Produtores têm até sexta-feira para participar de catálogo sobre produtos e experiências rurais
Empreendedores do campo que desenvolvem atividades de agroindústria ou turismo rural têm até esta sexta-feira (24) para garantir participação no catálogo Conexões e Experiências: Turismo, Histórias e Produtos do Campo que Encantam. O chamamento público da Emater-DF vai selecionar produtos processados e propriedades rurais do Distrito Federal para compor a publicação, que será lançada nas versões digital e impressa. O projeto visa dar visibilidade às marcas do campo, aproximar produtores e consumidores e incentivar roteiros de visitação em áreas rurais do DF. A proposta é reunir, em um único catálogo, histórias, contatos, produtos e experiências oferecidas nas propriedades selecionadas, facilitando a compra direta e o agendamento de passeios, degustações, trilhas e vivências no meio rural. Publicação visa aumentar as vendas de produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a agricultura e estimular as vendas diretas, ampliando as oportunidades de comercialização. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o edital e todas as informações sobre o projeto, incluindo cronograma, orientações e formulários, estão disponíveis no site da empresa. [LEIA_TAMBEM]“Esse chamamento é uma oportunidade para mostrar a força e a diversidade da nossa área rural. Além de dar visibilidade aos produtos e experiências rurais, o catálogo vai fortalecer as parcerias entre os produtores e estimular a comercialização da produção associada ao turismo, promovendo um arranjo local mais integrado entre agroindústria, turismo e agricultura familiar”, afirma Duval. Para participar é necessário ser empreendedor rural atendido pela Emater-DF; produzir alimentos processados ou desenvolver atividades de turismo rural; possuir declaração de produtor rural emitida pela Emater-DF; e estar regularizado para comercialização, com registro na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal, na Vigilância Sanitária em Saúde, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou comunicado de isenção emitido pelo órgão regulador. Inscrições para o catálogo Conexões e Experiências Prazo: até 24/10, às 23h59 E-mail para inscrição: projetoconexoes@emater.df.gov.br Mais informações: www.emater.df.gov.br/chamamentos-publicos *Com informações da Emater-DF
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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho
Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.
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Explore o Quadrado: Surpreenda-se com o turismo rural e gastronômico do DF
Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Enquanto Brasília ganha as manchetes pelas decisões políticas, há quem pense que a capital não oferece opções para além da Esplanada dos Ministérios. Nas férias escolares, quando as famílias buscam escapar da rotina, o Distrito Federal revela um roteiro cheio de sabores e aventuras para ser explorado. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, lembra que a região oferece uma enorme variedade de atrações para quem mora ou está de passagem pelo quadradinho. “O turismo rural em Brasília é surpreendente. Nossa capital oferece uma enorme variedade de atrações para os visitantes. São inúmeras cachoeiras, propriedades rurais e paisagens. Além disso, Brasília é o terceiro polo gastronômico do país, oferecendo uma gastronomia diversificada que representa diferentes regiões do Brasil e países, proporcionando uma experiência única aos nossos turistas”, ressalta Araújo. