia hoteleira, bares e restaurantes, movimentando a cidade. Lançamos aproximadamente 20 mil ingressos, e, em menos de 15 minutos, foram todos retirados. Isso mostra também que há uma demanda e uma cultura na cidade pelos skatistas. Assim, cumprimos o nosso papel de expor a nossa cidade para grandes eventos.” Destaques Estrela do skate internacional, o brasiliense Felipe Gustavo é uma das pessoas que se lutaram para trazer o evento à capital: “Eu faço parte da SLS há mais de dez anos, então tem uma década que eu espero por isso, que eu sonho com isso” No sábado, a liga reúne jovens talentos da modalidade. Já no domingo, será a vez do SLS Brasília Takeover, com um formato inédito no Brasil: o Spot Takeover. Nesse estilo, os profissionais têm sete tentativas para executar as melhores manobras no modelo Best Tricks. Estarão presentes skatistas consagrados como Rayssa Leal e Felipe Gustavo, além de outras estrelas da elite do skate nacional e internacional. Brasiliense nascido e criado no Guará, Felipe Gustavo, um dos grandes nomes do skate mundial, carrega, nesta edição, um significado que ultrapassa medalhas ou manobras. “Talvez eu me emocione aqui porque são muitos sonhos se realizando ao mesmo tempo”, afirmou, durante coletiva de imprensa nesta sexta (11). Conhecida como “Fadinha do Skate”, Rayssa Leal está animada em participar do evento: “Vou trazer o meu melhor do meu skate, trazer manobras novas, e garantir que a gente se divirta dentro da pista” O atleta compete profissionalmente desde 2013 e, pela primeira vez, disputa em uma campeonato oficial na sua cidade natal. “A gente começou a tentar trazer o Street League para cá no dia 2 de janeiro”, lembrou. “Fui atrás do Cristiano [Araújo, secretário de Turismo] para a gente correr atrás disso. Era só uma ideia, uma vontade, e agora virou realidade. Eu faço parte da SLS há mais de dez anos, então tem uma década que eu espero por isso, que eu sonho com isso”. Felipe reforçou as qualidades da capital federal: “Brasília é paz, sem trânsito, tudo aberto. É o melhor lugar do país para morar”. Para ele, o campeonato vai colocar o Distrito Federal na rota esportiva. “Vamos começar a trazer mais eventos para cá”, adiantou. “A galera precisa saber que a capital do país realmente aprecia o skate”. Nome confirmado na modalidade Spot Takeover, Rayssa Leal, mais conhecida como a “Fadinha do Skate”, revelou estar empolgada para o torneio: “Eu estou muito feliz, é a primeira vez que venho a Brasília para competir e é a minha primeira vez também no Takeover. Não é nada que a gente precise acertar, mas a gente precisa se divertir. E é isso que vou fazer, vou trazer o meu melhor do meu skate, trazer manobras novas, e garantir que a gente se divirta dentro da pista”. Economia aquecida [LEIA_TAMBEM]A etapa da SLS em Brasília movimentará hotéis, bares, restaurantes e o comércio da região. Os visitantes terão ainda a oportunidade de explorar os atrativos turísticos da capital por meio de city tours gratuitos, oferecidos pela Secretaria de Turismo (Setur-DF), com saídas da Torre de TV. De acordo com a Secretaria de Economia (Seec-DF), o turismo no Distrito Federal arrecadou R$ 28,34 milhões nos primeiros quatro meses deste ano, demonstrando o impacto direto da promoção de grandes eventos na cidade. Na coletiva de imprensa desta sexta-feira (11), Cristiano Araújo afirmou que a iniciativa é fruto de uma parceria deste GDF para inserir a capital federal no eixo esportivo mundial. “A cidade está toda mobilizada para esse evento”, ressaltou. “A gente vem preparando tudo desde novembro do ano passado, e temos a certeza de que será um sucesso. A Secretaria de Turismo entrou por meio de uma de uma dispensa de licitação no valor de R$ 2,5 milhões.” Criada em 2010, a Street League Skateboarding tem o objetivo de transformar o skate de rua em uma plataforma global, reunindo atletas, marcas e comunidades em torno da cultura do esporte. A edição de Brasília alia a competição de alto nível a ações que envolvem inclusão, sustentabilidade e fomento ao turismo. Esta também é a primeira vez que o Brasil sedia duas etapas da liga no mesmo ano, com a final marcada para dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
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Street League Skateboarding (SLS): Coletiva de imprensa marca lançamento oficial do maior evento de skate do DF
