Alunos de escolas públicas visitam seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo
Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal (DF) tiveram uma aula um pouco diferente nesta quarta-feira (19). Fora dos colégios, os jovens puderam conhecer a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, no Museu Nacional da República (MUN). Os meninos que visitaram a exposição vieram do Centro Educacional São Francisco e do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, ambos de São Sebastião. Alunos de escolas públicas de São Sebastião conheceram, no Museu Nacional da República, a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo, que fica em cartaz até 25 de agosto, com entrada gratuita | | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É raro a gente conseguir sair do nosso colégio, porque não temos todos esses passeios por estarmos em uma área rural. Está sendo muito divertido principalmente porque muda um pouco da nossa rotina”, falou a jovem Isabelle Prima, 12, aluna do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia. A mostra estará em exibição em Brasília até 25 de agosto, com entrada gratuita, e faz parte do programa itinerante, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, trazer a Bienal de São Paulo para Brasília estimula o consumo cultural entre os brasilienses e os que visitam a capital federal. “A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos “A exposição é extremamente importante. Ela veio a Brasília por meio de uma parceria da Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF] com a Fundação Bienal de São Paulo e é simplesmente uma mostra da maior exposição de arte do país. Ficará no museu até agosto, viabilizando o acesso à arte de extrema qualidade e de forma gratuita. Levar esta exposição até os nossos alunos é mais uma das ações que temos para difundir verdadeiramente a cultura e fazê-la chegar a todos”, afirmou. Empolgação Para quem mora e estuda longe do perímetro urbano, foi motivo de muita empolgação poder visitar um dos pontos mais icônicos de Brasília e conhecer uma exposição vinda diretamente de São Paulo, como é o caso dos alunos do sétimo ano do Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião. Sophya Lopes: “É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados” “Eu nunca tinha vindo aqui no museu. Estou achando uma experiência muito legal, tem umas artes bonitas, com uns traços interessantes. A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos. Já a colega de turma Sophya Lopes, 12, disse que ficou animada quando soube que a aula do dia seria em um outro local fora da escola: “Eu estava muito empolgada para vir ver as artes. É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados. Os desenhos que vi são muito bonitos também”, concluiu a aluna Exposição A capital federal está sediando a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, que conta com 13 participações artísticas. Com um tema que propôs trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, a 35ª Bienal reuniu 1.100 obras de 121 artistas. A versão que chega a Brasília retoma a temática desenvolvida pelos curadores na mostra principal. Para conferir a mostra, o MUN está aberto para visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30.
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Brasília recebe seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e a Fundação Bienal de São Paulo realizaram, nesta quinta-feira (13), a abertura de uma seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, no Museu Nacional da República (MUN). A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. Mostra itinerante da 35ª Bienal de São Paulo em Brasília é uma tentativa de levar as artes visuais para públicos cada vez mais amplos | Foto: Jéssica Farias/Secec No evento, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, destacou a escolha do MUN para receber a exposição: “É um museu diferente de tudo que há no Brasil. Não existe nenhuma experiência semelhante, tanto pela arquitetura na parte externa quanto interna. E o MUN foi colocado aqui por um motivo: quem planejou essa cidade pensou que a arte deveria ter a mesma relevância de um ministério”. A presidente da Fundação Bienal, Andrea Pinheiro, apontou que a passagem da itinerância por Brasília é uma tentativa de levar as artes visuais para públicos cada vez mais amplos. “Vemos as itinerâncias como um potencializador do diálogo entre vários campos de pensamento. Ao superar barreiras geográficas, como a da cidade de São Paulo, criamos oportunidades para que mais pessoas possam experimentar e participar do cenário artístico contemporâneo, fortalecendo a sociedade e as instituições culturais no Brasil e no mundo”, disse. “Nós recebemos, pela última vez, a Bienal em 2018, e estamos muito felizes de poder trazê-la novamente. Esperamos estabelecer um vínculo para que essa exposição possa estar aqui a cada dois anos”, afirm0u o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. Da esquerda para a direita: Irina Cypel e Antônio Lessa, da Fundação Bienal; o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes; a curadora da exposição, Diane Lima; o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, e a coordenadora de Museus da Secec, Mirella Ximenes, na abertura da 35ª Bienal de São Paulo em Brasília | Foto: Amanda Lima/Secec Finalizando a abertura, a curadora da exposição, Diane Lima, afirmou que o título dado à 35ª edição — coreografias do impossível — remete à escolha da equipe curatorial: “A própria