Motoristas de ônibus participam de treinamento no Dia Nacional do Ciclista
No Distrito Federal, o Dia Nacional do Ciclista foi celebrado de maneira diferente: no lugar de ciclistas, motoristas. Neste 19 de agosto, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) promoveu a 4ª edição do treinamento Motorista Amigo do Ciclista, em parceria com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat) e com o jornalista e ciclista Afonso Morais. O evento reuniu motoristas das cinco operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF para vivenciar, na prática, a realidade dos ciclistas no trânsito. O treinamento, que ocorreu na sede do Sest Senat, em Samambaia, teve como objetivo aproximar motoristas e ciclistas, incentivando a empatia e o respeito nas vias. “A proposta é que cada participante se coloque no lugar do outro e perceba a importância de manter distância e velocidade seguras. Essa conscientização contribui diretamente para a redução de acidentes e para um trânsito mais humano”, destacou o secretário executivo da Semob, Alex Carreiro, durante a abertura do evento. Treinamento teve como objetivo aproximar motoristas e ciclistas, incentivando a empatia e o respeito nas vias | Fotos: Divulgação/Semob Formação teórica e prática A programação começou com uma palestra do ciclista Afonso Morais, conhecido como Bikerrepórter, que abordou os desafios enfrentados por quem pedala no trânsito e explicou o que diz a legislação sobre a convivência entre veículos e bicicletas. De acordo com Morais, os ciclistas têm sentido no dia a dia o resultado desse tipo de treinamento. "Hoje não nos assustamos quando um ônibus se aproxima, pelo contrário, até nos sentimos seguros, pois, na maioria das vezes, eles nos protegem de outros perigos no trânsito. Já ouvi vários relatos de ciclistas afirmando o quanto melhorou a relação com os motoristas de ônibus. Retrato disso é que não temos registros de sinistros envolvendo esses dois veículos juntos há bastante tempo”, expôs. Programação contou com palestras e workshops Nesse momento, os rodoviários puderam tirar suas dúvidas e também fazer o relato de suas vivências no trânsito. Em seguida, o Sest Senat ministrou um minicurso reforçando boas práticas para os rodoviários. Após a formação teórica, os motoristas foram para a área externa e participaram de oficinas práticas. Uma delas abordou situações diversas em um simulador, com o objetivo de preparar os profissionais para enfrentar, com mais equilíbrio, os desafios do dia a dia no transporte coletivo. Outra oficina de destaque veio com a proposta de colocar o motorista no lugar do ciclista. No exercício, os rodoviários pedalaram na margem da pista, enquanto os ônibus passavam em alta velocidade a poucos metros. Uma das oficinas práticas contou com uso de simulador [LEIA_TAMBEM]A importância do treinamento Genival Gonzaga é motorista de ônibus há 11 anos, mas iniciou o trabalho nas operadoras como serviços gerais há mais de 25 anos. Para ele, o cuidado com o ciclista precisa ser permanente. "É muito diferente quando a gente está lá no segundo andar de quando a gente está embaixo. É mais vulnerável e pequeno e aí é que a gente vê que o negócio é complicado”, analisou o motorista. O secretário executivo da Semob ressaltou que ações de conscientização devem ser contínuas. “Quando os motoristas entendem os riscos e vivenciam a realidade do ciclista, passam a dirigir com mais cuidado, beneficiando a todos no trânsito”, arrematou. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Treinamento lúdico com luz negra conscientiza equipes de saúde sobre a técnica correta de lavagem das mãos
Uma ação educativa e interativa no centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) mostrou que a prevenção começa com um gesto simples, mas essencial para proteger pacientes e equipes: lavar as mãos. Nesta quinta-feira (7), uma capacitação promovida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reuniu profissionais de diversas áreas. A limpeza adequada das mãos é uma das principais medidas para evitar infecções dentro das unidades de saúde. Além de proteger os pacientes, ela também garante a segurança dos colaboradores, impedindo a disseminação de micro-organismos. Por isso, essa prática deve ser constantemente reforçada e atualizada. Na técnica, a tinta fluorescente indica os pontos onde