Gestantes poderão tomar a vacina VSR neste sábado (6) em 40 pontos do Distrito Federal
Mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade, poderão receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) neste sábado (6). A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá mais de 40 locais de atendimento, incluindo a Feira Central de Ceilândia. A lista completa, com endereços e horários, está disponível no site da pasta. No caso das grávidas, é fundamental levar o cartão da gestante, exames ou relatório médico que confirme a idade gestacional para a aplicação da vacina contra o VSR. Outros imunizantes também estarão disponíveis e serão aplicados conforme a faixa etária de cada indivíduo, seguindo o indicado no Calendário Nacional de Vacinação. [LEIA_TAMBEM]Para todas as pessoas, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Em caso de perda desta última, a equipe da SES-DF irá avaliar a situação vacinal do paciente conforme sua faixa etária e registros anteriores. Não haverá imunização no domingo (7). Na segunda-feira (8), mais de cem salas de vacina retomam o atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Iniciada a vacinação de gestantes contra vírus que causa bronquiolite
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, nesta quarta-feira (3), a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em recém-nascidos. A imunização está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Clique aqui e confira os locais de vacinação. Podem receber o imunizante mulheres a partir da 28ª semana de gravidez. Não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar a dose única a cada nova gestação. A meta é vacinar pelo menos 80% do público-alvo e prevenir a bronquiolite em bebês recém-nascidos. A gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30 anos, foi imunizada assim que foi iniciada a vacinação na UBS 3 de Ceilândia. Para a gestante de 32 semanas, a chegada do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi muito aguardada. “Fiquei muito feliz, porque é uma vacina muito cara e eu estava ansiosa para chegar no SUS antes de o meu bebê nascer”, comentou. Gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30, agradeceu a chegada da vacina: "É uma vacina muito cara a eu estava ansiosa para chegar no SUS". Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Grávida de 29 semanas, Jádia Barbosa, 27 anos, também demonstrou alívio pela chegada da vacina. “Eu já estava sofrendo, porque estava vendo os valores e eram muito altos. Ainda bem que chegou. É uma vacina muito boa, porque protege o bebê”, declarou. A referência técnica de vacinação da UBS 3, Letícia de Oliveira, explica que além do benefício financeiro para as gestantes e para a saúde dos recém-nascidos, a vacina cumpre um importante papel social. “Há toda uma questão emocional. Porque, para a mulher no puerpério, ter um bebê internado tem um peso psicológico muito forte, às vezes até por ela ter outras crianças em casa sem ter quem cuidar”, comentou. “É muito mais que dinheiro, é uma questão social”, completou. Nas UBSs, as equipes da Secretaria de Saúde também verificam e atualizam a situação vacinal das gestantes, incluindo influenza e covid-19. A vacina contra o VSR pode ser administrada simultaneamente a esses imunizantes. Foi o caso da gestante de 31 semanas Eduarda Mendes, 20 anos, que também recebeu doses da vacina de covid. “Quando vi pelas redes sociais que estava chegando ao SUS, fiquei feliz. Pensei: ‘Tomara que eu tome’, porque protege o bebê contra bronquite”, declarou. Eficácia De acordo com o Ministério da Saúde, a eficácia da estratégia foi comprovada em estudos clínicos que demonstraram que a vacinação materna tem efeito de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos bebês durante os primeiros três meses de nascimento. “A vacina materna contra o vírus sincicial respiratório é muito importante para prevenção da bronquiolite nos bebês. Quando a gestante toma a vacina, por meio da placenta é feita a transferência de anticorpos e o bebê já nasce imunizado”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Imunizante pode ser aplicado em mulheres a partir da 28ª semana de gravidez e tem papel crucial na proteção contra a bronquiolite em bebês recém-nascidos O Distrito Federal foi o primeiro local a receber as vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde, que fechou a compra de 1,8 milhão de doses. Das 673 mil doses do primeiro lote, 9.465 vieram para o DF. A oferta da vacina no SUS, que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil, foi viabilizada por meio de acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil. Com isso, o país passará a fabricar o imunizante, ampliando a autonomia e acesso da população a essa proteção. Vírus sincicial respiratório (VSR) O vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos casos de pneumonia em crianças com menos de 2 anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR. Desses casos, a maior concentração de hospitalizações ocorreu em crianças com menos de 2 anos de idade, totalizando mais de 35,5 mil ocorrências, o que representa 82,5% do total de casos de SARG por VSR no período. Como a maioria dos casos é decorrente de infecção viral, não existe um tratamento específico para a bronquiolite. O manejo é baseado apenas no tratamento dos sinais e sintomas que incluem: terapia de suporte, suplementação de oxigênio, hidratação e uso de broncodilatadores (substâncias que promovem a dilatação das pequenas vias aéreas nos pulmões). *Com informações da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SES-DF)
