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Projeto do GDF oferece capacitação em jardinagem para a comunidade

Para quem tem vontade de trabalhar com jardinagem, o projeto Vem Plantar é uma oportunidade de transformar a mão na terra em renda. O curso de jardinagem da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é uma capacitação gratuita em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), voltada à qualificação de pessoas interessadas em se profissionalizar e ingressar no mercado de trabalho. A primeira edição foi nesta segunda-feira (9), no viveiro da Novacap localizado no Park Way. A garçonete Thais Martins, de 28 anos, ficou sabendo da oportunidade pelo jornal e participou do curso ao lado da mãe. Ela vê o curso promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) como uma oportunidade de mudança de vida. Ela trabalha desde nova no turno da noite em um ambiente com muito barulho e conta que sonha em mudar de profissão para algo mais calmo e voltado à natureza. Para Thais Martins, o projeto Vem Plantar pode representar uma oportunidade de mudança de vida | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É bom para a cabeça, para dar uma desacelerada e conseguir uma renda. Sempre quis entrar nessa área mais pé no chão e quando vi a oportunidade decidi não desperdiçar. Eu e minha mãe decidimos entrar, uma ajudando a outra, e esperamos ter um bom aprendizado para levar para vida. Estou gostando muito do espaço e do cuidado que as equipes têm, são todos bem receptivos e com muita educação”, observa. A mãe de Thais, Adriana Martins, 56, é dona de casa e ressalta a importância da acessibilidade presente no curso, além de considerar terapêutico o trabalho com as plantas. “Eu vi uma oportunidade muito grande para nós duas. Nós chegamos a olhar especializações em uma floricultura, mas como estou desempregada era um custo muito alto. Aí surgiu essa oportunidade e achei muito bacana, sem contar o carinho e a preocupação de darem apostila, o caderninho e a caneta. Tudo isso é importante e muito gratificante para nós”.   Thais e a mãe estão entre as 30 pessoas que serão capacitadas para a atividade, integrando duas turmas de 15 alunos nos períodos da manhã e da tarde, formando uma carga horária da qualificação de 20 horas distribuídas ao longo de cinco dias. Certificação e inscrições O curso abrange tópicos como preparo do solo, plantio, irrigação e manutenção de jardins Com foco na profissionalização e na certificação, o curso oferece formação teórica e prática, abordando temas como preparo do solo, plantio, irrigação, manutenção de jardins, entre outros. Ao final das aulas, uma visita aos canteiros é realizada e os participantes receberão certificado, o que amplia as chances de inserção no mercado de trabalho. “É um projeto de interesse social, no qual buscamos transmitir para as pessoas que queiram entrar no mercado de trabalho ou empreender, todo o vasto conhecimento da Novacap nessa área. Queremos fazer dessa experiência uma oportunidade de trabalho para pessoas, especialmente as de baixa renda e em condições de vulnerabilidade”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. Raquel Ivanicska: "A gente sempre pensa em jardinagem como algo mais prático, mas se você plantar uma árvore ou um arbusto da maneira errada, sem a teoria sendo aplicada, ela pode não sobreviver" [LEIA_TAMBEM] As inscrições para a atividade são pelo site e qualquer um pode participar, com preferência dada às pessoas com vulnerabilidade social. O diretor de cidades da Novacap, Raimundo Silva, explica que o curso será oferecido duas vezes por ano, abrangendo partes teóricas e práticas. “Os alunos vão percorrer todo nosso viveiro após a parte teórica e em seguida vão visitar o campo e conhecer nossos jardins diários pela cidade. Todos vão sair daqui com certificado de jardineiro e extremamente prontos para exercer a função”, destacou. A professora Raquel Ivanicska, engenheira agrônoma da Emater-DF e instrutora do curso, explica que o conteúdo vai do básico até paisagismo e cuidados com sementes, mudas, vasos, canteiros, flores e árvores. “Os alunos vão ter uma boa base. A gente sempre pensa em jardinagem como algo mais prático, mas se você plantar uma árvore ou um arbusto da maneira errada, sem a teoria sendo aplicada, ela pode não sobreviver”.

