Creche Jardim II no Paranoá transforma rotina de famílias e estimula o desenvolvimento das crianças na área rural
“O Henrique tinha 1 ano e pouquinho quando começou aqui. Hoje, ele já sabe as cores, sabe contar, reconhece letras e até tenta escrever o nome. Se estivesse só em casa, não teria aprendido tanto”, lembra Juliana Silva, mãe da criança de 4 anos e uma das representantes das primeiras famílias atendidas pela Creche Jardim II, inaugurada em 2023. Depois de matricular o filho na unidade, Juliana Silva conquistou a independência financeira. Agora é educadora social do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim II. “Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Era difícil, porque o pai dele saía para trabalhar, e eu ficava sobrecarregada. Depois da creche, eu consegui até um serviço. Ele fica aqui e eu lá na escola trabalhando. Ele fica pertinho, e eu trabalho tranquila”, conta Juliana. A Creche Jardim II, localizada no Núcleo Rural Jardim, foi inaugurada em 2023 e atende 15 crianças de 1 a 4 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Aprendizado integral Outra pessoa que também viu a rotina mudar foi Franciele Andrade de Oliveira. Ela é mãe de Heitor, de 3 anos, que frequenta a creche desde o ano passado. “Morando na zona rural, era complicado resolver as coisas. Ou eu pagava alguém para ficar com ele ou levava pra cidade e ficava rodando o dia inteiro. Agora, com a creche, eu posso trabalhar e ele aprende muito”, diz. Assim como Juliana Silva, Franciele trabalha como educadora social do CEF Jardim II. “Tendo uma creche, a gente consegue até mesmo trabalhar. E, por coincidência, eu consegui trabalhar no mesmo ambiente em que ele estuda. Eu tenho um sobrinho que é da mesma idade que ele, que não frequenta creche. Dá pra ver a diferença. Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo”, destaca a mãe. Juliana Silva, educadora social e mãe do Henrique: "Antes eu ficava em casa cuidando dele o tempo todo. Depois da creche, eu consegui até um serviço" Para a diretora do CEF Jardim II, Simone Teixeira — unidade que administra a creche, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá —, o espaço representa um avanço importante para as famílias da região. “Essa creche era um sonho antigo da comunidade. Nós estamos em uma área rural, com muitas famílias carentes. Algumas mães não conseguiam trabalhar porque não tinham onde deixar os filhos. Hoje, elas conseguem emprego, renda e tranquilidade. A creche mudou a vida dessas famílias”, afirma. Simone Teixeira explica que a creche tem três salas de aula, dois parques — um de madeira e outro com brinquedos e caixa de areia — e um pequeno playground na entrada. Atualmente, 15 crianças, de 1 a 4 anos, são atendidas em tempo integral. “Elas chegam às 7h30. Aqui tem café da manhã, lanche, almoço, jantar. Além do horário do sono, banho, atividades pedagógicas, brincadeiras. A creche não é um lugar só para deixar as crianças. É um ambiente de aprendizagem, eles têm rotina e tudo isso faz parte do desenvolvimento”, ressalta a diretora. Franciele Andrade de Oliveira, educadora social e mãe do Heitor: "Tem gente que acha que creche é só largar o filho, mas lá tem pedagogia, tem estudo" Infância segura O Governo do Distrito Federal (GDF) se aproxima da marca de 30 creches construídas desde 2019, em um esforço para zerar a fila de espera por vagas na educação infantil. Nesse período, a lista de espera caiu de 24 mil para cerca de 1,5 mil crianças, todas com previsão de atendimento até o próximo ano.
