Mais de 30 toneladas de doações são enviadas a agricultores atingidos pelas enchentes no RS
A campanha Agro Solidário, realizada pela Emater-DF em articulação com a Brasília Pelo Sul e em parceria com a Cooperativa dos Agricultores da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), enviou dois caminhões com donativos para os produtores rurais do Rio Grande do Sul. Mais de 30 toneladas foram arrecadadas nos escritórios da empresa, durante a AgroBrasília — na terceira semana de maio — e também em outros pontos na área rural do DF, durante a mobilização. Os gaúchos foram atingidos por fortes chuvas no começo de maio, numa das maiores tragédias ambientais do país. “Sabemos da importância econômica e social da agricultura do Rio Grande do Sul e não podemos deixar de estender a mão, não só aos produtores, como também aos nossos colegas extensionistas, já que vários profissionais da coirmã Emater-RS também foram afetados pelas enchentes”, diz o presidente da Emater-DF, Cleison Duval | Fotos: Divulgação/Emater-DF De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a campanha reflete o olhar solidário dos produtores, dos extensionistas e do GDF diante da extrema dificuldade para os produtores afetados. “Sabemos da importância econômica e social da agricultura do Rio Grande do Sul e não podemos deixar de estender a mão, não só aos produtores, como também aos nossos colegas extensionistas, já que vários profissionais da coirmã Emater-RS também foram afetados pelas enchentes”, observa e agradece o empenho de todos os envolvidos na arrecadação. “O volume das doações e o envolvimento dos parceiros superou as expectativas. Muitos colegas da Emater-DF se mobilizaram não apenas em nível institucional, mas também com familiares, amigos, grupos de igreja. Em conjunto com outras campanhas, percebemos a força do agro em auxílio às famílias necessitadas” Roberto Bemfica, um dos coordenadores da campanha Agro Solidário O veterinário Roberto Bemfica, um dos coordenadores da Agro Solidário, ressalta a importância que a ação articulada com a campanha coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, tem para a logística do transporte das doações. “O governo local disponibilizou uma carreta com capacidade para 45 toneladas de doações”, esclarece Bemfica. Os caminhões foram enviados semana passada. Os organizadores da campanha providenciaram a documentação exigida pelas autoridades estaduais para que o material seja classificado como donativo. “Tomamos as medidas necessárias para que as doações cheguem mais rapidamente e sem impedimentos aos agricultores do Rio Grande do Sul”, afirma Bemfica. Do total arrecadado, oito toneladas foram de ração animal, duas de material de limpeza e higiene pessoal, uma tonelada de água e outra de alimentos e o restante de agasalhos, roupas de cama e banho, calçados e vestimentas para crianças e adultos. Do total arrecadado, oito toneladas foram de ração animal, duas de material de limpeza e higiene pessoal, uma tonelada de água e outra de alimentos e o restante de agasalhos, roupas de cama e banho, calçados e vestimentas para crianças e adultos Bemfica enumera alguns parceiros fundamentais. “A empresa Agrocen fez uma promoção de ração a preço de custo e todo o alimento animal foi enviado à campanha; o produtor Eugênio Cenci contribuiu com cinco toneladas de ração; Ronaldo Triacca auxiliou com doações e na logística da campanha; a empresa KiCaldo assumiu o transporte até a cidade de Encantado, no Vale do Taquari, uma das áreas mais atingidas pelas enchentes”, esclarece o extensionista da Emater, que atualmente está atuando no Parque Granja do Torto (PGT). De lá, os donativos serão entregues aos produtores atendidos pela Cooperativa Dália, uma das maiores produtoras de carne suína da região. Para o veterinário, o saldo da campanha foi bastante positivo. “O volume das doações e o envolvimento dos parceiros superaram as expectativas. Muitos colegas da Emater-DF se mobilizaram não apenas em nível institucional, mas também com familiares, amigos, grupos de igreja. Em conjunto com outras campanhas, percebemos a força do agro em auxílio às famílias necessitadas”, comemora Bemfica. Segundo levantamento da Emater-RS, mais de 206 mil propriedades rurais gaúchas foram afetadas pelas enchentes. Além disso, 19 mil famílias tiveram perdas relativas à estrutura de produção, como casas, armazéns, silos, estufas, currais e aviários. Aproximadamente 17 mil cabeças de gado pereceram, além de 14 mil suínos, 1,2 milhão de aves comerciais, 16 mil colmeias de abelhas e 937 mil toneladas de peixes. *Com informações da Emater-DF
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Área rural do DF será monitorada por câmeras e centrais remotas
[Olho texto=”Durante a primeira gestão do governador Ibaneis Rocha, o número de câmeras de videomonitoramento saltou de 584 para mais de mil, espalhadas por todo o DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A área rural do Distrito Federal será monitorada por meio de centrais remotas e câmeras. A medida, que é um dos compromissos do plano de governo de Ibaneis Rocha, está sendo tocada pela comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Durante a primeira gestão do emedebista, o número de câmeras de videomonitoramento saltou de 584 para mais de mil, espalhadas por todo o DF. O foco agora é chegar nas cidades ainda não atendidas, ampliar nas regiões administrativas onde o serviço já existe e também levá-lo a áreas rurais consideradas importantes polos econômicos para o DF. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, diz: “Nós temos a continuidade de diversas ações de prestação de serviço à comunidade, entre elas a Cidade da Segurança Pública e a Área de Segurança Prioritária” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O plano de videomonitoramento vai estar integrado com o trabalho do Batalhão Rural da Polícia Militar, que já tem um programa fantástico chamado Guardião Rural. Aliado a isso, nós vamos inserir o programa de videomonitoramento rural, que prevê não só a instalação de câmeras, mas também a de centrais remotas de monitoramento”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. A secretaria dispõe dos recursos para instalação das câmeras, que também já foram adquiridas. No momento, a pasta trabalha no contrato de instalação dos equipamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Continuidade O trabalho de planejamento no CICB também serve para as pastas definirem o que será mantido em um segundo mandato. No caso da segurança, diversos programas que atendem a comunidade vão ser perpetuados. “Nós temos a continuidade de diversas ações de prestação de serviço à comunidade, entre elas a Cidade da Segurança Pública e a Área de Segurança Prioritária. O programa Mulher Mais Segura também deve ser ampliado”, acrescenta Júlio Danilo.
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