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terapia ocupacional

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Circuito de exercícios ajuda na recuperação de pacientes do Hospital Regional de Santa Maria

Os pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possuem um cronograma semanal de atividades realizadas pela equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Um circuito diário com vários exercícios ajuda na recuperação física e motora, trabalhando equilíbrio, força muscular e mobilidade. Mobilidade, força e equilíbrio são amplamente trabalhados durante as atividades desenvolvidas pela fisioterapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral  –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental” Matheus Ferreira, fisioterapeuta “Nesses circuitos a gente consegue trabalhar a mobilidade, a força e o equilíbrio, sendo as principais deficiências dos nossos pacientes hoje na clínica médica”, explica o fisioterapeuta Matheus Ferreira. “Além disso, temos a possibilidade de retirá-los do ambiente de enfermaria, pois são pacientes que ficam muito tempo internados. Há alguns que ficam dois dias, mas outros pacientes ficam dois, três ou até quatro meses internados.” Segundo o profissional, pacientes que ficam muito tempo internados podem desenvolver alguns sintomas psiquiátricos e psicológicos, como ansiedade e depressão. “Alguns deles, como o delírio, a gente consegue evitar tirando o paciente do leito, levando lá fora no jardim para pegar sol, ou no hall onde tem uma televisão, além desse espaço que montamos para se exercitar”, pontua o médico. “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral –  não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental.” Estímulo “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta” Sheila Moreira, paciente Internado no HRSM há pouco mais de um mês, Raimundo Moreira, 73, gosta muito de sair do quarto para participar do circuito de exercícios. “Depois que quebrei meu ombro, estou internado e comecei a ficar fraco das pernas”, conta. “Sair da cama, andar um pouco e fazer alguns exercícios ajuda bastante”. Sheila Moreira, 45, está internada tratando um abcesso e cálculo renal. “Aqui fico muito tempo parada e deitada no quarto, então sinto meu corpo na maior fraqueza”, relata. “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta”. A fisioterapeuta Adriana Rodrigues, também da unidade hospitalar, ressalta que as atividades são pensadas em estimular o corpo a não perder suas habilidades adquiridas, como fazer trabalhos domésticos, correr, praticar esportes, ter mobilidade e conservar a memória muscular do paciente. Funcionalidade Matheus Ferreira reforça que a principal função da equipe de fisioterapia, composta hoje por 15 fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais, é fazer com que o paciente não perca força física e consiga desenvolver suas atividades fora do hospital quando receber alta. “O desafio é deixar o paciente funcional”, aponta. “Muitas vezes eles se queixam de que não conseguem mais subir escadas, não conseguem pegar ônibus, ou até mesmo entrar em um carro por uma série de limitações que acontecem; então, além da prevenção que a gente faz para que esse paciente não perca essas funções, a gente trabalha na reabilitação também”, complementa o médico. Há casos de pessoas acamadas que, após passarem por protocolos de fisioterapia, recuperam os movimentos e já começam a caminhar no ambiente hospitalar. “Nem todas as vezes a gente consegue devolver ele com 100% de força, com 100% da mobilidade, mas tentamos devolvê-lo o mais próximo disso”, atenta Matheus. “Quanto mais o paciente sai do leito, menos tempo de hospitalização ele vai ter.” *Com informações do IgesDF

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Terapeutas ocupacionais ajudam pacientes a recuperar a independência

Os hospitais coordenados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) contam com 36 terapeutas ocupacionais, profissionais cujo trabalho transforma vidas por meio de intervenções terapêuticas. “Nossa missão é ajudar as pessoas a recuperarem a independência e a participarem plenamente da sociedade no ambiente doméstico, escolar ou profissional”, afirma a terapeuta ocupacional do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Maria Helena Fonseca. A terapia ocupacional tem raízes históricas na antiguidade, quando atividades como jogos e exercícios físicos já eram vistas como aliadas na cura de doenças. Atualmente, a profissão se dedica à reabilitação e ao bem-estar de pessoas com limitações motoras, sensoriais ou sociais, ajudando os pacientes a desenvolver habilidades funcionais e a superar barreiras que dificultam a independência. A terapia ocupacional leva em conta a individualidade de cada paciente e o ajuda a voltar a participar de tarefas sociais | Foto: Divulgação/IgesDF “Cada caso é único, e é isso que torna a terapia ocupacional tão especial. Trabalhamos com foco na individualidade do paciente, criando estratégias que vão desde o uso de tecnologias assistivas até o resgate de funções básicas, como se alimentar ou realizar tarefas cotidianas”, explica a terapeuta. Reconhecimento O Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional é celebrado em 19 de janeiro, data que marca a regulamentação do decreto-lei nº 938, de 1969, que estabeleceu o código de ética da profissão, supervisionado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). A graduação em terapia ocupacional tem duração de quatro anos e forma profissionais aptos a trabalhar em hospitais, escolas e centros de reabilitação. Há também cursos técnicos na área, com duração reduzida, que preparam profissionais para colaborar em equipes multidisciplinares. *Com informações do IgesDF