Nesta sexta-feira (11), o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) será palco da coletiva de imprensa oficial do SLS Spot Takeover Brasília 2025, uma das maiores competições de skate do mundo. O evento contará com a presença da governadora em exercício Celina Leão e do secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal com a promoção do turismo esportivo e a valorização do skate como ferramenta de inclusão e desenvolvimento. Durante a coletiva, serão apresentados os principais destaques da competição, que ocorre nos dias 12 e 13 de julho, na Esplanada dos Ministérios, com entrada gratuita. Entre os competidores confirmados estão o campeão mundial Felipe Gustavo e os talentos locais Lehi Leite, Luddy Lourenço e Kamilla de Jesus, representando com força o skate feminino e a nova geração do esporte. O SLS Select Series, campeonato voltado para os novos talentos do skate nacional, será no sábado (12). Já no domingo (13), será a vez do público conhecer um novo formato de competição, o Spot Takeover, inédito no Brasil. Entre os competidores confirmados estão o campeão mundial Felipe Gustavo e os talentos locais Lehi Leite, Luddy Lourenço e Kamilla de Jesus Além de ser um marco para o esporte, o evento também terá grande impacto no turismo e na economia local. A etapa da Street League Skateboarding (SLS) em Brasília movimentará hotéis, bares, restaurantes e o comércio da região. Os visitantes terão ainda a oportunidade de explorar os atrativos turísticos da capital por meio de city tours gratuitos, oferecidos pela Secretaria de Turismo, com saídas da Torre de TV. De acordo com a Secretaria de Economia, o turismo no Distrito Federal arrecadou R$ 28,34 milhões nos primeiros quatro meses de 2025, demonstrando o impacto direto da realização de grandes eventos na cidade. As presenças da governadora em exercício Celina Leão e do secretário de Turismo, Cristiano Araújo, na coletiva representam o apoio institucional do Governo do Distrito Federal ao evento, que consolida Brasília como um polo de turismo esportivo e cultural. Serviço: Coletiva de Imprensa – SLS Spot Takeover Brasília 2025 Data: Sexta-feira (11) Horário: 10h Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)
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Octogonal terá primeira pista profissional de skate park do DF
A comunidade skatista do Distrito Federal tem motivos para comemorar. Uma das pistas mais tradicionais da capital está sendo reconstruída e vai se tornar a primeira profissional da cidade na modalidade skatepark. Antes com 1,2 mil m², o equipamento público passará a ter a extensão total de 1.648 m², com 1.498 m² só de pista. Estão sendo investidos pelo governo cerca de R$ 800 mil para beneficiar aproximadamente 2 mil pessoas. A pista de skate está sendo construída com técnicas e ferramentas para atender às exigências da federação do esporte para que Brasília possa sediar competições nacionais e internacionais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A antiga pista foi completamente demolida para que fosse feita a construção de uma nova. Já foram executados os serviços de escavação, aterro, nivelamento e compactação do terreno; execução e ligação da rede de águas pluviais e revestimento com concreto magro da área construída. Agora, a obra está na etapa que consiste na execução da estrutura em malha metálica – instalação de ferros e telas – e na concretagem e polimento da pista. “A pista está toda sendo construída praticamente artesanalmente, com técnicas e ferramentas diferentes para acertar a geometria que é exigida pelos atletas. Estamos tendo todo o cuidado para atendê-los”, afirma o chefe do Departamento de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Carlos Alberto Spies. O projeto também atende às exigências da federação do esporte para que possam ser realizadas competições nacionais e internacionais da modalidade. A ideia é colocar Brasília no circuito das provas. Tudo está sendo feito de forma especializada por uma empresa com expertise na construção de pistas de skates pelo Brasil. “É uma pista democrática que vai atender desde o skatista iniciante até um atleta de alto desempenho, um profissional”, revela o executor da obra, o empreiteiro Davi de Oliveira. Arte: Agência Brasília Para contemplar a modalidade skatepark estão sendo construídos diversos elementos no espaço, que tem duas pistas, sendo uma em menor profundidade para o público infantil. “O park é um compilado de vários obstáculos, desde vertical, borda, pirâmide, piscina, borda de metal. Aqui a gente tem