há falhas na lavagem das mãos | Fotos: Divulgação/IgesDF Para facilitar o aprendizado, a oficina utilizou uma dinâmica lúdica, com luz negra e tinta fluorescente. Os participantes aplicaram a tinta nas mãos, simularam a lavagem com água e sabão e, em seguida, inseriram as mãos em uma caixa com luz negra. As áreas onde a tinta permanecia visível indicavam falhas na técnica, como falta de fricção, tempo insuficiente ou movimentos incorretos. A atividade foi conduzida pela enfermeira obstétrica Bruna Carolina Neves Ferreira, que ressaltou a importância do exercício prático. “Essa é uma simulação realística da nossa rotina. A ausência da higienização adequada facilita a proliferação de micro-organismos, o que pode aumentar o risco de infecções para nós, colegas de trabalho e pacientes”, explica. [LEIA_TAMBEM]Após a primeira aplicação da tinta, os profissionais repetiram o processo, seguindo o passo a passo recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por fim, voltavam à caixa com luz negra para verificar se ainda havia resíduos, confirmando se a limpeza estava completa. A fisioterapeuta Marianna Barbosa destacou como a capacitação impacta diretamente a rotina de quem cuida dos pacientes. “Na minha área, atendemos muitas gestantes. Vamos de um leito a outro fazendo massagem, acolhendo, segurando na mão. Então, mesmo usando luvas, é fundamental saber limpar corretamente as mãos”, afirma. Já a técnica de enfermagem Patrícia Borges da Silva reforçou a importância de manter o conhecimento sempre atualizado. “A higienização salva vidas. Muita gente acha que é só lavar, mas existe uma técnica. Por isso, é preciso revisar constantemente”. *Com informações do IgesDF
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Reforma de canil marca nova fase de projeto com cães-guia no DF
Entre latidos curiosos e passos animados, o clima é de entusiasmo no canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), no Setor Policial Sul. Com capacidade para acolher cerca de 40 cães, o espaço foi totalmente revitalizado para impulsionar uma iniciativa que alia cuidado, educação e inclusão. Trata-se do projeto da corporação voltado à formação de cães-guia e ao apoio a estudantes da rede pública do DF. O canil do Corpo de Bombeiros foi reformado para impulsionar o projeto da corporação voltado à formação de cães-guia e ao apoio a estudantes da rede pública do DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O canil já abriga oito filhotes da pastora alemã Gamboa, que serão preparados para atuar como cães-guia de pessoas com deficiência visual. Eles serão entregues em agosto a famílias cuidadoras voluntárias, atualmente selecionadas por meio de chamamento público. A triagem envolve entrevistas e visitas domiciliares conduzidas por dois especialistas em treinamento e uma psicóloga. Outra frente do projeto, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), envolve a atuação de cães em escolas cívico-militar do CBMDF em duas áreas: o apoio a crianças com transtorno do espectro autista (TEA), com projeto-piloto no Centro de Ensino Fundamental 01 do Lago Norte (Celan), e a formação técnica em cinotecnia – área que envolve manejo e treinamento de cães –, com alunos do CEF 01 do Núcleo Bandeirante. Cada ação tem uma rotina própria de treinamento. “Os filhotes que nascem no canil vão para as famílias socializadoras, com quem passam cerca de dez meses. Depois retornam para o treinamento específico como cães-guia”, explica o coordenador do projeto, major João Gilberto Silva Cavalcanti. Já os cães voltados ao acolhimento de crianças com autismo integrarão o dia a dia escolar em atividades de socialização. “Durante o mês de agosto vamos estruturar a atuação dos cães também nas escolas cívico-militares. Alunos do 9 ano da escola do Núcleo Bandeirante participarão da formação inicial em cinotecnia, com apoio de organizações não governamentais [ongs] parceiras”, completa Gilberto. Segundo o coordenador-geral das escolas cívico-militares do CBMDF, coronel Luciano Paz, a ideia é ampliar os benefícios do projeto tanto para os estudantes atendidos quanto para a formação de novos profissionais. “Os cães atuam de forma muito positiva. A ideia é que fiquem disponíveis nas escolas, inclusive em salas de recursos, para auxiliar alunos durante crises ou dificuldades de interação”, detalha. “Também