IgesDF abre novos processos seletivos para profissionais da saúde e áreas de apoio
A semana começou com boas notícias para quem busca colocação na área de saúde no Distrito Federal. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) abriu, nesta segunda-feira (25), novos processos seletivos para compor o cadastro reserva de profissionais que poderão atuar no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As vagas contemplam diferentes áreas: analista de laboratório – microbiologia, médico emergencista, médico cardiologista, analista II – compras de insumos e engenheiro clínico. A remuneração varia de R$ 4,1 mil a R$ 17,2 mil, de acordo com a função e a carga horária semanal. Os editais estabelecem como requisitos obrigatórios a formação superior na área de atuação, o registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses. Legenda Além da remuneração, os selecionados terão acesso a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo e unidade de trabalho), clube de descontos, abono semestral e folga no dia do aniversário. O prazo para inscrições vai até o dia 31 de agosto, exclusivamente no site do Iges DF. *Com informações do Iges-DF
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Investimento de mais de R$ 630 milhões em infraestrutura impulsiona criação de novos negócios no Sol Nascente
Com pouco capital, mas muita determinação, a empresária Mislene Martins, 41 anos, confiou no potencial do Sol Nascente quando ecidiu abrir o primeiro mercado no Trecho 3 da cidade, em 2010. Naquela época, ela convivia com diversos problemas decorrentes da falta de urbanização – ruas sem asfalto, esgoto a céu aberto e mercadorias cobertas pela poeira. Hoje o cenário é diferente, e Mislene é dona de dois mercados em uma das regiões administrativas mais jovens e promissoras do Distrito Federal. Com expressivos investimentos do GDF, cidade cresceu e, segundo a Junta Comercial, já tem mais de 500 empresas formalizadas gerando emprego e renda à população | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde 2019, o Sol Nascente já recebeu investimentos superiores a R$ 630 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) em obras de infraestrutura. O aporte mudou o dia a dia dos mais de 108 mil moradores, conforme a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Ampliada, e criou um ambiente atrativo para novos negócios. Segundo dados da Junta Comercial, mais de 500 empresas foram formalizadas na cidade nos últimos seis anos, abrindo as portas para a geração de emprego e renda. Mislene Martins, que abriu o primeiro mercado do Sol Nascente, comemora o progresso da região: “Escolhi o Sol Nascente porque tinha poucos recursos, mas a cidade cresceu e a gente cresceu junto. Hoje o cliente é exigente, valoriza o comércio local, e conseguimos oferecer qualidade” “A dificuldade realmente era grande; muita poeira e esgoto nas ruas, sem pavimentação, mas vimos uma grande melhora e estamos felizes demais”, conta Mislene , que inaugurou o segundo Mercado Ideal em março deste ano. “Tudo limpinho nas lojas, organizado, coisa que não tinha tempo atrás. Escolhi o Sol Nascente porque tinha poucos recursos, mas a cidade cresceu e a gente cresceu junto. Hoje o cliente é exigente, valoriza o comércio local, e conseguimos oferecer qualidade.” O comerciante Edmilton Ferreira dos Santos, 55, também apostou no Sol Nascente para empreender. Morador da cidade desde 2005, ele abriu a peixaria Coisas da Roça em 2022 para comercializar produtos típicos do Nordeste. “Para mim, é a melhor cidade para morar, e tenho orgulho de estar aqui”, comemora. “Quero investir mais e buscar uma pessoa para me ajudar. Antes do asfalto, a gente sofria com a poeira, comprava equipamento e estragava, mas depois, o asfalto alavancou o movimento. Vieram mais clientes para cá”. Edmilton dos Santos, morador desde 2005, também investiu no comércio: “Para mim, é a melhor cidade para morar, e tenho orgulho de estar aqui” Esforço contínuo Atualmente, os três trechos da região estão com