de tudo. Tem banks (piscinas mais rasas), bowls (espécies de tigelas), transição baixa”, ressalta. Obra aguardada A reforma era uma demanda antiga dos atletas e amadores do esporte. A última obra na Sukata, como é popularmente conhecida a pista, foi feita há mais de dez anos. “Sem dúvida, vai ficar a melhor pista do DF”, diz o skatista Pedro Hugo Rocha “Aqui existia uma pista que, inclusive, foi a primeira de skate do Distrito Federal. Ela era velha mesmo e uma das mais deterioradas em atividade. Foi um sonho da comunidade que a gente pode realizar. Essa pista está se tornando a única do Centro-Oeste com padrões olímpicos”, afirma o administrador do Sudoeste, Octogonal e SIG, Reginaldo Sardinha, responsável pela emenda parlamentar que disponibilizou recursos para a licitação da Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Morador do Cruzeiro Velho, o skatista Pedro Hugo Rocha, 30 anos, é um dos frequentadores da pista. Ele reforça que o espaço precisava de uma reforma. “Desde a primeira pista de 1997, ela nunca foi boa. Já é a segunda reforma. A outra foi há dez anos, e a empresa que fez não era especializada, então estragou em três meses e depois em um ano de novo”, lembra. O próprio grupo de skatistas da região chegou a fazer arrecadação de verbas para corrigir os problemas. A reconstrução é vista pelos esportistas como uma solução. “Sem dúvida, vai ficar a melhor pista do DF. Dessa modalidade de skatepark há poucas em Brasília, porque a cidade é mais conhecida pelo street. Agora vai ficar tudo fácil, com pista boa e galera unida”, comenta. Após a finalização da obra, a expectativa da administração regional é incentivar eventos e competições. “Essa pista mostrará que o Distrito Federal respeita a modalidade do skate”, defende o administrador Reginaldo Sardinha.
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Pista de skate é reconstruída na Octogonal
A tradicional pista de skate da Área Octogonal Sul (AOS) vai precisar de um novo apelido. Popularmente conhecido como Sukata, o espaço localizado na Área Especial 3/8 está sendo totalmente reconstruído. Serão 1.498 m² dedicados ao esporte, um projeto que conta com investimento de R$ 712.822,29. As obras começaram em outubro do ano passado. Nova pista terá muitas curvas sinuosas, apropriadas à prática do skate park | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O modelo escolhido para a nova construção é próprio para a prática do skate park, modalidade que pede uma pista oca com várias curvas sinuosas, algumas lembrando pratos e tigelas (essas são chamadas de bowls). Essa espécie de “piscinão” também traz outros elementos, como obstáculos e rampas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapas “Teremos duas pistas cercadas por calçamento apropriado para as manobras de skate park, tudo feito em concreto polido”, detalha o encarregado da obra, Fábio Arruda. “A menor, com 198 m² e 90 cm de profundidade, poderá ser usada por crianças e iniciantes no esporte. A maior terá 584 m², com profundidade que varia de 1,30 m a 2,5 m.” A obra está na fase de escavação e compactação do solo, preparação necessária para que a concretagem possa ser executada. “Esta etapa tem gerado 15 empregos”, informa o administrador do Sudoeste/Octogonal, Reginaldo Sardinha – que, quando era deputado distrital, criou a emenda parlamentar por meio da qual foram disponibilizados recursos para a obra. “Vamos resgatar a tradição do skate com a reconstrução desta que é a primeira pista de skate do Distrito Federal”, comenta Sardinha. “E, mais do que isso, vamos oferecer uma obra de qualidade, apta para receber competições nacionais e internacionais, em uma região central e de fácil acesso.” Contagem regressiva Pedro Hugo Rocha, que produz pranchas para skate, comemora: “Estou contando os dias para a inauguração” Para quem estava acostumado a frequentar a antiga pista de skate pelo menos quatro vezes por semana, a reforma é motivo de alegria e ansiedade. O morador do Cruzeiro Velho Pedro Hugo Rocha, 30 anos, vive do skate. Trabalha com a fabricação de shapes, nome dado à tábua que fica sobre as rodinhas. E é em cima dessa prancha que encontra diversão. “Visito as obras da pista todos os dias, sou muito apegado a esse lugar”, conta Pedro. “Pelo que tenho acompanhado, a reconstrução vai ficar muito boa. Não temos outra pista pública desse porte no DF. Então, para quem pratica, esse espaço é muito importante. Estou contando os dias para a inauguração.”