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília E por falar em gastronomia, que tal começar a jornada pelo paladar? Para quem gosta ou quer se aventurar no mundo dos vinhos, uma ótima opção é apostar no enoturismo, que tem como foco principal a visita a regiões vinícolas, onde os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o processo de produção de vinho. A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas. O local faz parte da Rota dos Vinhos, lançada pela Secretaria do Turismo do Distrito Federal, e comercializa seus rótulos na Vinícola Brasília, uma estrutura de vinificação que reúne 10 vinhedos, fundada por famílias que celebram a diversidade de cultivo na região do PAD-DF. O Seu Claudino, premiado como primeiro vinho fino tinto brasiliense, o rosé Dona Irani, Sauvignon Blanc Villa Triacca e o blend de Marselan-Syrah Villa Triacca são os atuais e mais famosos rótulos da vinícola. Apaixonado por vinho há mais de duas décadas, Ronaldo Triacca coordena o espaço e conta que começou a investir no ramo há 13 anos. Ele afirma que o turismo na região passa também pela valorização da mão de obra 100% local. “São ações sustentáveis que acabam fortalecendo ainda mais o enoturismo local.” A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O enoturismo veio se somar com o que nós já temos de turismo em Brasília e agrega outros produtores para além das vinícolas. Isso fortalece muito o enoturismo no Distrito Federal, que tem crescido com bastante qualidade de excelência. O Governo do Distrito Federal tem percebido isso e nos ajudado muito”, pontua o empresário. E se engana quem pensa que a Villa Triacca oferece apenas visita às vinícolas. O espaço ainda disponibiliza hospedagem, spa e atividades de lazer que exploram a paisagem natural e cultural das áreas de produção de vinho. O casal Imira de Holanda e Flávio Alves está junto há 18 anos e viu no espaço uma oportunidade de descanso e apreciação do Cerrado. “Eu acho que a gente tem que explorar mais o Cerrado no sentido de mostrar para as pessoas a beleza desse bioma. Ter lugares assim é muito bom para mostrar o valor do centro do Brasil para outras pessoas, para trazer o turismo para cá e mostrar que o país não é só praia”, diz Imira. “A gente gosta bastante de vinho e um vinho produzido na nossa região é uma coisa bem legal. É diferente ter a oportunidade de conhecer o processo e provar os vinhos. Poder prestigiar e conhecer produtos do DF é um fator bacana para incentivar ainda mais o turismo local”, afirma Flávio. Além da hospedagem, o restaurante do hotel, a experiência no Vino Bar & Bruschetteria, e o Vino Spa estão disponíveis ao público mediante reservas. A propriedade também promove jantar harmonizado com opção de traslado partindo do Plano Piloto. Saiba mais: Villa Triacca O que as cabras unem… Além de vinícolas, há ainda queijarias que desafiam os paladares mais exigentes e podem amolecer os corações mais duros. Na Cabríssima Queijaria Artesanal, localizada a apenas 20 minutos da capital, no Lago Oeste, tudo começou com um amor que nasceu no Planalto Central. Aurelino Sampaio, de Laje, no interior da Bahia, e Giovana Navarro, de Salvador, se mudaram para Brasília na década de 1970. Aqui se conheceram e juntos descobriram uma paixão em comum: cabras. “É uma paixão antiga. As cabras nos conquistaram pela docilidade, pelo leite de qualidade que elas produzem. E nós gostamos de morar na área rural. Trabalhamos para produzir e compartilhar boas experiências com as pessoas”, relata Giovana. Atualmente, a Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano. A queijaria faz parte da rota dos queijos recentemente lançada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). Alguns dos produtos, batizados de “candango” – o mais suave da casa – e “brasília” – que possui notas mais complexas no paladar e ganhou medalha de ouro no 3º Mundial do Queijo do Brasil – receberam os nomes como forma de prestigiar a cidade e os primeiros moradores da capital. A queijaria Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano | Foto: Divulgação “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil”, conta Navarro. Além dos produtos, que vão desde queijos até leites, doces e pães, a Cabríssima também oferece uma visitação de pouco mais de uma hora pela propriedade. No passeio, é promovido um bate-papo sobre educação ambiental, processo de produção do espaço e, claro, um carinho nas cabras do local. Giovana e Aurelino ainda oferecem um brunch, com serviço de tábuas à la carte. Para fazer o passeio ou participar do brunch, basta realizar uma reserva por meio do canal oficial do espaço. O funcionamento é aos sábados, alguns domingos do mês e feriados. Para comparecer