curadoria da 35ª Bienal é uma coreografia do impossível. O modo como nos relacionamos nos ajudou a compreender os limites da ideia de justiça social que a exposição mobiliza e a abrir caminhos de liberação para escapar das armadilhas da representação de modo a desenvolver uma Bienal que seja tão poética quanto política. Isso é o que pode ser visto na itinerância de Brasília”. A exposição A capital federal está sediando a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, que conta com 13 participações artísticas. Com um tema que propôs trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, a 35ª Bienal reuniu 1.100 obras de 121 artistas. A versão que chega a Brasília retoma a temática desenvolvida pelos curadores na mostra principal. As atividades incluem visitas mediadas e temáticas no Museu Nacional da República nesta sexta (14), às 15h, e sábado (15), às 10h. 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível → Local: Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul, Lote 2) → Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h30 → Entrada gratuita. *Com informações da Secec
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Museu Nacional da República recebe a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e a Fundação Bienal de São Paulo levam para o Museu Nacional da República uma seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. A capital federal vai sediar a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, contando com 13 participações artísticas. A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo ao abordar transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e perspectivas de maneira poética. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, o que cria estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. Com suas próprias relações, tempos e espaços, as coreografias do impossível oferecem uma experiência marcante aos visitantes. Instalação de Denilson Baniwa na 35ª Bienal de São Paulo | Fotos: Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, receber a 35ª Bienal de São Paulo no Museu Nacional da República representa um marco e um legado na ascensão da cultura do DF. “A Bienal de São Paulo é a maior exposição de artes visuais do hemisfério sul; e, para nós, é uma grande conquista trazer uma itinerância deste evento tão importante para o Museu Nacional da República, para a nossa cidade, que se firma cada vez mais como referência de arte contemporânea no Brasil. Na nossa gestão, todas as formas de cultura são valorizadas, seja as artes cênicas com a reforma do Teatro Nacional, seja as artes visuais com a parceria com a Fundação Bienal de São Paulo. A nossa missão é tornar o DF um polo cultural e um importante vetor na difusão da nossa cultura nacional”. Presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro enfatiza a importância não apenas de levar as coreografias do impossível para um público mais amplo, mas também de fortalecer os laços entre as instituições culturais: “Ao trazer a Bienal de São Paulo para Brasília, um verdadeiro museu a céu aberto, não estamos apenas fortalecendo as instituições culturais brasileiras, mas também tornando a arte e a cultura acessíveis a públicos mais amplos. Ao superar barreiras geográficas, criamos oportunidades para que mais pessoas experimentem e participem do cenário artístico contemporâneo, enriquecendo ainda mais as narrativas culturais. A parceria com o Museu Nacional da República, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, não apenas facilita a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e culturalmente vibrante”. A capital federal vai sediar a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, contando com 13 participações artísticas Ações em equipe Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, realiza duas frentes de trabalho educativo que se complementam. São elas as ações de formação com as equipes de mediadores e educadores da cidade, e ações de difusão para o público interessado geral. Em Brasília, a Fundação Bienal de São Paulo apresenta ações de difusão baseadas na publicação educativa da 35ª Bienal e projetos de artistas da mostra. As atividades incluem visitas mediadas e temáticas no Museu Nacional da República na quinta-feira (13, dia de abertura da exposição), às 19h; sexta (14), às 15h, e sábado (15), às 10h. A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior A programação inclui, ainda, um encontro de lançamento do terceiro movimento da publicação educativa Da dança, da esquiva e de seus saberes: caminhadas e aprendizagens, na quinta-feira, às 9h. A publicação educativa das coreografias do impossível foi dividida em três movimentos diferentes – ou volumes – com conteúdos voltados para as ações de mediação e difusão. O terceiro movimento, preparado especialmente para o programa de mostras itinerantes, foi produzido com base nas práticas realizadas ao longo da exposição no pavilhão e é distribuído de forma gratuita para os participantes das ações, por ordem de chegada. Essas iniciativas visam criar um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico, proporcionando experiências enriquecedoras para professores, educadores, mediadores e interessados em arte. Com um foco na interação com o público e na disseminação da arte contemporânea, o programa busca fortalecer os laços entre instituições culturais e contribuir para uma sociedade mais inclusiva. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal
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