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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF

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Poema de Cecília Meireles inspira evento com enfoque no Outubro Rosa

Nesta sexta-feira (6), a Fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de um evento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, em consonância com a campanha Outubro Rosa. Organizado pelo Serviço de Saúde Funcional (Sesaf), o evento reuniu profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em uma programação focada na superação e no renascimento pessoal, inspirada no poema da poeta Cecília Meireles. [Olho texto=”“Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”” assinatura=”Kalléria Borges, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sesaf, que contempla os serviços dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, direcionou a iniciativa para pacientes já mastectomizadas, visando abordar as dificuldades pós-diagnóstico e cirurgia, buscando promover a melhor qualidade de vida possível. “Estamos comprometidos em oferecer apoio integral e especializado às pacientes mastectomizadas, focando não apenas na recuperação física, mas também na reconstrução da autoestima e no enfrentamento positivo deste desafio pessoal”, ressaltou a fisioterapeuta especialista em oncologia e líder do Ambulatório de Fisioterapia, Kalléria Borges. A programação iniciou às 8h com um café da manhã, acompanhado da participação especial do Dr. Melodia Alan Cruz, com sessões de musicoterapia. Em seguida, às 8h30, a nutricionista Melissa Sardenberg ministrou uma palestra sobre estratégias nutricionais no tratamento do câncer de mama. O evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama | Foto: Izabela de Carvalho/IgesDF O evento também contou com a presença da oncologista Dra. Fernanda Moura, da médica radioterapeuta, Dra. Ana Carolina, da fisioterapeuta Renata Moreira e do farmacêutico Igor Feitosa, proporcionando um espaço para esclarecimentos e diálogos sobre o tema, às 9h. Na sequência, às 9h30, a fisioterapeuta pélvica, Lara Gullo, abordou a questão da sexualidade na vigência do tratamento oncológico. Os direitos do paciente oncológico foram tema da palestra às 10h, com a participação do assistente social Danilo Pêssego. Logo após, às 10h30, os participantes puderam desfrutar de uma oficina de automassagem e relaxamento, ministrada por Alex Freitas, massoterapeuta. Às 10h45, a reconstrução de mamilo com tatuagem foi abordada em uma palestra informativa. Durante o evento, as maquiadoras Ana Guilhermina e Lídia Almeida também participaram, proporcionando às pacientes momentos especiais de maquiagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a decoração encantadora do ambiente foi um elemento crucial para o sucesso do evento, sendo realizada pelas colaboradoras e talentosas decoradoras Fabrine Amorim e Terezinha Mendonça, que embelezaram o espaço e contribuíram para um ambiente acolhedor e inspirador. Para encerrar o evento com animação, o DJ Gabriel comandou a música, seguido de uma divertida sessão de bingo às 11h. Este evento representa um passo significativo no auxílio às pacientes mastectomizadas, visando não apenas à recuperação física, mas também ao fortalecimento emocional e ao renascimento de cada indivíduo diante do desafio do câncer de mama, propagando a mensagem de superação e esperança que o Outubro Rosa representa. “Acreditamos que eventos como esse são essenciais para proporcionar um espaço seguro e enriquecedor, onde as pacientes possam compartilhar experiências e encontrar ferramentas para enfrentar as dificuldades após o diagnóstico e a cirurgia,” conclui Kalléria. *Com informações do IgesDF

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Centros especializados reabilitam pessoas com deficiência

