Divulgado estudo inédito com Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana das regiões do DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quarta-feira (23), o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana, também chamado de ISU/DF. A metodologia da pesquisa é inédita e pode ser aplicada em outros municípios do Brasil. O estudo permite que, por meio de nove indicadores, a sustentabilidade das 35 regiões administrativas (RAs) da capital federal seja medida e avaliada. Os indicadores considerados são: áreas verdes, área verde em recarga de aquífero, evapotranspiração, consumo de água por habitante, potencial de infiltração, proporção de área com resistência à erosão, temperatura, casos de dengue e pegada de carbono. Estudo inédito sobre o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana contribui para a criação de políticas públicas e a melhoria das questões ambientais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O índice também utiliza dados de satélite e informações oficiais do governo. Todos os resultados são convertidos em uma escala de zero a um, para facilitar a comparação: quanto mais próximo de 1, melhor é a sustentabilidade ambiental da região em relação ao que o indicador mede. Por ser um índice atualizado a cada quatro anos, o ponto de partida precisava ser uma data de início da gestão do governo. Os dados apresentados pelo IPEDF são referentes a 2022. A ideia é acompanhar a evolução até 2026, observando como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RAs ao longo do tempo. O levantamento apontou as regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana: Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Guará, classificadas com excelente desempenho. Em seguida, aparece o Park Way, com uma boa avaliação. O Guará é uma das regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do Park Way, 17 regiões do DF são consideradas boas, o que corresponde a mais da metade do território. Já 13 são classificadas como regulares, e nenhuma apresenta índices baixos. Na última posição, está a Estrutural, com desempenho regular. No geral, o DF apresenta resultados positivos. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, afirma que a iniciativa do estudo contribui para a criação de políticas públicas e para a melhoria das questões ambientais na capital. “Um dos grandes temas da nossa década está relacionado às emergências climáticas. Um tema que parecia distante no passado hoje é uma realidade, com eventos extremos da natureza interferindo cada vez mais na vida das pessoas. Nesse sentido, um dos grandes blocos de trabalho do Instituto está voltado aos estudos ambientais. Esta é uma das muitas iniciativas que desenvolvemos no IPEDF e que permite ao gestor público embasar suas políticas e ações para melhorar a questão ambiental em nossa cidade e em nosso território”, destacou. Já o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira, ressalta que os resultados do ISU/DF refletem um trabalho coletivo da população e do governo. “É preciso manter o monitoramento contínuo dos indicadores para avaliar a eficácia das ações e garantir um futuro mais verde para o DF. A população deve ser a grande parceira do governo, compreendendo que seus hábitos cotidianos têm impacto direto no meio ambiente. Pequenas atitudes, como a redução do consumo de água e energia, fazem a diferença. Precisamos abraçar a cidadania ambiental, entendendo que a sustentabilidade começa em cada um de nós. O futuro do Distrito Federal está em nossas mãos. Juntos, podemos construir uma cidade mais sustentável, resiliente e agradável para todos”, afirmou. Acesse aqui o sumário executivo do estudo e, neste link, o relatório. *Com informações do IPEDF
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Resíduos vegetais viram composto para produção de mudas e manutenção de áreas verdes
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza durante todo o ano o recolhimento e reaproveitamento de resíduos vegetais em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. O serviço feito pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) oferece uma destinação sustentável para o material gerado por quedas de galhos e folhas ou por podas realizadas sem a identificação do responsável. Em 2024, foram recolhidas quase 11 mil toneladas de resíduos, com um investimento aproximado de R$ 7 milhões. O material recolhido é transportado para o viveiro da companhia, sendo posteriormente triturado e transformado em composto orgânico. Esse composto é utilizado na produção de mudas de árvores, arbustos e flores, que são aplicadas em projetos de arborização e na implementação e manutenção de canteiros urbanos. A Novacap recolhe apenas os resíduos vegetais; os de outra