Atuação médica no atendimento a autores de violência sexual é tema de debate
Com o objetivo de qualificar as equipes do Centro de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, na última quarta-feira (2), a palestra “A experiência médica no atendimento aos autores de violência sexual”. Realizado no auditório da unidade, o encontro reuniu pediatras e gestores dos prontos-socorros adulto e infantil do HRSM, além de assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde vinculados a outros Cepavs. A palestra provocou reflexões sobre a atuação dos profissionais de saúde e reforçou a importância da ética no atendimento, de forma integrada e humanizada, voltada à interrupção dos ciclos de violência. A atuação dos profissionais de saúde deve levar em conta um cuidado clínico estruturado, considerando aspectos mentais, sociais e comportamentais dos autores | Foto: Divulgação/IgesDF O evento foi conduzido pelo psiquiatra Rafael Calzada, da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante do Cepav Alecrim, situado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com ele, o objetivo foi estimular uma análise crítica e qualificada sobre os protocolos e desafios no cuidado a pessoas que cometeram violência sexual. “É uma abordagem que exige preparo técnico, postura ética e olhar humanizado, em consonância com os direitos humanos e a legislação vigente”, reforça. [LEIA_TAMBEM]Para o psiquiatra, a atuação dos profissionais de saúde não se limita à responsabilização penal. É necessário garantir um cuidado clínico estruturado, que leve em conta aspectos mentais, sociais e comportamentais dos autores. “Isso não exclui a responsabilidade, mas amplia nossa capacidade de prevenir novas violências”, destaca Rafael. Para o chefe do Cepav Flor do Cerrado (unidade vinculada ao HRSM), Ronaldo Lima Coutinho, a iniciativa representa um avanço na qualificação da rede de proteção. “Quando qualificamos o atendimento aos autores, também protegemos as vítimas e contribuímos para a construção de uma sociedade mais segura”, explica. *Com informações do IgesDF
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Ações educativas marcam o Dia de Combate ao Abuso Infantil
Em referência ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Educação (SEEDF) vem promovendo uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) no dia 9 deste mês. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, durante o seminário: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Tendo como tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”, a ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O seminário reuniu 150 orientadores educacionais das 14 coordenações regionais de ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes”, declarou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. “Os orientadores educacionais que estão nas escolas muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos.” Encaminhamento e união Ana Cláudia Carpaneda, orientadora da EC 209 Sul: "É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas” [LEIA_TAMBEM]Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, pontuou Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento. Durante o evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, enfatizou: “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Educação se mobiliza no combate ao abuso infantil
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) finaliza o mês de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes com diferentes atividades de conscientização sobre o assunto. Em alusão à campanha do Maio Laranja, a pasta promoveu nas escolas palestras educativas, seminários e discussões sobre o tema, além de ter produzido videocast e cartilha educativa. Seminários da SEE abordaram a prevenção ao abuso sexual na infância e adolescência | Foto: Mary Leal/SEE No início deste mês, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, se reuniu com subsecretários e coordenadores regionais de ensino para participar do evento de abertura dedicado ao mês de conscientização sobre o tema, no auditório Antônio Carlos Magalhães, do Senado Federal. “A escola tem um papel fundamental na prevenção e no combate ao abuso sexual infantil”, lembrou a secretária de Educação do DF, durante o evento. Seminário e cartilha A Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), por sua vez, realizou o seminário “Prevenção da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes” na segunda semana deste mês, por meio do acordo de cooperação técnica do programa Maria da Penha Vai à Escola (MPVE). O evento reuniu orientadores educacionais da rede pública de ensino com o propósito de discutir e apresentar estratégias de prevenção ao abuso sexual na infância e adolescência. A SEE produziu ainda a cartilha Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes – é preciso pôr fim a essa história. O material traz orientações para profissionais da educação e explica os conceitos de abuso e exploração sexual. A cartilha reforça que comunicar casos de suspeita ou confirmação de qualquer forma de violência é obrigação legal, ética e humanitária, estabelecida no artigo 225 da Constituição Federal e nos artigos 13 e 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O material encontra-se disponível para download no site da pasta. Videocast Para alcançar um público ainda maior, a SEE lançou também um videocast com o tema “Crianças, adolescentes e violências: por um olhar protetivo”. O material fala sobre a violência contra crianças e adolescentes e sobre a Lei nº 13.431/2017, conhecida como a Lei da Escuta Protegida. Assista aqui. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Unidades socioassistenciais conscientizam contra abuso e exploração sexual infantil