à loja não é necessário agendamento. Nesse caso, o funcionamento é de segunda à sexta, das 9h às 17h. Aos sábados e domingos, o espaço abre de 9h às 15h e 9h às 12h, respectivamente. Também é possível fazer pedidos via delivery por meio do WhatsApp da Cabríssima. Saiba mais: Cabríssima Giovana Navarro, empresária: “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil” | Foto: Divulgação Conexão com a natureza Após recarregar as energias com comida e um bom vinho, é hora de explorar ainda mais a natureza do Distrito Federal. Longe do burburinho da cidade, também encontramos cachoeiras, trilhas e espaços dedicados ao relaxamento e a conexão com o meio ambiente. Veja mais algumas opções abaixo: – Planeta Verde Brasília Relaxamento, meditação, alimentação equilibrada e muita paz. Esses são alguns dos ingredientes perfeitos para quem deseja se reconectar com a natureza e consigo. O Planeta Verde, centro de vivências único no Distrito Federal, oferece esses predicados em uma charmosa hospedagem. O visitante tem acesso a jacuzzi, alimentação vegetariana, jardins, flores, frutas, córrego, espaços para meditação e piscina. Localizado a 30 minutos do centro de Brasília, o espaço sedia regularmente retiros de meditação e yoga. Saiba mais: Planeta Verde – Fazenda Taboquinha Referência em turismo rural, a Fazenda Taboquinha é uma ótima pedida para quem busca sossego e tranquilidade nos arredores de Brasília. A propriedade está localizada a 28 quilômetros do centro da capital, entre o Altiplano Leste e a Região Administrativa de São Sebastião. As atividades disponíveis incluem pesca no Rio Taboca, piscinas, sauna a lenha, futebol de areia, trilhas e passeios a cavalo. A fazenda ainda possui produção agropecuária com criações de porcos, galinhas, bois, cavalos e bodes. Para quem gosta de fazer um churrasquinho, lá também é possível. Já quem quer passar o dia sem preocupações pode ir e optar pela refeição no restaurante. No cardápio, há vários pratos caseiros feitos no fogão a lenha. Saiba mais: Fazenda Taboquinha – Chapada Imperial A Chapada Imperial é o destino ideal para fãs de aventura. Localizado em Brazlândia, o santuário ecológico tem mais de 30 cachoeiras visitáveis e está localizado a 50 km do Plano Piloto. Ao chegar lá, é possível escolher entre duas trilhas: a curta de 1 km, indicada para quem quer fazer uma caminhada tranquila, ou a longa de 4,5 km, que passa por várias cachoeiras com pausas para banho. Em todos os passeios e trilhas, há a opção de almoço. É ir à Chapada Imperial apenas para curtir o dia. Mas se quiser apreciar um final de semana completo nesse lugar, existe a possibilidade de pernoitar, já que o local conta com chalés, quartos e área de camping. Saiba mais: Chapada Imperial – BalanCéu – Recanto Maria Flor O BalanCéu é o maior balanço a céu do Brasil. O espaço fica na borda da Chapada da Contagem, a apenas 27 km do centro de Brasília. O local tem como proposta oferecer aventura e contemplação. Saiba mais: BalanCéu – Rancho Canabrava Localizado em Sobradinho, a uma distância aproximada de 25 km do centro de Brasília, o Rancho Canabrava é ideal para crianças. O espaço conta com passeios a cavalos, fazendinha com vários animais, de cabras a hamsters, parquinho e trilhas ecológicas. Saiba mais: Rancho Canabrava
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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada
Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.
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Produção de mirtilo impulsiona renda de agricultores do DF