queremos formar mais instrutores, garantindo a continuidade e expansão do projeto”. Os filhotes da pastora alemã Gamboa serão preparados para atuar como cães-guia de pessoas com deficiência visual Famílias cuidadoras Na nova etapa do programa, oito famílias serão selecionadas para acolher os filhotes. Elas contarão com todo o suporte do CBMDF, incluindo assistência veterinária, alimentação, acompanhamento técnico e orientações para o desenvolvimento físico e emocional dos cães. A psicóloga voluntária Fernanda Debattisti destaca a importância do papel dessas famílias: “Além de acolherem o filhote, elas o apresentam a diferentes experiências – caminhar na rua, frequentar parques, metrô, ônibus, supermercados – tudo isso é essencial para a socialização do cão”. [LEIA_TAMBEM]A profissional de saúde já foi cuidadora três vezes e agora participa da seleção dos voluntários. “Durante esse período, a família recebe acompanhamento técnico dos treinadores e suporte psicológico para lidar com os desafios e garantir bem-estar ao animal, com alimentação adequada, higiene, passeios e acesso a diferentes ambientes”, explica. A previsão é que, em maio do próximo ano, os cães retornem ao canil para iniciar o treinamento oficial como cães-guia – processo que pode levar até dois anos e envolve comandos específicos, ambientação urbana e adaptação ao futuro tutor, pessoa com deficiência visual cadastrada na lista nacional de espera. A partir de agosto, uma nova cadela da raça labrador deve cruzar, iniciando uma nova geração de filhotes. O objetivo é tornar o projeto permanente, consolidando o DF como referência nacional na formação de cães-guia. O aposentado Justino Bastos conta com a ajuda do cão-guia Forró há sete meses: "Recomendo muito o cão-guia para outras pessoas com deficiência visual. É maravilhoso” Transformando vidas Há sete meses com o cão-guia Forró, o aposentado Justino Bastos, 53 anos, relata o impacto positivo do animal em sua vida: “Ele me dá mais mobilidade e segurança para andar pelas ruas, enfrentar calçadas irregulares, obstáculos. Recomendo muito o cão-guia para outras pessoas com deficiência visual. É maravilhoso”. Justino recebeu o cão pelo Programa Cão-Guia do Instituto Federal Goiano e comemora o retorno do DF à formação. “É muito importante ver esse projeto se fortalecer aqui. Dá esperança de que, em breve, mais pessoas terão acesso a um cão-guia vindo do nosso próprio Distrito Federal”.
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Projeto Samuzinho leva orientações sobre primeiros-socorros às escolas do Distrito Federal
O que fazer com uma vítima de parada cardiorrespiratória? Como agir em casos de engasgo? Essas situações podem ocorrer a qualquer momento e de forma inesperada. Na última terça-feira (1º), mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá aprenderam a lidar com ocorrências desse tipo por meio do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu) que promove a capacitação em primeiros-socorros em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Equipes do Samu desenvolvem trabalho de conscientização e ensino de práticas de primeiros-socorros nas escolas do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O projeto Samuzinho percorre as instituições de ensino do DF oferecendo treinamento básico em como atuar em situações de parada cardiorrespiratória, engasgo, identificação de sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) e como acionar o Samu-DF em casos de urgências. A diretora da EC 1 do Paranoá, Patrícia Fonseca, elogiou a iniciativa: “Me surpreendi muito. Achei legal e muito importante ensinar isso para as crianças”. Os ensinamentos unem teoria à prática e possibilitam que as crianças treinem manobras de desengasgo e de reanimação cardiopulmonar em bonecos. Desde a implantação, o projeto já instruiu mais de 25 mil pessoas em instituições públicas e privadas, principalmente em escolas. Segundo a coordenadora do Samuzinho, Melline Resende, o programa tem a finalidade de ensinar e estimular a disseminação do conhecimento, levando-o para o interior dos lares: “Sempre quando terminamos as estações, perguntamos se eles conseguem ensinar aos pais ou avós, para que eles mostrem também o que aprenderam nas aulas”. Conscientização Estudantes aprendem a identificar situações de perigo e agir em tempo hábil; escolas interessadas