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Viveiro do GDF recebe visita técnica de representantes do Judiciário

O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), desembargador Waldir Leôncio Júnior, conheceu na manhã desta sexta-feira (21) o Viveiro I da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), localizado no Núcleo Bandeirante. O objetivo da visita técnica foi estreitar cada vez mais os laços entre as duas instituições. “Temos algumas ideias de atuações conjuntas com o objetivo firmarmos parcerias que favoreçam ao Distrito Federal como um todo”, destacou o magistrado. Acompanhado pelo presidente da Novacap, Fernando Leite, Waldir Leôncio Júnior percorreu as estufas e canteiros do espaço em uma visita guiada pela chefe dos Viveiros, Janaína Gonzales, e pelo diretor das Cidades, Raimundo de Oliveira Silva. Logo no início do trajeto, o desembargador destacou a relevância histórica e ambiental do local, ressaltando o papel da Novacap na transformação paisagística de Brasília. Waldir Leôncio Júnior: “A Novacap, que está em Brasília desde antes de sua fundação, é responsável por tornar esta cidade um verdadeiro jardim” | Fotos: Kiko Paz/Novacap “A Novacap, que está em Brasília desde antes de sua fundação, é responsável por tornar esta cidade um verdadeiro jardim”, afirmou o desembargador. “Percorremos os canteiros e tivemos a imensa alegria de ver como as plantas são cuidadas, com um zelo sem igual. É também um projeto social que possibilita a ressocialização de pessoas que se preparam para retornar à sociedade”, destacou ao falar do projeto em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), pelo qual mulheres em fase de ressocialização trabalham no cultivo e na produção das espécies. Durante o passeio, o desembargador plantou uma palmeira rabo-de-raposa como gesto simbólico da visita. Encantado com o espaço, ele destacou a presença de fauna nativa, como araras-vermelhas, e o papel do Viveiro na transformação do cerrado em áreas verdes que hoje caracterizam a capital. “Tudo isso transforma este lugar num verdadeiro oásis no coração da cidade”, completou. Fernando também anunciou que, em 2025, a Novacap projeta intensificar o plantio de mudas e a ampliação de canteiros de flores em todo o Distrito Federal. *Com informações da Novacap

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Nos viveiros da Novacap, trabalho e esperança para mulheres

O manuseio das plantas e o cheiro de natureza funcionam como uma terapia para ela.  Aos 33 anos, a baiana R.G.S. cumpre pena no regime semiaberto e é uma das 50 reeducandas que trabalham no Viveiro I da Novacap, localizado no Park Way.  As mãos cuidadosas da moça se ocupam do transporte de minúsculas mudas de sálvia-vermelha para um tabuleiro de plantio. Projeto atua para garantir a empregabilidade e perspectiva de vida para mulheres que vivem o dia a dia da ressocialização | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ela chegou ao viveiro há pouco mais de dez dias e já está ambientada. Trabalha com afinco, visando à remissão da pena que, pelos seus cálculos, ainda dura 15 anos. “Estar aqui é gratificante. Nossas plantas estão espalhadas por Brasília toda. Vão para os balões, praças, fica tudo lindo. Sou orgulhosa disso aqui”, confessa. R. deixa a Penitenciária Feminina de segunda a sexta, planta, cultiva e, ao final do dia, retorna ao local para dormir. Já C.M., 59, é a veterana da turma. São quatro anos de serviços prestados naquela imensidão de árvores, sementes e mudas. Mãe de quatro filhos e com dois netos, ela conta que tem como ‘filhas’ as mais variadas plantas.  “Retorno do fim de semana já curiosa para saber se está tudo bem, se tem alguma morrendo”, relata. “Meu sonho é um dia abrir uma floricultura”. As duas mulheres integram um projeto social da Novacap em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O objetivo é gerar empregabilidade e perspectiva de vida para elas que vivem o dia a dia da ressocialização. A iniciativa começou em 2017, com 30 reeducandas. Vagas para até 200 aprendizes Aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte Atualmente, são 120 detentas atendidas e outras 80 estão sendo selecionadas pela Funap para o projeto. Além do Viveiro I da companhia, o de número II recebe os serviços de outras 70 moças. Do esforço delas, nascem as belas petúnias, sálvias e dálias que embelezam os mais de 500 canteiros ornamentais da capital. Mudas de ipês, arbustos, palmeiras, vasos ornamentais, entre outros, também saem dali. As aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte. “A maioria dessas mulheres nunca trabalhou na vida. E a gente vê o quanto elas se sentem valorizadas aqui, de ter um ofício e contribuir para a nossa cidade”, ressalta a chefe da Divisão de Agronomia da companhia e responsável pelos dois viveiros do DF, Janaina Gonzales. “E o serviço delas é fundamental, pois não temos mão de obra suficiente na Novacap para o tanto que produzimos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Recomeço e esperança Para a diretora adjunta de assuntos sociais e educacionais da Funap, Carla Miranda, a oportunidade de trabalhar “abre um leque de esperança” na vida dessas mulheres. “Faz toda a diferença, sem dúvida alguma. Depois de cumprida a pena, somente 5% delas voltam para o crime”, observa. “Muitas são arrimo de família, precisam ter renda. E, no viveiro, elas recebem essa grande oportunidade”. Não há um prazo para que as reeducandas permaneçam ali, já que tudo passa pelo cumprimento da pena. Há, sim, a convicção delas de que é possível recomeçar tendo a natureza como grande aliada.