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Competição na modalidade mini ramp reúne skatistas do DF
Brasília, 1º de setembro de 2022 – O Circuito Candango de Skate (CCS) tem movimentado a cena cultural e esportiva do Distrito Federal. Nos últimos meses, foram realizadas diversas etapas da competição esportiva nas modalidades street e mini ramp, passando pelas cidades de Ceilândia, Candangolândia, Plano Piloto e Planaltina. Na modalidade street, o campeonato reuniu um público estimado em 7 mil pessoas nas três etapas. As etapas oferecidas neste semestre estão ocorrendo na modalidade mini ramp. A primeira etapa foi em Planaltina, em agosto, e contou com a participação de importantes nomes, como Kemily Suiara, atleta planaltinense integrante da seleção brasileira de skate. As próximas etapas da competição serão no Ponto de Cultura Palco no Varjão, neste sábado (3) e domingo (4), e na Galeria dos Estados no Plano Piloto, em 15 e 16 de outubro. A iniciativa abre espaço para competidores de todas as idades, sendo o DF um dos principais centros do esporte no país. “O skate é uma dos esportes que mais crescem no país, e o DF tem tradição na modalidade. O Circuito Candango já é um sucesso. As etapas espalhadas pela nossa capital tornam o acesso aos eventos esportivos mais democrático”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. A primeira etapa na modalidade mini ramp foi realizada em Planaltina, em agosto | Foto: Bené França O evento será promovido gratuitamente nas categorias feminino, iniciante, master e amador. Para cada categoria do campeonato, haverá 50 vagas. Os competidores serão premiados com medalhas, troféus e material esportivo. As inscrições estão disponíveis até o dia 2 deste mês, e o regulamento poderá ser acessado neste site. Na programação, o público ainda poderá conferir apresentações musicais, oficinas, mostra fotográfica e graffiti. Também haverá oficinas com aulas de skate, montagem e manutenção de skate, bate-papo sobre lesão e reabilitação com fisioterapeuta especializado e ações de acessibilidade. Além do campeonato em três etapas, o circuito promove apresentações de atletas profissionais da cena nacional do skate: o carioca Emanoel Enxaqueca, o brasiliense Nego Bala e o paulista paratleta campeão do X Games Vini Sardi. A locução será com o skatista Sandro Testinha, diretor da ONG Social Skate em São Paulo. Programação ?2ª etapa 3 e 4 de setembro – 9h às 20h30 Local: Ponto de Cultura Palco – Quadra 4, Conjunto C, Chácara 27 – Varjão. 3 de setembro ?Oficinas 9h às 10h – Aula de skate 10h às 11h – Oficina de montagem e manutenção de skate ?Campeonato 9h às 10h – Treinos livres / Feminino 10h às 11h – Eliminatórias / Feminino 11h às 12h – Final / Feminino 12h às 12h30 – Cerimônia de premiação / Feminino 12h às 14h – Intervalo manutenção mini ramp 14h às 15h – Treinos Livres Iniciante 15h às 16h30 – Eliminatórias / Iniciante 16h30 às 18h – Final / Iniciante 18h às 18h30 – Cerimônia de premiação / Iniciante 18h30 às 20h30 – Encerramento 4 de setembro – Domingo ?Oficinas 9h às 10h – Oficina sobre Lesões no skate – prevenção e reabilitação 10h às 11h – Oficina sobre Paraskate (skate para pessoas com deficiência) ?Campeonato 9h às 10h – Treinos livres / Master 10h às 11h – Eliminatórias / Master 11h às 12h – Final / Master 12h às 12h30 – Cerimônia de premiação Master 12h às 14h – Intervalo / manutenção pista 14h às 15h – Treinos livres Amador 15h às 16h30 – Eliminatórias / Amador 16h30 às 18h – Final / Amador 18h às 18h30 – Cerimônia de premiação Amador 18h30 às 20h30 – Encerramento 3ª etapa 15 e 16 de outubro – 9h às 20h Local: Galeria dos Estados, Plano Piloto Inscrições gratuitas, realizadas pelo site http://ccsskate.com.br Classificação livre Contato: (61) 98417-6112 Realização: Palco Comparsaria Primeira de Talentos, Associação de Skate da Capital, Produtora Central 61, Associação de Esporte e Cultura Paralelo X *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Circuito Candango de Skate reuniu seis mil pessoas em três etapas