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Estradas rurais de Ceilândia recebem manutenção preventiva para enfrentar período chuvoso
A Administração Regional de Ceilândia tem intensificado os trabalhos de manutenção nas estradas rurais, de forma preventiva, para reduzir transtornos com a chegada do período chuvoso. As ações priorizam os acessos às escolas e às rotas mais utilizadas pelos produtores, garantindo melhores condições de tráfego e mais segurança para toda a comunidade. O cronograma semanal de serviços inclui patrolamento, aplicação de fresado, alargamento de vias, implantação de lombadas, construção de canaletas para o desvio das águas pluviais e recuperação de pontos críticos. A estratégia busca minimizar erosões, atoleiros e interrupções comuns nesta época do ano. As ações priorizam os acessos às escolas e às rotas mais utilizadas pelos produtores rurais | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia [LEIA_TAMBEM]Além da melhoria da trafegabilidade, o trabalho tem impacto direto na rotina escolar, já que facilita o transporte de alunos, professores e motoristas de ônibus. Para os produtores rurais, a manutenção representa mais agilidade no escoamento da produção agrícola e mais segurança no deslocamento, além de garantir a circulação de ambulâncias e viaturas. De acordo com o administrador de Ceilândia, Dilson Resende, a prevenção é essencial para assegurar a rotina da zona rural. “Estamos trabalhando de forma antecipada para que as estradas rurais resistam às chuvas. O foco é garantir que os alunos consigam chegar às escolas, que os produtores tenham como escoar a produção e que todos circulem com segurança”, ressaltou o administrador. Moradores já sentem os efeitos da ação. A produtora rural Maria de Fátima dos Reis, que vive há mais de 20 anos na região, destaca a importância da iniciativa. “Antes, quando chovia era muita lama e no tempo seco muita poeira. Era muito difícil levar meus filhos para a escola e até escoar a produção. Hoje vemos a estrada melhorada, a manutenção constante facilitou o transporte escolar e de veículos com mais tranquilidade e a gente se sente mais segura para trabalhar”, elogiou a produtora rural. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Obras de mobilidade em andamento vão beneficiar 400 mil motoristas em todo o DF
Mesmo durante o período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém em andamento importantes obras viárias que serão inauguradas nos próximos meses, a exemplo do Viaduto do Jardim Botânico, liberado no dia 8 deste mês. Sob a coordenação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), as intervenções, que somam um investimento de mais de R$ 190 milhões, vão melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nas regiões leste, norte, central e na zona rural, entre outras, atendendo mais de 400 mil motoristas. Complexo Vário do Jardim Botânico já apresenta benefícios para quem circula pela região | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Uma das obras de destaque é o Complexo Viário do Jardim Botânico, que, localizado no balão da antiga Escola de Administração Fazendária (Esaf), conta com três faixas em cada sentido. Quem estiver indo ou voltando da Ponte JK passará por baixo do viaduto, enquanto aqueles que desejarem ir para o Lago Sul utilizarão a parte de cima. O objetivo é desafogar o trânsito na via, por onde circulam, diariamente, cerca de 50 mil veículos vindos do Jardim Botânico, São Sebastião, Tororó, Paranoá, Jardins Mangueiral, Jardim ABC e de regiões vizinhas. Fernanda Peixoto comemora: “A gente estava aguardando ansiosamente a liberação desse viaduto, e estou bem esperançosa de que a obra irá conseguir nos dar a normalidade que tínhamos antigamente” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A professora de pilates Fernanda Peixoto, 43, é uma das beneficiadas com a inauguração do viaduto. “Eu moro aqui no Jardim Botânico há dez anos”, conta. “No início era tudo tranquilo, mas com esse crescimento da cidade e surgimento de muitas moradias, de bairros novos, o trânsito ficou caótico. A gente quase não conseguia se locomover aqui. Eu, por exemplo, levava uma hora para fazer um trajeto curto. A gente estava aguardando ansiosamente a liberação desse viaduto, e estou bem esperançosa de que a obra irá conseguir nos dar a normalidade que tínhamos antigamente”. Ampliação da BR-020 BR-020 também está na mira de novas obras que vão ampliar as pistas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O viaduto não é a única novidade para os moradores do Jardim Botânico, Jardins Mangueiral e São Sebastião, conforme explica o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante. “Estamos concluindo este viaduto e já iniciando a licitação para um novo, que facilitará o acesso a São Sebastião, pela DF-463, em frente ao Jardins Mangueiral”, anuncia. Outro projeto bastante aguardado e parcialmente em uso pelos motoristas é a ampliação da BR-020. Nessa importante rodovia do DF, cujo investimento na obra ultrapassa R$ 24 milhões e gera cerca de 100 empregos, está sendo construída uma terceira faixa nos dois sentidos entre Sobradinho e Planaltina, além de novas ciclovias. Na DF-010, o empenho previsto de R$ 37,4 milhões possibilita a execução de obras de recuperação asfáltica e implantação de novas faixas para aliviar o tráfego entre a Cidade do Automóvel e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Norte, beneficiando 35 mil motoristas que circulam na região. Outra obra para melhorar a mobilidade e reduzir os congestionamentos é a conclusão do viaduto do Riacho Fundo, às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), que contará com pistas com 200 metros de comprimento cada uma, para melhorar a circulação de 100 mil motoristas na região. Com um investimento de R$ 22,3 milhões, a obra gerou 300 empregos diretos e indiretos. Já a aplicação de R$ 29,6 milhões para a construção ainda inicial do viaduto do Noroeste, que conecta o bairro à Epia pela via W9, vai contribuir para o fluxo de 100 mil motoristas e gerar cerca de 300 empregos. A área rural também é atendida por este GDF. Com um investimento de mais de R$ 43 milhões, as vias DF-131 e DF-220 estão sendo pavimentadas, o que deverá fortalecer a conexão de Planaltina e Brazlândia com outras regiões do país, assim como o escoamento da produção agrícola. As obras atendem cerca de 50 mil motoristas. Planejamento contra as chuvas O DER-DF diz ter se planejado para minimizar o impacto das chuvas em suas obras. “Temos focado reparos pontuais ao longo do ano, o que reduziu o surgimento de buracos e a deterioração do asfalto durante as chuvas, beneficiando a população com menos problemas de trepidação e buracos nas vias”, explica Cristiano Cavalcante. Para o próximo ano, novos projetos devem ser licitados, como o viaduto que ligará a BR-020 à DF-128, em Planaltina. Esse complexo reforça o trabalho de mobilidade na região norte, assim como a terceira faixa da BR-020, o Viaduto de Sobradinho e o Complexo Viário Governador Roriz.