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Jovens aprendizes em atuação nos viveiros da Novacap

Os viveiros de mudas da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vão ganhar um importante reforço de mão de obra. Em breve, uma nova turma de cerca de 200 jovens aprendizes em jardinagem vai se juntar os servidores, que trabalham na área. O valor estimado da contratação pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é de R$ 4,3 milhões. A carga horária de aprendizado é de quatro horas por dia durante quatro dias na semana, sendo o quinto dia reservado para o curso teórico obrigatório | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília Durante 11 meses, os jovens aprendizes, com idade entre 18 e 24 anos, vão se envolver diretamente na produção de mudas nos dois viveiros da Novacap – o I, localizado no Park Way, e o II, no Setor de Oficinas Norte. A carga horária de aprendizado é de quatro horas por dia durante quatro dias na semana, sendo o quinto dia reservado para o curso teórico obrigatório. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Anualmente, a companhia planta, via programa de arborização urbana do DF, cerca de 140 mil mudas de árvores, prezando por espécies nativas do cerrado, bioma local” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos viveiros, os jovens aprendizes em jardinagem terão contato com todo o processo de manufatura feito pela Novacap, como explica a chefe da Divisão de Agronomia da companhia, Janaína Gonzales: “Eles participam diretamente de todas as etapas, desde o semeio até o transplantio das mudas provenientes”. Eles são acompanhados por monitores e todo o aprendizado é supervisionado pela Novacap. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Por mês, em torno de 200 mil mudas de flores são destinadas à ornamentação de canteiros e áreas verdes nos quatro cantos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Participante do programa em 2018, Jonatha Santana hoje trabalha como monitor dos aprendizes e lembra do período em que trabalhou nos viveiros com carinho. “É muito gratificante ver o fruto do seu trabalho germinando depois de algumas semanas”, avalia. Os participantes do curso também saem da experiência com mais chances de ingressar no mercado de trabalho. “Indiquei alguns colegas para vagas em empresas de jardinagem”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Anualmente, a companhia planta, via programa de arborização urbana do DF, cerca de 140 mil mudas de árvores, prezando por espécies nativas do cerrado, bioma local. Além disso, por mês, em torno de 200 mil mudas de flores são destinadas à ornamentação de canteiros e áreas verdes nos quatro cantos do DF. Nos viveiros, a Novacap tem capacidade para produzir um milhão e meio de mudas por ano. O presidente da Novacap, Fernando Leite, destaca a importância que projetos como este, com a participação de jovens aprendizes, têm para o desenvolvimento econômico e social do DF. “Este processo de contratação é muito importante para a Novacap porque a Companhia preza e valoriza a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Com certeza contribuirão muito com as ações na nossa cidade”, ressalta.  

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Parque Águas Claras atinge produção de 35 mil mudas por ano