Era 18 de maio de 1973 quando uma menina de 8 anos chamada Araceli Crespo foi estuprada e assassinada por jovens em Vitória, no Espírito Santo. O crime deu origem ao Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Como parte da campanha Maio Laranja, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), junto a outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), organizou nesta sexta-feira (17) atividades educativas em diversas regiões administrativas. As ações tiveram como foco a prevenção e enfrentamento da violência contra crianças e jovens. O Cras da Fercal recebeu palestras e atividades de prevenção da violência sexual contra jovens e crianças | Fotos: Flávio Anastácio/Sedes O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Fercal, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e o Centro de Convivência (Cecon) de Sobradinho promoveram oficinas de leitura distribuição de materiais informativos e dinâmicas com murais artísticos para o público. De acordo com a assistente social do Cras Fercal, Lorena Campos, “a medida teve como objetivo prevenir, sensibilizar e dialogar sobre a campanha do 18 de maio, assim como reforçar a articulação em rede, o que é essencial para o trabalho do Cras”. Campanha aposta na informação como meio de prevenção O centro de referência ainda recebeu a palestra Quais partes do corpo ninguém pode tocar?, ministrada pela equipe do Conselho Tutelar da Fercal. Em outras regiões, como Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Ceilândia, as equipes do Cras, Creas e Cecon promoveram, em conjunto com órgãos da rede de proteção, atividades como passeatas e caminhadas até os locais de referência da comunidade. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, “somente por meio de ações coordenadas e da mobilização de toda a comunidade será possível erradicar esse tipo de abuso e exploração sexual”. Ela completa que “as nossas unidades, como Cras, Creas e centros de convivência, têm um papel protetivo fundamental diante dessa grave violência infanto-juvenil”. As atividades em alusão à Campanha Maio Laranja ainda ocorrerão nas demais regiões administrativas do Distrito Federal. Denúncia Se você tiver suspeita, conhecimento ou presenciar qualquer situação de abuso ou exploração sexual contra crianças e adolescentes, denuncie pelos seguintes canais: ⇒ Disque 100 – Disque Direitos Humanos ⇒ Conselho Tutelar ⇒ Delegacias de Polícia Civil e delegacias especializadas ⇒ Polícia Militar e Polícia Rodoviária *Com informações da Sedes
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Seminário debate prevenção de violência sexual contra crianças e adolescentes
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta sexta-feira (10), o seminário “Prevenção da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”. O encontro, direcionado aos orientadores educacionais da rede pública de ensino do DF, teve como propósito discutir e apresentar estratégias de prevenção ao abuso sexual na infância e adolescência nas escolas públicas. O evento aconteceu na Escola Classe (EC) da 308/309 Sul. Entre os presentes, estavam a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula; o promotor de Justiça do Ministério Público do DF (MPDFT), Carlos Eduardo Simões; a promotora de justiça do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (NJM/TJDFT), Maíra Lustosa; a conselheira tutelar Mona Nascimento, além de outros convidados. O encontro, direcionado aos orientadores educacionais da rede pública de ensino do DF, teve como propósito discutir e apresentar estratégias de prevenção ao abuso sexual na infância e adolescência nas escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF Maria das Graças de Paula, subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, destacou a importância das iniciativas conjuntas na proteção das crianças e adolescentes. “Estou muito feliz por este momento onde podemos discutir as iniciativas feitas com tantas mãos e parcerias em prol da proteção das nossas crianças e adolescentes. A Eape [Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação] faz o seu papel com cursos de formação e projetos pedagógicos como o programa Maria da Penha Vai à Escola, que busca transformar as escolas em espaços de conscientização e diálogo sobre violência e as Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres.” O “Maria da Penha Vai à Escola” é uma iniciativa pioneira que busca transformar as escolas em espaços de conscientização e diálogo sobre a violência de gênero. Nomeado em homenagem à emblemática ativista Maria da Penha Maia Fernandes, o programa tem como objetivo principal educar, informar e engajar a comunidade escolar sobre a importância da prevenção e combate à violência contra mulheres e meninas. Maio Laranja O seminário ocorreu no mês de mobilização da campanha Maio Laranja, em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, para lembrar o caso de Araceli Crespo, de 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973. O promotor de Justiça do Ministério Público do DF (MPDFT), Carlos Eduardo Simões, ressaltou a importância da sensibilidade e compreensão para identificar casos de assédio ou violência sexual em crianças menores de 14 anos. “Se uma criança exibe conhecimento inapropriado sobre assuntos sexuais para a sua idade, isso pode ser um sinal de que ela está sendo exposta a conteúdo sexualmente explícito ou sendo abusada. Os educadores precisam estar atentos a esses sinais e agir com rapidez para proteger essas crianças, seja por meio da denúncia no Conselho Tutelar, na Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude ou na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Simpósio capacita servidores no atendimento a vítimas de violência
Para capacitar os servidores no atendimento às vítimas das violências abrangidas pelo projeto Direito Delas, a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realiza o 1º Ciclo de Atualização e Aperfeiçoamento do Programa. O evento está marcado para as próximas segunda (15) e terça-feira (16), na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h às 12h. Programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Foto: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF Diante da complexidade quanto ao atendimento às vítimas, além do simpósio presencial que vai abordar a violência doméstica e familiar, a violência sexual contra crianças e adolescentes, e o direito da pessoa idosa, o evento vai promover um curso online, totalizando 20h com atividades em formato presencial e virtual. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O programa Direito Delas foi criado para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos, que servirão de suporte adequado aos atendimentos em cada núcleo e vão contribuir para um serviço de acolhimento sempre mais efetivo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Rompendo o ciclo Apesar de a violência doméstica ter várias faces e especificidades, o psicólogo Angelo Faleiro ressalta que comumente ocorre em um ciclo constantemente repetido. “Primeiramente, há um aumento da tensão do agressor; em seguida, há o ato de violência e, por fim, a fase denominada como ‘lua de mel’, na qual há o arrependimento do agressor, que passa a ter um comportamento carinhoso para haver reconciliação”, explica. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Capacitação para atendimento a casos de violência sexual contra menores