natureza são de responsabilidade dos órgãos de limpeza urbana | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, esse serviço de recolhimento e trituração de resíduos vegetais vai além do reaproveitamento do material na manutenção das áreas verdes da cidade. “Ele também mantém essas áreas limpas, evitando o acúmulo e a mistura de resíduos em locais inadequados, o que pode causar a proliferação de vetores de doenças, como ratos, insetos e, principalmente, o Aedes aegypti”, afirma. O DPJ recolhe exclusivamente resíduos vegetais, enquanto resíduos de outras naturezas são de responsabilidade dos órgãos de limpeza urbana. O trabalho envolve 14 equipes em campo, garantindo que todas as regiões do DF sejam atendidas de forma eficiente ao longo do ano. A companhia reforça que a população não deve fazer podas nem contratar empresas para esse serviço em áreas públicas, pois apenas os resíduos gerados pela própria companhia têm recolhimento garantido. O descarte irregular de resíduos é crime, conforme a lei federal n° 9.605/1998. No DF, a multa inicial para os infratores é de R$ 2.799,65. Para informar à Novacap sobre necessidades de podas e demais serviços arbóreos, basta acionar o GDF pelo Portal Cidadão. *Com informações da Novacap
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Taguacenter terá mais acessibilidade, áreas verdes e nova praça central
A região do Taguacenter, no encontro das avenidas Comercial Norte e Hélio Prates, em Taguatinga, terá mais acessibilidade, com novas calçadas para pedestres e ciclistas, áreas verdes, uma praça central reformada e mais vagas de estacionamento. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário de requalificação do local, aprovado pela portaria n° 145 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (31/12). Quando forem concluídos os trabalhos, o público terá acesso a um espaço comercial com várias benfeitorias | Foto: Divulgação/Seduh-DF Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), o projeto busca desenvolver soluções para as quadras CNG 01 e CNG 07 de Taguatinga, tornando-as mais atraentes e adequadas à circulação de pessoas, com calçadas amplas, áreas de uso compartilhado, espaços recuperados e estacionamentos públicos organizados. Atualmente, as calçadas são ocupadas por veículos e quiosques de forma improvisada, com pontos de acesso inadequados para os pedestres e áreas degradadas, a exemplo da praça central. A região atrai milhares de pessoas todos os dias, por ser uma área comercial de grande diversidade desde os anos 1970. “É um centro de compras tradicional da nossa cidade”, lembra o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. “São cerca de 800 lojas, dos mais variados ramos de comércio”. Mudanças 3.945,00 m² Total de áreas verdes a serem instaladas na região Pelo projeto, serão reformados 44.039,00 m² da região, trabalho que inclui a construção de 2.667 metros de passeios acessíveis, 561 metros de passeio compartilhado entre pedestres e ciclistas e recuperação de 3.945,00 m² de áreas verdes, com o plantio de 159 árvores, além da realocação de quiosques dos pontos improvisados para locais sombreados e com bancos. Já as calçadas próximas aos comércios serão ampliadas para oferecer faixas livres de circulação. Terão floreiras fixas que, além de compor como elementos do paisagismo local, funcionarão como orientação para os frequentadores do setor, separando a faixa livre da calçada da faixa de acesso às lojas. Para a praça central, o projeto propõe a revegetação da área com espécies nativas, passeios compartilhados, canteiros verdes e novos mobiliários urbanos, como bancos e lixeiras. O local é o principal ponto de acesso à região, interligando a parada de ônibus na Avenida Hélio Prates aos vários pontos de interesse do setor. “O objetivo principal é revitalizar um dos maiores centros comerciais de Taguatinga, com foco em melhorar a acessibilidade e recuperar as áreas de convivência, garantindo as rotas de pedestres e trazendo de volta os espaços públicos degradados, como a praça central”, ressalta o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh-DF, Vitor Recondo. Reorganização O projeto propõe ainda a readequação do sistema viário interno do setor. Com a reorganização das áreas, serão criadas 263 novas vagas de estacionamento, chegando ao total de 1.226, contemplando espaços para idosos, pessoas com deficiência (PcDs), bicicletas, motocicletas e pontos para carga e descarga de veículos. Além disso, na parte interna do setor, são previstas plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, funcionando como elementos redutores de velocidade para os veículos, transformando o local em Zona 30. A meta é tornar a região mais segura com a limitação da velocidade dos carros a 30 km/h, possibilitando a circulação compartilhada de bicicletas e pessoas. Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos executivos e complementares, possibilitando a execução dos trabalhos. *Com informações da Seduh-DF