Produzir mirtilo como forma de desenvolver o turismo rural. Foi assim que, há um ano, a produtora rural Leandra Alvarenga e a família dela decidiram iniciar esse cultivo na região da Rota do Cavalo, em Sobradinho. Também conhecida como blueberry, a fruta típica da América do Norte e de regiões frias tem ganhado espaço na gastronomia e nos lares brasilienses. Cultivo da fruta vem ganhando impulso no meio rural do DF, com o devido apoio técnico da Emater | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ideia, conta Leandra, é unir memória afetiva com um produto com bom retorno financeiro. Foram três anos de estudos até começar o plantio ao lado do marido, Evaldo, e da irmã, Zuilene Soares, que são servidores públicos. Hoje, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), são mais de 2 mil mudas plantadas em 2,5 mil metros quadrados. Embora tenham tido alguns percalços no início, eles já estão na segunda safra, que promete já ser bem melhor que a primeira. A Emater-DF tem nove produtores de mirtilo cadastrados, oito dos quais com o plantio em formação. Com isso, existe uma expectativa de produção de cerca de 48 toneladas de mirtilo para serem comercializadas já em 2025. A média de produção por hectare é de 16 toneladas. Fruta saudável Zuilene Soares, produtora: “O mirtilo é a fruta da longevidade” Cada pé de mirtilo, conta Leandra, pode chegar a produzir quatro quilos ao ano. E o retorno financeiro vale a pena. O pacote com 150 gramas sai da propriedade a R$ 12,50. Por enquanto, eles focam a venda direta do produto in natura, mas também começaram a produzir geleias, sucos e doces, além de firmarem parcerias com outros produtores que preparam de cucas a licor de mirtilo. “Nunca fomos produtores; quando chegamos aqui, começamos a pesquisar, escolhemos a planta e buscamos apoio da Emater-DF”, conta Leandra, que deixou o mercado financeiro para uma mudança completa de vida com a família. Zuilene, irmã de Leandra, lembra que o mirtilo foi escolhido também por ser uma fruta de grande potencial para a saúde. “O mirtilo é a fruta da longevidade”, aponta. “Vários estudos mostram que auxilia no combate à depressão, diabetes e problemas cardíacos. Além disso, é uma fruta de valor agregado. Demanda pouca área e é bem valorado”. Assessoria técnica “Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois” Clarissa Campos, extensionista rural da Emater-DF A extensionista rural e agrônoma Clarissa Campos, da Emater-DF, dá o suporte técnico para a produção de Leandra. Ela conta que, por se tratar de uma cultura nova no DF, o mirtilo tem crescido no interesse dos produtores, que veem boas oportunidades no mercado. Isso porque a maior parte dos mirtilos que chega aos consumidores vem do Peru. Embora seja originária do Hemisfério Norte, a fruta tem variedades que se adaptam muito bem ao clima tropical. Duas dessas são as mesmas plantadas por Leandra e sua família: biloxi e emerald. “O plantio precisa de conhecimento técnico”, explica Clarissa. “É preciso ter uma estrutura adequada no solo, e a adubação é feita com água – mas um dos gargalos é a colheita. Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois.” Aí entra o trabalho da Emater-DF, que acompanha da produção ao escoamento, passando pelo manejo e a agroindústria. Os produtores que quiserem contar com esse suporte podem procurar uma das 15 unidades da empresa no DF. Rota da Fruticultura Consultor do programa Rota da Fruticultura, o pesquisador Firmino Nunes de Lima ressalta que o mirtilo é uma fruta que gera alta rentabilidade para o produtor. Por isso, acredita que políticas públicas que englobem a fruta, como a própria Rota da Fruticultura, contribuem para aumentar a produção e, consequentemente, o mercado no DF. Segundo o pesquisador Firmino Nunes de Lima, o solo no DF é favorável ao cultivo: “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio” A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais. O objetivo é elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno. Um dos desafios é o alto custo de implantação, que ultrapassa R$ 300 mil por hectare. A variedade cultivada no DF, contudo, traz uma enorme vantagem sobre as produzidas nas regiões mais frias do país, pontua Firmino. “Conseguimos frutos o ano todo”, afirma o pesquisador. “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio”. Isso ocorre por conta das variedades plantadas aqui e em outros locais com uma produção mais tradicional. Em dezembro, durante a AgroBrasília 2023, foi assinado um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), formalizando a atuação da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) no trabalho realizado junto aos produtores rurais do DF para aumentar a produção de frutas, como açaí e mirtilo.