devem agendar o trabalho A proposta surgiu da necessidade de conscientizar as crianças sobre a importância do serviço do Samu-DF. “Tínhamos uma grande porcentagem de trotes, de ligações indevidas, e percebemos que a maioria ocorria no horário de intervalo e das saídas das escolas; então, percebemos a necessidade de conscientizar essas crianças”, relembra Melline. Desde então, o projeto se tornou uma das principais estratégias de atuação em casos de urgência e emergência com as instituições de ensino. Apesar de o principal público ser de crianças e adolescentes, empresas também podem solicitar o treinamento. “Hoje, trabalhamos com qualquer população que não seja da área da saúde, mostrando estratégias de como atuar até o serviço de urgência e emergência chegar, para que a gente consiga salvar mais vidas e diminuir as sequelas desses pacientes”, pontua a coordenadora do projeto. As aulas são ministradas sempre às terças-feiras. No caso de treinamento nas escolas, é necessário que as crianças tenham a idade mínima de sete anos, e o público deve ter acima de 30 pessoas. Programe-se A agenda para 2025 já foi encerrada, mas as inscrições para as atividades do próximo ano estarão abertas a partir de novembro. Para as instituições que possuem acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), basta elaborar um ofício, preencher o formulário modelo 81525374 e encaminhar para SES/CRDF/Samu – Diretoria do Samu 192. Já as instituições que não possuam acesso ao sistema podem enviar ofício aos cuidados do diretor do Samu-DF, Victor Leonardo Arimatea Queiroz, preenchendo e anexando o formulário disponível neste link e encaminhando para o e-mail df.samu192@gmail.com, ou pessoalmente, no endereço: SIA Trecho 3 lotes 2090/2100 – Brasília/DF – CEP: 71.200-033. Mais informações podem ser conferidas no site do Projeto Samuzinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Curso prepara profissionais da saúde dedicados ao cuidado materno-infantil
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abriu inscrições para o curso Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), capacitação essencial para profissionais de saúde que buscam aprimorar o atendimento materno-infantil. O treinamento é uma iniciativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Mães interagem com profissionais do HRSM; hospital é referência em acompanhamento de bebês e mães | Fotos: Divulgação/IgesDF O selo Ihac reconhece hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar da mãe e do bebê, com foco especial no aleitamento materno. “Nós já atuamos com todo o cuidado, e agora queremos essa validação”, explica a coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM, Geisielle Cavalcante. [LEIA_TAMBEM]O curso é direcionado às equipes multiprofissionais que atuam direta ou indiretamente no atendimento de mães e bebês. Entre os temas abordados estão os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, cuidado amigo da mulher, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância e a importância da presença do acompanhante com o recém-nascido durante 24 horas por dia. A capacitação será ministrada em duas etapas. A primeira, teórica, terá formato na configuração Ensino a Distância (EaD), com previsão de ser concluída até 24 de julho. A segunda etapa será prática, com data e local a serem definidos em breve. Com carga horária total de 20 horas, o curso exige participação integral nas duas fases para a emissão do certificado. As inscrições podem ser feitas por este link. Rumo ao selo O curso integra os esforços institucionais para que o HRSM conquiste o selo Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). “Essa preparação é fundamental para que o hospital atenda a todos os critérios da Ihac e seja reconhecido como referência no cuidado humanizado e seguro”, reforça Geisielle Cavalcante. “Essa certificação reforçará a qualidade assistencial, o desenvolvimento institucional e, ainda, reafirmará nosso compromisso com a segurança, a equidade no cuidado e a defesa dos direitos das pacientes e de seus filhos”, reforça a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Somos uma referência, e é justo que esse reconhecimento seja oficializado.”