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DF amplia locais de aplicação do Nirsevimabe na rede pública
A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou os locais de aplicação do medicamento Nirsevimabe, que protege bebês contra infecções graves causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento, que está sendo aplicado antes do pico da sazonalidade das infecções respiratórias em bebês. A medida preventiva reduz complicações e internações, impactando diretamente na ocupação de leitos de UTI neonatal. O Nirsevimabe protege bebês contra infecções graves causadas pelo VSR, principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, com idade gestacional entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. Pacientes recém-nascidos internados em UTI neonatal e unidades de cuidados intermediários da rede pública, que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o Nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Pais de bebês nascidos nos hospitais do DF, que estejam dentro do público-alvo e não receberam o imunizante antes da alta na maternidade, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência portando a caderneta da criança. No local, será feita avaliação dos critérios de prescrição do imunizante. Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o Nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de 2 anos com comorbidades. O Palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O Nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Pais de bebês nascidos nos hospitais do DF, que estejam dentro do público-alvo e não receberam o imunizante antes da alta na maternidade, deverão procurar a UBS de referência Protocolo da SES-DF • Palivizumabe – Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas • Nirsevimabe – Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 Locais de aplicação Os pacientes receberão o Nirsevimabe nas unidades listadas abaixo – no momento da aplicação, os responsáveis legais deverão apresentar a prescrição médica padronizada, termo de consentimento e caderneta de vacinação ou relatório médico que comprove a indicação para a criança: Hospital da Criança de Brasília • Atende moradores da Asa Norte, Sudoeste/Octogonal, Lago Norte, Lago Sul, Varjão, Cruzeiro, Asa Sul e Noroeste • Local – Ambulatório Bloco 1 • Datas – Terças, das 7h às 12h, e sextas, das 14h às 17h Hospital Regional do Guará • Atende moradores do Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo, Estrutural, SIA e Guará • Local – Sala 10 da Policlínica • Datas – Terças, das 13h às 22h; quintas, das 13h às 18h; e sextas, das 7h às 12h Hospital Regional do Gama • Atende moradores do Gama, Santa Maria e Ride (Cristalina, Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama, Valparaíso) • Local – Policlínica do Gama, Bloco D, Consultório 01 • Datas – Segundas, quartas e quintas, das 8h às 18h Hospital da Região Leste • Atende moradores do Paranoá, Itapoā, São Sebastião, Jardim Botânico e Ride (Unaí, Buritis, Cabeceira Grande) • Local – Sala de enfermagem da Policlínica Paranoá • Datas – Terças, quartas e quintas: 8h às 18h Hospital Regional de Taguatinga • Atende moradores de Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Arniqueira, Recanto das Emas , Samambaia e Ride (Abadiânia, Alexânia, Corumbá, Pirenópolis, Santo Antônio do Descoberto) • Local – Ambulatório • Datas – Segundas e quartas, das 8h às 17h Hospital Regional de Planaltina • Atende moradores de Planaltina, Fercal, Sobradinho e Ride (Planaltina de Goiás, Vila Boa, Cabeceiras, Água Fria e Formosa) • Local – Policlínica de Planaltina • Datas – Quartas e sextas, das 8h às 11h30 Hospital Regional de Ceilândia • Atende moradores de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia e Ride (Águas Lindas, Padre Bernardo, Mimoso e Cocalzinho) • Local – Sala 14 do Ambulatório 1 • Datas – Segundas, quintas e sábados, das 8h às 18h Hospital Regional de Sobradinho • Atende moradores de Planaltina, Fercal, Sobradinho e Ride (Planaltina de Goiás, Vila Boa, Cabeceiras, Água Fria e Formosa) • Local – Policlínica de Sobradinho • Datas – Terças e quintas, das 14h às 17h30 *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Policlínica do Gama aplica mais de 100 doses de medicamento contra bronquiolite em crianças
