Etapa regional do 13º Circuito de Ciências chega a São Sebastião
É chegada a vez de a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de São Sebastião expor os melhores projetos científicos produzidos pelas 28 unidades escolares e oito creches que compõem a CRE. Ao todo, 15 projetos foram selecionados para compor a etapa regional do Circuito de Ciências, na quinta-feira (19), no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 da cidade. Escolas de todas as etapas, desde a educação infantil até o ensino médio, participaram da apresentação dos projetos, por meio dos quais professores e alunos abraçaram o tema Biomas do Brasil: Diversidade, Saberes e Tecnologias Sociais, com propostas criativas para solucionar demandas da comunidade local. Hélvia Paranaguá: “Não teríamos um circuito de ciências em cada escola desse Distrito Federal sem os professores” | Fotos: Mary Leal/ SEEDF Mais de mil alunos de todas as escolas locais foram recebidos de manhã e de tarde, no contraturno das aulas. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, ressaltou a parceria da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) com o Sebrae na realização do Circuito de Ciências. “Na etapa distrital, fase final do circuito realizada em novembro, vamos premiar os melhores em cada categoria com o apoio do Sebrae. Quero parabenizar o trabalho das crianças e os nossos professores, que estão promovendo essa iniciação científica. Não teríamos um circuito de ciências em cada escola desse Distrito Federal sem os professores”, agradeceu Hélvia. “O tema dos biomas brasileiros tem tudo a ver com a nossa realidade atual, para se pensar soluções para a crise climática” Graziele Barroso, coordenadora da Regional de Ensino de São Sebastião Graziele Barroso, coordenadora da Regional de Ensino de São Sebastião, destacou a importância do evento para promover um projeto pedagógico inovador com os alunos da região. “O Circuito de Ciências é importante porque ele trabalha no coletivo. São momentos de pesquisa, de planejamento, são ações conjuntas, com várias descobertas dos estudantes. O tema dos biomas brasileiros tem tudo a ver com a nossa realidade atual, para se pensar soluções para a crise climática. Então, o projeto é muito significativo, ao promover uma aprendizagem ativa para os estudantes envolvidos e seu crescimento pessoal”, pontuou Graziele. Ciências e música A abertura do circuito contou com a apresentação de bandas que tocaram músicas como o Hino Nacional A banda escolar do Instituto Social Master, que conta com uma das creches conveniadas, fez a apresentação de abertura do evento. João Vitor Godinho Oliveira, maestro do instituto, contou que mais de 200 alunos participam da Banda Musical, que atende jovens de até 17 anos, e da Banda Mirim, composta de alunos de 6 a 12 anos. “Trouxemos hoje apenas 30 músicos da Banda Musical, que tocam clarinete, flauta, saxofone, trompete, percussão. Na abertura do evento, as músicas executadas foram o Hino Nacional, e também um pouco do nosso repertório brasileiro, músicas bem animadas, populares, justamente que tem a ver com o público das escolas de São Sebastião”, disse o maestro. Projetos “As águas do Cerrado são muito importantes para o Brasil. O Cerrado abastece várias bacias hidrográficas. Por isso, é importante a gente preservar essas águas” Davi Pereira, estudante Um dos projetos expostos na etapa regional do 13º Circuito de Ciências em São Sebastião foi o de Davi Pereira, 9 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jataí. Ele desenvolveu junto com colegas o projeto Águas do Cerrado, que demonstra o papel do bioma do Planalto Central para a manutenção das diversas bacias hidrográficas adjacentes. “Foi muito interessante participar do projeto, muitas coisas que eu não sabia, eu aprendi aqui. As águas do Cerrado são muito importantes para o Brasil. O Cerrado abastece várias bacias hidrográficas. Por isso, é importante a gente preservar essas águas. Se poluírem elas, não vai ter água doce para consumo. Só 1% da água doce do mundo está nos rios”, alertou. Ele ainda informou quais são as formas de preservar. “É preciso não jogar lixo nem esgoto [nos rios e lagos] e evitar as queimadas para manter a água própria para a gente consumir”, explicou o jovem Davi. A pedagoga Sheila Mara Rocha dos Santos, professora orientadora do projeto, elogiou a oportunidade que os alunos têm de participar de um projeto de iniciação científica desde o ensino fundamental. Ela contou que o processo de escolha do tema Águas do Cerrado foi motivado por um córrego de água que passa atrás da escola e abastece o rio Santana. Os alunos, que brincam lá perto, começaram a observar que o rio estava poluído. “Os alunos começaram a fazer questionamentos sobre a poluição do rio Santana. A partir daí, fomos crescendo na abordagem do tema, falando sobre o bioma Cerrado, o ciclo das águas e a hidrografia das bacias do DF. Eles que pesquisaram, sendo protagonistas do conhecimento. Hoje eles sabem tudo na ponta da língua”, disse Sheila. *Com informações da Secretaria de Educação
