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violência contra a mulher

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Projeto Banco de Talentos participa da Feira da Mulher Empreendedora em shopping de Brasília

De terça (2) a sexta (5) desta semana, das 9h às 16h, o Venâncio Shopping recebe mais uma edição da Feira da Mulher Empreendedora, iniciativa do projeto Banco de Talentos, que integra o programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A ação será realizada no Piso 2 e reunirá mulheres que encontraram no empreendedorismo uma oportunidade de autonomia, renda e reconstrução de trajetórias. Ao longo dos quatro dias, o público poderá conhecer e adquirir produtos feitos por artesãs e empreendedoras do DF, como acessórios, peças de decoração, vestuário e itens para o lar. A feira funciona como uma grande vitrine para esses talentos, dando visibilidade aos seus trabalhos e fortalecendo a independência financeira e a autoestima. As expositoras da Feira da Mulher Empreendedora podem enfrentar a violência doméstica com armas como geração de renda e aumento da autoestima | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF  [LEIA_TAMBEM]A iniciativa faz parte das ações de enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando a geração de renda e promovendo caminhos reais para a transformação social. Em 2025, o Banco de Talentos já beneficiou mais de 600 mulheres em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo mentorias, oficinas, cursos de qualificação e atividades voltadas à economia solidária. Mais de 80% das beneficiárias eram vítimas de violência ou viviam em estado de vulnerabilidade social. “O Banco de Talentos é uma ferramenta poderosa de transformação social, que oferece visibilidade, oportunidade e autonomia para que nossas expositoras escrevam uma nova história de vida”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A participação na feira é voluntária, e todo o lucro das vendas é integralmente repassado às expositoras.  *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF)  

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Principal canal de atendimento às mulheres, número 180 completa 20 anos de serviços prestados