Uma tarde agradável com direito a cinema, pipoca, refrigerante e brincadeiras. Na plateia, 20 famílias. Todas elas com algum caso de violência sexual contra crianças ou adolescentes. Essa ação é o fechamento de uma série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural com essas pessoas. Mais que isso, trata-se de uma metodologia implantada por meio do curso de formação para profissionais que atuam com violência sexual em Creas. [Olho texto=”“No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É importante ressaltar que o fato de o grupo ser formado por famílias com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual não significa que o foco seja o abuso sexual”, explica o gerente do Creas Estrutural, Guilherme de Lima. “O grupo é um espaço para além da violação, onde utilizamos de várias estratégias para os participantes trabalharem a vergonha, raiva, culpa, isolamento, relutância em pedir ajuda, dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos e outras consequências da violência”, completa o assistente social. Além do grupo, o Creas atua também na concessão de benefícios, por meio de atendimento individualizado para identificar as necessidade materiais e financeiras das famílias atendidas, garantindo, assim, a segurança alimentar e nutricional, a moradia segura e afins. Metodologia Idealizadora da metodologia, a doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB) e psicóloga Aline Pinho destaca que trata-se de intervenções psicossociais com grupos reflexivos. A série de encontros da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Estrutural que foi encerrada contou com a participação de um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas | Foto: Ádamo Dan/Ascom Sedes-DF “O objetivo é a oferta de espaço para disseminação de conhecimento sobre as dinâmicas que perpassam situações de violência sexual, o processo de atendimento, sobretudo no âmbito da política pública de assistência social, e a troca de informações sobre atendimentos realizados em grupo”, explica a pesquisadora. Um total de 31 servidores, entre psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, entre outras especialidades de oito Creas participaram da capacitação e estão aptos a realizarem intervenções especializadas e direcionadas junto a esses públicos em suas regiões. A ideia é que esses se tornem multiplicadores em suas unidades. De acordo com ela, a estratégias de formação para lidar com situações contou com partes teórica e prática. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa de doutorado está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, da UnB, sob a orientação da professora Silvia Lordello e com a participação das especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karen Costa e Luiza Carvalho. Creas O DF conta com 12 Creas. Essas unidades atendem por demanda espontânea famílias que chegam vítimas de violação de direitos, entre eles, a violência sexual contra crianças e adolescentes. “No momento que estiver presente situação que cause risco social, deve-se procurar um Creas. Ruptura de vínculo familiar, discriminação, situação de desabrigo temporário e situações de violência em geral são exemplos disso”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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Hospital capacita servidores para atender pessoas em situação de violência
Brasília, 17 de setembro de 2022 – Com o objetivo de humanizar cada vez mais o atendimento, o Programa de Interrupção de Gestação por Legalidade (PIGL) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) promove curso de atualização para os cuidados a pessoas em situação de violência sexual, em que aborda os principais temas relativos, além de orientar os servidores a prestarem o melhor acolhimento possível. Iniciada em 12 de setembro, a segunda edição da capacitação ocorre até a próxima quarta-feira (21). [Olho texto=”“O curso, além de qualificar o atendimento às meninas, mulheres e pessoas que estão em situação de violência sexual, auxilia os profissionais no manejo das emoções com o atendimento a esse público, evitando o adoecimento pelo trabalho”” assinatura=”Shyrlene Brandão, psicóloga do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os assuntos abordados estão a violência de gênero, a violência sexual, as formas de notificação de casos, a profilaxia pós violência sexual, os aspectos legais do aborto e a entrega legal para adoção. “O curso, além de qualificar o atendimento às meninas, mulheres e pessoas que estão em situação de violência sexual, auxilia os profissionais no manejo das emoções com o atendimento a esse público, evitando o adoecimento pelo trabalho”, explica Shyrlene Brandão, psicóloga do PIGL do Hmib. Ela é uma das 33 participantes, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. O curso se estrutura como uma educação permanente em saúde, cujo conteúdo é construído a partir das demandas levadas pelas pacientes, percebidas no próprio cotidiano do serviço, e expressas pelos servidores. Para contribuir ainda mais com a iniciativa e esclarecer as dúvidas dos servidores, haverá, na próxima segunda-feira (19), a participação de membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. O evento ocorre no auditório do Hmib – localizado no SGAS Quadra 608 Módulo A –, das 13h30 às 18h30. *Com informações da Secretaria de Saúde
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