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Etapa regional do Circuito de Ciências é apresentada na EC 502 do Itapoã
A etapa regional do 13º Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua e, nesta quarta-feira (18), a Escola Classe (EC) 502 do Itapoã recebeu os melhores projetos da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá. O evento foi realizado ao longo de todo o dia e contou com 44 estandes de projetos sobre o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Cerca de 3 mil alunos circularam pelo colégio para apreciar todas as atividades. Estiveram presentes também a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o secretário executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga. O Circuito foi aberto à comunidade e recebeu alunos, pais e visitantes da comunidade do Itapoã e Paranoá. Durante o evento, a banda do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã se apresentou com a Corporação Musical Liese Beatriz, também do mesmo colégio. A trilha sonora englobou diferentes gêneros com as músicas Stand By Me, de Ben E. King, Baião, de Dominguinhos, e músicas tema do filme Star Wars. A secretária Hélvia visitou diferentes estandes e parabenizou todos os projetos do Circuito | Foto: André Amendoeira | Ascom SEEDF Ao longo de toda a 13ª edição do Circuito, a secretária de Educação tem visitado várias Regionais de Ensino. Ela destaca que o que mais tem chamado atenção é a consciência dos estudantes em relação à preservação ambiental. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe”, disse. A banda do CED 01 do Itapoã trouxe um repertório diferenciado para a etapa regional do Circuito de Ciências Hélvia ainda complementou. “Aqui, temos o plástico ecológico, vindo da mandioca, visitei outro projeto no qual há um aplicativo que localiza árvores frutíferas do DF, outro que identifica focos de incêndio. Então, é todo um trabalho integrado no sentido de cuidar do planeta”, parabenizou. Projetos O plástico ecológico produzido a partir da casca da mandioca foi apresentado pelas alunas do CED PAD-DF do Paranoá, Giovana Lopes, 18 anos, Esther Brandão e Cariele dos Santos, ambas de 17 anos. Esther explicou um pouco mais sobre o trabalho. “Nossa ideia é fazer com que Brasília pare de usar o plástico convencional em embalagens e comece a usar o bioplástico. Nós somos uma escola do campo. Onde a gente mora tem muitos produtores de mandioca, o que geraria fonte de renda para eles também. Seria uma opção legal e viável”, ponderou. As alunas Giovana Lopes, Esther Brandão e Cariele dos Santos apresentaram o projeto do bioplástico no Circuito de Ciências Ela ainda destacou que o plástico produzido a partir da casca da mandioca leva em média de 30 a 60 dias para se decompor. “Já o convencional se decompõe em 400 anos. No bioplástico, utilizamos o próprio plástico como adubo, então todo o ciclo da mandioca é fechado”, completou. A professora que acompanhou o projeto das meninas, Isabella Quevedo, também sonha alto junto com as alunas. “Nossa meta agora é chegar no nível nacional né, porque isso seria uma resposta para o meio ambiente. Assim a gente deixa de produzir tantas ilhas de poluição, com plásticos nos mares, com animais consumindo esses plásticos que acabam voltando para o nosso organismo”. Diferentes temas Os projetos das escolas abordaram temas sobre a Amazônia; a importância da reciclagem; eleições do futuro; plantas e costumes indígenas; arborização, até mesmo a produção de diversos produtos a partir do pequi, como: sabonetes, castanha da semente do pequi, cremes de pele, paçocas, entre outros. A coordenadora da Regional de Ensino do Paranoá, Tatiane Resende, se impressionou com os projetos. “Nós observamos que eles estão muito bem preparados para esse circuito. Tem projetos espetaculares, está bem difícil. Acho que, na hora da avaliação, vai ficar bem acirrado”, comentou. *Com informações da SEEDF