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Ponte sobre o Córrego do Pulador, em Brazlândia, vai beneficiar 3 mil moradores da região rural
As obras de construção da ponte mista para veículos e pedestres sobre o Córrego do Pulador, em Brazlândia, já estão na etapa final. Com investimento de R$ 227 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), a nova estrutura vai beneficiar cerca de 3 mil pessoas da comunidade da zona rural de Brazlândia. Cerca de 20 pessoas trabalharam na primeira etapa da obra, composta pelo tabuleiro (elemento estrutural da superestrutura). Na etapa seguinte, que foi a da construção do acesso, mais 25 pessoas executaram o serviço. Atualmente na etapa final, o acesso já está praticamente finalizado. Após as equipes terminarem de instalar a massa asfáltica, será iniciada a pintura da ponte. Após as equipes terminarem de instalar a massa asfáltica será iniciada a pintura da ponte | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Antes de a região ganhar a nova estrutura em concreto, havia uma ponte de madeira construída por moradores há mais de 20 anos. Quem conta as dificuldades de acessibilidade no local é o produtor rural José Ricardo Paulino dos Santos, 51 anos, que mora em uma chácara em frente à ponte. “A gente já presenciou um incêndio, e as viaturas do bombeiro que vinham com água não tinham acesso, precisavam voltar e procurar outra maneira de atravessar”, recorda o morador. Ele ressalta que a ponte vai ajudar principalmente a filha, que é pessoa com deficiência (PcD) e já precisou do auxílio de uma ambulância. José Ricardo Paulino dos Santos ressalta que a obra na ponte do Córrego do Pulador trará mais conforto e segurança à população de Brazlândia José afirma que a nova estrutura construída esse semestre facilita em todos os aspectos, especialmente na demanda de transporte escolar, caminhões do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e também carros de segurança pública, como polícia e bombeiros. “O percurso, que eles levariam mais de 15 minutos para fazer, agora é feito em três minutos. Tempo é tudo nessas horas. Tudo melhorou… até na hora de transportar minha produção de hortifruti ou de achar essa área pelo GPS. A comunidade só tem a agradecer ao governo”, declara o produtor rural. “A nova construção vai durar muitos anos. Gerações vão passar por aquela ponte. É acesso não somente para um tráfego simples, estamos falando de qualidade de vida” Luciana Lima Cardoso, administradora regional de Brazlândia A administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima Cardoso Ferreira, frisa que, além de a ponte encurtar o caminho em aproximadamente 12 km, é um acesso que existe há muitos anos – sendo até uma questão afetiva para os moradores. “A ponte de madeira já tinha passado por alguns reparos, mas precisou ser interditada, chegou a um nível que não dava mais para ser utilizada. A nova construção vai durar muitos anos. Gerações vão passar por aquela ponte. É acesso não somente para um tráfego simples; estamos falando de qualidade de vida”, reforça. Investimento em Brazlândia Além da ponte do Córrego do Pulador, outras construções e renovações seguem em andamento em Brazlândia, como reparos na DF-220 e na DF-180 e a reconstrução do Hospital Regional de Brazlândia – que, apesar de passar por reforma, continua com o atendimento ao público. Além disso, a BR-080 será duplicada, e a limpeza do lado direito da pista e recapeamento ao longo da via já foram iniciados. “Brazlândia tem 91 anos, é uma cidade que sempre precisa de ser renovada. Por muitos anos a gente lutou por essas obras, especialmente o asfaltamento das linhas rurais”, acentua a administradora. A gestora explica que pelo asfalto da DF-220 passam produtores o tempo inteiro, e a produção de morango, que é uma das maiores do Distrito Federal, chegou a ter perdas de 30% no trajeto pelo fato de o morango ser uma fruta muito sensível. “Essas renovações significam não somente uma qualidade de vida para o morador, mas também dinheiro no bolso, porque agora ele não vai mais ter essa perda. A comunidade está muito satisfeita”, acrescenta. Segundo o último Censo, atualmente a comunidade de Brazlândia conta com cerca de 77 mil habitantes, 54 mil vivendo na área urbana e aproximadamente 23 mil na área rural. A região abastece 60% da água do Distrito Federal e possui a segunda maior área rural da capital, além de ser uma das que possuem a maior quantidade de produtores de hortifruti do Quadradinho.