obras em andamento. Os serviços incluem pavimentação asfáltica, águas pluviais, meios-fios, calçadas e sinalização, além de bacias de detenção. “A preocupação do Governo do Distrito Federal é, justamente, aquecer a economia, com a geração de empregos e de riquezas para a comunidade, trazendo uma série de benefícios para os cidadãos”, afirma o secretário-executivo de Cidades da Secretária de Governo (Segov), Takane Kiyotsuka do Nascimento. Cláudio Ferreira, administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol: “A cidade mudou muito em relação à segurança, à iluminação pública e à mobilidade” O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, enfatiza que a região administrativa é alvo constante do olhar deste GDF. “O Sol Nascente era considerada a maior favela da América Latina, mas este governo mudou essa história com as obras de infraestrutura que melhoram a vida dos nossos moradores e comerciantes”, ressalta. Ferreira lista uma série de medidas promovidas na região. “A cidade mudou muito em relação à segurança, à iluminação pública e à mobilidade”, observa. “Temos hoje uma rodoviária, restaurantes comunitários, um Centro de Referência da Mulher Brasileira; está sendo construído o quartel do Corpo de Bombeiros Militar; já foi destinada uma área para a delegacia e também para a construção do batalhão escolar, de uma escola e de uma UPA [unidade de pronto atendimento]” Construindo sonhos Kelle e Élio Pfeifer inauguraram, em 2013, a Fazendinha Solar, que promove projetos educacionais e recreativos durante todo o ano para estudantes da creche ao ensino médio O conjunto de iniciativas também impactou o empreendimento dos professores Kelle Caetano Pfeifer, 52, e Élio Pfeifer, 54. Em 2013, os dois criaram a Fazendinha Solar Caetano no Sol Nascente, cientes dos desafios de empreender em uma região não regularizada. Com persistência e dedicação, o casal transformou o espaço em um oásis para crianças e adolescentes, acompanhando o avanço da região administrativa. [LEIA_TAMBEM]“A infraestrutura nova ajuda e faz bem para quem mora aqui; dá orgulho para nós que vimos tudo nascendo, já que moramos aqui há 30 anos”, relata Élio. O negócio começou de modo improvisado e hoje conta com cozinha industrial, piscina e celeiro de animais, entre outros espaços, além de 15 funcionários registrados. São oferecidos nove projetos educacionais e recreativos ao longo do ano, destinados a estudantes da creche ao ensino médio do DF e Entorno. Kelle salienta que as obras deste GDF influenciaram na adesão das instituições de ensino. De 2012 até o ano passado, foram recebidas mais de 1,8 mil escolas. “O Sol Nascente melhorou muito”, pontua. “Era muito difícil ter escolas do Plano Piloto aqui, e hoje a gente recebe escolas do Lago Sul, Lago Norte, Asa Sul, Asa Norte. Não existe mais preconceito em vir. Nós nos desenvolvemos juntos ao Sol Nascente. Amamos esse lugar. Moramos aqui há 30 anos e não trocamos esse pedacinho de paraíso por nada”. Quenede Guimarães: “Vim para cá acreditando que a cidade ia evoluir, sem imaginar que viraria uma regional, mas logo virou uma administração, e o governo teve um olhar diferenciado para nós” A trajetória de sucesso também contempla o empresário Quenede Guimarães, 41. À frente da Construir Materiais de Construção desde 2012, ele vivenciou a transformação do Sol Nascente, localidade instituída como região administrativa em agosto de 2019. “Vim para cá acreditando que a cidade ia evoluir, sem imaginar que viraria uma regional, mas logo virou uma administração, e o governo teve um olhar diferenciado para nós”, comenta. O crescimento da cidade beneficiou diretamente o empresário. Com mais pessoas chegando, mais materiais são vendidos. “Antigamente, as pessoas compravam mais o básico, e hoje buscam por materiais de acabamento”, aponta. “Antes, era difícil fazer entregas; os caminhões atolavam muito. Com as obras do governo chegando, as coisas melhoraram, a clientela aumentou. Tenho esperança que o Sol Nascente vai crescer ainda mais”.