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Ações de limpeza do GDF Presente ajudam no combate ao mosquito da dengue
[Olho texto=”“O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”” assinatura=”Carlos Alberto, coordenador do Polo Central do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana), deve ser uma luta coletiva. O programa GDF Presente trabalha para evitar o acúmulo de lixo em áreas verdes nas cidades do Distrito Federal, com mutirões de limpeza e retirada de entulhos e inservíveis. Mais de 30 toneladas de galhadas e móveis, além de outros itens, foram retirados do Guará, entre os dias 23 a 25 deste mês. A equipe passou pelas áreas residenciais da QE 38 e QE 50 e esteve no Centro de Ensino Fundamental 10, na QE 46. O coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto, ressalta a importância de preservar a limpeza da cidade para o bem-estar comum: “O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”. Além de galhadas de árvores, a ação do GDF Presente no Guará recolheu restos de construção e partes de móveis quebrados, o que resultou em mais de 30 toneladas de inservíveis acumulados em áreas públicas | Fotos: Divulgação / GDF Presente “Nesse período de chuvas, devemos estar atentos aos potenciais focos do mosquito da dengue, e contamos com a população quanto à destinação correta de entulho e inservíveis. Pedimos a participação de todos para tornar a cidade cada vez melhor”, salienta o administrador do Guará, Roberto Nobre. Os serviços executados no Núcleo Bandeirante contaram com a utilização de dois caminhões abertos, um caminhão pipa e uma pá mecânica Participaram da ação 12 reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e quatro servidores da equipe do GDF Presente, com dois caminhões caçamba, uma pá carregadeira e uma carroceria. O lixo foi levado para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Ações de rotina Entre os dias 21 e 25 deste mês, as ruas e avenidas do Núcleo Bandeirante também passaram por uma limpeza completa. Além da retirada de entulho e lixo acumulados em áreas públicas, foram desobstruídas as bocas de lobo e do viaduto da cidade. O serviço contou com o apoio de dois caminhões, uma pá mecânica e um caminhão pipa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando chove, dependendo do volume de água, muitos resíduos são arrastados para as bocas de lobo e, desta vez, até para debaixo do viaduto. Fizemos a limpeza completa para evitar problemas maiores. Também lavamos as paradas de ônibus, que ficaram sujas por causa da lama”, explica o coordenador do Polo Central 2, Anchieta Coimbra. Nesta terça-feira (29), começaram as ações na Candangolândia. “Estamos realizando uma grande operação de limpeza com recolhimento de lixo e entulho e também limpando e desobstruindo as bocas de lobo. Trata-se de uma grande ação conjunta, que faz parte da rotina do polo para manter o bem-estar da população”, comenta Coimbra.
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Mais calçadas e acessibilidade na Quadra 6 do Setor Comercial Sul
A Quadra 6 do Setor Comercial Sul (SCS) do Plano Piloto, que fica em frente à W3 Sul, será reformada após decisão do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). O colegiado aprovou, por unanimidade, em reunião virtual nesta quinta-feira (5), o projeto de requalificação do local, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Projeto prevê medidas como reorganização de vagas de estacionamento e mais acessibilidade, com novo padrão de calçadas e melhorias de rampas | Imagens: Divulgação/Seduh A proposta prevê a instalação de um novo padrão de calçadas, com elementos de acessibilidade, melhorias de rampas e travessias de pedestres. Também serão reorganizadas as vagas de estacionamento e criadas áreas de convívio em espaços onde atualmente circulam muitas pessoas, como quiosques e paradas de ônibus. [Olho texto=”“A ideia desse projeto é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto contempla a instalação de sombreiros metálicos semelhantes aos da Praça do Povo, estabelecendo um elemento de referência e identificação no SCS, além de garantir mais sombra durante o dia e iluminação à noite perto dos pontos de ônibus, favorecendo a permanência das pessoas. A iniciativa ainda prevê canteiros verdes ao longo dos principais percursos de pedestres e a implantação de piso tátil e vagas de bicicleta nos locais de espera. Outro ponto importante é a qualificação das paradas de ônibus, com a implantação de bancos e lixeiras, permitindo que um número maior