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Turismo rural em Brasília é ótima opção durante o Carnaval
Brasília já faz parte do circuito de Carnaval nacional, recebendo grandes shows e os tradicionais blocos de rua. No entanto, há outra alternativa para aqueles que preferem a tranquilidade. O turismo rural surge como uma opção, proporcionando aos visitantes uma experiência relaxante, longe da agitação. O turismo rural em Brasília também destaca-se pelo compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental | Fotos: Divulgação/Setur-DF O miniguia, elaborado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) em parceria com a Associação Viva Lago Oeste, apresenta a Rota Turística do Lago Oeste, que reúne opções de hospedagem, passeios, gastronomia, descanso e lazer na região, que fica a 22 km do centro de Brasília. A Região Administrativa de Sobradinho abrange uma área situada entre a Reserva Biológica da Contagem e o Parque Nacional de Brasília. Destaca-se o Núcleo Rural Lago Oeste, que oferece natureza, cultura e turismo, sendo notável na Rota Lago Oeste, parte da Coleção Rotas Brasília, promovida pela Setur-DF. Nas diversas propriedades da região, os visitantes têm a oportunidade de explorar trilhas e cachoeiras, além de realizar visitas a cultivos locais, desfrutando da rica gastronomia regional. “Não precisa sair de Brasília para ter uma experiência com a natureza; é possível encontrar refúgio nas cachoeiras, nos parques e nas propriedades rurais que cercam a nossa capital. Neste período de Carnaval, Brasília está preparada para receber os foliões que procuram a diversão pelas ruas da cidade e também os visitantes que preferem um Carnaval de descanso”, reforça o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Um miniguia foi elaborado pela Setur-DF em parceria com a Associação Viva Lago Oeste, para apresentar a Rota Turística do Lago Oeste O turismo rural em Brasília também destaca-se pelo compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Muitas propriedades adotam práticas ecológicas, promovendo a consciência ambiental e educando os visitantes sobre a importância da preservação. Para o presidente do Sindicato de Turismo Rural do DF (RuralTur), Fernando Mesquita, o DF e Entorno apresentam a melhor rede de Turismo Rural, atuando dentro de um turismo rural inteligente, pois conta com 90% das suas rodovias asfaltadas e bem sinalizadas, uma rede de telefonia móvel de excelência, equipamentos turísticos bem estruturados, protocolos de segurança e boas práticas sendo respeitados. “Por oferecer tanta diversidade e riqueza, o turismo rural do DF vem se destacando no cenário nacional como um turismo sustentável, social e inclusivo, crescendo de forma positiva após a pandemia. Na agenda de 2024, o Ruraltur estará trabalhando para conscientizar e ajustar a adaptação e estruturação dos equipamentos turísticos de acordo com a agenda 20/30, em respeito às 17 ODS da ONU”, finaliza o presidente. Muitas propriedades adotam práticas ecológicas, promovendo a consciência ambiental e educando os visitantes sobre a importância da preservação Locais como a Floresta Nacional de Brasília, Salto do Tororó, Zoológico de Brasília, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a Chapada Imperial, Jardim Botânico, entre outros, são alternativas para o período carnavalesco. Outras opções A Setur também conta com roteiros destinados a quem procura retiro espiritual, místico, com diferentes manifestações culturais, doutrinas e religiões, disponíveis no guia Rota da Paz. Os visitantes contam com informações sobre lugares como a igreja Nossa Senhora de Fátima (307/308 Sul), tombada em 2007 como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; o Santuário Dom Bosco (702 Sul) e a Catedral Metropolitana, projeto de Oscar Niemeyer inaugurado em 1970. Considerada um marco da arquitetura moderna, seus vitrais, assinados pela artista plástica Marianne Peretti, dão um tom celestial. O Templo da Boa Vontade também está presente nas rotas da secretaria e neste feriado preparou uma programação especial. “Os ambientes do templo estarão abertos todos os dias, das 8h às 20 horas, com exceção da nave, um ambiente principal que fica aberto 24 horas para receber os peregrinos”, informa o diretor do Templo, Paulo Medeiros. Reestruturação das Rotas As Rotas seguirão o conceito de Eixos Temáticos, divididos em 6 temas: Fé, Arquitetônico e Design, Natureza, Cívico, Cultural e Experiências. Esses Eixos serão transformados em roteiros turísticos consolidados, entregues à população como produtos. *Com informações da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF)
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Salão Nacional do Turismo retorna ao DF reunindo mais de 10 mil pessoas
