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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”.   Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.    

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GDF investe R$ 5,9 milhões em equipamentos odontológicos

A Secretaria de Saúde  (SES-DF) realizou em 2024 investimento de mais de R$ 5,9 milhões na aquisição de 4.455 equipamentos odontológicos, incluindo aparelhos de raio-X panorâmico, canetas de alta rotação e um tomógrafo odontológico. A iniciativa permitiu a troca de equipamentos antigos por tecnologias de ponta, com o objetivo de aprimorar o diagnóstico e ampliar o atendimento à população. A renovação do parque tecnológico é celebrada pelos profissionais no Dia Nacional da Saúde Bucal, comemorado em 25 de outubro. A data foi escolhida para homenagear os cirurgiões-dentistas e alertar para a importância de cuidar da saúde bucal. Mais de R$ 5,9 milhões foram investidos em 2024 na renovação do parque tecnológico para os serviços de saúde bucal da SES-DF | Fotos: Jhonantan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com essa modernização, o Governo do Distrito Federal (GDF) favorece todo o fluxo de atendimento, conforme observa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “Esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo desta gestão”. De acordo com a gerente de Serviços de Odontologia da SES, Francielle Gonçalves, a modernização dos equipamentos trará um impacto significativo na qualidade do atendimento. “Por exemplo, com a aquisição para os hospitais regionais do Gama [HRG] e de Taguatinga [HRT], será possível realizar radiografias panorâmicas, exames essenciais na odontologia, ampliando a capacidade de atendimento de pacientes, diagnóstico e tratamento nas unidades”, relata. Tomógrafo odontológico por feixe cônico e aparelho de raio-X panorâmico estão entre as aquisições para os serviços de saúde bucal da Secretaria de Saúde Parte do investimento é proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna, no valor de R$ 500 mil. A distribuição dos novos aparelhos de raio-X já foi feita para os 13 centros de especialidades odontológicas (CEOs) e para a Central Radiológica de Taguatinga. “Esses equipamentos serão um diferencial no atendimento, ampliando o acesso e a demanda reprimida“, aponta Francielle. Entre os novos recursos, destaca-se o tomógrafo odontológico por feixe cônico, que oferece imagens em 3D, permitindo visualizar com precisão fraturas, problemas de canal e articulações. Segundo a gerente, “esse equipamento possibilita diagnósticos mais detalhados, principalmente na área de patologia, como na avaliação de lesões ósseas maxilomandibulares. As imagens tridimensionais revelam a topografia e extensão das lesões, além da relação com estruturas anatômicas importantes, o que é essencial para um planejamento cirúrgico adequado e acompanhamento pós-operatório”. Com o novo tomógrafo, o Centro de Especialidades Odontológicas da 712/912 Sul se consolida como uma central de radiologia completa. Além de tomografia computadorizada, o local oferece radiografias panorâmicas e telerradiografias, com um aparelho que permite a realização de todas essas modalidades. Equipamentos odontológicos adquiridos em 2024 → 121 consultórios odontológicos → 1.433 canetas de alta rotação → 1.278 micromotores → 1.296 contra-ângulos → 201 peças retas → 93 compressores odontológicos → 1 tomógrafo odontológico → 1 aparelho de raio-X panorâmico e telerradiografia → 8 aparelhos de raio-X panorâmico → 23 aparelhos de raios-X odontológicos, entre outros. Como acessar os serviços odontológicos? Qualquer morador do Distrito Federal que necessite de tratamento odontológico pode procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. As UBSs oferecem tanto atendimento odontológico para demandas espontâneas quanto para casos agendados, com especialidades reguladas pelo Sistema de Regulação (Sisreg). Quem precisa de atendimento odontológico de emergência tem várias opções na rede pública de saúde. Além do pronto-socorro do Hospital de Base, especializado na atenção ao trauma bucomaxilofacial, os hospitais regionais da Asa Norte, Taguatinga e Gama também oferecem o serviço. Confira neste link todos os serviços de saúde bucal oferecidos pela Secretaria de Saúde. *Com informações da SES-DF  

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Rede pública de saúde adquire tomógrafo odontológico de última geração