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Produtores rurais de São Sebastião recebem fossas ecológicas
O Programa de Saneamento Rural da Emater-DF vai beneficiar 21 famílias de produtores rurais do Assentamento 1º de Julho, em São Sebastião, com a instalação de sistemas autônomos individuais de esgotamento doméstico. A previsão é de que as obras, iniciadas na terça-feira (20), sejam finalizadas até meados de janeiro, impactando cerca de 100 agricultores e moradores da área rural. As obras em São Sebastião serão finalizadas até meados de janeiro, impactando cerca de 100 agricultores e moradores da área rural | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O extrato para contratação da empresa executora das obras foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no início desta semana, no valor de R$ 197.515,50, recurso que veio de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. O programa já instalou, desde 2020 até hoje, 306 sistemas autônomos individuais de esgotamento doméstico em propriedades de várias regiões do Distrito Federal. Esse montante beneficiou diretamente cerca de 1,5 mil agricultores e moradores do campo, fora o atendimento indireto da população, que são os consumidores dos alimentos produzidos pelos produtores. [Olho texto=”“Tudo que fazemos no campo também beneficia a cidade. O projeto das fossas sépticas dá condições dignas aos moradores do campo, garantindo sustentabilidade e alimentos saudáveis”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, foram investidos cerca de R$ 3 milhões, recursos provenientes de emendas dos deputados distritais Leandro Grass, Reginaldo Sardinha e Jorge Vianna. Em janeiro, os números subirão para 327 fossas ecológicas instaladas no DF, com investimento de R$ 3,2 milhões. O programa surgiu da necessidade de melhoria da qualidade sanitária dos alimentos produzidos, bem como para a proteção ambiental e para a promoção da saúde coletiva no campo. Os critérios de acesso ao Programa de Saneamento Rural da Emater-DF priorizam os produtores de folhagens e os agricultores de baixa renda, fornecedores do Programa Alimenta Brasil (PAB), além dos agricultores que estão em processo de certificação no Programa de Boas Práticas Agropecuárias. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destaca que o alcance dos benefícios que a instalação dos sistemas individuais de esgotamento doméstico não se limita à propriedade rural. “Tudo que fazemos no campo também beneficia a cidade. O projeto das fossas sépticas dá condições dignas aos moradores do campo, garantindo sustentabilidade e alimentos saudáveis”, afirmou. As fossas ecológicas fazem um tipo de tratamento dos dejetos da cozinha e do banheiro, com eficácia de até 95% em alguns modelos Saúde e segurança alimentar Eliana Fontenele mora do Assentamento 1º de Julho, localizado em São Sebastião, desde 2011, com o esposo e duas filhas. Beneficiada com a instalação de um sistema de esgotamento doméstico, a propriedade só tinha uma fossa negra aberta, que exalava mau cheiro e juntava moscas. “Vai ser muito proveitoso, além de diminuir o odor e acabar com os insetos, pois essa fossa é fechada, a gente vai poder usar o resíduo tratado para adubar a plantação. Além disso, vai evitar que o solo contamine a plantação”. Eliana produz frutíferas, além de mandioca, feijão, abóbora, e cultiva uma horta doméstica para consumo familiar. Cristina Costa dos Santos Alves também foi beneficiada com uma fossa ecológica. A família, composta pelo casal e três filhos, cria galinhas e cultiva frutíferas, batata, mandioca. Cristina conta que antes a água da pia e do chuveiro ia para o solo e a água negra (urina e fezes) era despejada numa fossa aberta na propriedade. “Com esse novo sistema a gente acredita que vai trazer mais higiene e segurança para a gente e para o nosso cultivo. Além disso, vai diminuir as muriçocas que são atraídas pela fossa aberta”, prevê Cristina Costa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 21 famílias beneficiadas com o sistema de esgotamento sanitário individual receberão uma capacitação dos extensionistas da Emater-DF sobre o uso adequado e cuidados com o sistema de esgotamento doméstico. As fossas ecológicas fazem um tipo de tratamento dos dejetos da cozinha e do banheiro. Nelas, a água suja passa por mais de um processo de filtragem e chega ao final com mais de 80% do resíduo tratado, em alguns modelos, a eficácia do tratamento chega a 95%. *Com informações da Emater-DF