[Olho texto=”“Para a gente é maravilhoso poder fomentar uma modalidade dessa. A Secretaria de Esporte tem buscado mais parcerias nesse sentido. Temos o plano de instalar estações de skate em várias cidades do Distrito Federal. Temos certeza de que o DF vai ser um grande celeiro de skatistas para o mundo inteiro”” assinatura=”Jackeline Domingues Aguiar, secretária executiva de Políticas do Esporte” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por ser plana, com muitas escadas e corrimões nas quadras e nos setores, Brasília nasceu propícia para a prática de skate. Essa característica pode ter sido uma das influências para que se tornasse referência no esporte ainda nos anos 1980. No aniversário de 62 anos da cidade, a modalidade invadiu a programação comemorativa com a realização da terceira etapa do Circuito Candango de Skate, que ocorreu entre 23 e 24 de abril, na pista de skate do Deck Sul, com competições esportivas, as apresentações musicais de DJs e as oficinas. “A gente já vinha pensando nesse circuito, mas só conseguimos realizar agora. Unimos todos os skatistas aqui de Brasília, o pessoal da velha guarda. Conseguimos compor o corpo de juízes com aqueles da Confederação Brasileira de Skate. Formatamos três etapas”, contou o coordenador-geral do Circuito Candango de Skate, Chiquinho Peçanha. | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília A primeira etapa ocorreu em Ceilândia nos dias 19 e 20 de março, na Skate Park do P Sul, enquanto a segunda foi em 9 e 10 de abril na Candangolândia, com a inauguração da Pista Parque do Bosque. Cerca de seis mil pessoas estiveram nas três etapas do circuito encerrado neste fim de semana. O evento foi realizado com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio de termo de fomento, com recursos de emenda parlamentar do deputado Claudio Abrantes. “Para a gente é maravilhoso poder fomentar uma modalidade dessa. A Secretaria de Esporte tem buscado mais parcerias nesse sentido. Temos o plano de instalar estações de skate em várias cidades do Distrito Federal. Temos certeza de que o DF vai ser um grande celeiro de skatistas para o mundo inteiro”, defendeu a secretária executiva de Políticas do Esporte, Jackeline Domingues Aguiar. Cenário do skate [Olho texto=”“Comecei a andar de skate há três anos por conta do meu irmão. Mas nunca imaginava que ia competir, era um passatempo. Meu primeiro campeonato foi em 2019 e fiquei em terceiro lugar. Desde lá tenho evoluído. Ando de skate todos os dias, procuro fazer exercícios de fortalecimento”” assinatura=”Kamilla Silva, skatista (14)” esquerda_direita_centro=”direita”] Skatista profissional de Brasília, Nego Bala foi um dos homenageados do circuito. Dos 45 anos de idade, 34 foram dedicados ao esporte. Ser lembrado no evento o emocionou. “É a realização de um sonho, que era meu e hoje é dessa criançada. Na minha época só tinha uma pista de skate no Cruzeiro com rampas de madeira e circuitos improvisados. Eventos como esse mostram que meu esforço não foi em vão”, disse. Com vasta experiência no cenário, ele comemora a realização do Circuito Candango de Skate. ”Brasília tem potencial. É um dos melhores picos do Brasil para skate, está no ranking nacional. Eventos assim fomentam o skate e trazem reconhecimento”, completou. Quem também marcou presença no evento foi o skatista Vinicios Sardi, que, aos 26 anos, atua há 11 anos como paratleta da modalidade. “Eu vim prestigiar o evento, fazer uma demonstração com o intuito de divulgar o paraskate para as pessoas que não conhecem poderem ver que as pessoas com deficiência física também praticam esportes radicais”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A jovem Kamilla Silva, 14 anos, foi uma das mais de 200 atletas inscritas na terceira etapa do circuito. Após ficar na primeira e na terceira colocação nas etapas anteriores, ela voltou ao pódio. Primeira colocada na categoria feminino, ela treinou na pista de skate da Quadra 9 do Paranoá. “Comecei a andar de skate há três anos por conta do meu irmão. Mas nunca imaginava que ia competir, era um passatempo. Meu primeiro campeonato foi em 2019 e fiquei em terceiro lugar. Desde lá tenho evoluído. Ando de skate todos os dias, procuro fazer exercícios de fortalecimento”, explicou. O sonho da menina é seguir no esporte que, em março deste ano, foi reconhecido como profissão pelo Ministério do Trabalho. “Quero ser atleta de skate e poder representar meu país nos campeonatos”, completou. A mãe Gersoneide Sousa Silva era só orgulho. “Sempre a apoiei, acho muito importante ela estar no esporte”, disse.
