GDF aprova plano de metas para garantir novos avanços no combate à violência contra mulheres
Órgãos do Governo do Distrito Federal se reuniram nesta quinta-feira (11), no Edifício Sede II da Secretaria da Mulher (SMDF), na Asa Norte, para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero. O encontro teve como pauta central a aprovação do Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher, que estabelece metas e diretrizes para o período de 2025 a 2034. As ações e projetos aprovados no plano têm como foco a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de iniciativas voltadas para outras formas de violência que atingem mulheres e meninas. Entre elas estão a violência sexual, patrimonial, a violência política de gênero e a violência institucional. O documento reforça o compromisso do GDF em ampliar o alcance e a efetividade das políticas públicas de proteção. Diversos órgãos do GDF se reuniram nesta quinta (11) para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Participaram representantes das secretarias de Educação (SEEDF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e Segurança Pública (SSP-DF), além de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A articulação entre esses órgãos fortalece a rede de cuidado, garantindo respostas mais rápidas e eficazes diante das situações de violência. “A integração entre as instituições amplia a proteção às mulheres e fortalece ações de acolhimento, campanhas educativas e empoderamento das famílias em situação de vulnerabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. “Romper o ciclo da violência é um esforço que depende da união entre governo e sociedade.” [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o diálogo entre as instituições permite identificar avanços e desafios na execução das políticas públicas: “O compartilhamento de dados e experiências facilita o aprimoramento das medidas já existentes e contribui para a criação de novas estratégias de atendimento e acolhimento”. Giselle reforçou que a expansão dos equipamentos públicos da Secretaria da Mulher segue como prioridade, com foco na prevenção, na informação e na ampliação do acesso das mulheres aos serviços. Os dados mostram a urgência das ações. De acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, somente no primeiro semestre deste ano foram realizados 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade no DF. O observatório reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública, auxiliando a orientar a formulação das políticas públicas. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Servidores homens participam de capacitação contra a violência de gênero
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (5), uma capacitação voltada aos servidores homens da pasta, na sede II do órgão. A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero. Conduzida pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (ASSESPH), a atividade buscou estimular o diálogo sobre a responsabilidade masculina na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. O Dia do Laço Branco é reconhecido como a maior mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. Criado em 1991, no Canadá, o movimento se espalhou por diversos países e chegou ao Brasil como um marco de conscientização, convidando homens a refletir sobre comportamentos, posturas e mudanças culturais necessárias para eliminar todas as formas de violência. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou que esse é um esforço coletivo que exige participação ativa. “No Distrito Federal, temos avançado porque entendemos que enfrentar a violência contra as mulheres é uma tarefa que exige união. O GDF, por meio da Secretaria da Mulher, trabalha todos os dias para garantir acolhimento, prevenção e políticas efetivas. Mas nada disso se sustenta sem diálogo e sem o engajamento de todos, especialmente dos homens, que hoje reafirmam esse compromisso de forma pública e responsável.” A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Os números da Secretaria da Mulher evidenciam o impacto das iniciativas de prevenção. O Programa de Proteção e Prevenção à Violência (PPV), pioneiro no país, já realizou 8.333 atendimentos, envolvendo 4.708 homens e 3.625 mulheres. Com ações educativas em escolas, locais de trabalho e comunidades, o PPV incentiva o respeito de gênero, a empatia e a corresponsabilidade, atuando antes que a violência aconteça e ampliando a participação da sociedade na construção de relações mais saudáveis e justas. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a força transformadora dessa abordagem. “O PPV é pioneiro no Brasil e tem mostrado, na prática, que políticas públicas voltadas ao diálogo, à reeducação e ao envolvimento dos homens são fundamentais para reduzir a violência de gênero. É uma política que nasce do cuidado, da escuta qualificada e da compreensão de que só avançamos quando toda a sociedade participa desse processo”, ressaltou. Com o engajamento dos servidores e o fortalecimento constante das ações da pasta, o GDF reafirma seu compromisso em construir um Distrito Federal mais seguro, igualitário e acolhedor para todas as mulheres. Campanhas de conscientização, programas de prevenção e políticas públicas bem estruturadas formam o caminho para transformar a cultura e promover respeito e proteção em todos os espaços. O servidor Alex Weiler Magalhães também ressaltou a importância da capacitação. “Acredito que esta capacitação tenha sido fundamental para fortalecer a comunicação entre os homens da Secretaria da Mulher e reforçar nossa responsabilidade no enfrentamento à violência contra a mulher. Foi um momento de reflexão sincera e de reafirmação do nosso compromisso com uma atuação mais humana, consciente e participativa.” *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Inscrições para o curso Mulher Segura são prorrogadas até 30 de setembro
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) prorrogou até o dia 30 de setembro o prazo de inscrições para o curso Mulher Segura – Prevenção da Violência e o Protocolo Por Todas Elas. O curso, oferecido na modalidade EAD, é gratuito, e busca fortalecer a rede de proteção e ampliar a atuação de empresários e colaboradores de setores como bares, restaurantes, hotéis, shoppings e casas de show no enfrentamento à violência de gênero, conforme previsto no Decreto nº 46.183/2024. Após a conclusão do curso pelos inscritos, um novo ciclo será iniciado. A iniciativa envolve, além da SSP-DF, as Secretarias da Mulher, de Justiça e Cidadania, e de Desenvolvimento Social, e integra o Eixo Mulher Mais Segura, do programa DF – Segurança Integral. A carga horária é de 20 horas, distribuídas em três módulos. As aulas estarão disponíveis na Escola Virtual da SSP-DF, em formato autoinstrucional, permitindo que cada participante avance conforme a disponibilidade. "O curso Mulher Segura é mais do que uma capacitação: é uma política pública estruturada que busca prevenir, acolher e proteger" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou que a prorrogação tem como objetivo ampliar o acesso efetivo do curso à comunidade, como forma de garantir eficiência à política pública correlata. “O enfrentamento da violência contra a mulher exige integração entre governo, setor privado e sociedade civil. O curso Mulher Segura é mais do que uma capacitação: é uma política pública estruturada que busca prevenir, acolher e proteger. Ao capacitar profissionais de diferentes segmentos, estamos levando conhecimento prático para a ponta, ampliando a rede de proteção e fortalecendo a prevenção. Essa ação traduz a prioridade do Governo do Distrito Federal em olhar para a vida das mulheres como valor absoluto e em construir, com todos os atores sociais, uma cidade mais justa e segura.” A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, salientou que a iniciativa fortalece os espaços de acolhimento. “Ao qualificar profissionais para identificar e agir diante da violência de gênero, ampliamos mecanismos de proteção e transformamos cada ambiente público e privado em espaço seguro para as mulheres.” Para a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, a capacitação é fundamental para aumentar a rede de acolhimento de vítimas. “Essa formação gratuita é um ato de cuidado, de empatia e de transformação. Quanto mais pessoas aprendem a reconhecer os sinais da violência, a orientar com acolhimento e a agir com responsabilidade, estamos salvando vidas. Essa iniciativa nos lembra que proteger mulheres não é apenas dever do Estado — é um gesto de humanidade. Por isso, prorrogamos as inscrições do curso Mulher Segura, para que mais mulheres tenham a oportunidade de participar. É um compromisso de todos nós, por uma sociedade onde nenhuma mulher precise viver com medo.” A capacitação aumenta a rede de acolhimento de vítimas | Foto: Divulgação/SSP-DF Os concluintes receberão certificação válida e passarão a integrar uma rede de profissionais preparados para atuar na prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. “Esta é uma forma de promover ambientes de trabalho mais seguros, igualitários e acolhedores”, conclui o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio. Curso Mulher Segura Inscrições: até 30/9 Realização do curso: 1º/10 a 30/10 Link de inscrição: bit.ly/CursoMulherSegura *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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GDF realiza palestra sobre enfrentamento à violência contra as mulheres para estudantes da rede pública