Inaugurada em fevereiro deste ano, a nova sala de aplicação de palivizumabe na Policlínica do Gama já foi responsável pela administração de 110 doses. O medicamento, aplicado de forma intramuscular, previne o vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite e de outras infecções graves em bebês e crianças pequenas. Sala aplicação do palivizumabe na Policlínica do Gama foi responsável por administrar mais de 100 doses no público-alvo, desde fevereiro de 2025 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A dose é indicada para crianças menores de 2 anos com alto risco de desenvolver doenças causadas pelo VSR, como aquelas com malformações cardíacas, tanto congênitas quanto adquiridas, ou com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica). Também estão elegíveis para a vacina crianças de até 1 ano nascidas com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. Antony Rafael Gomes, hoje com 3 meses, nasceu com menos de 28 semanas de gestação e passou 71 dias internado. Ele já recebeu três das cinco doses do palivizumabe. Sua mãe, Laiane Gomes, de 18 anos, elogiou o novo espaço: “É uma sala muito aconchegante. Na primeira dose, ele não chorou. Hoje, chorou um pouquinho”. Assistência ágil Para proporcionar um atendimento mais rápido, duas enfermeiras atuam na sala: uma é responsável pela documentação e a outra pela aplicação do anticorpo. Ao chegarem, os bebês passam por uma triagem que inclui a verificação do peso. Cleonice Queiroz, enfermeira responsável pela aplicação, explica: “O palivizumabe age instantaneamente e não causa reações adversas. A aplicação pode doer um pouco no momento, mas a dor passa rapidamente”. Apesar de não oferecer riscos, a sala é equipada para eventuais intercorrências. A equipe da unidade também realiza busca ativa pelas mães ou responsáveis que não comparecem aos agendamentos, entrando em contato por telefone para reagendar. Outras medidas de prevenção O palivizumabe é uma das formas de prevenção contra doenças respiratórias graves em crianças. Durante a sazonalidade, a pediatra da Policlínica do Gama, Jeanne Alecrim, orienta sobre cuidados adicionais: “O vírus se espalha com facilidade, por isso é recomendável evitar lugares com aglomeração, como shoppings lotados, festas e feiras”. Ela também destaca a importância das medidas básicas de higiene, como lavar as mãos e o nariz, especialmente para bebês que têm irmãos mais velhos na escola ou creche, que podem levar o vírus para casa. O pequeno Antony Rafael Gomes, de 3 meses, nasceu prematuro e já recebeu três das cinco doses do medicamento Policlínica do Gama Localizada no antigo Fórum do Gama, na Praça 02, Lote 14, Setor Central, a Policlínica foi revitalizada em dezembro de 2024, oferecendo melhor qualidade de atendimento, acesso facilitado e instalações modernas e bem equipadas. Na unidade, são disponibilizados atendimentos em diversas especialidades, como cardiologia, neurologia, pediatria, endocrinologia, dermatologia, geriatria, nefrologia, feridas complexas, pé diabético, otorrinolaringologia, ginecologia e reumatologia. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Rede pública do DF é pioneira na aplicação de medicamento para proteger bebês contra bronquiolite
O Governo do Distrito Federal (GDF) dá um passo importante para a proteção da saúde de bebês prematuros: a capital do Brasil é a primeira unidade da federação a aplicar o Nirsevimabe na rede pública de saúde. O medicamento adquirido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) é um anticorpo de ação prolongada que protege bebês contra infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada que protege contra infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável por bronquiolite e pneumonia em bebês | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A pequena Ana Ísis, nascida com 36 semanas, foi a primeira bebê da rede pública a tomar o medicamento. Nesta quinta-feira (17), ao lado da mãe Raimunda Ribeiro, 38 anos, ela recebeu o Nirsevimabe no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ana Ísis integra o público-alvo do medicamento: recém-nascidos prematuros, com idade gestacional entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 – faixa etária que integra o período de maior circulação do VSR no Distrito Federal em 2025. “O Nirsevimabe representa um avanço enorme na proteção da primeira infância. Essa ação reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a prevenção, o cuidado e a inovação na saúde pública, especialmente para os nossos pequenos mais vulneráveis”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. A aplicação do medicamento é feita antes do pico da sazonalidade das infecções respiratórias em bebês, como medida preventiva para reduzir complicações e internações – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. A distribuição está sendo realizada para as 11 maternidades da rede pública, de forma proporcional à estimativa de nascimentos prematuros. Todo o processo seguirá um protocolo rigoroso e humanizado da SES-DF, elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A capacitação dos profissionais da rede – médicos, enfermeiros e farmacêuticos – já foi iniciada. Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o Nirsevimabe é um anticorpo pronto, que oferece proteção imediata sem necessidade de ativação do sistema imunológico, sendo especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. “É importante destacar que o Palivizumabe continuará sendo utilizado para os grupos de risco já estabelecidos, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O Nirsevimabe vem ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente”, explicou a médica pediatra e gestora da SES-DF, Julliana Macêdo. A pequena Ana Ísis, nascida com 36 semanas, foi a primeira bebê da rede pública do Distrito Federal a tomar o medicamento, nesta quinta-feira (17), no Hmib Com essa iniciativa pioneira, o Distrito Federal assume o protagonismo nacional no enfrentamento das síndromes respiratórias graves em crianças, priorizando a vida desde os primeiros dias. Protocolo de aplicação – SES-DF Palivisumabe: Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas. Nirsevimabe: Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9). Número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no DF em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças. Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão. A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão. A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas. Prevenção Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo: Arte: Agência Saúde *Com informações da SES-DF