Doralice Souza está entre os 500 pacientes atendidos por mês no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga. Após amputar a perna esquerda por causa do diabetes, ela voltou a andar com o apoio de profissionais que a auxiliaram na adaptação à prótese. Foi o olhar atencioso da fisioterapeuta Maria Aparecida Costa que fez a diferença na vida da idosa de 65 anos: após anos de dificuldade, Doralice deu os primeiros passos com o dispositivo. Doralice Souza se adaptou à prótese e voltou a caminhar após receber o auxílio de profissionais no CER II de Taguatinga | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Eu não estava muito bem quando cheguei, já havia caído várias vezes e tinha medo. Foi o trabalho da equipe que me colocou para cima. Sempre fui tratada com muito carinho e atenção”, elogia a paciente. Antes de ficar de pé, Doralice exercitou com a equipe a transferência de peso, o equilíbrio e a força para recuperar a confiança para andar. “Ela veio para desenvolver o caminhar, mas percebi que precisávamos trabalhar outras questões primeiro”, explica a fisioterapeuta. De acordo com Maria Aparecida, é comum que pessoas que usam prótese tenham medo após caírem nas primeiras tentativas. “Se não encontrarem um profissional em quem confiem, muitos nem tentam de novo. Por isso, dou todo o suporte durante os exercícios para que eles sejam mais independentes.” Além do CER II de Taguatinga, o Distrito Federal conta com mais dois centros especializados: o CER II do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e o CER II Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP). Esses locais fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e, juntos, reabilitam, atualmente, mais de mil pacientes. Serviços [Olho texto=”O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e enfermagem são alguns dos serviços ofertados nos CERs. Há ainda o acompanhamento pelas especialidades médicas, como neurologia, fisiatria, ortopedia, otorrinolaringologia e clínica geral. Para acessar o serviço, é preciso ser encaminhado pela atenção primária – unidades básicas de saúde (UBSs) – ou hospitalar. Ao chegar ao centro de reabilitação, o paciente é acolhido pela equipe. “Nesse primeiro contato, os profissionais avaliam o histórico, os exames e os diagnósticos prévios e definem como será o atendimento, de acordo com as necessidades de cada um”, esclarece a gerente de Serviços de Saúde Funcional e coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Camila Medeiros. Reabilitação Unidades do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do DF atendem a mais de mil pacientes. Entre os serviços, há fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Nos CERs, a população encontra uma equipe multidisciplinar para ajudar com a reabilitação ou a habilitação de diferentes casos. Na unidade de Taguatinga são atendidas pessoas com deficiência física e intelectual e com transtorno do espectro autista (TEA). São, entre outros, pacientes com amputação de membros e sequelas neurológicas, além de crianças com paralisia cerebral, doenças neurológicas e síndromes congênitas. No caso de pessoas com prótese, o acompanhamento ambulatorial é fundamental para que haja uma boa adaptação ao uso do dispositivo. “Com esse trabalho, a prótese é, de fato, útil. O usuário tem sucesso no processo de reabilitação e não há desperdício de recursos pela Secretaria, porque o dispositivo é utilizado como deve ser”, ressalta a chefe do Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop), Mariane Ramos. Próteses Doralice recebeu a prótese transtibial da Secretaria de Saúde do DF (SES). Na rede, são dispensados 11 tipos de próteses, incluindo as mais modernas, feitas de titânio. Desde 2018, 1.420 pacientes da capital foram contemplados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As fornecidas pela SES, por meio da Oficina Ortopédica de Brasília, são feitas sob medida para cada caso. Por isso, são adquiridas conforme a demanda. “Definida a empresa vencedora da licitação, convocamos os pacientes para tirar os moldes e as medidas. Até a entrega, ainda existem dois momentos para ajustes e refinamentos do material”, explica Mariane. O primeiro passo para obter uma prótese é ser avaliado por profissional no Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naompe), localizado na estação de metrô da 114 Sul. A avaliação deve ser agendada pelo site Agenda DF, pelo telefone (61) 2017-1145 (ramal 1164) ou por mensagem no número (61) 99166-6218 (WhatsApp). Realizada a avaliação, o paciente entra na fila e recebe orientações de cuidados que deve manter até a entrega da prótese, como o enfaixamento do coto e o uso da atadura elástica. Após a entrega do produto, a empresa contratada garante o prazo de um ano para ajustes e manutenção na prótese, que ocorrem na própria oficina ortopédica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública de saúde estimula desenvolvimento da pessoa com deficiência