O principal serviço brasileiro de denúncias de violência de gênero e acolhimento de meninas e mulheres no Brasil chega aos 20 anos com resultados expressivos e avanços significativos. No Distrito Federal, de janeiro a outubro de 2025, a Central do Ligue 180 registrou 20.804 atendimentos, somando ligações telefônicas, WhatsApp, e-mails e videochamadas, os dados constam no painel de dados do Ministério das Mulheres. O número reflete a confiança crescente das mulheres no serviço, que funciona 24 horas por dia e é referência nacional em escuta qualificada para a realização de denúncias. Criado em 2005 como um canal de orientação e acolhimento, o Ligue 180 passou a receber denúncias formais em 2014. Desde então, tornou-se um instrumento essencial para interromper ciclos de violência, orientar mulheres sobre seus direitos e direcioná-las aos serviços especializados da rede de proteção — como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas e unidades de saúde. No Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) recebe os dados e acolhe as mulheres. A equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado. Durante as ligações são tiradas dúvidas e realizados os encaminhamentos de meninas e mulheres para serviços de proteção da rede especializada. No Distrito Federal, a equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado | Foto: Divulgação/SMDF “Os 20 anos do Ligue 180 mostram o compromisso do Estado com a vida das mulheres. Aqui no Distrito Federal, seguimos empenhados em fortalecer essa rede de proteção, garantindo que toda mulher ao procurar ajuda seja atendida com respeito, segurança e rapidez”, comentou a vice-governadora, Celina Leão. A modernização do Ligue 180 tem sido um marco na política de enfrentamento à violência contra mulheres no Brasil. Nos últimos anos, o serviço ampliou seus canais de atendimento, incorporando recursos digitais como WhatsApp, e-mail e videochamadas em Libras, garantindo acessibilidade e rapidez no acolhimento. A criação de painéis de dados e da Rede de Atendimento às Mulheres também fortaleceu a transparência e a articulação entre os serviços especializados, permitindo respostas mais ágeis e integradas. Com tecnologia atualizada, equipe qualificada e atendimento humanizado, o Ligue 180 se consolida como um canal moderno, eficiente e preparado para atender às demandas das mulheres de todo o país. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, além de ser o principal canal de denúncia, os dados do serviço auxiliam no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência no DF. “O Ligue 180 é uma ferramenta que salva vidas. Cada atendimento realizado é uma oportunidade de romper o ciclo da violência e garantir que mais mulheres tenham acesso à informação e segurança. E, principalmente, assegura que nenhuma mulher esteja sozinha”, completa Giselle. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Pesquisa vai traçar panorama da violência contra a mulher no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta segunda-feira (3), a pesquisa inédita Panorama da Violência contra a Mulher no Distrito Federal, que vai mapear o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica na capital. O objetivo é subsidiar ações e políticas públicas voltadas à proteção da vida e à segurança das mulheres. A coleta de dados será realizada até 11 de novembro. O levantamento é conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Vice-Governadoria e com a Secretaria da Mulher (SMDF). A pesquisa vai ouvir cinco mil pessoas — homens e mulheres — presencialmente, em todas as 35 regiões administrativas do DF. Além de traçar o perfil das mulheres vítimas de violência doméstica, o estudo vai investigar o contexto em que essas situações ocorrem: a presença de testemunhas, a autonomia financeira, as vulnerabilidades relacionadas às condições de trabalho, à rede de apoio e à presença de filhos. Também será analisado o grau de concordância da população com políticas públicas voltadas à proteção das vítimas e à promoção da equidade de gênero de forma mais ampla. Levantamento vai traçar o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essa pesquisa representa um avanço importante no enfrentamento à violência de gênero em nossa capital. Ao detalhar o perfil sociodemográfico das vítimas, estabelecemos um alicerce sólido para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando assegurar a vida e a segurança das mulheres no Distrito Federal. Nosso compromisso é transformar nossa cidade no melhor lugar para nascer menina e crescer mulher”, afirma a vice-governadora, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que “compreender as múltiplas faces da violência é fundamental para enfrentá-la de forma eficaz. Esse estudo vai nos permitir enxergar a realidade das mulheres do Distrito Federal com mais profundidade, entender suas necessidades e fortalecer as políticas públicas que salvam vidas. A pesquisa é mais um passo do GDF no compromisso de proteger, acolher e garantir direitos às mulheres”. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, reforça o papel estratégico do instituto: “Ao colocar esta pesquisa em campo, o IPEDF reafirma seu compromisso em fornecer inteligência de dados para orientar decisões públicas estratégicas. Com um diagnóstico sólido da violência contra a mulher no DF, o governo fortalece sua capacidade de responder com agilidade e responsabilidade, transformando conhecimento em ação concreta para proteger vidas”. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos), Marcela Machado, “ao ouvir mulheres e homens em todas as regiões do DF, buscamos compreender as múltiplas dimensões que atravessam a violência de gênero, desde a autonomia econômica até a rede de apoio disponível. Produzir dados de qualidade é garantir que nenhuma decisão sobre políticas para as mulheres seja baseada em suposições, mas em evidências concretas que respeitam a vida e a realidade de quem enfrenta a violência no cotidiano”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Programa Empoderadas no Tatame leva defesa pessoal, fortalecimento emocional e qualificação profissional a 11 regiões do DF

Desde o lançamento, em agosto, o Projeto Empoderadas no Tatame já transformou a vida de 453 mulheres atendidas pelo Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). São participantes que encontraram nas aulas de técnicas preventivas de segurança, maquiagem e design de sobrancelhas uma nova forma de se fortalecer — por dentro e por fora. Criado com o objetivo de promover autonomia, autodefesa e autoestima feminina, o projeto segue com inscrições abertas até fevereiro de 2026, em todos os 11 núcleos de atendimento do Direito Delas, localizados em 11 regiões: Brasília (Asa Norte), Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião. As alunas do projeto aprendem técnicas de prevenção e contenção que priorizam a autoproteção, o controle emocional e a confiança | Fotos: Jhonatan Vieira, Ascom/Sejus  As aulas de defesa pessoal são ministradas por Érica Paes, ex-lutadora de MMA, faixa-preta 5º grau em jiu-jítsu, especialista em segurança feminina e idealizadora do projeto. Com experiência de mais de duas décadas no esporte e no enfrentamento à violência de gênero, Érica ensina técnicas de prevenção e contenção que priorizam a autoproteção, o controle emocional e a confiança. “Mais do que aprender golpes, as mulheres aprendem a reconhecer situações de risco, a se posicionar com firmeza e a entender que têm o direito de se defender e de viver sem medo”, explica Érica. Autonomia e qualificação profissional Marcela Passamani (centro): "Quando as mulheres aprendem a se defender e ainda encontram ferramentas para conquistar a independência financeira, garantimos mais do que segurança física: promovemos liberdade, dignidade e protagonismo"  Além das técnicas de autodefesa, o projeto oferece oficinas de qualificação profissional em áreas como maquiagem e design de sobrancelhas, ampliando as possibilidades de geração de renda e independência econômica — fatores essenciais para romper ciclos de dependência e violência. “Quando as mulheres aprendem a se defender e ainda encontram ferramentas para conquistar a independência financeira, garantimos mais do que segurança física: promovemos liberdade, dignidade e protagonismo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Elusimar Silva depois de chegar tímida às primeiras aulas, hoje já trabalha como designer de sobrancelhas: "Me sinto uma nova mulher" Moradora do Recanto das Emas, Elusimar Silva, de 50 anos, é uma das participantes que viu a vida mudar depois de entrar para o projeto. “Eu cheguei tímida, com medo até de falar. Hoje, aprendi a me defender, a cuidar de mim e ainda comecei a atender a minhas primeiras clientes com o curso de design de sobrancelhas. Me sinto uma nova mulher”, conta. Como participar As interessadas podem procurar o núcleo do Direito Delas mais próximo para se inscrever gratuitamente. As aulas ocorrem todas as semanas, e as vagas são abertas de forma contínua, com turmas sendo formadas até fevereiro de 2026. O projeto é uma das ações do programa Direito Delas, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico a mulheres em situação de vulnerabilidade e a seus familiares, reforçando o compromisso da Sejus-DF com o enfrentamento à violência de gênero e o fortalecimento feminino em todo o Distrito Federal. *Com informações da Sejus-DF  