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Imunização de crianças contra complicações respiratórias graves é ampliada
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aumentou a aplicação do medicamento palivizumabe em 2023. Neste ano, 764 pacientes – bebês de até um ano que nasceram prematuros com até 31 semanas e crianças cardiopatas e pneumopatas de até 2 anos – receberam a proteção, um aumento de 22,4% em relação a 2022. A medicação é indicada para esse público no DF e protege de complicações respiratórias graves. A imunização com palivizumabe no DF alcançou o maior patamar em 2023; em 10 anos, o total de crianças imunizadas passou de 250 para 764 | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde-DF O remédio é um anticorpo monoclonal que previne doenças provocadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), causador de doenças respiratórias, como bronquiolites e pneumonias. A aplicação é sazonal, por isso, ocorreu de fevereiro a 31 de julho, período de maior circulação do vírus. “É um ganho imenso para a saúde das crianças que têm indicação. Significa que a SES está conseguindo ampliar o acesso e, depois de uma década, temos uma ação consolidada”, avalia a médica pediatra e presidente do Comitê Central de Prevenção e Controle de Óbitos Materno Fetal e Infantil do DF, Miriam Oliveira dos Santos. Artes: Agência Saúde-DF A imunização com palivizumabe começou em 2014 no DF e alcançou o maior patamar em 2023 – nesse período de 10 anos, o total de crianças imunizadas passou de 250 para 764. Ou seja, um crescimento de 205%. A especialista atribui o desempenho ao empenho de várias áreas técnicas. Cada Região de Saúde do DF possui um local de referência para disponibilização do medicamento. Na Região Sul, o Hospital Regional do Gama (HRG) aplicou 321 doses. O enfermeiro e chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da Região, Adriano Martins, explica que cada criança, com indicação médica, pode tomar até cinco doses. “O número total de doses por criança depende do mês de início das aplicações.” No total, a Região Sul atendeu 166 crianças. Outras 173 receberam o palivizumabe na Região Central e 134, na Região Sudoeste. Houve ainda 105 pacientes atendidos na Região Norte, 102 foram medicados na Região Oeste, 51, na Região Leste, e 33 aplicações ocorreram na Região Centro-Sul. Os atendimentos somam a imunização dos polos ambulatoriais de referência e também nos hospitais, onde prematuros recebem doses. Quem recebe o medicamento Em 2023, 764 crianças que atendem os critérios receberam o medicamento palivizumabe no DF. A medicação é aplicada contra complicações respiratórias graves em cinco doses O Ministério da Saúde indica o uso do palivizumabe para crianças menores de dois anos de idade portadoras de displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade), com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos e para crianças menores de um ano que nasceram prematuras, com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No DF, a Secretaria de Saúde adota um critério ampliado para bebês nascidos prematuros. Crianças menores de seis meses de idade que nasceram prematuras com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias também recebem o medicamento na rede pública. O imunobiológico é considerado medicamento de alto custo, cada caixa custa em média R$ 5 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção de doenças respiratórias A Secretaria de Saúde tem implementado diversas ações para atender o público infantil no período de sazonalidade de doenças respiratórias. Um exemplo foi a criação do primeiro Plano de Enfrentamento para as Doenças Respiratórias da Infância, que avalia estratégias no enfrentamento das doenças respiratórias da infância. Outra medida criada foi a rota rápida, disponibilizada em alguns hospitais da rede SES, objetivando maior celeridade nos atendimentos de pacientes pediátricos de média e baixa complexidades, classificados com pulseiras das cores verde ou amarela. Neste ano, a campanha de vacinação contra a gripe (vírus Influenza) para o público infantil foi antecipada, motivada pelo aumento de doenças respiratórias. A vacinação evita os casos graves da doença, principalmente nas crianças menores de dois anos, grupo mais vulnerável. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde reforça serviços de atendimento às crianças