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Etapa regional do 13º Circuito de Ciências inspira alunos em Brazlândia
A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua a todo vapor nas 14 Coordenações Regionais de Ensino (CRE). Nesta terça-feira (10), foi a vez de a CRE de Brazlândia receber cerca de 2 mil visitantes entre alunos e a comunidade local no Ginásio Poliesportivo Espelho d’Água para conhecerem os projetos expostos com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. A etapa regional de Brazlândia contou com a apresentação de 38 projetos criativos e inovadores de 23 escolas, de autoria dos alunos, com a orientação dos professores. Cerca de 190 estudantes estiveram envolvidos diretamente no desenvolvimento de projetos expostos. A etapa regional do Circuito em Brazlândia contou com a apresentação de 38 projetos criativos e inovadores de 23 escolas | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A coordenadora da Regional de Brazlândia, Neuseli Rodrigues Alves da Silva, explicou que o objetivo do evento é estimular o interesse pela ciência e pela pesquisa nos estudantes, e principalmente promover as aprendizagens, por meio de projetos criativos, inovadores, utilizando o que eles têm dentro da sua realidade. “Nós temos participado aqui estudantes da educação infantil ao ensino especial, unidade de internação até o ensino médio. Então, foi um resultado muito positivo. Os projetos são de excelente qualidade e quem ganha com isso, é claro, é o nosso estudante com o desenvolvimento das aprendizagens”, disse. Projetos O estudante Heitor da Silva, 12 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia, participou de um projeto que utiliza o ambiente virtual do jogo Minecraft para monitorar o desmatamento na área da Bacia do Descoberto. “Para mim a importância desse projeto é mostrar para gerações futuras como é que seria, por exemplo, a Bacia do Descoberto, caso um dia ela seja soterrada, por esse problema da expansão urbanística. A parte mais difícil foi a coleta dos dados e a construção da maquete, e a parte mais legal foi a saída de campo e as pesquisas”, explicou. Heitor da Silva, aluno do CEF 01 de Brazlândia, participou de um projeto que utiliza o ambiente virtual do Minecraft para monitorar o desmatamento na área da Bacia do Descoberto O professor de ciências do Heitor, que coordenou o projeto, André Ricasso, explicou que a ideia era escolher uma área de importância arqueológica para a cidade de Brazlândia que pudesse ser mapeada para assim verificar se ela está sendo preservada ou se está acontecendo degradação ambiental. “Demorou uns três meses para coletar todos os dados por uma ferramenta de satélite”, contou. Em seguida, foi feito um monitoramento com o drone em uma área próxima à base do Descoberto, para poder fazer a comparação dos dados coletados pelo drone com os dados gerados pelo satélite. “Por fim, a gente criou um mapa no Minecraft”, complementou. Educação infantil Outro projeto importante do apresentado no Circuito foi coordenado pela professora Ronicleia Maria da Silva Barbosa, do Centro de Educação Infantil (CEI) 03 de Brazlândia. O projeto Pequeno Agricultor, da turma do segundo período do ensino infantil, visou despertar nas crianças o interesse pelo cuidado com o meio ambiente utilizando o milho como objeto de pesquisa. Estudantes da educação infantil ao ensino médio participaram da exposição dos trabalhos nessa terça (10) “São crianças do campo, que já têm essa vivência de plantio e colheita. A ideia central do projeto surgiu em rodinhas mesmo de conversa, da curiosidade de saber de onde vem os grãos, como que a espiga e os milhos se formam. A gente envolveu as famílias, questionamos como as famílias usavam o milho no dia a dia e eles descobriram outras formas de utilização do alimento”, relembrou. Após a etapa regional, que ocorre entre 23 de agosto e 15 de setembro, as três melhores iniciativas de cada CRE serão selecionadas para a fase distrital em novembro. Uma banca examinadora, composta por especialistas de diversas áreas, avalia os projetos inscritos, selecionando os vencedores em dez categorias distintas, definidas de acordo com as etapas e modalidades de ensino da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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