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Desfile Kids reforça laços familiares e promove autoestima na Estrutural

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, neste sábado (11), uma programação especial na cidade da Estrutural para celebrar o Mês das Crianças. O Desfile Kids Estrutural, organizado pelo Comitê de Proteção à Mulher em parceria com a administração regional da cidade, levou ao local um ambiente de acolhimento e convivência, unindo moda, afeto e autoestima. O evento contou com entrega de brinquedos, brincadeiras e atividades terapêuticas conduzidas por profissionais e estagiários do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera. A proposta foi oferecer um momento de escuta, fortalecimento emocional e valorização dos vínculos familiares. O evento valorizou a autoestima das meninas e das mães | Fotos: Daniel de Melo Santos/SMDF Durante o desfile, mães e filhos dividiram a passarela em um momento simbólico de conexão e carinho. A governadora do DF em exercício, Celina Leão, ressaltou a importância da vivência para o desenvolvimento emocional das crianças. “Esse tipo de iniciativa fortalece a autoconfiança e a empatia. Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos”, destacou Celina. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o desfile representa o olhar humanizado e a missão da pasta em promover o bem-estar das mulheres e de suas famílias. “O cuidado é um ato transformador. Quando uma mulher é acolhida, ela se fortalece, e isso reflete diretamente na vida de seus filhos e na comunidade. Esse tipo de ação resgata a autoestima e inspira novas trajetórias de amor e superação”, reforçou a secretária.  "Quando a família se envolve em experiências de afeto, a criança cresce mais segura, confiante e consciente de seus sentimentos" Celina Leão, governadora em exercício Ainda de acordo com Giselle, o evento é um exemplo do trabalho dos Comitês de Proteção à Mulher, que atuam não apenas em situações de emergência, mas também por meio de ações educativas e preventivas, levando acolhimento e informação para dentro das comunidades. Além do acolhimento direto, os comitês têm papel estratégico na prevenção, realizando campanhas, conversas e eventos de conscientização nas cidades. Atualmente, há unidades nas administrações regionais de Itapoã, Ceilândia, Lago Norte, Estrutural, Sobradinho e Santa Maria e na Biblioteca Pública de Águas Claras. Entre as participantes, a chef de cozinha Emilsa Monteiro emocionou o público ao desfilar com a filha de 9 anos, Maria Cecília. “Faço acompanhamento psicossocial pelo projeto. Aqui, eu e minha filha fomos acolhidas com muito carinho. Esse programa mudou completamente a minha vida. Eu me senti protegida e valorizada. Esse momento vai ficar guardado na nossa memória”, contou Emilsa. Emilsa Monteiro e a filha, Maria Cecília, se emocionaram ao participar do projeto Os serviços coordenados pela SMDF garantem escuta qualificada, acompanhamento psicológico, social e jurídico, além de articulação com as forças de segurança e o sistema de Justiça. De janeiro a setembro deste ano, os Comitês de Proteção à Mulher já realizaram mais de 930 atendimentos em todo o Distrito Federal, reforçando o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar o acesso à proteção, ao acolhimento e à reconstrução da vida das mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria da Mulher