A chegada do outono e do inverno nos meses de março a junho ocasiona a propagação de vírus que causam doenças respiratórias, majoritariamente, entre as crianças – em especial naquelas de até dois anos de idade, cujo sistema imunológico não é tão fortalecido. A maioria dos atendimentos médicos em crianças nessa época está relacionada a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Só em 2023, já foram mais de 67 mil atendimentos realizados em crianças e jovens até 14 anos nas emergências hospitalares e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital. A maior parte dos casos estão relacionados a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. Com a alta demanda, a Secretaria de Saúde (SES) organiza uma força-tarefa para otimizar e qualificar seus serviços de cuidado crítico infantil nas regiões. [Olho texto=”A rede pública de saúde conta com 91 leitos de UTI pediátrica e 221 leitos de enfermaria pediátrica, todos equipados e com equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta abriu cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), dez no Hospital da Criança de Brasília (HCB), cinco no Instituto Hospital de Base (IHBDF) e mais dois no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Na esteira, a SES criou 14 novos leitos de enfermaria pediátrica no Hmib, quatro (após revitalização do espaço) no Hospital da Região Leste, (HRL, no Paranoá), três no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e dois no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que ainda prevê a abertura de mais nove leitos de enfermaria pediátrica, em fase de adequação. Também há previsão de abertura de leitos no HRL e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Atualmente, são 91 leitos de UTI pediátrica e 221 leitos de enfermaria pediátrica disponíveis na rede pública de saúde – todos equipados e com equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. A SES também atua para a recomposição da força de trabalho. Ainda em fevereiro, as equipes foram ampliadas, após nomeação de novos servidores em diversas especialidades, como pediatria, radiologia, enfermagem, farmácia, cirurgia pediátrica, neonatologia e médicos de família. Os profissionais foram distribuídos de acordo com a demanda de cada região de saúde, e o HRL, Hmib, HRT, HRS e o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foram algumas das instituições contempladas com o reforço. [Olho texto=”“As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS. Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde” ” assinatura=”Julliana Macêdo, referência técnica distrital de pediatria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento nas UBSs O cuidado começa na Atenção Primária à Saúde (APS). Cerca de 700 enfermeiros e médicos que atendem nas unidades básicas de saúde (UBSs) participaram de oficinas de capacitação. O objetivo é prepará-los para o atendimento integrado aos sintomas das doenças respiratórias sazonais. A fim de evitar o acúmulo de pacientes nas emergências, a orientação é que aqueles com sintomas de baixa gravidade procurem a rede de 175 UBSs. Pessoas com mal-estar, coriza, diarreia, tosse, febre, recusa alimentar e dores (ouvido, cabeça, garganta ou barriga) podem ser tratadas pelas equipes das unidades básicas. “A atenção primária tem a capacidade de absorver esses pacientes com gravidade menor”, afirma o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Em cada UBS, médicos ou enfermeiros fazem o acolhimento e a triagem dos pacientes, conforme o nível de gravidade. “Eles são profissionais qualificados para prestar esse tipo de assistência, seguindo os normativos que se tem para atendimento na atenção primária, tanto do Ministério da Saúde quanto da Secretaria de Saúde”, garante Agrizzi. A partir do atendimento inicial na UBS, os casos mais complexos são encaminhados às unidades especializadas, como hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e policlínicas. Isso vale tanto para bebês quanto para crianças, adolescentes, adultos e idosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS. Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde”, acrescenta a médica Julliana Macêdo, referência técnica distrital de pediatria. As unidades funcionam, em geral, das 7h às 17h, e algumas têm horário ampliado até as 22h. A lista de endereços pode ser consultada no site InfoSaúde. Rede de saúde Além das ações realizadas para reforçar o atendimento às crianças, o DF já iniciou o período de sazonalidade com as 175 UBSs que têm como foco os casos de baixa complexidade, as 19 policlínicas para onde são encaminhadas as crianças com necessidade de acompanhamento ambulatorial, as 13 UPAs e os nove hospitais gerais com serviço de urgência e emergência: Hmib, Hospital Regional do Guará (HRGu), HRT, HRBz, HRC, HRS, Hospital Regional de Planaltina (HRPl), HRL e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A rede conta ainda com o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar, que atua como unidade de alta complexidade. Nessa unidade, não há porta de emergência, mas um acolhimento de crianças transferidas de outras unidades. É o mesmo caso do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que também não tem serviço emergencial, porém disponibiliza leitos de retaguarda para a rede de atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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