Recursos de beneficiários que cumprem penas alternativas e do Brasília Ambiental foram usados em melhorias para o viveiro | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O trabalho conjunto do Instituto Brasília Ambiental, por meio dos seus agentes do setor de Unidades de Conservação (UCs), e do Grupo Voluntários do Parque Ecológico Águas Claras, está consolidando, nessa área, um viveiro de mudas de plantas, que servirá de experiência para ser implementado nos demais parques administrados pelo órgão do GDF. O viveiro começou a ser implantado em 2016, mas de forma amadora. Com o envolvimento dos agentes do parque no projeto, trabalhando em parceria com os voluntários, foi possível adicionar técnica à produção. Hoje o viveiro tem capacidade para produzir 35 mil mudas anuais e tem como expectativa ampliar essa capacidade para 40 mil, com a finalidade de atender a demanda interna e de outras UCs. [Olho texto=”Entre os pontos positivos que contaram para a conquista dessa capacidade de produção está a outorga, dada pela Adasa ao parque, para consumo da água que nasce na própria unidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Uma participação ativa como essa dos frequentadores demonstra que houve a compreensão de que o parque não é somente um espaço onde vão em busca de lazer, mas também um espaço de conservação e, principalmente, que é importante a participação de cada um”, ressalta a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas (Sucon), Rejane Pieratti. Consumo Entre os pontos positivos que contaram para a conquista desta capacidade de produção está a outorga, dada pela Adasa (Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal) ao parque, para consumo da água que nasce na própria unidade. O parque já tem toda a estrutura para a montagem da irrigação automática, e a administração trabalha com a meta de executá-la até o início da seca. Mesmo com a paralisação de algumas ações devido à pandemia, o viveiro se manteve em plena atividade. Em 2020, a maior parte das quase mil mudas plantadas no Bosque dos Voluntários, do próprio parque, foi produzida nele. Isso foi possível graças a ajuda dos voluntários e o apoio do Ministério Público, que encaminhou, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema), para utilização no parque, remunerações chamadas de pecúnias relativas a beneficiários que cumprem penas alternativas. Essas pecúnias deram parte do suporte de recursos para a unidade se equipar. Com recursos das pecúnias e do Brasília Ambiental foram adquiridos os sombrites (estrutura que cobre o viveiro), arame galvanizado, eucalipto tratado para fazer a estrutura e uma caixa d`água para 3.500 litros. Ainda com os mesmos recursos foi construída a Casinha dos Voluntários, uma estrutura de uns 50 metros quadrados, aproximadamente, com um depósito e copa. O local também serve para preparar a terra e reciclar os materiais plásticos para receber as mudas. Os voluntários consideram a convivência dentro do parque um momento extremamente positivo em suas vidas Papel social Entre os grandes ganhos dessa iniciativa, a gestão do parque considera um dos maiores a inserção social que ela promove. Os voluntários revelam que a convivência dentro do parque é muito positiva para suas vidas. Moradores com problemas de solidão ou depressão afirmam se sentir acolhidos no parque ao encontrar  um espaço privilegiado, apoio e o que fazer de forma prazerosa. A coordenadora do Grupo Voluntários do Parque Águas Claras, pedagoga Rosa Coalho, ressalta o quanto essa oportunidade de atuar naquela unidade ecológica é positiva para muitos moradores. “Essa atividade tem um papel social fundamental. Temos, no nosso grupo de voluntários, muitas pessoas que moram só, que se divorciaram ou que estão viúvas, enfim, que estão solitárias. Outro dia, um voluntário me disse que o parque o salvou, que ele estava meio depressivo, e que vir para o parque, contribuir, fazer serviço voluntário fez toda a diferença na vida dele”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rosa, que está há dois anos à frente do grupo, considera que eles são mais que uma turma de voluntários, são um grupo social, uma família. Ela enfatiza que o apoio e o bom relacionamento com a gestão do parque são de extrema importância para o bom desempenho das ações realizadas por eles. “Sou apaixonada por esse projeto. Este ano já fizemos o plantio no bosque, fomos homenageados com o nome do espaço. Foi um plantio muito organizado”, compartilha. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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O trabalho sensível de pessoas com deficiência nos viveiros da Novacap