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UPA do Gama implementa protocolos para aperfeiçoar atendimento em casos de infarto, AVC e sepse
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, no Distrito Federal, está participando do projeto Proadi-SUS, desenvolvido pelo Hospital do Coração em parceria com o Ministério da Saúde. Desde junho de 2024, a unidade recebe apoio técnico para implementar o Projeto Boas Práticas na implementação do protocolo de sepse, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM). UPA do Gama recebe apoio técnico, por meio do projeto Proadi-SUS, para aperfeiçoar o atendimento em casos de infarto, sepse e AVC | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo o coordenador da UPA do Gama, Otávio Maia, os avanços já são perceptíveis. “Estamos fazendo acompanhamento de indicadores de cada um desses protocolos. Fizemos planos de ação voltados para o treinamento da equipe, mudanças organizacionais e criação de fluxogramas, otimizando o tempo-resposta em cada caso. Isso nos permitiu identificar, diagnosticar e tratar os pacientes de forma mais eficaz”, explica. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista” Otávio Maia, coordenador da UPA do Gama, sobre a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma Resultados no atendimento No protocolo de infarto, a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma foi notável. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista”, destaca Maia. A implementação do protocolo de sepse também apresentou avanços importantes. O tratamento com antibióticos, que deve ser iniciado na primeira hora, agora está dentro do tempo ideal. “Essa rapidez no atendimento é crucial para a sobrevida do paciente”, enfatiza o coordenador. No caso do AVC, a unidade introduziu uma escala de classificação aplicada pelas enfermeiras para identificar sinais precoces. “Tempo é cérebro. Com essa metodologia, conseguimos agilizar exames diagnósticos e iniciar o tratamento rapidamente, reduzindo sequelas e salvando vidas”, complementa Otávio. Projeto-piloto e expectativas O programa, que é considerado piloto, também serve como modelo para outras UPAs do Distrito Federal. “Nosso objetivo é compartilhar essas boas práticas, transformando os protocolos em um padrão de atendimento em toda a rede de urgência e emergência”, afirma Maia. Na última semana, representantes do Hospital do Coração estiveram na UPA do Gama para apresentar os resultados dos primeiros seis meses do projeto. “Estamos otimistas com os avanços. Esse trabalho conjunto reforça nossa capacidade de oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente para a população”, conclui o coordenador. Com a continuidade do projeto, a expectativa é ampliar o protocolo de atendimento para outras unidades, a fim de fortalecer as linhas de cuidado em casos de infarto, AVC e sepse em todo o sistema de saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Compliance do IgesDF realiza ação de conformidade da UPA do Paranoá
A Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) realizou, nessa quinta-feira (1º), uma ação de conformidade na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Paranoá, a fim de monitorar o cumprimento das normas institucionais. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá” Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança A ação é realizada sem aviso prévio e tem como objetivo monitorar o cumprimento das normas do instituto, bem como evidenciar as ações de melhorias desenvolvidas pela gestão. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá”, disse Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança. A ação de conformidade possui caráter preventivo e educativo a fim de recomendar e orientar os colaboradores e prestadores de serviços acerca do cumprimento das normas institucionais. Os gestores são orientados acerca da Política de Gestão de Riscos, bem como do Programa de Integridade, com foco no pilar do compromisso da gestão como exemplo de comportamento e integridade. Também foram analisados o tempo de espera no atendimento prestado aos pacientes, relação dos profissionais escalados, estoque da farmácia e outros. A próxima etapa será a emissão do Relatório de Compliance, contendo possíveis recomendações de melhorias na unidade de saúde. O planejamento é que a ação seja realizada em todas as unidades de saúde geridas pelo instituto, que inclui as 13 Upas e os hospitais de Base, Regional de Santa Maria e o Cidade do Sol, a fim de buscar a melhoria contínua, bem como o cumprimento das normas. *Com informações do IgesDF