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher, promoveu palestras, nos dias 8 e 10 de setembro, no Centro Educacional 203, de Recanto das Emas. A iniciativa teve como público-alvo mais de 150 estudantes da rede pública, com idade entre 15 e 17 anos, e buscou fortalecer a prevenção à violência de gênero por meio da conscientização, informação técnica e estímulo à atuação dos jovens como agentes multiplicadores. “A prevenção da violência exige ação integrada e contínua. Quando o GDF investe em educação e conscientiza pessoas, fortalecemos os serviços oferecidos no DF. Abordar o tema nas escolas fortalece a construção de uma sociedade mais justa e segura”, declarou a vice-governadora Celina Leão. As atividades foram conduzidas pelos servidores da SMDF, Matheus Sabino, gerente do Espaço Acolher Planaltina e agente social; e Andrezza Shiba, assistente social. Os temas abordados abrangeram violência sistemática, namoro legal, violência doméstica e familiar, além do detalhamento das legislações essenciais para a proteção das mulheres e crianças, como a Lei Maria da Penha e a Lei Henry Borel. A iniciativa teve como público-alvo mais de 150 estudantes da rede pública, com idade entre 15 e 17 anos | Foto: Samuel Marques/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o trabalho junto aos adolescentes é estratégico para a transformação social. “Ao formar jovens conscientes, criamos multiplicadores que levam a mensagem do combate à violência para suas famílias, escolas e comunidades”, afirmou. Durante as palestras, foram apresentados os serviços de proteção e acolhimento disponibilizados pela Secretaria da Mulher, além dos canais de denúncia e acesso ao suporte especializado. Ao término das atividades, os estudantes receberam brindes com a mensagem “A paz começa com um sorriso”, reforçando a importância da cultura da paz e do respeito mútuo. Para o estudante de 16 anos, Wenderson Lucas, “a palestra abordou temas que muitas pessoas não abordam no cotidiano, e que hoje se sente pronto e preparado para debater sobre o assunto em suas rodas de relacionamento”. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Curso capacita empresários e colaboradores no enfrentamento à violência contra a mulher
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou nessa terça-feira (26), no auditório do Senac (Setor Comercial Sul), o curso Mulher Segura: Prevenção da Violência e o Protocolo Por Todas Elas, uma iniciativa inovadora que, além de atender ao disposto no Decreto nº 46.183/2024, tem como objetivo fortalecer a rede de proteção e ampliar a atuação de empresários e colaboradores dos segmentos de lazer e entretenimento, como bares, restaurantes, hotéis, shoppings e casas de show, no enfrentamento à violência de gênero. A ação é realizada no âmbito do Parceiro da Segurança, programa estratégico que busca engajar empresas do setor privado na promoção de uma cultura de paz e de prevenção à violência. Gratuita e online, a capacitação tem carga horária de 20 horas, distribuídas em três módulos, e está disponível na Escola Virtual da SSP-DF em formato autoinstrucional. Ou seja, o curso permite que cada participante avance conforme sua disponibilidade. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro, por meio do formulário na SSP Virtual, e cada aluno terá até 30 dias para concluir a formação. “O enfrentamento à violência contra a mulher exige muito mais do que ações isoladas. Estamos falando de uma política pública que precisa integrar governo, setor privado e sociedade civil. O curso Mulher Segura representa esse avanço, pois confere capilaridade às ações de capacitação já realizadas, ampliando a rede de proteção, fortalecendo a prevenção e mostrando que a segurança pública do DF atua de forma estratégica, olhando para a vida das mulheres como prioridade absoluta”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro, por meio do formulário na SSP Virtual, e cada aluno terá até 30 dias para concluir a formação | Fotos: Divulgação/SSP-DF O curso é resultado de parceria entre a SSP-DF, a Secretaria da Mulher, a Secretaria de Justiça e Cidadania, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Sebrae. “Essa capacitação representa um passo essencial: ao qualificar empresários e colaboradores para identificar e agir diante da violência de gênero, estamos ampliando mecanismos de proteção e contribuindo para transformar cada ambiente público e privado em espaço seguro para as mulheres”, ressaltou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, a capacitação representa um avanço essencial no enfrentamento à violência de gênero. “Ao capacitar empresários e colaboradores estamos ampliando a rede de proteção e criando ambientes mais seguros para todas as mulheres do DF. Essa formação gratuita é mais do que um curso: é uma ferramenta de transformação social. Quanto mais pessoas estiverem preparadas para identificar sinais de violência, orientar sobre canais de denúncia e agir com responsabilidade, mais próximo estaremos de uma sociedade livre do medo e da violência. Essa iniciativa mostra que o combate à violência contra a mulher não é apenas um dever do poder público, mas um compromisso coletivo, que precisa envolver toda a sociedade”. Para a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha, a iniciativa ultrapassa a proteção às mulheres. “Essa capacitação proporciona ferramentas para que ela possa seguir o caminho de prosperidade fora de qualquer tipo de violência. Então, a gente vem com o conteúdo pensando no empreendedorismo”. Mulher Mais Segura A iniciativa integra o Eixo Mulher Mais Segura, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que reúne ações voltadas à proteção e ao fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. A