de pessoas possa aguardar o transporte coletivo com mais conforto. “A ideia desse projeto é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial [Pdot]”, informou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. De acordo com o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura, Vitor Recondo, requalificar a Quadra 6 é importante para beneficiar uma área que possui grande circulação de pessoas. “Aquele trecho, depois da rodoviária, é um dos pontos mais movimentados do Plano Piloto, pois dali partem ônibus inclusive para o Entorno. Então, precisamos qualificar aquele espaço”, ressaltou. Depois da aprovação no colegiado do Conplan, o projeto será concluído com a incorporação das sugestões e recomendações dos conselheiros para envio à Secretaria de Obras Relatora do projeto no Conplan, a conselheira e representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB) Gabriela Tenório parabenizou a Seduh pela iniciativa de requalificar as áreas públicas de Brasília. “Que a equipe de técnicos da Seduh possa ser estimulada a desenhar mais mobiliário urbano com essas características”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto será concluído com a incorporação das sugestões e recomendações dos conselheiros. Depois, vai ser enviado para a Secretaria de Obras, que será responsável pela elaboração dos projetos complementares e orçamento das obras. Parcelamento O Conplan também aprovou o parcelamento urbano do solo Residencial Fazenda Santa Maria, área prevista no Pdot de 2009 e localizada no Setor Habitacional Meireles, na região administrativa de Santa Maria. O terreno possui 45,89 hectares, área em que serão criados 17 lotes de uso residencial, comercial e de serviços. A expectativa é que o local receba até 11.013 habitantes. *Com informações da Seduh
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Aprovado parcelamento em Sobradinho, com áreas verdes
O Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, nesta quinta-feira (8), o projeto urbanístico de parcelamento vinculado da Etapa IV do condomínio Império dos Nobres, em Sobradinho. A iniciativa vai beneficiar uma população estimada em 155 habitantes. [Olho texto=”Regularização do local será vinculada à criação de equipamentos públicos para usos diversos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação a outras aprovações, esta apresenta um diferencial, conforme explica o secretário de Desenvolvimento e Habitação, Mateus Oliveira: “O colegiado aprovou um parcelamento de solo que prevê áreas verdes de uso público, para suprir a falta desses espaços nos condomínios que vêm sendo regularizados”. Diferencial desta aprovação de parcelamento é a inclusão de áreas verdes | Foto: Divulgação/Urbanizadora Paranoazinho A Etapa IV do Império dos Nobres possui 47 lotes para uso residencial, localizados em uma área de 4,2806 hectares. A Urbanizadora Paranoazinho é a responsável pela regularização, que será vinculada à criação de equipamentos públicos de usos diversos, como armazéns, habitações e espaços verdes. No Conplan, o projeto urbanístico da Etapa IV recebeu 32 votos favoráveis. “Essa aprovação é importante porque também cumpre com os objetivos do Termo de Compromisso firmado em 2014, de oferecer áreas verdes de uso público para compensar as que não existem nas regularizações aprovadas anteriormente. Essas áreas são chamadas de Espaços Livres de Uso Público [Elupi]”, pontuou Mateus Oliveira. Desdobro Os conselheiros do Conplan também aprovaram o processo de desdobro (divisão) de um lote de 68 mil metros quadrados no Setor de Múltiplas Atividades Sul (SMAS), próximo à Rodoviária Interestadual de Brasília. O terreno será dividido em quatro novos lotes, atendendo todas as premissas da legislação urbanística local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse tema se tornou recorrente no Conplan depois da aprovação da Lei do Desdobro [Lei Complementar nº 950/2019]”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação. “Importante ressaltar que não há alteração de parâmetros ou de uso. É simplesmente a subdivisão interna do lote.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Não é mato alto, é semeadura da grama