Logo que o filho nasceu, a servidora pública Kênia Oliveira viu que havia algo estranho e não perdeu tempo. Assim que a criança saiu da UTI, seguindo orientação da equipe médica, a encaminhou para os grupos de estimulação precoce do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga. Hoje, com dois anos, o menino, que tem paralisia cerebral, já fez tratamento fonoaudiológico, fisioterapêutico e agora faz terapia ocupacional. A oficina ortopédica é um dos serviços habilitados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde e faz a entrega de cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais | Foto: Arquivo Agência Brasília “A estimulação precoce envolve um conjunto de tratamentos físico, pedagógico, fonoaudiólogo, terapia ocupacional, enfim, tudo que puder mexer de forma adequada com os estímulos da criança que apresenta atraso no desenvolvimento”, explica a supermãe, Kênia. “Os atendimentos são maravilhosos, há especialistas em todas essas áreas, acompanhamento com neurologista e enfermeira, se for o caso”, agradece. [Olho texto=”“Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”” assinatura=”Camila Medeiros, gerente de Serviços de Saúde Funcional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A segurança e o apoio médico encontrados por Kênia só foram possíveis graças à assistência e aos serviços ofertados a esse público por meio da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde. Instituída em 2012, pela Portaria GM/MS n° 793/2012, do Ministério da Saúde, o programa visa a prevenção, o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência. “A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência é importante porque é nos espaços vinculados que são realizados o diagnóstico precoce e a reabilitação das pessoas com deficiência, bem como os encaminhamentos necessários, como para o recebimento de órteses, próteses e cadeiras de rodas. Estamos sempre buscando ampliar o número de serviços habilitados para atender e dar assistência à população”, comenta a gerente de Serviços de Saúde Funcional da Secretaria de Saúde, Camila Medeiros. Qualquer pessoa pode e deve buscar atendimentos acerca de qualquer deficiência nas unidades de saúde do DF. Detectando o menor sinal de atrasos de desenvolvimento, de fala, de visão, a recomendação é ir atrás de atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS). Ainda nas maternidades, devem ser realizadas as triagens neonatais – testes de pezinho, olhinho e orelhinha, que podem detectar precocemente alterações. [Numeralha titulo_grande=”2.594″ texto=”cadeiras de rodas, 2.500 aparelhos auditivos, 54 sistemas de frequência modulada e 1.029 órteses e próteses foram distribuídos pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo estabelecimento de saúde do DF acolhe a pessoa com deficiência ou com suspeita de algum atraso”, sinaliza Camila Medeiros, que tem formação em fisioterapia. “Qualquer desconfiança tem que ser investigada, não pode achar que é normal, que vai passar”, observa a gerente da SES. “A orientação é sempre buscar um serviço de saúde”, ensina. A gerente de Serviços de Saúde Funcional explica ainda que as UBSs são responsáveis por fazer acompanhamento do desenvolvimento da criança e, se detectarem algum atraso, encaminham para serviços de reabilitação. O atendimento às pessoas com deficiência, segundo a profissional, se estende também aos hospitais. Um exemplo são os casos em que há a necessidade de amputação. “A reabilitação se inicia ainda durante a internação, depois eles são encaminhados para os serviços de reabilitação e para a confecção da prótese de membro”, conta. Os serviços habilitados pelo Ministério da Saúde aos quais a gerente de Saúde se refere são os Centros Especializados em Reabilitação de Taguatinga, do Hospital de Apoio de Brasília; o Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP), localizado na Asa Norte; e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência para as cirurgias de implante coclear. Também fazem parte da rede os Centros de Especialidades Odontológicas. Importante lembrar que os pacientes ostomizados também são pessoas com deficiência. O DF conta com serviços para atendimento dessa população em todas as regiões de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos a Oficina Ortopédica, que também é um serviço habilitado, onde são entregues cadeiras de rodas, de banho, motorizadas, andadores, muletas, bengalas, palmilhas e calçados especiais”, elenca Camila Medeiros. “Além de próteses de membros, órteses, próteses mamárias externas para as mulheres que passam por mastectomia, que é a retirada da mama.  São diversos dispositivos entregues pela oficina ortopédica”, destaca. Para se ter uma ideia da capilaridade do serviço e da assistência prestados pela Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, apenas neste ano foram distribuídas 1.029 órteses e próteses e 2.594 cadeiras de rodas. Já o Ceal ofertou 2.500 aparelhos auditivos e 54 sistemas de frequência modulada – tecnologia para pessoas com deficiência auditiva. “Todos esses serviços são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em nenhum dos nossos serviços o atendimento é cobrado”, reforça a gerente de Saúde Funcional da SES.

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Agências do trabalhador oferecem 141 vagas de emprego nesta segunda