ação é realizada no âmbito do Parceiro da Segurança, programa estratégico que busca engajar empresas do setor privado na promoção de uma cultura de paz e de prevenção à violência Para a subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, a formação amplia o alcance das políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência de gênero no Distrito Federal. “Ao preparar profissionais de diferentes áreas para reconhecer sinais de violência e agir de maneira adequada, assegurando que o Protocolo Por Todas Elas seja efetivamente aplicado em todo o Distrito Federal, estamos aumentando nossa capacidade de atuação”. O curso foi estruturado com a participação de especialistas das forças de segurança e de outros órgãos do governo. A programação inclui conteúdos sobre conceitos fundamentais de violência de gênero, legislação e direitos das mulheres, além de mecanismos de denúncia, protocolo Por Todas Elas e rede de apoio. O material é composto por vídeos, PDFs, recursos interativos e aulas ministradas por delegadas da Polícia Civil, profissionais da Polícia Militar, a promotora e técnicos das secretarias parceiras. Também integra o conteúdo um vídeo produzido pelo Sebrae sobre iniciativas voltadas ao empreendedorismo feminino e à proteção das mulheres. Para o secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública da SSP-DF, Thiago Costa, “o curso tem caráter inovador, envolvendo o setor privado no esforço coletivo e com a participação de diferentes especialistas”. O subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio, por sua vez, assinala que “o curso foi pensado para ser acessível e dinâmico, utilizando recursos pedagógicos modernos que permitem ao participante compreender de forma prática e aplicada os protocolos de prevenção e acolhimento. Essa concepção busca não apenas transmitir conhecimento, mas criar condições para que os profissionais atuem como multiplicadores em seus ambientes de trabalho”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 14 de setembro por meio deste link. Ao final da formação, os concluintes receberão certificação válida e passarão a integrar uma rede de profissionais habilitados a atuar de forma direta na prevenção e no enfrentamento à violência contra a mulher, promovendo ambientes de trabalho mais seguros, igualitários e acolhedores. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Provid e Operação Shamar aumentam combate à violência contra a mulher no DF
Neste mês de agosto, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça seu papel na proteção das mulheres e no enfrentamento à violência de gênero com ações estratégicas e integradas. A corporação participa da campanha Agosto Lilás, que marca a luta pelo fim da violência contra a mulher. A PMDF participa da Operação Shamar, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação reúne cerca de 50 mil agentes de segurança pública em mais de 2 mil municípios, com o objetivo de intensificar o cumprimento de medidas protetivas, mandados de prisão e promover ações educativas e preventivas em todo o país. O Provid aposta na prevenção como uma das principais armas de enfrentamento à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]No centro dessa atuação está o Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), iniciativa estratégica da PMDF com o objetivo de atuar de forma preventiva no enfrentamento à violência doméstica, por meio de intervenções nos núcleos familiares em situação de vulnerabilidade. Com três eixos orientadores — ações educativas (prevenção primária), visitas solidárias e policiamento direcionado (prevenção secundária) e articulação com a rede de apoio —, o Provid tem promovido um modelo eficaz de segurança pública, com foco nos direitos humanos e na preservação da dignidade das vítimas. As visitas solidárias aos lares em situação de violência são uma das marcas do projeto, assim como o encaminhamento às instituições de apoio e a notificação ao Poder Judiciário quando necessário. Durante todo o mês, a PMDF intensificará a atuação em ocorrências de violência doméstica, promoverá ações educativas, atuará na sensibilização da sociedade e reforçará os canais de denúncia, como o Ligue 180 — que funciona 24 horas, gratuitamente, com sigilo garantido. *Com informações da PMDF
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Estudantes de Ceilândia participam de encontro sobre violência contra a mulher