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Ações preventivas para evitar estragos das chuvas em São Sebastião
O mês de dezembro no Distrito Federal já é o mais chuvoso dos últimos sete anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Por isso, as ações do GDF Presente têm sido focadas em trabalhos preventivos e de restauro relacionados aos estragos causados pelos temporais. A ação recuperou estradas de terra e contou com a participação da administração regional | Foto: GDF Presente Em São Sebastião, algumas áreas receberam os trabalhos com esse objetivo, como o bairro Vila Nova e as regiões rurais do Morro da Cruz e do Capão Comprido. Nas zonas rurais, as vias não pavimentadas tiveram serviços de manutenção que ocorreram na Quadra 19, Rua 11, do Morro da Cruz, e no sentido Assentamento Tiradentes, no Capão Comprido. “Por se tratar de áreas rurais e estradas não pavimentadas, as vias sofrem bastante danos devido às fortes chuvas que estão ocorrendo”, explica o coordenador que está responsável pelo Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso. A ação consiste na recuperação das estradas de terra e contou com a participação da administração regional. “Neste período chuvoso, nossas estradas rurais ficam intransitáveis e com a ajuda frequente das máquinas do Polo Leste o nosso serviço melhora e podemos ter mais frentes de trabalho”, destaca o administrador de São Sebastião, Alan Valim. Na Rua do Ceará, sentido Praça do Reggae, bairro Vila Nova, foram utilizadas 2.500 toneladas de massa asfáltica na Operação Tapa-Buraco | Foto: GDF Presente Outros serviços Na estrada do Capão Comprido, o programa ainda instalou manilhas de concreto na subida da Chácara do Penha, para garantir a drenagem de águas pluviais. No bairro Vila Nova, foram utilizadas 2.500 toneladas de massa asfáltica na Operação Tapa-Buraco realizada na Rua do Ceará, no sentido Praça do Reggae. Já na Rua 29, os serviços foram de recolhimento de entulhos. Ao todo, 10 toneladas, carregadas em dois caminhões. Nos lotes da Área de Desenvolvimento Econômico de São Sebastião que integram o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF), os trabalhos foram para desobstrução das bocas de lobo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A importância desse trabalho é a manutenção contínua devido o período chuvoso. Estamos focando bem nesse recolhimento de inservíveis para evitar os focos de dengue e nessas limpezas de boca de lobo para desobstruir as redes de drenagem para evitar alagamentos”, complementa Cardoso. Todos os trabalhos em São Sebastião contaram com a participação de 15 colaboradores, além da utilização de seis caminhões e sete maquinários, sendo duas niveladoras (patrol), uma retroescavadeira, um bobcat (equipamento agrícola), duas pás carregadeiras e um rolo compacto. Confira outras ações do GDF Presente:
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Pesquisa inédita vai coletar dados de 6 mil domicílios rurais
A Codeplan está contratando, por meio de pregão eletrônico, empresa especializada em coleta de dados para pesquisas socioeconômicas. O pregão, publicado nesta terça (16) no DODF, permitirá, pela primeira vez, a realização da pesquisa domiciliar nas áreas rurais do Distrito Federal, com equipe especializada na aplicação de questionários para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). [Numeralha titulo_grande=”69% ” texto=”é a estimativa da área considerada rural no Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Jean Lima, presidente da Codeplan, a pesquisa oferecerá o diagnóstico da população que vive no campo no DF, permitindo a identificação de demandas em diversas áreas e contribuindo para a efetivação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável e a inclusão social. “É lamentável não ter tido esse levantamento anteriormente. Agora será possível conhecer e melhorar a vida da população nas áreas rurais”, disse. “Esse tipo de pesquisa contribui com o planejamento e para a implantação de políticas públicas de uma forma mais assertiva para o campo. Essa pesquisa vai auxiliar muito na tomada de decisões, no trabalho da Emater no campo e resultar no desenvolvimento rural da capital”, afirmou a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade. Renata Florentino, diretora de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, informou que a pesquisa