A semana começa com a oferta de 141 vagas de empregos nas agências do trabalhador. Embora as ofertas sejam variadas, as oportunidades para açougueiros nesta segunda-feira (25) são maioria na lista. Ao todo, são 42 vagas para o ofício em cinco regiões administrativas: Asa Sul (2), São Sebastião (10), Taguatinga (10), Planaltina (10) e Sobradinho (10). [Olho texto=”Para os formados em terapia ocupacional, com ou sem experiência, há duas vagas em Águas Claras. Quem tem experiência como gerente operacional pode aproveitar a vaga na Asa Sul. É exigido também ter nível superior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para concorrer às vagas, basta ter ensino fundamental incompleto. No caso das oportunidades de São Sebastião, é exigida experiência comprovada. Nas demais, não é necessário. Os salários variam de R$ 1,5 mil a R$ 1,7 mil, além de benefícios. Entre os melhores salários ofertados, estão oportunidades em duas áreas no valor de R$ 4,5 mil (mais benefícios). Para os formados em terapia ocupacional, com ou sem experiência, há duas vagas em Águas Claras. Quem tem experiência como gerente operacional pode aproveitar a vaga na Asa Sul. É exigido também ter nível superior. Há boas oportunidades para outras áreas de atuação. Para motorista de automóvel, são cinco ofertas no Gama, com experiência comprovada e ensino médio completo. O salário ofertado é de R$ 3,5 mil. Pessoas com deficiência podem concorrer a três vagas de pintor de automóveis em Taguatinga. Não precisa ter experiência e também não é exigida escolaridade. O salário é de R$ 3 mil, mais benefícios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Interessados devem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que não haja interesse nas vagas do dia, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejarem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades e pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Há, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Trabalho.

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Terapeuta cria meio de reabilitação para pacientes extubados

Quando um paciente permanece internado e intubado por um longo período, ele vai precisar de um cuidado assistencial com fisioterapia para recuperar movimentos e retomar as atividades cotidianas. Pensando nisso, a terapeuta ocupacional e responsável técnica da terapia ocupacional do Hospital de Campanha do Autódromo, Bruna Crystine, criou um mecanismo para ajudar na recuperação de quem ficou por vários dias internado por complicações ocasionadas pela covid-19. Ao despertar, após 11 dias de intubação, a paciente Fábia Nascimento, de 32 anos, logo iniciou os cuidados com a terapeuta do hospital de campanha e já sente os resultados | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Criei este recurso para trabalhar a parte de motricidade fina (capacidade de utilizar os músculos das mãos e dos dedos para realizar atividades gerais) e a preensão, que é a habilidade de pegar objetos com os dedos, como uma colher ou um comprimido”, ela explica. [Olho texto=” “Imagine como é a rotina sem a pessoa ser capaz de escovar os dentes, pentear os cabelos ou comer? É um tratamento de grande impacto na qualidade de vida”” assinatura=”Bruna Crystine, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aparelho criado por Bruna é utilizado diariamente na terapia dos pacientes em tratamento da covid-19. Ela conta que teve a ideia observando a necessidade dos internados que acordam após alguns dias de intubação. “Longos períodos de internação podem fazer com que os pacientes percam o tônus e a massa muscular. Muitos saem sem conseguir levantar o braço ou mexer as mãos, o que acaba atrapalhando movimentos primordiais, como levar uma colher à boca”, detalha. O dispositivo é composto por um círculo de plástico com velcro e elásticos. Ele fortalece os músculos dos dedos e das mãos, provocando uma contração nos membros superiores. O objetivo, segundo a profissional, é fortalecer esses membros para que os pacientes recuperem a amplitude e os movimentos das mãos, dedos e falanges para, então, voltarem a realizar movimentos que envolvam todas as articulações. Longos períodos de internação podem fazer com que os pacientes percam o tônus e a massa muscular, dificultando tarefas simples, como pentear os cabelos “Trabalhando de forma correta e objetiva, com acompanhamento constante, conseguimos reabilitar esse paciente”, reforça Bruna. “É um diferencial na recuperação. Imagine como é a rotina sem a pessoa ser capaz de escovar os dentes, pentear os cabelos ou comer? Portanto, é um tratamento de grande impacto na qualidade de vida”, pontua. Resultados em pouco tempo Além de ser uma alternativa de baixo custo, a terapeuta conta que os primeiros testes apresentaram resultados positivos para os pacientes em pouco tempo. É o caso de Fábia Nascimento, de 32 anos, que estava intubada por 11 dias e foi extubada em 1º de outubro. Ao despertar, ela logo iniciou os cuidados com a terapeuta do hospital de campanha. “Estou há 15 dias fazendo as sessões de terapia e já tive várias conquistas, já consigo pentear os cabelos, comer e beber sozinha, me sentar sem ajuda, e até passar creme nas pernas. Não tinha nenhuma força nos membros e, com a ajuda da terapia e a atenção da terapeuta Bruna, sei que minha próxima conquista será ficar de pé e caminhar”, relata a paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos acompanhando esta paciente que, em duas semanas, já recuperou grande parte dos movimentos. Ela tentava se alimentar sozinha, mas ficava bastante estressada. Após trabalharmos a mobilidade dos membros e o fortalecimento dos músculos, ela passou a ter mais força para puxar os elásticos e está quase conseguindo realizar esses movimentos sozinha”, informa a terapeuta ocupacional. A intenção de Bruna é levar essa experiência para os demais hospitais de campanha do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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