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GDF fortalece rede de proteção a mulheres em situação de violência

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordena, por meio de integração e do uso da tecnologia, ações de proteção à mulher, voltadas à garantia de cumprimento das medidas protetivas de urgência e à prevenção de novos episódios de violência doméstica e familiar.  O Programa Segurança Integral consiste na articulação com a sociedade civil e na atuação conjugada entre órgãos e entidades governamentais e não governamentais mediante o conjunto de eixos de segurança integral, que priorizam projetos, ações e serviços com o objetivo de promover resultados diretos e ou indiretos na redução sustentável dos índices de criminalidade e violência, no aumento da sensação de segurança e na melhoria das condições sociais gerais da sociedade com a promoção de direitos humanos. Mais de 2.600 pessoas estão sendo monitoradas pelos programas ou utilizaram em algum momento os aplicativos e dispositivos da SSP-DF | Foto: Divulgação/SSP-DF Em 2025, o Distrito Federal registrou 708 inclusões de monitoramento pelo Programa Viva Flor e 35 pelo Dispositivo de Proteção Preventiva. Ao todo, mais de 2.600 pessoas estão sendo monitoradas pelos programas ou utilizaram em algum momento os aplicativos e dispositivos. O número reflete o aumento da confiança na rede de apoio e a importância da atuação conjunta entre a SSPDF, a Polícia Civil (PCDF), a Polícia Militar (PMDF), o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o Tribunal de Justiça (TJDFT) e a Defensoria Pública (DPDF). "Nosso trabalho é garantir que toda medida protetiva seja cumprida com rigor e sensibilidade, de forma a salvar vidas e interromper ciclos de violência" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A proteção da mulher é uma prioridade da política de segurança pública do Distrito Federal. Nosso trabalho é garantir que toda medida protetiva seja cumprida com rigor e sensibilidade, de forma a salvar vidas e interromper ciclos de violência. Nenhuma mulher protegida pelo nosso sistema teve sua integridade violada. Por isso é tão importante, aos primeiros sinais de possível violência, que a vítima procure ajuda e denuncie”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento e resposta imediata Os programas atuam em várias frentes para assegurar o cumprimento das medidas judiciais e evitar reincidências. Entre as ações estão o monitoramento eletrônico de agressores em tempo real 24 horas por dia, o uso de dispositivos de alerta em casos de descumprimento, a fiscalização preventiva realizada pela PMDF e o acompanhamento especializado feito pela PCDF e pelas equipes técnicas da SSP-DF. Com base nas informações constantes do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, edição de 2025, observa-se que no Distrito Federal foram contabilizados 2.247 registros de medidas protetivas descumpridas em 2023. Em 2024, o total foi de 2.097 registros de descumprimentos, registrando uma redução de 6,7%. Quando há indícios de descumprimento, as forças de segurança são acionadas imediatamente e o caso é comunicado ao Judiciário, garantindo uma resposta ágil e articulada. Desde o início dos programas foram registradas 120 prisões de monitorados Desde o início dos programas foram registradas 120 prisões de monitorados. Segundo a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Rozal, “a integração entre os órgãos é o principal diferencial do programa, pois cada ocorrência é tratada de forma coordenada, permitindo uma atuação mais efetiva e humanizada”. Apoio e articulação em rede A fiscalização do cumprimento das medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), é uma responsabilidade compartilhada entre as forças de segurança e o sistema de justiça. No Distrito Federal, a Polícia Militar (PMDF) atua de forma direta na verificação e acompanhamento preventivo, realizando atendimentos emergenciais e visitas periódicas a mulheres que possuem medidas em vigor. Já a Polícia Civil (PCDF) é responsável por investigar eventuais descumprimentos e comunicar imediatamente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público quando houver violação. Além do acompanhamento policial, o programa trabalha de forma articulada com serviços de assistência social, saúde e acolhimento psicológico, garantindo às mulheres suporte contínuo e fortalecimento da autonomia O Poder Judiciário, por sua vez, tem a competência de determinar, alterar ou revogar as medidas protetivas, podendo adotar mecanismos adicionais de controle, como o monitoramento eletrônico. O Ministério Público (MPDFT) atua na fiscalização legal e na responsabilização do agressor, podendo oferecer denúncia em casos de descumprimento. De forma integrada, essas instituições trabalham para garantir a proteção efetiva das mulheres e a aplicação rigorosa da lei em todo o DF. A SSP-DF promove, ainda, palestras nos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs) voltadas à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, promovendo diálogo direto com as comunidades. Além do acompanhamento policial, o programa trabalha de forma articulada com serviços de assistência social, saúde e acolhimento psicológico, garantindo às mulheres suporte contínuo e fortalecimento da autonomia. Campanhas educativas e ações de conscientização também integram a estratégia, com foco na mudança de comportamentos e na prevenção da violência de gênero. “O enfrentamento à violência contra a mulher vai além da repressão. É um trabalho de reconstrução de confiança, fortalecimento de vínculos e empatia. A SSP-DF tem investido em políticas integradas que acolhem, protegem e previnem”, destacou o Chefe da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios, Marcelo Zago. [LEIA_TAMBEM]Como buscar ajuda A SSP-DF reforça que o papel da vítima é essencial para a efetividade das medidas protetivas. “Em situações em que a mulher, por diferentes razões, permanece convivendo com o agressor mesmo após a denúncia, o risco de revitimização aumenta significativamente, impossibilitando ações efetivas da segurança pública. Portanto, é fundamental que à partir da Medida Protetiva, haja o real afastamento do agressor”, declarou a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF, Andrea Boanova.   Mulheres em situação de risco podem acionar imediatamente o 190, registrar a ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) ou pela Delegacia Eletrônica. *Com informações da SSP-DF  