. Parto humanizado Práticas que asseguram todo conforto e autonomia à mulher antes, durante e depois do parto fazem parte das diretrizes do curso Um dos pilares da certificação é o Critério Global Cuidado Amigo da Mulher, que contempla um conjunto de práticas respeitosas e baseadas em evidências para o atendimento durante os períodos de pré-parto, parto e pós-parto. Entre as diretrizes, destacam-se práticas que garantem acolhimento, conforto e autonomia à mulher durante o trabalho de parto. Ela tem direito à presença de um acompanhante de sua escolha, à oferta de líquidos e alimentos leves e à liberdade para se movimentar e escolher a posição que preferir, salvo contraindicações médicas. O ambiente também deve ser acolhedor, com privacidade e iluminação suave, promovendo um clima tranquilo e respeitoso. Outro ponto fundamental é o acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor, como o uso do chuveiro, massagens, bola de Pilates e compressas. Devem-se evitar intervenções desnecessárias, como episiotomia, indução ou cesariana, exceto quando houver real necessidade clínica. Caso deseje, a parturiente também pode contar com o apoio de doulas comunitárias ou voluntárias, o que contribui para uma experiência mais positiva e humanizada. *Com informações do IgesDF
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Servidores do Samu se capacitam em preservação de cenas de crime
Cerca de 80 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) participaram do Curso de Preservação de Cena de Crime. A capacitação – realizada na terça-feira (27), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília, em parceria com a Polícia Civil –reuniu enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores socorristas e gestores da rede. Profissionais do participaram de curso sobre preservação de cena de crime, realizado em parceria com a Polícia Civil | Foto: Divulgação/SES-DF O objetivo é preparar as equipes para atuar de forma técnica em situações com indícios de violência. “A atuação do Samu em cenas de crime é pautada tanto pela necessidade de prestar um atendimento adequado à vítima quanto pela responsabilidade de preservar o local para investigações futuras", explica a chefe do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) do Samu-DF, Carolina Cunha. Com carga horária de 10 horas, o curso abordou temas como local de crime, exame pericial, conceitos básicos de legislação, cadeia de custódia de vestígios e procedimentos de isolamento. [LEIA_TAMBEM]Atuação do Samu Na prática, ao chegarem ao local da ocorrência, as equipes do Samu-DF já são treinadas para identificar sinais que possam indicar a prática de um crime – como lesões por arma branca ou de fogo, agressões físicas, quedas suspeitas ou tentativa de autoextermínio. Quando há suspeita de violência, é solicitado o apoio policial e a Central de Regulação de Urgências é imediatamente acionada. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Técnicos das administrações regionais se preparam para a 6ª Conferência Distrital das Cidades
Técnicos das administrações regionais e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) participaram, nessa quarta-feira (28), de um treinamento na sede da pasta. A capacitação foi voltada aos profissionais que atuarão como moderadores e relatores nas reuniões preparatórias da 6ª Conferência Distrital das Cidades (CDC). Técnicos participam de treinamento para atuar como mediadores e relatores nas quatro reuniões preparatórias para a 6ª Conferência Distrital das Cidades | Foto: Divulgação/Seduh-DF “Além de mediar e relatar os debates, os técnicos vão auxiliar os participantes na formulação de propostas. Ou seja, vão traduzir os desejos da população em linguagem técnica, para serem encaminhados à Conferência Nacional das Cidades”, explicou a coordenadora-executiva da comissão organizadora da 6ª CDC e secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Tereza Lodder. As reuniões preparatórias contarão com a participação de técnicos das administrações regionais, da Seduh e de outros integrantes da comissão organizadora, composta por representantes do poder público e da sociedade civil. O objetivo é garantir que a população possa discutir, de forma ampla e democrática, questões centrais das políticas de desenvolvimento urbano do Distrito Federal e do país. “Esse foi um treinamento geral, para os técnicos entenderem os temas e a dinâmica dos encontros. O próximo será mais específico, voltado para os debates em