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UPA de Ceilândia discute com Ouvidoria demandas da população
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia recebeu esta semana o encontro do Bate-Papo com a Ouvidoria. A reunião dos membros do setor junto à gerência e às coordenações da unidade sob direção do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF) buscam um diálogo mais informal para uma troca de ideias e informações. O coordenador Leonardo Maciel enfatiza: “Essas visitas in loco são mais aceitas e proveitosas para alinhar processos com os gestores, tirar dúvidas sobre o papel da Ouvidoria e estreitar o vínculo com os gerentes e coordenadoras das UPAs” | Fotos: Izabela Cruz/IgesDF A primeira unidade a receber o Bate-Papo foi a UPA do Gama, seguida pela unidade de Ceilândia. As outras 11 unidades de pronto atendimento também vão receber os encontros nas próximas semanas. Segundo a chefe do Núcleo de Ouvidoria das UPAs, Luciana Andrade, o objetivo da visita da área às unidades é apresentar as demandas da população. “Estamos aqui para mediar os pontos de diálogo entre a sociedade e os gestores, trazendo para essas reuniões os pontos que precisam de melhora, sejam nos próprios locais ou no atendimento. Aqui vamos debater as melhores formas de atender esses pedidos.” Durante a conversa, os gestores das unidades são incentivados a apresentar seus pedidos e demandas que devem ser levados à alta gestão, aproximando os colaboradores que estão nas pontas daqueles que se encontram na sede da administração. Para a gerente da UPA de Ceilândia, Graziele de Faria, a presença dos membros das áreas administrativas nas unidades das pontas tem facilitado a abertura do diálogo por parte dos colaboradores dentro das unidades e com as áreas. “Desde que a Ouvidoria, a Corregedoria, a equipe do LGPD e o Compliance começaram a visitar as UPAs e apresentar melhor o seu trabalho, o que fazem e as formas de melhorar o ambiente de trabalho, os membros da nossa equipe tem se sentido mais confortáveis a trazer suas sugestões e reclamações diretamente e também a participar das reuniões e capacitações.” Leonardo Maciel, coordenador substituto de Transparência e Ouvidoria, enfatizou que esses encontros proporcionam a absorção de informações e ajudam a reduzir o prazo de resposta das unidades internas. “O nosso Bate-Papo com a Ouvidoria proporciona uma absorção de informações, visando reduzir o prazo de resposta das unidades internas, sensibilizar para adoção da linguagem simples, reforçar a importância da Ouvidoria nos Comitês de Governança, entre outros. Essas visitas in loco são mais aceitas e proveitosas para alinhar processos com os gestores, tirar dúvidas sobre o papel da Ouvidoria e estreitar o vínculo com os gerentes e coordenadoras das UPAs.” *Com informações do IgesDF
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Hospital de Santa Maria abre novo pronto atendimento de dengue
Para dar celeridade ao atendimento de pacientes com sintomas de dengue, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) abriu o pronto atendimento de dengue no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Localizado no ambulatório, o espaço funciona das 7h às 17h, sendo que o retorno ao médico dos pacientes submetidos a exames laboratoriais ocorre até as 19h. Para colocar o serviço em operação, o Iges-DF contratou e ampliou a carga horária de médicos clínicos e realocou profissionais de enfermagem. Em cada plantão, há dois médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem. No local, há dois consultórios, sala de triagem e 20 poltronas acolchoadas para administrar medicação endovenosa e soro nos pacientes. O pronto atendimento está abastecido com testes para o diagnóstico da doença. Adriano Teles de Matos afirma que “agora, quem apresenta sintomas da doença pode procurar diretamente o pronto atendimento de dengue, o que vai garantir e acelerar esse atendimento” | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O chefe de serviço do pronto atendimento de dengue do HRSM, Adriano Teles de Matos, explicou que, geralmente, os pacientes com dengue apresentam sintomas leves, como dor de cabeça e febre. Por isso, em razão da menor gravidade, são classificados como verde e acabam aguardando mais tempo para serem atendidos no pronto-socorro do hospital. “Agora, quem apresenta