Uma importante conquista para a rede pública de saúde do DF é o tomógrafo odontológico que o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu. Adquirido ao custo de R$ 320 mil, por meio de uma emenda parlamentar do deputado Reginaldo Veras, o aparelho permanece na embalagem de segurança até a instalação, que requer uma sala apropriada e  treinamento especial dos profissionais que vão utilizá-lo. Tão logo seja instalado, aparelho permitirá diagnósticos com imagens mais precisas, melhorando a qualidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF, [Olho texto=”Novo equipamento permitirá à equipe odontológica do hospital oferecer tratamento de altíssima qualidade aos usuários” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de realizar tomografias odontológicas, o novo equipamento tem capacidade para processar radiografias panorâmicas. A tecnologia utilizada permitirá à equipe de dentistas do IgesDF, gestor do HRSM, elaborar diagnósticos com imagens mais precisas, ampliando a oferta de serviços odontológicos de excelência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até então, o HRSM contava com um aparelho de radiografias panorâmicas que era obsoleto e foi suspenso por problemas técnicos. “Cada novo equipamento afeta direta e positivamente a assistência, otimiza a realização dos atendimentos e promove maior assertividade nos diagnósticos e tratamentos”, pontua a presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus. A chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, lembra que, dispondo de condições para efetuar exames de altíssima qualidade, os profissionais dessa poderão “definir os melhores tratamentos e procedimentos cirúrgicos ao paciente”. É ganho para todos os usuários.  *Com informações do IgesDF

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Novo tomógrafo ampliará a oferta de exames no Hospital de Base

Toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF comemora a chegada de um novo tomógrafo ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) nesta segunda-feira (30). O equipamento será instalado no pronto-socorro do HBDF e, somado ao já existente na unidade, ampliará a oferta dos exames. [Olho texto=”“Com o novo tomógrafo, pretendemos, pelo menos, dobrar a capacidade e melhorar a qualidade dos exames realizados em nossos pacientes”” assinatura=”Bruno Sarmento, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] O aparelho foi adquirido por meio de emenda parlamentar, destinada pelo então deputado distrital Julio Cesar. O tomógrafo custou R$ 2,1 milhões, mas a sua utilização demanda um espaço especial, que já vem sendo adaptado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). A utilização do tomógrafo demanda um espaço especial, que já vem sendo adaptado pelo IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Após a montagem, os profissionais passarão por um treinamento e o equipamento será testado. Em seguida, entrará em funcionamento. “Com o novo tomógrafo, pretendemos, pelo menos, dobrar a capacidade e melhorar a qualidade dos exames realizados em nossos pacientes”, ressalta o gerente-geral de Assistência do Hospital de Base, Bruno Sarmento. A presidente do instituto, Mariela Souza de Jesus, destaca a importância dos investimentos provenientes do Legislativo: “Investimentos como esse são fundamentais para que possamos otimizar o atendimento ao público, e felizmente temos podido contar com esse apoio, que tem sido ofertado pelos parlamentares, tanto no âmbito da CLDF quanto da Câmara Federal. O principal beneficiado é o usuário do SUS”. *Com informações do IgesDF

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Um ano de exames e tratamentos bem-sucedidos contra o câncer