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Consegs mobilizam comunidade no Gama contra a violência doméstica

O quarto encontro do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), reuniu cerca de 350 pessoas de diferentes segmentos da sociedade — entre estudantes, lideranças religiosas, idosos, comerciantes, atletas, produtores rurais e moradores da comunidade. Realizado nesta quinta-feira (9), o evento registrou o segundo maior público da atual edição do ciclo. A iniciativa integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e dá continuidade às ações da campanha Agosto Lilás, voltada à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher. O encontro contou com o apoio dos Consegs do Gama e Gama Rural, regiões que enfrentam desafios específicos por estarem situadas em áreas de fronteira do DF. A programação reuniu especialistas da SSP-DF, representantes das forças de segurança, do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher, do Sebrae e da sociedade civil. Foram debatidos temas como violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, redes de acolhimento e canais de denúncia. A iniciativa integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e dá continuidade às ações da campanha Agosto Lilás, voltada à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, ações como essa reforçam o papel dos Conselhos Comunitários como espaços de escuta e transformação. "A segurança pública se fortalece quando caminha junto com a comunidade. O combate à violência contra a mulher não é responsabilidade de um único órgão, mas de toda a sociedade. Estar aqui, discutindo e construindo soluções com os moradores, é fundamental para ampliarmos a rede de proteção e garantirmos que nenhuma mulher sofra em silêncio", afirmou Avelar. Segundo o secretário-executivo Institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira Monteiro, a mobilização representa um importante passo na união de esforços contra a violência de gênero. “Ter um evento como esse, organizado pela própria comunidade por meio dos Consegs, soma-se às diversas iniciativas do governo, por meio da Secretaria de Segurança e da sociedade civil para zerar os casos de feminicídio no DF. Essa mobilização é constante, e tenho certeza de que essa rede do bem trará mudanças reais na vida das pessoas”, destacou. Moradora do Gama, Maria Adalgiza Santos ressaltou o impacto da ação para a comunidade: “Participar deste encontro foi muito esclarecedor. Muitas vezes, a gente ouve falar de violência, mas não entende os sinais e nem sabe como agir. Aqui aprendemos que podemos ajudar, apoiar e orientar outras mulheres. Quando a comunidade se une, ninguém fica sozinha”. Sobre o ciclo O I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública é uma das iniciativas do eixo Mulher Mais Segura, voltado à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, promovendo diálogo direto com as comunidades. A edição do Gama foi a quarta realizada neste ano. Antes dela, o ciclo passou pela Cidade Estrutural, Vicente Pires e Ceilândia. A próxima parada será em São Sebastião, no dia 23 de outubro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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GDF amplia rede de acolhimento a vítimas em situação de violência e registra já mais de 25 mil atendimentos em 2025