Cerca de 300 estudantes do ensino médio de 15 a 18 anos de escolas públicas de Ceilândia assistiram, nesta terça (6), a uma palestra sobre prevenção à violência contra a mulher, no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). A ação integra a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização voltada ao enfrentamento da violência de gênero. A estudante Izadora Leão acompanhou a palestra e concluiu: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Promovida pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT, a iniciativa também contou com o apoio do Grupo Sabin e de organizações da sociedade civil (OSCs) Participaram do encontro a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, e a promotora de Justiça Luciana Asper, além de representantes de organizações não governamentais (ONGs) e instituições parceiras. Conscientização “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A discussão sobre a violência contra a mulher na adolescência tem ganhado espaço nas escolas por ser nessa fase da vida que muitos jovens iniciam seus primeiros relacionamentos afetivos, nos quais comportamentos abusivos podem surgir de forma silenciosa. Com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre os sinais de relacionamentos abusivos e a importância da prevenção desde a adolescência, a secretária de Educação enfatizou: “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida”. [LEIA_TAMBEM]O secretário executivo de Segurança Pública, por sua vez, alertou para atitudes que podem ser indícios de abuso. “Muitas vezes, a pessoa está tão mergulhada numa relação abusiva que não entende que um simples ‘me dá o celular’ ou ‘Você não pode sair com essa roupa’ já é violência”, exemplificou. Patury explicou aos adolescentes que tentativas de isolamento da parceira, agressões verbais e psicológicas, e até empurrões, são sinais claros da escalada da violência — e que esses comportamentos não devem ser naturalizados como atitudes passageiras. Da mesma forma, ciúme excessivo, pontuou ele, não deve ser confundido com demonstração de afeto. Aluna do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, a estudante Izadora Leão, de 15 anos, defendeu a importância do acolhimento às vítimas: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar”. A aluna acredita que o cuidado deve se estender às amigas, pois saber identificar sinais de relacionamentos abusivos pode ajudar outras meninas a reconhecer e romper o ciclo de violência que estejam enfrentando. Participação masculina Arthur Pereira também viu na palestra uma oportunidade para refletir: “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida“ A promotora de Justiça Luciana Asper reforçou a importância de envolver os meninos no enfrentamento à violência de gênero. “Não é aceitável naturalizar amizades com colegas que praticam ou incentivam a violência contra mulheres”, alertou. “O silêncio e a conivência alimentam o ciclo da agressão”. O estudante Arthur Pereira, 16, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, considerou a palestra uma oportunidade para amadurecer. “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Condomínios de Águas Claras recebem ações de prevenção à violência doméstica
Como parte das atividades do Agosto Lilás – mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher –, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com a Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (Amaac) e o Instituto Bem IA, iniciará um ciclo de ações voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero, ao fortalecimento da autonomia feminina e à promoção do bem-estar emocional. Ação em Águas Claras levará conscientização e empoderamento às mulheres | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A mobilização, que será organizada neste mês, marca um passo inédito em Águas Claras: pela primeira vez, as iniciativas chegarão diretamente aos condomínios residenciais, com apoio dos síndicos e da comunidade local. Oficinas de empreendedorismo, bate-papos, apoio psicossocial e atividades voltadas à autoestima e à saúde emocional das mulheres estão entre as ações que serão oferecidas. “A escolha de Águas Claras foi estratégica. É uma região com alto índice de subnotificação de violência doméstica. Sabemos que muitas mulheres não se sentem seguras para denunciar e não acessam os canais de apoio. Por isso, nossa proposta é levar a política pública até onde elas estão, dentro dos espaços onde vivem”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]A ação começou a se desenhar no evento “É Direito Dela Ser Feliz”, realizado no dia 6 de julho, no Parque de Águas Claras, que reuniu mais de 3 mil pessoas. Agora, o foco é aprofundar essa presença com ações regulares nos condomínios e em espaços cedidos por parceiros, como auditórios de escolas particulares e shopping centers da região, além do 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM). A iniciativa vai além do enfrentamento à violência, trata-se também de reconstruir vidas e prevenir novos ciclos de abuso. O objetivo é promover o acesso à informação, oferecer apoio emocional, garantir o conhecimento dos direitos e incentivar a geração de renda, fortalecendo a autonomia das mulheres. Durante as atividades, serão distribuídos folders informativos sobre as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres e os canais oficiais de denúncia. Segundo a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, a ideia é expandir o modelo para outras regiões administrativas do DF, especialmente aquelas com grande concentração de prédios e condomínios, como a Asa Norte, Asa Sul, Sudoeste, Noroeste, Samambaia e Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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