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Uma pista novinha para os skatistas de Águas Claras
O concreto curvado, por onde normalmente passam as rodinhas de um skate, agora recebe também um outro tipo de rolamento: o da demão de tinta, trazida pelo rolo de pintura. A pista de skate da quadra 107 de Águas Claras, localizada na Praça das Araras, é um dos 28 equipamentos públicos nos quais os alunos do RENOVADF estão atuando na recuperação e manutenção, ao mesmo tempo em que se qualificam profissionalmente. Ministrados pelo Senai, os cursos oferecidos pelo RENOVADF proporcionam novas habilidades ao aprendiz, como pintura, concretagem, solda, serviços elétricos e manutenções em geral | Foto: Lúcio Bernardo Jr Vinte e cinco alunos do terceiro ciclo do programa trabalharam na recuperação de buracos e pontos desnivelados dos dois bowls (pistas de skate em formato côncavo, como uma piscina vazia) e da pintura das pistas, bordas e áreas planas adjacentes. A próxima etapa do trabalho de manutenção será a soldagem dos corrimões de apoio. [Olho texto=”“A pista de skate está ficando muito boa. Arrumaram também a quadra poliesportiva, a praça está toda com iluminação de LED. Ficou tudo muito bom”” assinatura=”Paulo Vitor Rodrigues, 33, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto os alunos do RENOVADF pintavam um dos bowls, skatistas da região faziam manobras e aproveitavam a pista vizinha recém-arrumada e pintada. Os estudantes Samuel Braga, 18 anos, e Brendo Ribeiro, 23, moram em Águas Claras e comentaram sobre os serviços que estão sendo feitos. “A pista estava muito ruim. Deram uma melhorada, principalmente em alguns buracos que apareceram ”, observou Samuel. Já o professor Paulo Vitor Rodrigues, 33, elogiou tanto os trabalhos do RENOVADF na pista quanto outras melhorias realizadas na praça como um todo. “A pista de skate está ficando muito boa. Arrumaram também a quadra poliesportiva, a praça está toda com iluminação de LED. Ficou tudo muito bom”, comenta. Desde o início do programa, no começo deste ano, mais de 150 equipamentos públicos foram reformados em Ceilândia, Samambaia, São Sebastião, Arniqueira, Itapoã, Guará, Estrutural, Águas Claras e Riacho Fundo, onde recentemente foi entregue a reforma de mais uma pista de skate. Mais de 800 alunos já foram certificados pelo Senai, parceiro da Secretaria de Trabalho (Setrab) no RENOVADF, e outros 1.500 alunos foram convocados para o quarto ciclo do programa. [Olho texto=”“O RENOVADF veio como uma novidade que ampliou o trabalho. Muitas vezes só a nossa mão de obra não dá conta das demandas, então é um reforço. A comunidade tem gostado, o trabalho é ótimo”” assinatura=”Edivan Marinho, coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração Regional de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador de Acompanhamento e Fiscalização de Projetos da Setrab, Cláudio José de Mello, explica como é feita a interlocução entre o programa e o GDF para a execução dos trabalhos. “As administrações passam a listagem das estruturas que precisam de manutenção, são feitas vistorias para verificação de quais materiais serão usados e o escopo das atividades. Se forem compatíveis com o que o RENOVADF oferece, elas entram na rota do programa”, detalha. Além da população, o trabalho desempenhado pelos alunos também é elogiado por quem é responsável pelas obras nas regiões administrativas. “O RENOVADF veio como uma novidade que ampliou o trabalho. Muitas vezes só a nossa mão de obra não dá conta das demandas, então é um reforço. A comunidade tem gostado, o trabalho é ótimo, tendo em vista que não é algo profissional”, ressalta o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração Regional de Águas Claras, Edivan Marinho. No próximo dia 15, será a vez do Plano Piloto receber o RENOVADF, que irá atuar na recuperação de 408 equipamentos públicos em 144 quadras da região administrativa. Os estudantes Samuel Braga, 18 anos, e Brendo Ribeiro, 23, aprovaram a pista recém-arrumada e pintada | Foto: Lúcio Bernardo Jr Sobre o programa O RENOVADF consiste na oferta de cursos de qualificação profissional integrados às atividades de conservação do patrimônio público, com o fim de proporcionar a capacitação do trabalhador de forma a torná-lo apto a atender às exigências do mercado de trabalho, ajudando a combater o desemprego. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), os cursos oferecidos pelo RENOVADF proporcionam novas habilidades ao aprendiz, como pintura, concretagem, solda, serviços elétricos e manutenções em geral. Os alunos estudam quatro horas por dia, de segunda-feira a sexta-feira, e têm direito a benefícios, tais como auxílio pecuniário no valor equivalente a um salário mínimo mensal (R$ 1.100); vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais.
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