Ao longo de um ano de funcionamento no setor de medicina nuclear do Hospital de Base (HB), o aparelho PET-CT vem ajudando a salvar vidas pelo Distrito Federal. Único da rede de saúde pública da capital e indispensável para a detecção do câncer e acompanhamento da doença nos pacientes, o equipamento realiza mensalmente uma média de 40 a 80 exames, aperfeiçoando o tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. Mas esse número pode chegar a 60 exames por semana e 240 por mês, sua capacidade máxima, se um dia forem liberadas outras indicações hoje não previstas no SUS. Em outubro de 2021, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a área de medicina nuclear no HB para acomodar o PET-CT. | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre os pacientes que foram tratados no HB e examinados pelo supertomógrafo está a auxiliar administrativa Edite Brito, 67, moradora do Itapoã. Há dois anos, ela foi diagnosticada com um linfoma – tipo de câncer que afeta o sistema linfático – próximo ao pescoço. Iniciou o tratamento no próprio hospital, fez quimioterapia e foi dispensada da radioterapia. Faltava ainda o exame PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de prótons), indicado para acompanhar a evolução da doença. [Olho texto=”“É um aparelho altamente tecnológico, e com ele conseguimos monitorar o câncer, verificar se é uma doença local, se está bem avançada. O paciente só tem a ganhar, até mesmo com a precisão que ele traz”” assinatura=”Renato do Amaral, chefe do Núcleo de Medicina Nuclear no HB” esquerda_direita_centro=”direita”] Mas era algo que não cabia no orçamento de Edite. “O exame custa cerca de R$ 4 mil nas clínicas particulares. Eu disse aos médicos que iria esperar”, explica. No fim de 2021, Edite pôde enfim fazer seu PET-CT no Núcleo de Medicina Nuclear e sem gastar um tostão. Repetiu o exame e, logo depois, veio a cura. “Graças ao bom Deus, estou curada. A maior vitória de minha vida”, desabafa ela. “O tratamento, os exames e os profissionais são todas coisas de primeiro mundo. Este governo está se esforçando para melhorar a saúde”. Oito anos parado Com cinco toneladas e esbanjando tecnologia, o aparelho tem uma história curiosa: foi comprado por 1 milhão de dólares em 2013 (mais de R$ 5 milhões, em valores atuais) por uma gestão anterior. Houve, porém, um erro de planejamento. O hospital não tinha a devida estrutura para acomodar o tomógrafo, e o equipamento precisou ficar guardado. A partir de 2019, coube ao atual governo e ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) tirá-lo das caixas e fazê-lo funcionar. Em outubro de 2021, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a área de medicina nuclear no HB para acomodar o PET-CT. Além da modernização do espaço, foram selecionados 18 profissionais – parte cedida pela Secretaria de Saúde e parte contratada pelo instituto – para um treinamento técnico. A auxiliar administrativa Edite Brito foi examinada pelo supertomógrafo e hoje está curada: “A maior vitória de minha vida” | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “É um aparelho altamente tecnológico, e com ele conseguimos estadear [monitorar] o câncer, verificar se é uma doença local, se está bem avançada. O paciente só tem a ganhar, até mesmo com a precisão que ele traz”, explica o médico Renato do Amaral, chefe do núcleo no HB. “Além de auxiliar o médico a definir o melhor tratamento”. O exame dura em média 40 minutos, a partir do momento em que o paciente é posicionado na máquina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Técnico de radiologia, Oswaldo Souza é um dos responsáveis pela execução diária dos exames. Ele reforça o salto de qualidade que o tomógrafo trouxe para o tratamento: “É algo de extrema valia para a população do DF. O tomógrafo atende a população carente que não tem condições de fazer o exame nas clínicas particulares. Em nossas pesquisas de satisfação, a cada dia que passa, vemos mais pacientes satisfeitos”. O que é o PET-CT O PET-CT é um exame que revela, com alta precisão, alterações metabólicas nas áreas da cardiologia, infectologia, neurologia e, principalmente, oncologia. Neste caso, o exame é solicitado para avaliação de metástases e estágio da doença, fornecendo aos médicos subsídios precisos para direcionar e avaliar o tratamento dado ao paciente.

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Supertomógrafo é inaugurado no Hospital de Base