“Eu cheguei aqui de uma forma bem vulnerável, debilitada, sem apoio da família e sem saber para onde correr. Hoje, posso dizer que encontrei uma nova vida, uma rede de apoio que me deu forças para recomeçar.” O relato é de Joana*, mãe solo de cinco filhos, que durante cinco anos viveu um relacionamento abusivo e foi vítima de violência, sendo mantida em cárcere privado por mais de dois anos. Joana chegou ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) há seis meses. Desde então, participa do grupo psicossocial Virando a Página, que ocorre de forma remota às quartas-feiras e reúne cerca de 30 participantes — os encontros são conduzidos por um psicólogo. Além disso, Joana passou a frequentar toda quinta-feira à tarde os cursos de artesanato do Ceam, onde tem aprendido fuxico, tapeçaria, crochê e bordado. Hoje, além do acompanhamento psicológico e social, ela recebe o Bolsa Família e o auxílio aluguel social, benefício temporário de R$ 600 mensais destinado a mulheres em situação de violência doméstica que precisam deixar suas casas para viver com segurança. Joana* encontrou ajuda no Centro Especializado de Atendimento à Mulher para sair do ciclo de violência que vivia em seu relacionamento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rede em expansão Histórias de superação como a de Joana refletem o fortalecimento da rede de atendimento no Distrito Federal. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas. As unidades oferecem escuta qualificada, orientação jurídica, apoio psicossocial e encaminhamentos para a rede de proteção. A Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo permanecem como referências de assistência, enquanto os novos centros, núcleos especializados e unidades móveis reforçam a capilaridade dos serviços. "A missão da Secretaria da Mulher é a prevenção, a informação. Quando acontece a violência, a gente tem que enfrentar; mas a gente quer que ela não aconteça e é por isso que a gente tem feito essa política de levar campanha, de levar informação e de, cada vez mais, ampliar os nossos espaços públicos. Nós saímos de 14 unidades para 31 unidades, este ano inauguramos quatro Centros de Referência da Mulher Brasileira para ampliar essa rede. Porque nós, mulheres, temos uma tripla jornada e se a mulher não vai buscar seu apoio, buscar sua informação, a informação tem que ir até ela”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 24.983 atendimentos psicossociais em todas as unidades, com 11.226 mulheres acolhidas, conforme dados do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio. A ampliação da rede foi possível graças ao aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Em 2020, pouco mais de R$ 10,3 milhões foram aplicados. No ano passado, o valor empenhado chegou a $86,9 milhões. “Quem cuida de uma mulher, cuida de uma família, cuida de uma geração. Se a mulher está bem, com certeza nós vamos ter um mundo melhor. Então, é um investimento. Este é um governo amigo da mulher”, acrescenta a secretária. “Com o investimento contínuo e a expansão de nossa rede de acolhimento, mostramos o compromisso de nossa gestão em proteger e garantir o desenvolvimento integral de cada mulher. Nosso objetivo é que todas tenham acesso rápido e humanizado a serviços públicos e oportunidades para alcançar sua autonomia financeira. São políticas públicas que transformam vidas, tornando o DF um lugar cada vez melhor para as mulheres”, emenda a vice-governadora Celina Leão. Em apenas dois anos, a Secretaria da Mulher ampliou de 14 para 31 o número de unidades de acolhimento espalhadas por todas as regiões administrativas Responsabilização dos agressores A rede também atua na reeducação de homens autores de violência. Por meio de encontros com grupos reflexivos, o atendimento busca romper padrões de comportamento e prevenir reincidência. João* foi um dos assistidos. “No início, cheguei acanhado, fechado; mas fui acolhido e percebi que muito do que eu achava que estava certo era errado. Mudei meu jeito de pensar e agir. Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família”, relata. Segundo ele, o espaço funciona como uma oportunidade de reflexão. “Quando uma mulher é agredida, o silêncio protege o agressor, mas o agressor também precisa se proteger dele mesmo, porque cada violência só o aprisiona mais. Esse programa me deu coragem para mudar”, desabafa. A rede de acolhimento também atua na reeducação de homens autores de violência. "Hoje, sou uma pessoa diferente, aprendi a conversar antes de reagir, a ter paciência. Hoje, consegui reconstruir o diálogo com minha família", relata João*, um dos assistidos Denúncia Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil); 190 (Polícia Militar); 156, opção 6 (Central 156 do GDF); 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico a mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher. *Todos os personagens usaram nome fictício por questões de segurança

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