sintomas da doença pode procurar diretamente o pronto atendimento de dengue, o que vai garantir e acelerar esse atendimento”, disse, ao informar que 45 pacientes foram atendidos desde que o serviço foi inaugurado, em 24 de maio. “Ampliamos o serviço com exclusividade para facilitar o fluxo do pronto-socorro e otimizar o atendimento à população”, disse a diretora-presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fluxo de atendimento Quem chega ao pronto atendimento de dengue passa pela triagem feita pela enfermagem na sala de classificação, onde são verificados os sinais vitais, como pressão arterial, temperatura, oxigenação e frequência cardíaca. Após a classificação, é feita a ficha. O paciente é avaliado pelo médico e, quando necessário, é submetido a exames laboratoriais. Após o processamento dos exames, que leva até duas horas, o paciente retorna ao médico, que faz a prescrição da medicação e fornece orientações. Dependendo da situação, se for necessária a internação, o paciente é encaminhado para ao pronto-socorro adulto. Caso o estado clínico não seja compatível com dengue, o paciente é encaminhado para novas averiguações. Fique atento aos sintomas O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue são: – Febre alta (> 37,4°C) – Dor no corpo e articulações – Dor atrás dos olhos – Mal-estar – Falta de apetite – Dor de cabeça – Manchas vermelhas no corpo Como prevenir? A dengue deve ser combatida de forma coletiva. É necessário eliminar itens que possam acumular água parada, onde o mosquito que transmite a doença se reproduz, como pneus descobertos, carcaças de veículos, lixo armazenado de forma inadequada. Também é preciso limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água. É importante, ainda, manter caixas d’água, tonéis e barris de água tampados, fechar bem os sacos plásticos de lixo, manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF
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Acompanhe a inauguração da UPA de Vicente Pires
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UPA de Vicente Pires está pronta para ser entregue à população
Após 32 anos de existência, a região de Vicente Pires terá, pela primeira vez, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O equipamento público construído na Rua 10 está pronto para ser entregue à população. A inauguração está prevista para esta terça-feira (25). No mesmo dia, a unidade dará início aos atendimentos. A estimativa é acolher até 4,5 mil pessoas por mês. Além de leitos de observação e de isolamento, na Sala Amarela, unidade dispõe de recursos como equipamentos para exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raios-X | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília A nova UPA conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde, três consultórios e uma sala para classificação de riscos distribuídos em 1,2 mil m2. A unidade também está equipada para exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raios-X. Foram investidos R$ 7 milhões, sendo R$ 5,3 milhões em obras e R$ 1,7 milhão em equipamentos e mobília. Os recursos foram repassados pela Secretaria de Saúde (SES) e também são provenientes de emendas parlamentares. Rede pública “Essa ação contribuirá para aumentar os serviços assistenciais, dando maior acolhimento à população por meio de atendimento regional, o que favorece os usuários do SUS”, avalia o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “A política desta secretaria é levar atendimento a quem precisa.” [Olho texto=” “Essa UPA vai ajudar bastante a atender a população que acaba se deslocando para outras unidades” ” assinatura=”Nadja Vieira, superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário lembra que a nova UPA é mais um reforço à rede pública de saúde do DF: “Vai ajudar muito no momento em que estamos vivendo, agrega valor e vai aumentar os nossos serviços. Vai aproximar a saúde da população e acima de tudo criar condições para melhorar cada vez mais o que estamos fazendo em termos de assistência”. A UPA terá o papel de desafogar os atendimentos da Região Sudoeste de Saúde, responsável pela população de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira, Recanto das Emas e Samambaia. “Vicente Pires é uma cidade muito importante, porque não há nenhum equipamento de saúde de emergência e urgência, só uma UBS [Unidade Básica de Saúde]”, pontua a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Nadja Vieira. “Essa