[Olho texto=”“Com base na qualidade das imagens, os médicos poderão apresentar diagnósticos altamente precisos sobre tumores cancerígenos, doenças do coração, processos infecciosos ou problemas neurológicos dos pacientes” ” assinatura=”Rodrigo Guimarães Furtado, chefe do Núcleo de Medicina Nuclear do HB ” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram sete anos na caixa e um em montagem. Depois de tanta espera, o Governo do Distrito Federal (GDF) colocou à disposição de pacientes da rede pública de saúde em tratamento de câncer o supertomógrafo PET-CT. Com moderna tecnologia, o equipamento produz, em poucos minutos, imagens digitalizadas em alta definição de todo o organismo humano, identificando lesões com tumores ou áreas de aumento do metabolismo. Instalado no novo Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base (HB), o tomógrafo já está pronto para funcionar e foi entregue pelo governador Ibaneis Rocha. O aparelho, que teve seu processo de instalação destravado pela atual gestão do governo, revoluciona o tratamento de pacientes com câncer no DF. Após a devida adequação do hospital, novo aparelho já pode ser utilizado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um equipamento de alta tecnologia e trará mais precisão ao diagnóstico das doenças no Distrito Federal”, avalia o governador Ibaneis. “Vai ajudar cada vez mais na cura das pessoas doentes, o que é o nosso objetivo primordial.” Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do GDF. Voltado, inicialmente, a pacientes em tratamento oncológico, o tomógrafo permitirá a realização de 10 a 12 exames por dia, cerca de 50 por semana e pelo menos 2,6 mil ao ano. “É uma conquista que qualifica e dá mais eficácia à linha de tratamento oncológico do DF”, comemora o superintendente do Hospital de Base, Paulo Giovanni Cortez. Com instalações remanescentes da década de 1970, o Núcleo de Medicina Nuclear foi todo reformado, inclusive para receber o novo PET scan. Além da modernização do espaço, foram construídas duas salas para exames de cintilografia no tratamento de pacientes com câncer e outras doenças, como problemas cardiológicos. “Com base na qualidade das imagens, os médicos poderão apresentar diagnósticos altamente precisos sobre tumores cancerígenos, doenças do coração, processos infecciosos ou problemas neurológicos dos pacientes, direcionando de forma mais precisa o tratamento e controle da doença”, explica o chefe do Núcleo de Medicina Nuclear, Rodrigo Guimarães Furtado. [Olho texto=”Coube ao governador Ibaneis Rocha, no fim de 2019, determinar o desencaixotamento e dar a devida funcionalidade ao tomógrafo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O que é o PET-CT O PET-CT é um exame que revela, com alta precisão, alterações metabólicas nas áreas da cardiologia, infectologia, neurologia e, principalmente, oncologia. Nesse caso, o exame é solicitado para avaliação de metástases e estágio da doença, fornecendo aos médicos subsídios para direcionar e avaliar o tratamento dado ao paciente. O nome do equipamento é a junção das siglas de dois tipos de tecnologias usadas para a produção de imagens de alta resolução: a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e a Tomografia Computadorizada (CT). Antes mesmo de ser inaugurado, o PET-CT já faz parte da história da saúde pública do Distrito Federal e do Hospital de Base. O equipamento foi adquirido, em 2013, por US$ 1 milhão (mais de R$ 5,6 milhões, em valores atuais). Houve, porém, um erro de planejamento, pois o hospital não havia sido preparado para receber a gigantesca aparelhagem, que pesa mais de cinco toneladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À época, a única solução foi deixá-lo como havia sido entregue: embalado em dezenas de enormes caixas. E assim o aparelho passou as duas últimas gestões armazenado em caixotes espalhados pelos corredores do Hospital de Base. Coube ao governador Ibaneis Rocha, no fim de 2019, determinar o desencaixotamento e dar a devida funcionalidade ao tomógrafo. O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, foi superintendente do Hospital de Base e um dos que trabalharam para que o equipamento saísse das caixas e virasse uma realidade de atendimento da saúde pública do DF. “Além de levar melhores condições de tratamento para o paciente, tem economia também no tratamento e é o único do setor público”, pontua o gestor.  

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Hran dobra capacidade de tomografias diárias

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) vai dobrar a capacidade de realização de tomografias computadorizadas, graças ao novo tomógrafo da unidade, que foi inaugurado nesta quarta-feira (3). O secretário de Saúde, Francisco Araújo, ressaltou a importância que o Hran possui na história do Distrito Federal e o respeito e a admiração que inspiram os profissionais que trabalham no local. “Este é um hospital que sempre atende as necessidades e demanda da população. Por isso, queremos criar condições para valorizar o trabalho de todos, com um sistema de saúde mais rápido, eficaz e resolutivo. Nesta pandemia, o tomógrafo será de extrema importância para os pacientes com Covid-19”, afirma o secretário. De acordo com Ulysses de Castro, diretor do Hran, a previsão de entrega do novo tomógrafo era o final do ano, mas graças à celeridade dada pelo secretário, a obra durou apenas duas semanas e meia e a partir de agora, o Hran poderá contar com dois aparelhos. “Tínhamos a necessidade de um novo tomógrafo, até porque se houver o aumento da quantidade de casos de pacientes com Covid-19, agora temos esse equipamento. Sem contar que ele será um legado deixado para atender outras patologias, como pacientes encaminhados da cardiologia”, frisa. Capacidade O tomógrafo, inaugurado no Núcleo de Radiologia e Imagenologia (NURI) do Hran, possui 16 canais e vai dobrar a capacidade de atendimento do hospital, podendo realizar cerca de 80 a 100 tomografias a mais diariamente. Novo tomógrafo dobra a capacidade de exames do Hran. Fotos: Divulgação “Este núcleo foi estruturado com o que há de mais moderno em diagnóstico por imagem, aliando tecnologia de ponta à ciência de vanguarda”, explica o chefe do Núcleo de Radiologia do Hran, Glem Dias de Souza. O tomógrafo é fundamental para detecção da Covid-19, através dele é possível identificar o comprometimento dos pulmões mesmo que o exame de sangue tenha dado falso negativo. “Através da tomografia conseguimos triar os pacientes e classificar o nível de acometimento dos pulmões. Ele dá o diagnóstico imediato. Hoje, digo com toda a convicção de que estamos totalmente preparados caso aumente o número de casos de Covid-19”, destaca. Hoje, o paciente gasta cerca de 20 minutos desde a entrada no Hran até a realização da tomografia, segundo Glem.   *Com informações Secretaria de Saúde

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