Neste fim de semana a Arena BRB (Estádio Mané Garrincha) recebeu o Salão Nacional do Turismo, um projeto desenvolvido pelo Ministério do Turismo e que conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Retomado este ano, o evento, que se encerra na noite deste domingo (17), proporciona apresentações culturais e gastronomia regional, além de um núcleo de conhecimento dedicado a palestras informativas sobre o setor, atraindo o público para se aprofundar na indústria turística. Confira aqui a programação. O Salão Nacional do Turismo começou no último dia 15 e termina neste domingo (17), no Estádio Nacional | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) é a anfitriã do evento que representa Brasília em cinco eixos do Salão: cultural, rural, natural, tendências e “o de sol e praia”. O estande da Setur-DF recebe os visitantes com distribuição de material informativo sobre a cidade e suas regiões administrativas. Os profissionais orientam sobre os atrativos da capital federal. “O evento está repleto de atrativos do nosso país e, só neste sábado, cerca de dez mil pessoas circularam pelo evento. Estamos promovendo o turismo para o nosso Brasil, trabalhando juntos somos mais fortes”, destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Ecoturismo Pela manhã, a mesa-redonda Turismo Rural abordou temas como o enoturismo no Brasil, que consiste em vivenciar a atividade de produção de vinhos em meio às vinícolas; o turismo de base comunitária; e o turismo dos casamentos e luas de mel. A mesa-redonda ‘Turismo Rural’ abordou temas como o enoturismo no Brasil, o turismo de base comunitária e o turismo dos casamentos e luas de mel Segundo o coordenador de natureza e segmentos especiais da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Leonardo Perci, nacionalmente o ecoturismo apresenta um crescimento, nos últimos anos, de uma média em torno de 20%, principalmente na fase pós-pandêmica. Leonardo Perci, da Embratur, afirma que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital federal, a exemplo do Parque Nacional de Brasília “O ecoturismo é uma atividade que promove atividades ao ar livre, com menos pessoas próximas de você, menos aglomeração. As pessoas, na pós-pandemia, estão buscando se reconectar com a natureza, com a família, então é uma atividade que cresceu bastante nesta fase e mostra a importância desses empreendedores se prepararem de forma profissional e com qualidade para ofertar esse serviço”, afirmou. Perci ressaltou, ainda, que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital, desde o Parque Nacional de Brasília até trilhas de longo curso. “Hoje a rede brasileira de trilhas é bem estabelecida no DF e faz um trabalho importante de sinalização dessas rotas, de forma a estimular os ecoturistas a fazerem esses percursos, sejam com a família, com os amigos ou através de operadoras de ecoturismo e turismo de aventura. Isso gera também uma oportunidade para os empreendedores, principalmente os pequenos empreendedores do DF a terem acesso a esses clientes e possam também dinamizar seus negócios, tendo então a oportunidade de emprego”, frisou. Empresário Ronaldo Triacca: “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país” Para o empresário Ronaldo Triacca, do ramo de hotelaria, turismo rural e produção de vinhos, o ecoturismo é muito importante para o DF e representa uma empregabilidade interessante, movimentando a economia, principalmente regiões de populações com menos possibilidades, beneficiando socialmente o local e movimentando a economia como um todo. “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país. Quando se soma ecoturismo, enoturismo e o próprio turismo rural na sua essência, Brasília tem toda essa potencialidade que pouca gente sabe. Não é só política e monumentos, Brasília vai muito além disso”, acentuou Triacca. Consultora de turismo Camila Fernandes: “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos” Consultora de turismo no Senac Mato Grosso do Sul, Camila Fernandes estava presente na mesa-redonda e disse ter se surpreendido com o evento. Ela se mostrou interessada pela parte do enoturismo, comentando ser uma área pouco conhecida pelas pessoas, que muitas vezes nem sabem da existência de vinícolas em alguns estados do Brasil, como o próprio Distrito Federal. “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos. Ter essas referências do que está acontecendo e como está sendo feito é bem importante”, observou.
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Eixão Norte recebe evento de ecoturismo no domingo
O Eixão Norte receberá, neste domingo (17), o Eixo Tur Integrativo, evento dedicado à divulgação do ecoturismo. As atividades serão na altura da Quadra 109 e começam às 10h e vão até as 18h. Entre as atrações estarão artesanato, oficina de gastronomia, brinquedoteca, além de uma campanha educativa e de conscientização sobre a importância do ecoturismo no DF e na região. A estimativa é receber mil pessoas. “Eventos como esse são muito importantes para a malha turística da nossa capital. É dever da Secretaria de Turismo, com colaboração com o Governo do Distrito Federal, acolher e trabalhar cada vez mais nestes projetos”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Programação 10h: Abertura Das 11h às 16h: Brinquedos infláveis Das 10h às 18h: Apresentação de DJs Das 10h às 18h: Feira de artesanato Das 10h às 18h: Exposição e divulgação das pousadas e hotéis fazendas na região Das 10h às 18h: Oficina gastronômica Das 11h às 14h: Shows com artistas locais Das 15h às 18h: Shows com artistas locais *Com informações da Setur-DF
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