UPA vai ajudar bastante a atender a população que acaba se deslocando para outras unidades”. Melhorias para população O comerciante Isaías Ferreira da Silva, 28 anos, mora na mesma rua da UPA. Há 16 anos em Vicente Pires, onde é dono de um supermercado, ele conta que, em algumas situações, precisou recorrer ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o que não precisará se repetir com a abertura da UPA. “Com certeza vai ajudar toda a população, ainda mais nesse período de pandemia em que os casos [de covid-19] estão voltando com tudo”, ressalta. “É importante para não lotar ainda mais os hospitais.” A moradora Vânia Martins: É um conforto maior e vai engrandecer o bairro” A servidora pública Tânia Fátima Martins, 57, mora em um condomínio nas proximidades da nova unidade de saúde e também comemora: “É um conforto maior e vai engrandecer o bairro”. Por sua vez, Rosália de Lima Souza, 37, proprietária de uma loja comercial na rua, diz ter ficado feliz ao saber da obra. “Como aqui não tem hospital, vai ser uma facilidade a mais para os funcionários; se um deles passar mal, pode ser atendido aqui do lado”, atenta. O administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro Sousa, é outro a comemorar. “A UPA é o equipamento público mais aguardado dessa gestão”, afirma. “Vicente Pires é uma cidade que convive com o [Assentamento] 26 de Setembro e necessita mais do que outras de um atendimento especializado na área de saúde”. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2019, a cidade tem cerca de 72 mil habitantes – número que, conforme Souza, com a população do assentamento, sobe para 120 mil. A UPA faz parte de um pacote de melhorias de infraestrutura que Vicente Pires tem recebido desde o último ano, como obras de drenagem, asfalto, meios-fios, bacia de contenção e sistema de águas pluviais. “Tudo isso foi de suma importância, porque foi a virada de Vicente Pires”, valoriza o administrador da região. “O governador sempre teve esse olhar efetivo e carinhoso com a cidade. Essa decisão de construir uma UPA em Vicente Pires é a execução de um programa de governo de cuidar da cidade e das pessoas.” [Numeralha titulo_grande=”146 ” texto=”Número de profissionais de saúde que atuarão na nova UPA” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Sousa, a UPA terá um papel ainda mais relevante, devido ao momento de alta de casos de covid-19 no DF: “A inauguração virá em um momento de extrema importância, em que estamos no auge da terceira ou quarta onda. Agora temos total condição de cuidar da saúde da nossa população”. Atendimento Com funcionamento 24 horas por dia, a UPA de Vicente Pires atenderá casos de urgência e emergência de clínica médica, com prestação de socorro, prescrição de medicamentos e exames e análise sobre a situação do paciente – como a necessidade de encaminhamento a um hospital. O atendimento será feito por 146 profissionais de saúde, entre médicos – quatro por dia –, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores, contratados por processo seletivo. Após a convocação, eles passaram por treinamento teórico e prático nas outras UPAs. Novos treinamentos e cursos de atualização poderão ser fornecidos pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa na sala de ensino da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os médicos da UPA também terão suporte dos especialistas do Hospital de Base em consultoria prestada via telemedicina, bem como telediagnóstico. “Como na UPA só tem o clínico geral, a gente precisa de pareceres de outras especialidades”, comenta Nadja Vieira. “O médico pode fazer esse contato com o profissional especialista para ajudar no diagnóstico, na dosagem dos medicamentos e fazer um pouco mais pelo paciente ainda na UPA. Esse é um grande ganho para os profissionais de saúde.” UPAs Essa é a sexta unidade de mesmo porte construída pelo Governo do Distrito Federal por intermédio do Iges-DF responsável pela gestão. Desde 2021 foram inauguradas UPAs do mesmo modelo em Ceilândia II, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II e Planaltina. A próxima unidade a ser lançada será na região de Brazlândia. Com as sete novas UPAs em funcionamento, serão atendidas 31,5 mil pessoas por mês e o DF chegará a um total de 13 unidades de pronto atendimento. As outras seis estão no Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, São Sebastião, Samambaia e Ceilândia.
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