João Pimenta, 48 anos, é um dos responsáveis por cuidar das sementes do Viveiro I da Novacap, no Park Way. A deficiência que compromete 70% da sua visão não atrapalha o serviço diário | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília As mãos de João Pimenta, 48 anos, se misturam com a magia da natureza. Ele é um dos responsáveis por cuidar das sementes do Viveiro I da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), localizado no Park Way. A deficiência que compromete 70% da sua visão não atrapalha o serviço diário. Pelo contrário, o tato sensível do servidor contribui para gerar os ipês e outras espécies de árvores no Distrito Federal. João é um dos 11 funcionários com deficiência visual. Ele ingressou na companhia em 1998 e, desde então, faz parte da equipe que dá cor e vida aos mais de 500 canteiros ornamentais da capital. “Eu gosto do meu trabalho. A semente vira planta. É gratificante”, conta, tímido.  José Edson da Silva, 50 anos, por sua vez, faz parte da equipe de reciclagem do viveiro. Todo material do trabalho que vem da rua é reutilizado. “Reciclamos os saquinhos e os substratos [suporte onde as plantas fixam as raízes]. Dessa forma, é possível plantar outras espécies”, explica o auxiliar de serviços gerais.  [Olho texto=”“No meu dia a dia, eu uso muito a mão para trabalhar, então não tenho dificuldade. Eu sou muito feliz com o que faço. Ajudo a cidade a ficar mais bonita”” assinatura=”José Edson da Silva, auxiliar de serviços gerais do do Viveiro I da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diferentemente de João – que nasceu com quase toda a visão comprometida – José ficou completamente cego após um acidente com um cortador de grama. Uma pedra atingiu o olho dele. “No meu dia a dia, eu uso muito a mão para trabalhar, então não tenho dificuldade”, garante. “Eu sou muito feliz com o que faço. Ajudo a cidade a ficar mais bonita”, comemora.   Chefe da Divisão de Agronomia da Novacap e responsável pelos dois viveiros do DF, Janaina Gonzáles, reforça que a deficiência dos servidores fez com que eles desenvolvessem outras habilidades. “Principalmente com relação ao tato. Eles são mais sensíveis e ágeis, ou seja, não há diferença nenhuma para os outros colegas de trabalho”, relata. Inclusão Para o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos, os servidores com deficiência não só aprendem suas funções com maestria, mas, também, ensinam os outros. “Temos 150 jovens aprendizes – selecionados por uma instituição parceira – e 60 reeducandas, egressas do sistema prisional que convivem com eles diariamente”, comenta.     “Não podemos discriminar as pessoas, seja por gênero ou etnia, ou outros fatores. O trabalho das sementes, por exemplo, é muito importante para a conservação do nosso cerrado. Fazemos expedições nos estados, buscando sementes para manter o nosso bioma e eles fazem parte disso”, destaca Lemos.  Raimundo Silva, diretor de Parques e Jardins da Novacap, lembra que o viveiro é um patrimônio da capital. “A unidade nasceu com Brasília. São 26 hectares com mais de 100 espécies de flores”, ressalta. “A produção anual chega a um milhão e meio de plantas, embelezando a nossa cidade”, salienta.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Inserção Mesmo com a pandemia do novo coronavírus e as consequências que ela trouxe para todos os setores da sociedade, o GDF conseguiu atingir uma importante marca no que se refere ao mercado de trabalho para pessoas com deficiência: entre janeiro e setembro deste ano, 2.326 vagas foram destinadas para esse público em específico, e 604 foram preenchidas, o que corresponde a 25,9% do total. O resultado expressivo é fruto de uma união entre a Setrab e a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD), que combinaram esforços para potencializar vagas para esse público. A Agência do Trabalhador da Estação 112 Sul do Metrô é a unidade especializada em acolher pessoas com deficiência, por ter 100% de acessibilidade e, também, por contar com a Central de Interpretação de Libras, que auxilia os deficientes auditivos na tradução e interpretação dos atendimentos. A Secretaria da Pessoa com Deficiência também tem uma diretoria-geral que cuida diretamente dessa área. “A gente faz a ligação entre essas pessoas com as empresas para que eles sejam colocados no mercado de trabalho. Além disso, capacitamos os deficientes para que eles desenvolvam habilidades. As empresas também recebem orientações para que se preparem tanto fisicamente quanto verbalmente”, informa a titular da pasta, Rosinha da Adefal.      “Infelizmente, as pessoas com deficiência precisam provar suas habilidades para que tenham oportunidades no mercado de trabalho. O governo local está dando condições para que eles mostrem isso”, diz Rosinha.        