sala, formulação e votação das propostas prioritárias, além do processo de indicação dos delegados”, informou a assessora da Coordenação de Gestão Urbana da Seduh, Juliana Lucas. O segundo treinamento será nesta sexta-feira (30), às 14h30, no auditório da Seduh, no 18º andar do edifício Number One, na Asa Norte. [LEIA_TAMBEM]Reuniões preparatórias Os encontros começam neste sábado (31), no Gama, e seguem em 7 e 14 de junho, em Taguatinga e Planaltina, respectivamente. A última reunião será em 5 de julho, no Plano Piloto. Todas ocorrerão das 8h às 13h. As regiões foram escolhidas com base em critérios como localização geográfica, estrutura do espaço e acessibilidade. Por isso, a população foi agrupada conforme a área de abrangência de cada local. Os encontros são abertos ao público. Durante as reuniões, serão aprovadas propostas e eleitos os delegados e delegadas que participarão da 6ª CDC, marcada para os dias 29, 30 e 31 de agosto, em local ainda a ser definido. Na conferência, serão eleitos os representantes do DF para a etapa nacional, prevista para outubro. Calendário das reuniões preparatórias Sábado (31) – Gama · Local: Auditório do Campus da UnB – Setor Leste, Projeção A · Abrangência: Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Água Quente 7/6 – Taguatinga · Local: Auditório do Colégio Projeção – Área Especial nº 5 e nº 6, Setor C Norte, Samdu · Abrangência: Taguatinga, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Riacho Fundo, Águas Claras, SCIA/Estrutural, SIA, Vicente Pires e Arniqueira 14/6 – Planaltina · Local: Auditório do Centro Educacional Delta – Quadra 1, Conjunto F, lotes 21 a 31, Buritis I, Setor Residencial Leste · Abrangência: Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Arapoanga 5/7 – Plano Piloto · Local: Auditório da ADUnB – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Casa do Professor · Abrangência: Plano Piloto, Candangolândia, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Varjão, Paranoá, São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF)
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Motoristas de ônibus do DF recebem treinamento sobre comunicação não violenta e conduta profissional
Nesta terça-feira (20), mais de 200 motoristas da Viação Marechal participam de um treinamento focado na melhoria da qualidade do atendimento ao público e no fortalecimento da postura profissional. A iniciativa inclui palestras sobre conduta ética e técnicas de comunicação não violenta, com o objetivo de preparar os rodoviários para enfrentar, com mais equilíbrio, os desafios do dia a dia no transporte coletivo. Auditores orientam os motoristas de ônibus sobre a importância da prestação de um serviço eficiente e humanizado | Foto: Divulgação/Semob-DF “A qualificação constante dos rodoviários é essencial para melhorar a experiência dos usuários. Sabemos que esses profissionais estão na linha de frente, lidando com horários apertados e diferentes perfis de passageiros. Ao oferecer esse tipo de treinamento, promovemos um serviço mais humano e acolhedor”, afirma o secretário de Mobilidade, Zeno Gonçalves. [LEIA_TAMBEM] Com turmas nos períodos da manhã e da tarde, o treinamento é realizado no auditório da garagem da Marechal e conta com a participação da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF, por meio da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa). Os auditores da Sufisa estão orientando os profissionais sobre as regras de conduta dos prepostos e o papel dos motoristas na prestação de um serviço eficiente e humanizado. Na segunda parte da programação, o relações públicas César Franco conduz a palestra “Qualidade no Atendimento”, abordando a importância da comunicação não violenta, do cuidado nas relações interpessoais e da postura profissional frente aos usuários do transporte público. A proposta é oferecer ferramentas práticas para que os motoristas saibam como agir em situações de estresse ou conflito, comuns na rotina do transporte coletivo. A expectativa do diretor executivo da Marechal, Igor Taques, é que ações como essa se repitam ao longo do ano. "Queremos contemplar a maior quantidade de colaboradores e contribuir para um ambiente mais respeitoso, seguro e eficiente dentro dos ônibus do DF", finaliza. *Com informações da Semob-DF
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