No Distrito Federal, há três tipos de grama: Batatais, Esmeralda e São Carlos. Para cada uma há uma técnica de corte | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Nesta época do ano, é comum passar pelos canteiros da capital e ter a falsa impressão que a grama está alta, mas não é bem assim. Os pendões, que vemos no gramado, são as inflorescências da espécie – responsáveis pela multiplicação e perpetuação da planta. No Distrito Federal, há três tipos de grama: Batatais, Esmeralda e São Carlos. Para cada uma há uma técnica de corte. O engenheiro agrônomo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Saulo Costa, explica que o gramado está na altura correta para as estações de Verão e Primavera. “Fazemos dois cortes neste período, no início e no final do mês. O intervalo de uma ação para outra é de 15 a 20 dias”, comenta. O engenheiro agrônomo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Saulo Costa, explica que o gramado está na altura correta para as estações de Verão e Primavera | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília “A poda da Batatais – grama predominante no DF – , é entre sete e dez centímetros. A Esmeralda, mantemos um corte de três a cinco centímetros. Já no caso da São Carlos, em algumas regiões conhecidas como Curitibana e comum em áreas mais sombreadas, é um meio termo entre a Batatais e a Esmeralda”, informa Saulo Costa. A população também pode ajudar na conservação das áreas verdes de Brasília. O engenheiro agrônomo alerta para o uso desses espaços como estacionamento de veículos. “O problema maior não é o carro passar por cima da grama, mas sim ficar parado com frequência naquele local. Além de se multiplicar por sementes, o gramado também se perpetua por parte vegetativa. Caminhar também não é adequado. Essas ações vão compactar o solo e atrapalhar o procedimento”, adverte. Manutenção O diretor da Novacap, Raimundo Silva, afirma que a manutenção das áreas verdes de Brasília é diferenciada das outras cidades do Brasil. “A arborização dos canteiros ornamentais já virou cartão-postal”, destaca. “Em outras épocas, a grama é podada a cada 30 dias durante o período chuvoso e, quando chega a época da seca na qual o crescimento para, é a cada três meses”, explica. No ano passado, a Novacap acumulou 11 mil metros quadrados de área verde revitalizada e milhares de mudas plantadas em 574 canteiros ornamentais. Todo este trabalho de zeladoria, feito pela Diretoria de Urbanização da empresa, tem como objetivo embelezar a cidade e também preservar a flora nativa.
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Paranoá é o novo foco das ações do ‘Adote Uma Praça’
Cidade será mais uma das beneficiárias do programa, criado para estreitar parceria entre governo e comunidade | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Administração Regional do Paranoá leva à cidade, nesta sexta-feira (18), às 9h30, o programa Adote Uma Praça, em um evento na quadra poliesportiva do Conjunto 21. Para evitar aglomeração, será obrigatório o cumprimento de medidas como o uso de máscara e o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro entre as pessoas. Coordenado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), o Adote Uma Praça tem como objetivo firmar parcerias com empresários e moradores do Distrito Federal para a manutenção e recuperação de praças, jardins, balões rodoviários, estacionamentos, canteiros de avenidas, pontos turísticos, monumentos, parques infantis e pontos de encontro comunitário (PECs) – todos esses, espaços de uso livre da comunidade. Participação aberta “Se o cidadão ou o empresário encontrar um espaço público e quiser cuidar dele, pode apresentar um requerimento, no caso de uma adoção menor, ou um projeto na Região Administrativa onde fica o local”, explica o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros. “Também pode procurar a nossa secretaria, que vamos analisar e estudar a proposta para que tudo seja feito de acordo com as normas do Distrito Federal”. A pessoa física ou jurídica que firmar o termo de cooperação poderá instalar placas com mensagens indicativas informando ser adotante. O espaço ficará recuperado para uso e integração dos moradores. Por meio do programa, informa o secretário, já foram “adotados” vários pontos, inclusive o Setor Hospitalar Sul. “Lá é a maior benfeitoria feita dentro do Adote”, destaca o secretário. Desde que foi instituído, em fevereiro de 2019, o Adote Uma Praça não para. O primeiro termo assinado foi o do estacionamento do Hospital Brasília. Até hoje, são 66 pedidos de adoção de moradores de várias regiões do DF. Desse montante, 36 foram assinados, 17 projetos foram entregues, 18 se encontram em fase final de entrega e 21 ainda em estão análise. A proposta já envolve a participação de 18 regiões. Assim, o Adote Uma Praça funciona de modo a contribuir para maior integração entre governo e comunidade, ajudando a ampliar o sentido de cidadania e preservação dos logradouros públicos entre moradores e empresários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] #AOVIVO | Lançamento do projeto Adote uma Praça, no Paranoá. Participe: 🎥 https://t.co/62gmu2KuzH — Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) September 18, 2020 * Com informações da Ascom do Paranoá e da Sepes
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