deve estar em atividade a partir de fevereiro de 2022 e destacou: “Idealizamos a Pdad Rural para dar visibilidade às condições socioeconômicas da população que vive nas áreas rurais do DF. Para fazer isso, vamos organizar o território rural do DF de acordo com as sete Unidades de Planejamento Territorial, pesquisando 6 mil domicílios ao total”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A contratação de uma empresa terceirizada é necessária porque o quadro de funcionários da Codeplan é insuficiente para coletar todos os dados. A metodologia que será aplicada é desenvolvida pela companhia, que receberá e tratará os dados para realizar o estudo. Segundo o macrozoneamento do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), aproximadamente 69% da área do Distrito Federal é considerada rural, o que mostra a importância de se pesquisar as condições de vida nessa parte do território do DF”. O edital e seus anexos estão disponíveis nos sites: www.gov.br/compras e www.codeplan.df.gov.br * Com informações da Codeplan
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Mutirão vacina moradores da área rural Café sem Troco
A Secretaria de Saúde realizou, nesta quinta-feira (29), um mutirão de vacinação contra a covid-19 na área rural do Paranoá conhecida como Café Sem Troco. A ação ocorreu ao longo de todo o dia, das 9h às 17h. Foram disponibilizadas 700 doses, sendo 500 da AstraZeneca e 200 da CoronaVac (para aplicação em gestantes e pessoas com comorbidades). O mutirão foi feito na Escola Classe Café sem Troco. O objetivo principal da vacinação na área rural é facilitar o acesso dessa população aos imunizantes. Os moradores foram informados do mutirão por carros de som e redes sociais, entre outros meios | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF “Muita gente da zona rural ainda não tinha se vacinado, mesmo com a vacina disponível para sua idade. Essa é uma área de grande vulnerabilidade social, são muitas pessoas desempregadas, que participam de programas sociais e não têm condições financeiras de ir até a área urbana se vacinar”, explica Isabella Peixoto, gerente de serviços da Atenção Primária 2, responsável pelas UBSs 2, 4, 5, 6, 7 e 8 do Paranoá. De acordo com ela, o objetivo principal da vacinação contra a covid-19 na área rural é facilitar o acesso dessa população vulnerável e, dependendo da demanda, a intenção é fazer novas ações assim que chegarem mais doses no Distrito Federal. “São pessoas que moram longe de tudo. Daqui do Café sem Troco até o Paranoá ou São Sebastião são cerca de 80km. Então, trazer a vacina até esses moradores é de extrema importância para proteger essa população contra o coronavírus”, afirma. Rocxnayde Rodrigues, 36 anos, chegou às 4h20 na escola para aguardar o início da vacinação: “Preferi vir logo. Perdi conhecidos para a covid-19 e estava ansiosa para me vacinar. Agora, fico um pouco mais tranquila” A população foi informada do mutirão por meio de carros de som, alertas em grupos comunitários, pelos servidores e redes sociais, com apoio da associação comunitária dos moradores. A fila começou a se formar por volta das quatro da manhã. Foi o caso de Rocxnayde Rodrigues, 36 anos, moradora do Cariru, localidade nos arredores do Café sem Troco. Ela chegou às 4h20 na escola para aguardar o início da vacinação. “Fiquei com medo de não conseguir uma das doses e preferi vir logo, esperar aqui mesmo. Perdi conhecidos para a covid-19 e, por isso, estava tão ansiosa para me vacinar. Agora, fico um pouco mais tranquila”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Eilane Neves, 38 anos, moradora da localidade Quebrada dos Neres, o frio não a impediu de chegar cedo ao local para se vacinar. “Cheguei às 4h40, mas esse já um horário habitual da gente acordar aqui. Estou muito feliz com a vacina, pois somente com ela existe a possibilidade de vivermos um novo normal”, avalia. O autônomo Edis Soares, 36 anos, disse que estava muito empolgado com a vacina, pois trabalha diretamente com o público e fica com medo de contrair o vírus e acabar contaminando os filhos e familiares. “A vacina traz alívio, mas não podemos deixar de continuar com os cuidados diários, pois conheço pessoas que morreram após terem tomado as duas doses. A vacina está aqui, mas a população precisa continuar usando máscara e se prevenindo”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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