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Mais atividades para integrantes de programas sociais

Nos viveiros são produzidas mudas de várias espécies ornamentais | Foto: Divulgação/Sedes A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estudam um projeto de parceria para ampliar o trabalho social oferecido nos viveiros da Novacap. O foco é a população atendida pelos programas socioassistenciais da secretaria. Atualmente, os viveiros contam com o trabalho de 150 jovens aprendizes que fazem curso profissionalizante de jardinagem durante 11 meses e saem com certificado, prontos para o mercado de trabalho. Eles são selecionados por uma instituição parceira da Novacap e aprendem técnicas como plantio, cultivo e seleção de sementes. Também trabalham nos locais 60 reeducandas egressas do sistema prisional, além de cerca de 50 pessoas com deficiência – físicas, auditivas ou visuais. Produção e pesquisas Criado em 1960, ano da inauguração de Brasília, o Viveiro I, no Núcleo Bandeirante, funciona com produção mensal de um milhão de unidades de arbustos, palmáceas, herbáceas e flores, folhagens e plantas ornamentais, utilizadas no plantio dos canteiros ornamentais da cidade. Já o Viveiro II, no Setor de Oficinas (SOF) Norte, foi fundado em 1971. Lá são produzidas mudas de árvores, com capacidade total de 300 mil unidades/ano, quantitativo que pode ser ampliado. Em uma área total de 104 hectares, os dois viveiros produzem mudas de espécies típicas do Cerrado. As duas unidades desenvolvem pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies de árvores e flores que se adaptem às condições climáticas e de solo do Distrito Federal. Expansão das atividades A meta é incrementar esse projeto e trazer a população em situação de vulnerabilidade atendida nas unidades socioassistenciais para colaborar com os viveiros. “Esses públicos têm o perfil do contingente de atendimentos da assistência social, então é possível estruturar um projeto de parceria para os viveiros acolherem os assistidos pela política”, ressaltou a secretária-executiva da Sedes, Ana Paula Marra durante visita técnica ao Viveiro I, nesta sexta-feira (18). “Estamos falando de públicos que, de alguma forma, convergem”, pontuou Ana Paula. “Certamente, muitas dessas pessoas aqui estão inseridas na política pública de assistência social. Nossa ideia é ampliar isso cada vez mais”. O projeto, lembrou ela, se encontra em fase embrionária. A visita foi acompanhada pelo diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, que apresentou o espaço e ressaltou a importância do serviço executado nas duas unidades para o DF. “São dois belos trabalhos”, afirmou. “Um deles tem o objetivo de urbanizar as cidades. O outro tem um cunho social”. O DF tem mais de cinco milhões de árvores cadastradas e 547 canteiros. De outubro a abril, serão plantadas 120 mil mudas de árvores em toda essa região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da Sedes

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Viveiros da Novacap dão noções de educação ambiental às crianças

Estudantes da Creche Instituto Nair Valadares visitam os viveiros da Novacap. Foto: Divulgação/Novacap O Viveiro I da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) foi, na manhã dessa quinta-feira (13), cenário de aprendizado para 43 crianças, com idades de 4 e 5 anos, da Creche Instituto Nair Valadares. A variedade de flores e plantas atraiu a atenção e despertou a curiosidade nos pequenos alunos que, durante a visita, foram guiados pelo encarregado de parques e jardins, Adevaldo Gilvêncio. O espaço encantou as crianças, que puderam conhecer a estrutura do Viveiro, aprender sobre as diferentes formas, texturas e tamanhos de sementes e, também, sobre o processo de plantação e cuidado que cada espécie necessita. Sarah, 4 anos, deixou claro desde o inicio do passeio que estava ansiosa e que tudo ali era maravilhoso e colorido. Os pequenos colocaram as mãos na massa e ajudaram os trabalhadores a plantar mudas de zennia em potinhos. As mudas foram levadas para a estufa, onde ficarão até o momento de serem replantadas nos canteiros da cidade. Os viveiros são uma oportunidade de agregar questões de educação ambiental e não é a primeira vez que o instituto faz uma visita ao local. “Como temos um projeto de cuidado com o meio ambiente, adoramos trazer as crianças aqui. Desse jeito, elas aprendem fora da sala de aula, tendo contato direto com a natureza”, explicou Djane Lopes, coordenadora da creche. Serviço: Quem pode solicitar visita aos viveiros? Qualquer pessoa ou instituição. Como? Por meio de ofício ao Departamento de Parques e Jardins da Novacap (SEI, Ouvidoria ou Protocolo da Companhia) Informações no ofício: o interessado deverá sugerir três datas e horários e será atendido de forma que não prejudique a produção dos trabalhadores e diante da disponibilidade de horários vagos. *Com informações da Novacap

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